Poesias Infantil de Chico Buarque
O Beijo da Lua
No santuário do Amor
emocionado coração
beija a lua branca em flor
A alma acorda... Sonho lindo
Beijo na eternidade da noite
A lua pelo céu... sorrindo!
A alma ascende, acende, irradia
É dia... (A) guardemos nossa canção
Feche os Olhos e Sinta...
A suavidade e a eloquência da vida
Quanta beleza e perfume...
As almas enamoradas pelo caminho
" Com a Cabeça nas Nuvens..."
Minha alma sonha que tem asas
Tenho um coração alado
E pés que não pisam o chão
Vi um pássaro,
Trazia no bico uma rosa
Tinha nas asas mel e cor,
Disse-me que trazia um recado
Um recadinho de amor.
Nas letras tinha vinho
Sabor,
Teu nome guardava
Ouvi cantos, poesias...
Falava poemas, declamava
Tinha tua cara, teu cheiro.
Me olhava, me cantava
Com jeitinho e calor.
Um riso que me ganha, um olhar que me leva.
Me leva aos mares, aos setes...me leva nos sonhos.
Se não dar pra nós, não quer dizer que eu não viva nós;
Há várias formas de viver alguém, de senti alguém.
Te sinto quando canto, te vivo quando rio...
Te sinto quando danço, te vivo.
Te vivo quando músicas rolam, quando pássaros cantam.
Te vivo nos meus pensamentos:
Não contidos, não escondidos, não amordaçados !
Espalho meu amor aos teus ouvidos como semente
Pra quer germine,nasça...e renasça todos os dias.
Te canto em versos, prosas...
Te conto em poemas e poesias.
É Silêncio na Alma
Há dias em que estamos
só silêncio, nenhuma
brisa ousa passar
fazendo festa por
entre nossas
narinas, pois
despertaria
a alma que repousa
nos braços da vida
para acordar
ainda mais sábia
e mais bela para
o novo dia.
O mundo não é de quem acorda cedo
É sim de quem acorda feliz...!!
A felicidade é o INTERIOR, não o exterior
Portanto não depende do que temos..
E sim do que somos..
..
Revelação em Preto e Branco
Sonho... realidade... ilusão?
Das sombras nascem as luzes
Quando os olhos da alma, espiam
Os últimos devaneios
E por lá ficaram
A derradeira sangria desatada,
As feridas nao cicatrizadas
As perdas e os danos
Os pesos e as meditas
As horas, o trânsito
Os temporais, os lamaçais
As mágoas, as pragas,
e descarreguei na estrada
e me pus-me a chorar...!!
sonia solange da silveira Ssolsevilha
" Ao Deitar do Sol "
A noite põe suas vestes de penumbra
Meus olhos cintilam às escondidas
Luzes do meu céu a te roubarem o coração...
Texto
* Olhares Desnudos *
Desmascara-se o mundo
Ante meus olhos de lince
Sob a sensível ótica da alma...
Agora quieto, ó coração!
Dá-me quietude, ó coração,
aceita a vida que é tão bela
_ Por que andas a dizer que não?
Nenhuma estrela cabe no teu peito
Basta- te o sol distante...
Agora quieto, ó coração
que eu já espreito a alegria
Espera, coração, sonha comigo
que a felicidade um dia, vem!
Se as pedras do caminho machucarem seus pés
de mais um passo..
Porque também pisarás
em flores...!!
..
Fica por lá
Aí onde estas
E não volte
Onde meus olhos não te podem ver
Qnde minhas mãos não podem tocar
Onde eu não possa voltar amar..!!
..
Entre as tespestades, a minha saudade e a sua indiferença...
Entre idas e vindas, como as ondas era o nosso amor..
me despedi,
do mar,
parti para terra firme
Decidi ir pelos caminhos tortuosos
e tropeços
Que sua boca falsa cheia de beijos..!
..
Como um Beijo
Já fizeste em mim, tua morada
Do meu coração, o céu no qual tu voas...
[ Em minha boca, como se fora um beijo
Pousas teu nome, AMOR ]
E eu, acendo estrelas
Amo-te...
Amo-te, de tal maneira, e tanto
que sinto a vestir-me a alma
a fina essência que de ti, exala
As nuvens não ofuscam nossos olhos
nem a distância detém os nossos passos
clarividentes, adivinham-se nossas almas
Caminham juntas, de mãos dadas
Voam nas asas do amor
Chuva no telhado
Chove chuva, chuva fina
chuva mansa... Chuva calma
Chuva que acalanta a alma
Desperta sonhos de magia
Amor, esperança e alegria
Deixa o dia ocioso
Embala sonhos de preguiçoso
Chuva batendo nas telhas
Escorrendo pelas calhas
Deslizando pela janela
Pipocando na calçada
Torna a noite mais cálida
Aconchegante, diferente
Numa magia envolvente
editelima/31 de agosto de 2016
Promavera Árabe
Sua infância que fora tirada
Colocada no cano e usada de bala
Choram lagrimas de sangue
No sangue se afogam
No sangue se salvam
Inocência cuspida
Em seus rostos angelicais
Que culpa?
Não há
Em meio ao caos
Apenas sobreviva
Não há tempo para brincar de bonecas
“Menina: se cubra! Menino: atire!”
Para quê?
O cano da arma encostado no rosto infantil
Rápido acabe logo com isso
Prantos ao redor
O mundo todo pranteia indiferente
“Olhe o espetáculo”
Terra miserável
Sutilmente amaldiçoada
Pelo sangue inocente lá derramado
“Assista! Veja! Porém não faça nada!”
Olhe para a criança
Que no chão jaz jogada.
O Banho
Deslizando na pele de pêssego,
a espuma busca seus contornos,
enquanto as águas vão nos vãos passando,
E nela encontrando um calor de um corpo.
Abaixo navega levemente. O pelos largados,
ao afago da bucha, correnteza a baixo..
Face para cima , a espera do chuveiro .
Que derrama o líquido em seu corpo inteiro.
Um xampu e muita espuma.
Na beira dos sulcos arredondados, de onde onde se exala,
um perfume inebriante que a faz relaxar a tensão.
O sabonete escorregadio , depois de um tempo ,
é puro prazer.
ah.... um Banho bem tomado, como é gostoso.
marcos fereS
