Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Adeus, jamais!
Sempre enxergarei você nos meus horizontes,
Viver sem você é a mesma coisa que viver vegetando é viver como um zumbi,
Tenho mutos motivos para continuar te amando, um deles é me reencontrar com a paz, outro é ter o direito de viver de amor,
Quero reverenciar e dividir novamente o amor que sinto por você, para isso acontecer eu só preciso da sua empatia,
Mesmo que um oceano nos separe, eu jamais direi adeus, sempre estarei com você.
Um início, sem fim...
O que antes era parte do meu acervo de fantasias e delírios, veio a se tornar uma viagem sem volta da minha rica maturidade no amor, uma doce experiência sem fim.
No início, o reconhecimento, a assistência mútua, a liberdade de amar sem o peso dos elementos era a nossa linguagem.
Com o tempo, a vigilância, as DRS ( discussões da relação), as questões e provocações nos deram um sabor de alienação em nossas mentes.
Conseguimos pular essa fase, a nossa história de amor foi mais forte e não nos abandonou, a nossa terapia baseada no ideal atingível de fortalecermos os nossos laços e unifica-los, se transformou num exercício diário e voluntarioso.
Uma erupção tomou conta das nossas vidas e as chamas se espalharam por todo o nosso redor e foram ganhando visibilidade para os outros, ao mesmo tempo que as larvas iam se petrificando e identificando nos nossos corações a solidez do nosso amor.
A nossa relação faz parte do contexto de uma história de um amor sem fim.
PAPEL DE MUSA
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Minha adorada e inspiradora musa
Preciso urgentemente da sua ajuda
Porque a escrever a intuição me compele
Quero abordar o nosso amor sem limites
Mas por ter acabado o meu papel sulfite
Terei que escrever sobre sua pele.
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Sobre esta testa escrevo
O maior dos meus desejos
Com letras garrafais:
‘Este local é exclusivo
Como lousa e abrigo
Deste poeta e de ninguém mais’.
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Nestas bochechas rosadas
Deixo as seguintes palavras
Gravadas com simetria:
‘Aqui só tem permissão para beijar
Aquele que sabe me transformar
Em tema para as suas poesias’.
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Nestes seus lábios carnudos
Com verbetes minúsculos
Deixo um recado meu:
‘Afaste-se destes lábios doces
São dela, mas é como se fossem
Deste amante que neles escreveu’.
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Neste aveludado pescoço
Sem querer provocar alvoroço
Escrevo ousadamente assim:
‘É aqui onde está o segredo
Para romper da minha musa o medo
E fazê-la se entregar para mim’.
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Entre estes lindos seios
Escrevo com certo receio
De ser malcompreendido:
‘Estes são os dois culpados
Por eu ficar descontrolado
Diante da minha libido’.
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Sobre esta barriga
Branca, macia e lisa
Escrevo delicadamente:
‘Não se aproxime deste lugar
Porque é aqui que brotará
A minha secreta semente’.
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Nesta sua área mais íntima
Registro uma declaração mística
Escrevendo a seguinte mensagem:
‘Este é o meu tapete voador
No qual me acomodo com amor
E levito em emocionantes viagens’.
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Nestas coxas torneadas
Deixo para sempre gravadas
Estas palavras nas partes internas:
‘Adoro os abraços dos seus braços
Mas eu perco as forças e me desfaço
Ao receber abraços das suas pernas’.
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De repente ela abre os seus olhos lindos
E percebe que no seu corpo despido
Não existe nem sequer uma letra
Mas isso não a entristece
Porque em pleno êxtase reconhece
Que fiz dos meus lábios uma caneta.
FOLHAS SECAS DE OUTONO
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Caiam folhas secas de outono
Sobre a terra avermelhada
E no mais repousante sono
Num mundo livre sem dono
Suspirava a moça apaixonada.
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Ela viu chegar um lindo cavaleiro
Montado num cavalo branco
Ele a arrebatou por inteiro
E sobre o animal faceiro
Saíram a passear pelo campo.
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Milhares de pássaros entoavam canções
Os jardins estavam floridos e perfumados
Não existiam as quatro estações
E ela sentiu muitas palpitações
Quando percebeu que o cavalo era alado.
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Lá do alto ela via as serras
E as nuvens que as cobriam
Via também escorrendo pela terra
Alimentando as plantas e as feras
As águas que nos rios corriam.
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Ao pousar sobre uma colina
Nos braços ele a tomou
E olhando para cima
Viu-se refletida na retina
Do homem que a conquistou.
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Ela não resistiu aos encantos
E se deixou beijar pelo amante tão hábil
Mas acordou em prantos
Ao perceber que foi o vento brando
Que jogou folhas secas sobre os seus lábios.
Na prática amar dói, é muito complicado se relacionar com pessoas com visões e desejos diferentes dos seus.
No fundo a gente precisa aprender a se amar.
Se outro couber aí sim é se relacionar.
Amar é está nu por inteiro
na frente do seu parceiro
sem nenhuma censura.
Provar que não esconde nada
e demonstrar que sua alma também é pura.
Contar seus segredos e se arrumar para ele (a).
E tê-lo como espelho para elogiar sua beleza.
E tratar suas emoções e suas feridas.
SE
Se lhe feriram, perdoe.
Se caiu, caminhe pelo chão.
Se está no fundo do poço, suba.
Se não deu certo, procure outra direção.
Se lhe deixaram, se ache.
Se perdeu, só não desista de ser campeão.
Se achar o seu amor, cuide.
Se lhe amarem, devolva.
Se a saudade bater a sua porta, não abra.
Se achar melhor desistir, desista.
Se achar que quer mudar, mude.
Se quiser se envolver, se envolva.
Se quiser beijar, beije.
Se sonha, não pare de sonhar.
Se lhe xingarem, recite um poema de amor.
Se for pedido em casamento, pare primeiro pra pensar.
Se quer começar a ler um livro, comece lendo você.
Se quer ir embora, leve consigo até a esperança de voltar.
Eu não crio poesia.
Ela já existe.
Eu apenas ajeito os versos.
A poesia está no sentimento quente,
Na arte,
E no amor ardente.
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
A maioria dos conflitos e tensões são culpa da linguagem.
Não preste tanta atenção às palavras.
Na terra do amor, a língua não tem importância.
O amor é mudo.
O fim
Indo e vindo, desgastando e abandonando displicentemente mas sem querer abandonar por completo,
coração vadio, carente das sombras, mesmo sem ser notado na rotação certa buscava o consolo insignificante naquele amor vazio,
na história contada do irrelevante, o invisível é a estrela protagonista,
coração doente, soberba em exposição, correria da razão, fuga dos sentimentos,
morre mais um amor inocente.
Não quero ser a ‘pedra no seu sapato’, ou até mesmo; um obstáculo na sua vida…
Eu realmente não te mereço.
Voa alto passarinho,
Sob as nuvens de algodão,
Vai trilhando teu caminho,
Seguindo teu coração,
Voa alto passarinho.
Voa pleno passarinho,
Sem se deixar pestanejar,
Pois na vida assim como no vôo,
Pode-se jamais falhar,
Voa pleno passarinho.
Se um dia o mundo
te crucificar por um erro,
lembra-te de que ninguém é perfeito,
todos somos humanos
e atire a primeira pedra
quem nunca errou.
CURVAS DA VIDA
(27.11.2018)
Nas curvas da vida,
Vou levando meu ser poético
Para caminhar pelos campos,
Tendo o contato com a natureza.
Sim, se isso não é amar,
Não sei então o que é amor!
Será incompromissível esta palavra?
Bem, verdade! Não a conhece inteiramente.
Entretanto, posso sentir com os sentidos,
Tocar com os versos dos quais escrevo,
Presenciar através do olhar do ser humano,
E meditar a partir do seu significado pra mim.
Então, me banho na perfeição do tempo,
Envolvendo-me em seus encantos.
Preservando a alma do qual possuo,
Conversando com a imagem que tenho.
FLOR EXÓTICA
Alcachofra, flor exótica
Flor comestível
Saiu do canteiro
E foi para a mesa
Da família das margaridas
E também do girassol
Em vez de embelezar
sua preferência é mesmo
mostrar sua eficiência
No combate a tantos males.
Inclusive o colesterol
Assim é a alcachofra
Planta medicinal
e de rico poder nutricional
Desde a antiguidade
Eficaz na fabricação
De tantos medicamentos
Haja visto que tem até coração
Para alguns deliciosa
Para outros planta sem emoção
Consideram comê-la um tédio
Embora tenha efeito de remédio
Alcachofra
Iguaria exótica
E também afrodisíaca
Nunca a experimentei
Mas digo que não gostei
Tal criança mimada
Que faz careta, torce o nariz
Diante do prato de brócolis
Dizendo que nunca gostou
Mas também não experimentou
O POETA E A FAMÍLIA DE DEUS
(09/08/2019)
Embriago-me em teus olhos,
Senhor dos Senhores,
Que com amor me enche de alegria,
E com os lábios, ensina as palavras.
Existem tantas coisas que,
Deixei para trás, me afastando de ti,
Por inteiro, fui esquecendo do seu semblante,
Como das marcas dos pregos na cruz.
Oh, Deus das manhas!
Da minha razão de ser poeta!
Nunca vens a desistir da minha alma,
Contudo, eu acabo por não deixa-la contigo.
Dai-me as bençãos sobre a cabeça,
Do qual a mente espera a inspiração.
Aos familiares da humanidade,
A excelência da sublimidade da proteção.
Pois são receptáculos dos teus ensinos!
Respiração da sua respiração: a verdade.
O abraço que nunca se acaba,
Como um mistério do Reino.
TEMPO E MISSÃO
(10/08/2019)
Meu tempo não é nada meu!
Pelo contrário, é de Deus,
Que me leva no colo,
Dando-me o seu sorriso.
Expresso com isso, a alegria de viver,
E continuar vivenciando,
Todas as virtudes que,
Por docilidade me foram dadas.
Contudo, o Reino do Senhor,
Vem a ser bem mais palpável,
Pois ter um alma voltada para o Outro,
Faz desta moradia eterna, o hoje e o agora!
Que Nossa Senhora,
Mãe de toda geração,
Possa ir a frente da missão,
Que nos caracterizam como cristãos
Sim, a missão de ser sal e luz!
Inebriar-nos dos mistérios de Cristo,
A partir de seu jeito de ser,
Conduz a existência plena do amor.
Querer te ver me inspira
Não conseguir, me entristece.
Te ver, me motiva e
Seus olhos me incentiva.
O meu "eu" reconhece
O desejo que me fascina.
Seu corpo me alucina!
Você... você me enlouquece.
