Poesias do Leonardo da Vinci

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⁠Aprendimento

Os mais antigos diziam:
— menino que se rala vira sabedor.
E eu virei sabedor de queda.
Sabedor de chão.
Sabedor do peso das palavras
que não se ouviram.

Porque antes do som da queda
vem um barulho de silêncio —
é quando a vida avisa
com cochicho.

Mas eu,
desobediente das alturas,
só aprendo na unção da poeira.
No sermão das formigas.
No degrau que fere meu joelho.

Alguns precisam beijar o chão
pra entender que não se pisa em tudo.
Aprender é descalçar o orgulho
e fazer verso com a cicatriz.

No meu aprendimento,
comi esse doce de fel.
Era azedo como boldo,
mas, no fundo,
tinha gosto de aurora.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Tempo de menos (Quaresma)

É tempo de menos.
Menos palavras,
menos pressa,
menos querer o mundo nos bolsos.

As árvores estão mais nuas,
os ventos, mais francos,
e os silêncios,
com cheiro de pão amanhecido.

Uma pedra repousa no canto da alma,
e a gente aprende — devagar —
a não pedir tanto,
a ouvir mais.

Talvez seja só isso:
um tempo em que se aprende
que perder também é uma forma
de se encontrar.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Barriga da Terra

A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.

Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.

Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.

Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.

Inserida por Epifaniasurbanas

Os seus erros não definem quem você é.

Quanto mais compreendemos interiormente que temos a capacidade de nos arrepender e de transformar nossa vida a cada dia, através dos recursos infindáveis e imensuráveis da graça de Deus, mais claramente veremos que os nossos erros não definem quem somos.
Pois em nós está a essência de um Deus perfeito, que nos preenche com o seu Espírito Santo, e através dele somos feitos imagem e semelhança em espírito do Seu caráter e personalidade.

Inserida por leonardomenin

⁠Francisco

Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.

O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.

De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.

Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Tenho plantado árvores

Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.

Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.

Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.

Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.

As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.

Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.

Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Til

No til não há pressa.
Também não há urgência.
É um sinal menor,
mas que carrega pão,
mãe,
irmão.
Sem ele, o mundo seria mais seco.
Seria são demais.
Seria não.

Til é curva que não encurva.
É nariz da língua,
sorriso discreto no rosto da letra.
Ninguém repara —
até que falta.
E quando falta,
tudo desafina.

Poderíamos viver sem ele?
Claro.
Como se vive sem o silêncio.
Mas é no til que a fala respira.
E a palavra se lembra de ser palavra.

Inserida por Epifaniasurbanas

O preço imensurável que Jesus pagou por nós, na Cruz.

Jamais poderemos compreender o preço imensurável da entrega de Jesus por nós na Cruz, Ele voluntariamente se entregou, e com um amor incondicional e perfeito nos amou.
Do pecado, do juízo e do julgamento da ira de Deus Ele nos salvou. A nossa redenção estava sobre si, e Ele tomou sobre sua vida toda maldição, toda transgressão e em um ato imensurável de graça nos libertou de tudo que nos aprisionava pelo ato de amor e nos aproximou de Deus, e reverteu a condenação que estava sobre nós.
Agora e para sempre, podemos viver livremente pois Ele sofreu por nós, e a sua graça nos eternamente nos salvou. ⁠

Inserida por leonardomenin

As 9 leis fundamentais do sucesso, para vivermos com excelência.

1)Quando mostrarem para vocês a face do ódio, mostre a outra face do amor.
2)Quando mostrarem para vocês a face da tristeza, mostre a outra face da alegria.
3)Quando mostrarem para vocês a face das aflições, mostre a outra face a verdadeira paz.
4)Quando mostrarem para vocês a face da impaciência, mostre a outra face da paciência.
5)Quando mostrarem para vocês a face do desprezo, mostre a outra face a amabilidade e afetividade..
6)Quando mostrarem para vocês a face da maldade, mostre a outra face da bondade.
7)Quando mostrarem a face da infidelidade, mostre a outra face da fidelidade.
8)Quando mostrarem para vocês a face do orgulho, mostre para elas a outra face da mansidão.
9)Quando mostrarem para vocês a face da impulsividade e descontrole, mostre a elas a outra face do domínio próprio.

Inserida por leonardomenin

A nossa cura interior tem o poder de mudar o mundo

Quando somos curados interiormente, nos tornamos canais de cura para as pessoas. Através dessa cura, aprendemos que é o amor de Deus que provê esse renovo interior. E a Sua graça tem o poder de mudar completamente o nosso interior quando ele se encontra fragilizado. Gerando em nós um poderoso avivamento e despertamento espiritual para nos tornarmos exemplo da cura interior que vem pelo poder do Espírito Santo, de dentro para fora de nós.

Inserida por leonardomenin

⁠Mãe é verbo

Mãe é verbo.
Na língua da eternidade,
o feminino de Deus é silêncio grávido,
é oração de nove luas,
é evangelho que se derrama em leite.

E o Verbo se fez carne.
Não apenas carne —
mas ventre,
e, na tessitura de sangue e espera,
aprendeu a amar antes de saber o nome do amor.

A Mãe —
quarta pessoa da Trindade,
ausente nos púlpitos,
presente em todos os partos.
É ela quem cria o Deus que vai chorar no mundo.

A teologia não sabe,
mas o coração conhece:
Deus ensaiou o milagre da vida
no corpo que aceitou perder-se
para que outro existisse.

Todos são filhos.
E, por isso, antes da cruz,
houve um útero.
Antes do sacrifício,
houve uma mulher dizendo “sim”
com o ventre e com a alma.

Inserida por Epifaniasurbanas

[...]
⁠ajoelho apenas que meu nome vibre
ainda no teu peito,
que ao contemplares o sol te lembres
que se te queimas é porque penso em ti com fervor.
[...]

⁠14 de Maio

No 14 de maio de 1888, o Brasil amanheceu livre. Ou ao menos, livre o suficiente para se parabenizar diante do espelho.

A escravidão fora abolida na véspera, por um gesto régio, breve e elegante, como convinha à pena de uma princesa. A tinta mal havia secado, e já se cochichavam loas nos salões. O Império, enfim, provara sua humanidade — ainda que com duzentos e tantos anos de atraso. Diziam-se modernos. Civilizados. Cristãos.

Mas, nas ruas, não houve fanfarra. Nem pão. Nem terra. Nem nome.

Os que saíram das senzalas na véspera encontraram, no dia seguinte, o mesmo chão duro, as mesmas mãos vazias, e o mesmo olhar de soslaio da cidade que os libertara com uma assinatura, mas não com dignidade.

Alguns acreditavam que o trabalho viria como recompensa. Outros, que a caridade cristã desceria dos púlpitos e dos palácios como chuva mansa. Mas a chuva não veio. Nem a caridade. Nem o trabalho. A liberdade, como os santos nos altares, era bonita de se ver, mas inerte ao toque.

Os senhores — agora ex-senhores — mostraram-se melancólicos. Alegaram prejuízos, saudades das "boas relações" com seus cativos, e passaram a vestir ares de vítimas. Alguns, mais práticos, converteram antigos escravos em serviçais por salário algum, chamando isso de transição. Outros apenas viraram o rosto, como quem se desobriga de um cão abandonado ao portão.

O Estado, por sua vez, considerou missão cumprida. E foi descansar.

No dia 14 de maio, portanto, nasceu no Brasil uma nova classe: a dos livres-sem-lugar. Cidadãos sem cidadania. Homens, mulheres e crianças com a dignidade estampada na Constituição e negada na calçada.

Seguimos livres no papel, presos na realidade. As correntes caíram, é verdade — mas com elas não caiu o silêncio, nem a desigualdade. Só mudou a forma da prisão.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Ser

Não quero ser importante para todo mundo.
Quero ser pedaço de manhã nos olhos de alguém.
Ser uma palavra descalça
que germina no quintal da alma alheia.

Tenho gosto de ir buscar o irmão
nas margens onde Deus esqueceu de fazer asfalto.
Levo uma enxada de escuta
e um naco de luz escondido no bolso da camisa.

Quando eu cair,
que seja pra virar raiz.
Pra florir em silêncio.
Ser espantalho.
Pra espantar a tristeza dos passarinhos,
me travestindo de abraço.

Devolver todo conhecimento emprestado.

Não quero ser grande.
Quero ser coisa pequena,
mas que saiba iluminar.

Porque vale a pena ser
quando a gente descobre
que Deus também gosta
de brincar de ser simples.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠A Individualidade da Vida

Quando compreendemos que somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade, prosperidade e contentamento, descobrimos que a vida é única e insubstituível. Devemos vivê-la primeiramente por nós mesmos e nos amar de tal maneira que esse amor supra toda a nossa carência interior. Assim, deixaremos de ser pessoas egoístas e entenderemos o verdadeiro significado e sentido desta vida.

Inserida por leonardomenin

A Importância de Amar e Ser Amado

O amor sempre será uma via de mão dupla, onde a reciprocidade afetiva, a empatia mútua e a consideração abrirão um caminho para que os nossos relacionamentos sejam cada vez mais harmoniosos e agradáveis para nós e para as pessoas ao nosso redor. Pois, quando o amor é fundamento principal em cada relação, ele estabalecerá uma conexão prospera em todos os sentidos.

Inserida por leonardomenin

⁠Um franco atirador, desarmamentista, baleou um pacifista que agredia um justo estelionatário.
Apenas mais um dia, comum e diferente. Nem bom, nem ruim. Muito pelo contrário.
Foi ali que vi, sem imagem. Através de um som mudo. Que o mundo da ilusão é o maior porto seguro.

Inserida por leonardo_m_macedo

⁠A moça jovem quando ama

É impedida ao saber seu pai

O cidadão não consegue entender

Que ao separar muito mais se atrai

Inserida por LeonardoMacedo1986

⁠Caminhe em companhia

Não procure andar sozinho

Mas não deixe que essas pessoas

Te desviarem de seu caminho

Inserida por LeonardoMacedo1986

⁠Mesmo que tenha pouco

Não deixe de alguém ajudar

O seu pouco muito a de ser

Pra quem dele vier a faltar

Inserida por LeonardoMacedo1986