Poesias Faceis do Elias Jose
O nosso breve encontro ficou marcado n'alma. Não foi amor e nem paixão. É coisa do outro mundo que não consigo decifrar e se eternizou em mim.
Todas as tentativas que fiz para conhecer o ser humano fracassaram. Agora, tento me moldar, à maneira vigente, sem que, com isso, eu perca a minha essência.
Você furou a fila, de nada adiantou. Agora vai ter que esperar novamente para entrar em meus sonhos...
Se o mar me revelasse os segredos que Netuno diz somente a você, tudo seria mais fácil para decifrar os seus enigmas.
O que me alegra é saber que o destino sempre refaz o caminho de volta... Assim é que nasce em mim a expectativa de te rever...
A natureza está sendo uma fiel companhia para os meus infortúnios. Sempre que vou ao seu encontro, regresso com lágrimas embaralhadas com a chuva...
Se formos jovens, temos a esperança; se envelhecemos, temos a experiência... No espaço entre essas pontes, temos um rio repleto de turbulências.
A indiferença dela é tamanha que, às vezes, eu me pergunto: - Será que ela acha que sou aquele professor que lhe dava notas baixas?
Os meus conteúdos talvez não lhe toquem fundo... Com certeza, não foram escritos com esse propósito.
Saudade é assim, no primeiro momento, você quase morre. Depois, o tempo tenta amenizar o impossível...
Fortaleci-me diante das adversidades, as frustrações foram primordiais para o meu crescimento. Saber perder intensifica a alma.
Sou grato por tudo o que recebo. As gotas de amor do meu dia a dia são como se eu mergulhasse em um mar de afetos.
Se viajo de regresso no tempo, é porque aquele tempo foi mais generoso comigo, era o tempo de infância.
Na infância, tive um amigo que tinha o apelido de Pimpão. Agora, na meia-idade, é que atinei para o fato de que éramos todos pimpolhos, e o Pimpão também.
O meu gato já não é mais o mesmo desde que te conheceu, vive tristonho e nem mia. No pet, disseram-me que é puro romantismo, ele assimilou meus defeitos.
Se os rascunhos da minha infância não fossem tão marcantes, hoje estaria lamentando ser um adulto sem as alegrias de uma criança.
Há pessoas que passam pela nossa vida deixando pitadas de afeto, em seguida, elas se vão, levando o que nos restou, provocando avalanches de saudades.