Poesias para meu Amor
Eternamente Tenra
Eternamente tenra, semente do amor,
Beth reluz como estrela no céu sem temor.
Sensibilidade que embala, ternura que cuida,
Coração esplêndido, na bondade se inclui.
Carinhosa e zelosa, com lhaneza encanta,
Sua beleza reluzente, na vida se agiganta.
Encantadora brisa, primaveril ao tocar,
Sua luz incandescente faz o mundo brilhar.
Arrojada e destemida, dedicada a sonhar,
Determinada, ela vive o amor a pulsar.
Policromas do arrebol em sua alma estão,
Resiliência elegante, admiração em ação.
No azul da imensidão, rutilante é seu ser,
Irradiante quimera que inspira a viver.
Lua que no céu inspira, perfeita ao luar,
Gratidão nos seus gestos, que vêm pra abraçar.
Calor e paixão, vida plena de esplendor,
Beth, amorosa estrela, espelho do amor.
Doçura que embala, com o céu em comunhão,
Eternamente tenra, eterna emoção.
Igualmente ao soneto de fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento"
Obrigado Vinícius de Morais, já não sei mais amar menos
Não encontro em lugar algum uma forma de diminuir o que esperei tanto pra poder sentir
"Hoje, amanhã e para todo o sempre, quero e vou te amar sem medir ou tão pouco mirrar o que sinto e sentirei por ti."
Quem dera poder falar olhando nos teus olhos.
Se ao menos eu fosse um ladrão capaz de te roubar pra mim
Mas sou apenas um espectador, assistindo tua beleza tão, tão longe de mim.
Esse tal de “amor”, aquele em que as pessoas dizem ‘sentir’ umas pelas outras, ou é algo genuinamente incrível, ou me perdoem, soa como um estelionato emocional!
Além de dizer “eu te amo” para alguém, banca necessário haver entusiasmo para servir de combustível, senão, essa porra descamba ladeira à baixo num piscar de olhos...
Se a sua comparte não for a melhor parte de seus dias, se o seu abraço não for o mais confortável dos abrigos, pode ser tudo, menos amor na acepção de relacionamento conjugal.
Quando amamos legitimamente, e mutuamente, agradecemos pelo outro ser nosso melhor amparo, e sublimamos pela alegria que ele simula nos melhores períodos das nossas vidas.
Amor para ser AMOR, somente quando temos a certeza quer nosso par seria o eleito, toda vez que uma nova vida surgisse...
Não nasci para morrer de amor, o silêncio é um desatino varrido pelo tempo, dizendo que devo me curar com a dor.
Tento espalhar a confiança por onde eu for, mas no caminho os espinhos me ferem quando me lanço na paixão desse desamor.
EM REDOR DA POESIA
Em redor da poesia distrai o amor
Suspiroso, alegre, impar, elevado
Cândida sensação dum confessor
Num soneto tão quão apaixonado
E neste sentimento cheio de ardor
Diz-se palavras ternas, no afinado
Poetar: modesto, castiço, amador
No tom singular. O peito apertado
Obriga então a poesia ser serena
Onde a prosa pra sedução acena
Desenhando o sentido, as ilusões
Nesta bruma de paixão, estamos:
Soneto e poeta, nestes reclamos
Cochichando prezadas emoções.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 abril, 2024, 19’36” – Araguari, MG
Na alvorada, ao sol nascente, eu medito,
Sobre o amor, que outrora florescia tão bonito,
Mas agora, envolto em sombras, desfeito,
Por uma traição, que no peito, ferido, foi feito.
Gravada em segredo, a nossa voz, lamenta,
Um vínculo outrora forte, agora se arrebenta,
Onde outrora havia confiança e afeto,
Resta agora o vazio, o lamento, o desafeto.
Oh, como as rosas murcham em meu jardim,
E o canto dos pássaros soa triste, sem fim,
Pois a traição obscureceu o céu azul,
E o amor, que outrora brilhava, agora é nulo.
Por isso, ergo-me em meio à escuridão,
Com lágrimas nos olhos, e no coração,
Decido, nesta aurora melancólica e fria,
Encerrar esta história, que um dia foi minha.
Leve consigo as lembranças, os vestígios do que foi,
Pois não há mais lugar para nós dois, aqui, sob este céu,
Que seja livre, que siga seu caminho sem mim,
Pois neste adeus, encontro a paz, enfim.
"Meu amor, minha mulher,
Quando conversamos sobre como chegamos até aqui, tenho a impressão de que estamos em um livro ou filme recheado de amores, dramas, beijos, momentos e tormentos. Antes, eu era eu, pleno, com minhas muitas paixões passageiras. Um menino do Rio cheio de perfume e charme, com olhos ávidos por um flerte a cada canto de rua. Todavia, fui capturado por um desses flertes despretensiosos quando você apareceu para mim. Vi em você um jeito transviado e tive lá minhas suspeitas se deveria mesmo me encontrar com essa pessoa transvestida. O juízo me dizia o contrário, mas eu era mais propenso a ignorar a razão, então decidi ver quem era essa que me chamava... impúbere, caí em suas garras predadoras de meninos. De lá para cá, embora eu nem planejasse, nem desejasse, você foi me invadindo, hora a gosto, hora a contragosto, e mudando minhas percepções, meus desejos, meus planos. Eu fui e estou me entregando a você às migalhas e, às migalhas, cada parte de mim vai gradativamente ficando mais desejosa de você. Hoje sinto saudade, sinto receio de que me deixe, sinto que faz parte de mim e eu faço de você. Somos duas partes revoltas de uma mesma alma. Nossos conflitos são resultado do medo de não darmos certo, de perdermos nosso encaixe tão íntimo, tão único. Especial. Só meu e seu."
Amor de um poeta
Hoje quero falar de sentimento,
Algo tão relativo
Quanto prazer e sofrimento,
Que nos faz instintivos
Quanto aos nossos pensamentos.
Falo agora sobre paixão,
Não confunda com amor
Nem compare com a dor,
Paixão nos deixa paranóicos
Quanto a nós mesmos,
Causa atos heróicos,
Nos fazendo escravos
De nosso próprio sentimento,
As vezes ele se torna amor
Depois de passar pela dor,
Tornando inexplicável,
Algo tão adorável
O amor poeta
É intenso e tranquilo,
E só quem o experimenta
Entende como é aquilo
Simples momentos
Se transformam em lindas palavras,
Escritas com sentimentos
São elas curtas e pesadas,
Pensamentos infinitos
Quanto a pronúncias simples e rápidas
Apenas quem já sentiu
Um verdadeiro e ligeiro amor,
Entende como carregar essa dor,
Por muitas vezes serem ligeiros
Acabam em apenas ensinamentos,
Pra que futuramente,
Aprendemos a amar
Oq um dia nos amou intensamente...
Em meio às sombras que dançam ao redor, o amor e o ódio travam uma batalha épica, como dois titãs colidindo em um campo de guerra. O amor, com sua aura radiante e gentil, tenta erguer-se acima das trevas, enquanto o ódio, com suas garras afiadas e olhos flamejantes, busca consumir tudo em seu caminho.
É uma luta que ecoa pelos recantos mais profundos da alma humana, onde as linhas entre o bem e o mal se tornam borradas e distorcidas. O amor clama por compaixão, perdão e redenção, enquanto o ódio sussurra palavras de vingança, crueldade e destruição.
Em cada coração humano, essas forças opostas se entrelaçam em uma dança perigosa, onde a linha que separa a paixão do desespero é tênue e frágil. Às vezes, o amor prevalece, iluminando o caminho com sua luz radiante e calor reconfortante. Mas outras vezes, é o ódio que triunfa, deixando para trás um rastro de ruína e desespero.
É uma batalha que se desenrola em silêncio, nas profundezas da mente e do coração, mas cujas consequências são profundamente sentidas em cada fibra do ser. Pois, onde há amor, também há ódio, e onde há ódio, também há amor, entrelaçados em uma dança eterna de dualidade e contraste.
E assim, a humanidade continua sua jornada através dos séculos, em busca do equilíbrio delicado entre o amor e o ódio, entre a luz e as trevas, sabendo que, no final, é a escolha entre essas forças que moldará o destino de todos.
*Amor do Campo
Marise morava na cidade. Trabalhava como secretária em uma empresa de grande porte, mas estava cansada daquela vida de escriturária.
O trânsito, o barulho, a poluição, a violência.
Tudo isso a sufocava.
Um dia, Marise decidiu mudar de vida, partiu para uma pequena área em Paraty.
Preparava-se para trabalhar no sítio .
Arrumou suas coisas e foi morar no campo. Sol e leve brisa vindo do mar.
Comprou um sítio pequeno e começou a plantar hortaliças e criar animais.
Marise conheceu um rapaz alto, de olhos verdes, que também morava no sítio ao lado.
Ele era sitiante há muitos anos.
conhecia tudo sobre a vida no campo.
Marise despertava uma vaga lembrança de que o conhecia desde jovens Formou-se a amizade, e o rapaz virou amigo do peito.
Passavam horas conversando sempre que podia.
Trabalhando, batalha dura da vida, os sonhos, os planos. Aos poucos, iam produzindo tudo que podiam, inclusive o sentimento de amizade formando inseparáveis momentos.
Fortificar não só o campo, mas a mente.
Produziram muito. Uma união intensa, pelo sítio, pelas plantas, uma espécie de paixão e cumplicidade agrícola. Plantar, Colher coisas bons no futuros
Plantavam as hortaliças, frutíferas. Sentavam-se na varanda para contemplar o pôr do sol e prosear.
Plantaram a semente, a amizade eterna da vida.
Já se perguntou como saber se vale a pena confiar seu amor a alguém?
Ao longo do tempo eu comecei a crer que as pessoas mais simples e honestas em relação a suas dificuldades e limitações para com o próximo são as que devemos depositar nosso amor, pois acredito que quem não tem medo de demonstrar suas fraquezas, dificilmente menosprezara as suas quando você precisar revelá-las.
É fácil se "apaixoAMAR" pela perfeição, afinal de contas, quem não cresceu escutando inúmeros contos de fadas, com seus príncipes em cavalos-brancos e princesas pressas no topo de uma torre?
Mas a realidade está nas imperfeições e é através da busca pela evolução das mesmas que se constroem verdadeiras conexões.
Sim, temos que concordar que isso não é uma ciência exata, afinal todo ser humano é um universo singular com seu conglomerado de galáxias.
Mas seu eu pudesse te dar uma sugestão seria, ame o simples, o honesto, o frágil, que demonstra suas inseguranças, medos e dificuldades, mas que não precisa viver de aparências para conquistar nada e nem ninguém, porque até mesmo o diamante que hoje brilha na vitrine daquela loja de grife, antes de passar pela mão do Lapidário não era uma pedra tão cobiçada assim.
Valorize mais o amor, deixe um pouco de lado a paixão, pois como dizia um carinha chamado William Shakespeare, "O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso, é alado, é cego e tão potente."
"Vocês desejam tanto a sorte de um amor tranquilo, vos invejo; eu só queria a sorte, de nunca mais amar.
Para o meu desalento, a minha existência, permeia o azar..." - EDSON, Wikney - Reflexões
"Se um amor, só se cura com outro amor, por quê meus amores, não me curou do seu?
Talvez, o amor não seja uma doença, talvez uma maldição, criada por Deus.
Uma espécie de penitência, purgatório, pra quem em outras vidas, o pecado da indiferença, cometeu.
Dos prazeres da vida, amar você, foi o que mais doeu.
As mazelas de nós dois, faz com que, acerca do deus amor, eu me torne ateu.
Te vejo, te sinto, me torno outra pessoa, me perco em seus olhos, já não sei mais, quem sou eu.
Meu caminho, só se ilumina em sua presença; em sua ausência, é só breu.
Faço uma pergunta, pra uma fria Lua, que nem mesmo o Criador, respondeu.
Se um amor, só se cura com outro amor, então, por quê meus amores, não me curou do seu?" - EDSON, Wikney
"Deus, livrai-me da hipocrisia, livrai-me dos injustos julgamentos.
Eu, que era o amor da vida dela, hoje, tornei-me o livramento.
Pai, ilumine-a, em suas orações, ela pede por algo bom em sua vida, mas eu já fui e só ela não tá vendo.
Perdoe-a Pai, ela merece sim o castigo, mas rogo para que sobre os céus, amenize no coração, daquela que amo, o sofrimento.
Me pego em risas, recordando; tentando fazer-me errado, perdeu-se em seus próprios argumentos.
Sobrou-me o meu sofrimento e o dela, julgamento.
Nem o próprio Deus julgara-me tanto, como ela o fizera, naquela triste momento.
Agradeço ao Logos, estou limpo, aqui dentro.
Pois, somente o Deus sabe, o que eu fiz para ser o amor da vida dela; a parva, fez-me, o livramento..." - EDSON, Wikney
“O habitat do amor não é o coração, mas sim o cérebro. Ninguém idealiza, deseja ou planeja com o coração.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: Gessimar GO
O amor, esse mistério que desafia o tempo, não cabe em ponteiros nem em calendários. É fogo que arde sem cronologia, pulsando no silêncio entre os segundos, nas pausas entre as palavras, no vazio que se preenche apenas com um olhar.
Não importa se nasce em um instante ou se atravessa décadas. O amor não se mede pelo calendário de dias vividos, mas pelo impacto que deixa no coração. É a lágrima que rola sem pedir licença, o riso que brota sem explicação, o abraço que suspende o mundo ao redor.
Como medir a vastidão do mar com as mãos? Como contar as estrelas no céu de uma noite sem fim? Assim é o amor: infinito em sua essência, eterno mesmo quando efêmero.
Não há unidade que defina seu peso, nem relógio que capture sua duração. É algo que sentimos e sabemos, mesmo sem entender. Porque o amor é isso: viver no intangível, acreditar no impossível, e encontrar, no outro, o pedaço do universo que nos faltava.
Sobre o amor, o que posso dizer...
Experienciei e continuo a experienciar o amor há anos. Hoje, consigo expressar em palavras conscientes algo sobre ele:
A paixão é algo intenso, mas fugaz. Ao mesmo tempo em que vem, se vai. Assim como as palavras e pensamentos mais lindos te preenchem, da mesma forma eles se vão. E está tudo bem. Acredito que isso não seja um problema, pois o que importa é o quanto você se permite sentir e se imergir nesse mar.
Deixe-se banhar, permita-se sentir, sem pensar que isso irá chegar ao fim. Porque, quando chegar, as melhores lembranças permanecerão vivas. Aqueles momentos que preencherão seu coração de amor, não pela posse ou insegurança de não ter o outro, mas pela pessoa que te fez sentir tudo aquilo e que, em sua homenagem, te presenteia com um caloroso sorriso.
Hoje, entendo que a paixão é passageira, mas o amor é eterno. Não tenha medo. Pessoas passarão e levarão o amor com elas, e isso será parte da sua história. Não tenha medo de guardar as lembranças, sejam físicas ou mentais, porque sempre que se lembrar delas, o amor te preencherá novamente.
Confesso que tive medo, pois pessoas que eu amo se vão. Porém, com o tempo, entendi que é isso que torna a vida tão bela. Se essa paixão já lhe preencheu e chegou o momento de ela partir, guarde o amor. No entanto, torça para que essa paixão possa preencher outra pessoa e que ela sinta toda essa intensidade da forma mais bela que se puder.
O amor, tormenta que machuca e fere,
Entrelaça dois destinos, intensos a sofrer.
Vidas unidas, conexão tão profunda,
Mas a vida, às vezes, é uma dança moribunda.
Dois seres distintos, emoção e razão,
Fogo que queima, ardente paixão.
Diferença de idade, de personalidade,
O amor, paradoxo, na sua dualidade.
Emotivo, entrega-se, pele sensível a queimar,
Racional, hesita, o coração a pulsar.
A vida, mestra cruel, põe à prova a união,
E o amor, como fogo, queima sem perdão.
Caminhos entrelaçados, mas distantes demais,
O coração chora, nas sombras, incapaz.
O amor é fogo, que arde e consome,
Em seu calor, cicatrizes que o tempo some.
Num conto de amor, jovem coração,
De vinte e quatro anos, apaixonado então.
Por um mais velho, encontro proibido,
A chama arde, mas destino dividido.
Entre eles, carinho floresce e se expande,
Mas a barreira do tempo, um desafio grande.
Medo de machucar, sombras no caminho,
Dois corações, sinceros, mas perdidos no destino.
O menino sonha, suspira, confunde-se,
No afeto proibido, o coração aquece.
O mais velho, cauteloso, receoso de causar dor,
Ambos se gostam, mas temem o dissabor.
Num dilema de amor, seus olhos se encontram,
Palavras não ditas, sentimentos que abraçam.
O tempo, implacável, sussurra despedidas,
Mas o amor persiste, nas entrelinhas da vida.
Na história que escrevem, capítulos incertos,
Dois corações entrelaçados, sonhos despertos.
A idade é apenas um número a desafiar,
O amor verdadeiro, sempre a transcender.
Que o destino sorria, que o tempo conceda,
A esses corações apaixonados, uma jornada bela.
Na tessitura do afeto, que encontrem o abrigo,
Do amor que floresce, além do proibido.
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