Poesias Infantis Primavera
Por que eu não falei das flores?
Por que eu não falei das flores?
Que na primavera desabrocharam
Com cores incríveis, e aroma doce
E muitas abelhas aproveitaram.
Por que eu não falei das flores?
Azul, lilás, amarela ...
Multicores que logo seduz
Aos olhos, um arsenal de aquarela.
Por que eu não falei das flores?
Verdadeira companhia da alma,
Que resgata a infância, numa nostalgia
Embalando a consciência, já calma.
Por que eu não falei das flores?
Já é findada a estação,
Primavera! O seu retorno aguardo
Fazendo do pesar, a minha canção!
Estamos na primavera uma boa estação para plantar o coentro. Utilizo ele como tempero na preparação do alimento.
Vou plantá-lo num canteiro de minha horta. Ele já está pronto. Fiz a mistura da terra com estrumo. O canteiro facilita o cultivo na hora de fazer a limpeza.
A água que tenho no barreiro é pouca e preciso aproveitá-la bem. Semearei as sementes no canteiro. Regarei, adubarei, cuidando bem da horta. Assim ela produzirá o coentro que necessito para preparar o alimento de todos os dias.
Toinha Vicentina (1911-1998)
O meu objetivo
É ser primavera em sua vida
E te ajudar a florir
Só quero que você entenda
Que espero o mesmo de você.
Lasso
Deixei que o vento
Entre em meu corpo
Como a primavera.
Florescendo o meu amor,
Entrei no infinito
Penetrando
Profundamente no gozo
Entrelaçando nas estrelas
O nosso corpo
Como um laço,
Lasso.
AS FLORES DE UM POETA
Na primavera as flores nascem
No outono viram frutos
Regados pelo inverno.
No verão se ensecam
E no vento vão embora...
Mas há flores que permanecem
Numa eterna primavera,
São as flores de um poeta.
Era um dia de primavera num dia que ficaria para a história das nossas vidas, dos nossos avós, dos nossos pais e da nossa geração um dia que só tem um nome LIBERDADE.
Era um Abril de amigo Abril de trigo.
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus e amor e aventura. Abril de novos ritmos novos rumos pelas estradas, pelos céus e pelos mares.
Uma primavera de cravos, vinhos e fado.
Precisando de um pouco de verão no meu inverno...
e um pouco de primavera nas minhas folhas secas...
Precisando de um pouco de outono pra a minha boca adocicar...
Não deixe esse tempo lhe corromper
A cada primavera.
Eu sei.
Esperança.
Com a capanga vazia.
Quem deixou essa herança.
Nesse mundo sórdido.
Construindo a vida entre trancos e barrancos.
O sonho do pódio.
A sociedade violenta causando danos.
Um teste.
Uma prova de vida.
Promessas e enganos.
Não permita se a perder.
Não deixe esse tempo lhe corromper.
Você deveras será sua própria unção.
Capaz de deter o canhão.
A voz que reprime.
A ocasião desse regime.
Não, amigo irmão, cale se não.
Bem sei do seu prato.
Um bandeco furado.
Pipoca no almoço.
Única refeição do moço.
Mas nessa garfada aos milhos.
Que se lateja a poesia.
As letras ao trilho.
Formando seu caráter.
Copiando detalhes.
Ai de ser por essas estradas.
Encontrarás novos sabores.
De enganos e tropeços.
Ai de surgir novos amores.
Giovane Silva Santos
Pensemos que o inverno da vida não dura para sempre!
Virá a primavera com a sua colorida paisagem e o verão com o seu sol radiante!
Nada é eterno! A vida é efémera!
Plantei um pé de romance
Foi na primavera.
Eu sonhava com ela.
No começo eu sentia.
Era um lance.
Logo logo.
Plantei um pé de romance.
Adubei com carinho.
Coloquei água dos meu olhos.
Molhei o ninho.
O sol que desejei.
Para fortalecer a lei.
Um amor robusto.
Como manda a poesia.
Palavras em oração.
Minha declaração.
Daquela fantasia.
Continuei a semear.
Logo vi brotar.
Uma vibração.
Um projétil bruto.
De encanto maluco.
Só eu via a canção.
Cada palmo semeado.
Um beijinho alcançado.
Daquela flor com espinho.
Aceitei quietinho.
Pois talvez é o que merece meu coração.
Se vale a pena não sei.
Mas é necessário a plantação.
Giovane Silva Santos
Às Dores de minha mãe -
Eu que não era
vim de onde não sei
e foi em breve Primavera
que em teu ventre me gerei.
Mãe! Eu nasci das dores de minha mãe!
Oh minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de minha mãe ...
Poderei algum dia esquece-lo?!
Deverei juntar minhas mãos
e algum dia agradece-lo?!
Serão apenas momentos vãos,
palavra alguma poderá agradecer
ao ventre de minha mãe.
Oh minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de minha mãe...
Mãe minha, minha mãe ...
Em ti me fiz poeta
em águas-de-solidão
e masceu minh'Alma insurrecta
do teu sanguíneo coração.
Mãe, minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de mimha mãe.
No jardim, Maria do Rosário,
prece à primavera:
Todas as flores
são rosas
todas as mulheres
são Marias...
Ave pétala,
o seu perfume
faz milagres!
Sou Outono
Sou Inverno
Sou Primavera
Sou Verão
Sou eterna
Entre as estações
Que aquece o meu coração
AS ESTAÇÕES DO ANO E AS FASES DA VIDA HUMANA
1. Primavera: É a fase da infância e adolescência, predomina a aprendizagem.
2. Verão: É a fase da juventude e adulta, predomina a ação.
3. Outono: É a fase idosa, predomina a reflexão.
4. Inverno: É a fase da velhice, predomina o repouso.
Esses períodos aplicam-se quer ao longo de um dia, quer ao longo da vida de uma pessoa e até mesmo ao longo da evolução humana!
"Se eu pudesse iluminar"
Se eu pudesse iluminar a Primavera
Com o brilho dos meus olhos feiticeiros
Esta vida seria uma encantadora quimera
E os dias eram sempre domingueiros.
Com o olhar embevecido de meiguice
Tranquilamente sossegasse o coração
Na luminosidade de uma traquinice
Pudesse iluminar também o Verão.
E assim a vida era simplesmente querida
Num mágico e transmissível abandono
Em que todas as rosas vermelhas da vida
Florissem também o revoltoso Outono.
E chegasse ao frio Inverno da saudade
O calor que o mundo inteiro esquecesse
Então travaria toda a minha ansiedade
Aquela que os sentimentos adoecessem.
Na primavera há tantas flores nos jardins que basta um sopro do vento para perfumar océu.
rojanemary ❤
Mude! Diz o equinócio de primavera. Por que te apegas ao inverno?? Não sabes tu que a nova estação te oferta flores?
@suspirandoversos
Não repare apenas beleza na árvore em seu esplendor da primavera, na sua sombra e frutos no verão e nem a sua resistência no inverno.
Por que chega o outono na vida de todos aonde, somos por natureza obrigados a crescer, produzir folhagem e estrutura nova, estar pronto para produzir e ser útil aonde estivermos.
Por que o que importa é aonde nós fomos plantados e a nossa raiz como enraizou e está firmada.
Não é a nossa folhagem que pode parecer bonita e uma árvore frondosa, mas que nunca deu um fruto se quer e no primeiro vento forte é derrubado, no primeiro ataque não resiste as pragas e morre.
Ricardo Baeta.
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