Poesias Minha Mãe e Tudo o Mais

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Sobre a saudade da minha mãe...

E quando tua foto vejo
Revejo meu mundo
Tristonho, profundo
Tua volta desejo.

Inserida por TATISISA

⁠POESIA PARA A MINHA MÃE

Ela, Maria
Cheia de sonhos
Com tantos planos
E muita oração.

Ela, Eunice
Admirável
Tão memorável
E bom coração.

Ela, esposa
A companheira
Tão verdadeira
Pura emoção.

Ela, mãe
Tão firme a voz
Deixou em nós
Força, união.

Ela, professora
Tão dedicada
Determinada
Inspiração.

Ela, “Minha Amada”
Com singeleza
Trouxe leveza
Da simplicidade
Só resta a saudade
Amor, gratidão.

Em 30/06/22.

Minha mãe faleceu em 29/10/21.

Inserida por TATISISA

⁠"Minha mãe é única, intransferível, impermeável, impagável!
Ela me surpreende sempre.
Quando penso que já nos conhecemos bem, que já conheço todo o seu repertório, lá vem ela com uma sacada, uma idéia brilhante que ninguém ainda havia pensado.

Mãe, agradeço a Deus por poder passar mais um "Dia das Mães" ao seu lado e agradeço por todo aprendizado, cuidados e carinho que tenho recebido de você. Eu te amo senhora Conceição Enes Carvalho-minha mãe, presente de Deus!!

Inserida por EnesCarvalho

⁠RECONHECIMENTO
(A minha mãe, in memoriam)

Se, às vezes, ela usava meios rudes para punir-me pelos meus malfeitos, também com modos maternais perfeitos me apontava os caminhos das virtudes.

Sei que alguns de seus atos e atitudes eram certos, à luz de seus conceitos, e não seriam hoje em dia aceitos por força das morais vicissitudes.

Sem traumas, amo a mãe que me foi brava, dela me orgulho e não faço elegia sobre o rigor com que ela me educava.

Dou-lhe, em memória, a alma agradecida, pois as "surras" que dela eu recebia não tive de apanhar das mãos da vida!

Inserida por memoriadekleberlago

Se existe amor maior no mundo
Só minha mãe pode me falar
Afinal ela sabe o quão profundo
É preterir o receber ao doar.

Inserida por Waninharaujo

⁠"minha Mãe sempre dizia:
Filho você é um homem Forte e Corajoso
mas um dia Deus a chamou...
pude perceber
que as Emoções que tomaram conta
me derrubaram"

Inserida por ivaldo-a-guimaraes

⁠Cartas para minha Mãe.

Quantas saudades sinto de você.
Lembro quando ficou sozinha com 8 filhos e nunca esmoreceu.
Trabalhava todos os dias para que não faltasse alimento.
Não sabia o que era vaidade, seus gostos foram esquecidos e seus sonhos foram enterrados . O mais importante era manter todos unidos e manter a paz no lar.
Mãe , antes de partir, você pediu para que eu nunca abandonasse a família e que eu era especial..
Nunca vou esquecer aquelas palavras.
Mãe
Como eu não percebi que você era um anjo na terra? Você conversava com Deus todas as madrugadas por horas e nunca repetia as palavras. No seu leito de passagem, você pediu mais um tempinho para Deus e ele te concedeu 3 anos....
E quando você estava pronta, ele te recolheu ..
Mãe, hj seria o dia em que todos se reuniriam ao seu lado .
Mãe
Eu daria tudo para ouvir suas histórias de novo e também suas canções. ( Moda)..
E hoje não posso te dar um abraço.
Mas, posso fechar os olhos e receber o seu.
Te Amo eternamente
Cris Lourenço

Inserida por cris_lourenco

Nunca validei esse Ditado;
Quem tem dois tem um,
Quem tem um tem nada.
Minha mãe é única,tenho Tudo!

Inserida por edsonsaints

⁠Ainda é Dia das Mães
Minha mãe partiu muito nova…
mas nunca deixou de estar perto.
Ela mora nas entrelinhas do vento,
no cheiro do bolo que não acertei,
no jeito que ajeito os cabelos,
nas palavras que uso sem notar.
Ela está no colo que me ensinou a dar,
na coragem que aparece quando tudo parece cair,
no silêncio que acolhe,
no riso que brota mesmo com saudade.
Mãe não vai embora, ela muda de lugar.
Sai do mundo visível e passa a morar
no abraço que deixamos de dar
mas nunca de sentir.
Neste dia das mães, eu celebro
a mulher que me deu a vida
e continua a viver…
em cada gesto meu
que ainda tem um pouco dela.

Inserida por Simbik4

⁠ERA

Como se fosse hoje, minha mãe partiu
Num treze de maio que o Maio sentiu
Como se fosse a mãe dele a fugir
Para outro maio de sentir
Como ele sentiu.
Era Fátima no altar do mundo
Era esse o mundo de minha mãe
Deixando os que amava em horror profundo
E a Fatinha dela, pequenina, também.
Era o desabar de vidas coloridas
Entre flores vivas, vividas
E num relâmpago destruídas
Por um raio de vidas partidas.
Era, como se fosse hoje, treze de um maio
De há quarenta e cinco idos, falidos
Nos gemidos de minha moribunda mãe
Ao ir-se sem o primogénito ver...
Meu Deus, que razão de sofrer !?
Que castigos!
Só depois de tu ires, ó Cristo é que foi a tua mãe!
Eu que tanto queria partir em vez da minha
Choro agora e sempre, pela manhãzinha
A dor que só sente quem a não tem...

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

VINTE ANOS E

⁠Contei os natais com ela
Maria, minha mãe.
Vinte e tantos no presépio
Comigo, José filho,
Em nome de meu pai, Manuel.

Era a Gruta de Belém,
Porém,
Quase parecendo a outra,
Era o meu Natal puro,
Que os meus de agora esconjuro,
Neste destino cruel!

Foi-se a mãe;
Meu pai, seguiu-a além,
Fiquei eu, menino patético!
Que natal tão estépico,
Mais senil que poético,
Este de agora meu
Pobre que sou pigmeu,
Desde que minha mãe morreu
Há distância de esperanças mil,
Depois das águas de Abril.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-12-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ALTARES

Anos vão.
Construi e tenho no meu quarto
Numa cómoda velha de minha mãe,
Um santuário,
Tipo berçário,
Que acolhe alguns santos
Do reino que Deus tem.

Uns mais que outros, sacrossantos,
Para mim.

E assim,
Talvez pela memória
Feita só estória
De querer afastar medos e quebrantos
Em simples peças de barro,
Já em padecimentos de sarro.

E cada vez mais eu reparo
Que neste mundo às avessas,
A quem faltar fé ou faro
Baterá em portas travessas.

Ravessas, elas só se abrirão
Por senha ou pela beatice,
Sempre esta minha tolice
De não aceitar sermão.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Verei

Irei ver minha mãe!
Sim. Irei, aquele jardim!
Naquele dia, naquela hora.
E verei, os pombos brancos!
Que são tantos! Tantos!


Verei Camões e Amália...
Verei flores de Dália.
Verei as estrelas enfim.
Verei o que nunca, vi no Minho.
E então, verei o Senhor, sim.


Verei uma árvore verde,
Com as suas flores de verde pinho.
Verei, a Rosa de Saron. Eis, que será isso, cedo!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Mais alta


Ai minha mãe! As estrelas!...
Como são lindas!...
Lindos são teus filhos!...
Lindos são teus olhos!...


Lindos são teus cisnes brancos!
E os teus laranjais nesse pomar!
Lindo é esse teu Alvor!...
Sim, mulher de Portimão. Terra de dor.


Cidade, a quem dei o meu amor!
O meu Ser, mesmo sem nada ter...
Te o dei! Oh terra mãe da caridade!


Até que vá à alta terra...
Terra, sem mar , sem guerra!...
Pois mãe! Esta é a mais linda e alta, do Ser!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Lenha


Minha mãe! Tenho medo!
Volta, da outra banda!
Pois, já não é cedo! Volta e anda!
Eis que não é cedo!...
Volta!... Deixa de apanhar lenha!...
Lá no outro lado, lá na outra banda.
Minha mãe ! vem!... Vem!... Vem!...
Para mim.... teu menino, que medo tem!
Faz o trovão! E eu tenho medo!
Muito mesmo! Ai, minha mãe!
Volta, pois, para que eu seja sempre ledo!
Volta e canta comigo...
Ao lume da lenha, dá-me a mão...
Canta uma canção, para teu filho, amigo!...

Inserida por Helder-DUARTE

FELICIDADE?[2]

Minha Mãe perguntou o que é felicidade e eu tentei responder:

Felicidade é uma caixinha de surpresa mãe!
Não tem hora de chegada.
Ela pode estar num abraço apertado.
Num sorriso prazeroso.
Às vezes reflete um amigo ausente que apareceu inesperado.
Na troca de olhares sincero entre as pessoas.
Felicidade pela sua simplicidade,
ultrapassa o entendimento dos homens que a complicam ao extremo.
Felicidade é saber que temos pessoas que se preocupam com a nossa felicidade.
Pode estar distante,
mas na maioria das vezes,
está ao nosso lado e não percebemos...

Inserida por risomarsilva

Já pensou se não fosse a fé? Como a minha mãe se levantaria todos os dias para cuidar da minha irmã Aline que vive há 30 anos em cima de uma cama após um erro médico? Se não fosse a fé, como a minha vizinha teria fôlego para se recuperar diante da perda de um jovem filho em um fatídico acidente de moto? Só a fé abraça as mães que esperam o tempo passar em suas dores internas e invisíveis. Se não fosse a fé, como uma colega sobreviveria a um tratamento agressivo contra o câncer? E da fé tirava o riso e a certeza de que tudo ficaria bem um dia. Se não fosse a fé, como seria a vida da minha prima que, após anos de casada, precisou recomeçar a vida por dentro para sobreviver com o que restou na sua casa vazia. Se não fosse a fé, como a minha irmã Lucinha suportaria o luto pela perda do Geraldo após cinquenta anos de casada? Se não fosse a fé, como eu escreveria todos os dias? Como eu abraçaria os distantes corações doloridos de quem me alcança através das palavras? Como você chegaria até essa parte do texto, se não fosse a fé? Não digo a fé que lotam as igrejas, que lotam os bolsos dos que lucram com a fé alheia. Estou falando da fé destemida. A fé que enxergo ao olhar nos olhos da minha mãe. A fé que sinto na vida da minha irmã Aline sob a cama. Estou falando da fé. Simplesmente, fé.
.

Inserida por mairacastro2013

⁠Era nove horas da noite minha mãe me chamava da janela do terceiro andar .
Nininha !
Sobe.
Eu subia as escadas querendo morrer .
Teve seu lado bom.
Sempre tem .
Eu assistir todas as novelas das 9 dos anos 90 rs.

Inserida por Janinekelle

⁠⁠Engavetei meus sonhos .
Eu tinha 22 anos .
Minha mãe me deixou .
Gritava naquele hospital do Inca, que dor .
Tinha tantos planos .
Estudar , estudar .
E tira ela da máquina de costura .
Não queria mas vê-la levantar com dores nas costas.
Queria lhe dar uma casa própria.
Queria tanta coisa .
Mais esqueci de mim .
Perdir as forças e me perdir.
Hoje sou eu que sinto dores.
O tempo passou e a idade chegou .
Mais ainda da tempo , 42 anos posso mudar o caminho , viver o presente. E o passado se tornar apenas forças pra voa.
E da onde ela estiver se orgulhar.

Inserida por Janinekelle

⁠**Se Eu Morresse Hoje**

Se eu morresse hoje, quem sentiria?
Minha mãe, com lágrimas que rasgam o tempo,
meus filhos, crescendo sem o calor das minhas mãos,
minha mulher, habitando noites longas e vazias,
dois ou três amigos, mais lentos no amanhecer da saudade.
E o mundo?
Seguiria, indiferente, como após a queda de uma folha.
Mas eu?
Eu sofreria o peso do inacabado:
poemas interrompidos, abraços que não dei,
a linha invisível que une início e fim,
cortada abruptamente.
Morrer hoje seria mais que ausência.
Seria um adeus ao que não vivi,
um vazio gritante do que não foi entregue.
E talvez, no último suspiro,
eu compreendesse que viver
é um texto sem fim,
escrito no escuro do tempo.

Inserida por EvandoCarmo

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