Poesias do Leonardo da Vinci

Cerca de 46407 frases e pensamentos: Poesias do Leonardo da Vinci

⁠Quando nossas atitudes falam mais alto que nossas palavras.
Antes de falar do amor, aprenda a vivê-lo para que ele ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da paz, aprenda a manifestá-la ela com uma mansidão e humildade para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da bondade, aprenda a manifestá-la com a misericórdia e caridade para que ela ganhe vida através das suas patitudes.
Antes de falar da fé, aprenda a manifestá-la com a manifestação dos seus dons e virtudes, para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da misericórdia, aprenda a manifestá-la através do perdão e da compaixão para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da paciência, aprenda a manifestá-la através de uma quietude e calma interior para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da humildade, seja simples, honesto e verdadeiro para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
E por fim, saiba que suas atitudes falam mais alto que as suas palavras, quando você deixar que elas produzam a verdadeira transformação interior, através da manifestação das palavras que você introspecta para dentro de si, pois cada um é do exato tamanho das suas palavras e da sua mentalidade interior, pois do que está cheio o coração isso sua boca irá falar.

Inserida por leonardomenin

⁠Texto, a coragem de ser imperfeito.

As nossas palavras não precisam ser perfeitas, porém, elas devem ser sinceras, espontâneas e verdadeiras.
As nossas atitudes não precisam ser perfeitas, porém, elas devem ser honestas, humildes e precisam transmitir um amor e graça que transformam a nós e as pessoas a nossa volta.
Os nossos sentimentos não precisam ser perfeitos, mas eles devem ter mansidão, sabedoria manifestando uma realidade de conhecimento tão excelente que nos façam superar a nós, nos tornando pessoas melhores a cada dia.
Os nossos desejos não precisam ser perfeitos, mais eles devem ser ter uma bondade, fé e uma tal fidelidade de propósito capaz de nos conduzir ao conhecimento excelente da vontade de Deus para nós.
E por fim, quanto todo o nosso ser estiver completamente preenchido dessas virtudes, princípios e valores, nós veremos que o realmente importa, é mais o que somos do que o que nós fazemos.
Pois, o que fazemos passará com o tempo, mas o que somos irá criar um legado que irá transformar as gerações.

Inserida por leonardomenin

⁠Sou um amontoado de pedaços, onde moram partes que não nasceram em mim e hoje florescem em um corpo que é, de algum modo, meu. Tenho um pouco de todos e todos têm um pouco de mim, vejo-me espalhado.

Esse eu sem nome, essa parte que nasceu em mim e agora habita em outro corpo, ainda sou eu. Desgasto-me com velocidade absurda, meus fragmentos se espalham por toda parte. Sinto-me completo somente quando estou disperso.

Como um galho arrancado da árvore e plantado em nova terra. Como a árvore que viaja através de suas sementes, eu vivo nas entranhas alheias.

Assim, quem busca a perfeição humana se perderá, pois não há encaixes perfeitos em pedaços distintos.

Inserida por Epifaniasurbanas

Não importa o quanto você ame, o quanto se entregue e se torne disponível para as pessoas. Se elas não estiverem dispostas a amá-lo, todo o seu esforço será inútil e totalmente em vão.

Por essa razão, devemos dedicar nosso amor apenas àqueles que, juntamente conosco, decidiram nos amar e caminhar ao nosso lado em todas as nossas adversidades e necessidades.⁠

Inserida por leonardomenin

Três lições devemos considerar em nossas vidas:

A primeira é que o amor que transmitimos jamais volta vazio para nós.
A segunda é que, se queremos ter paz conosco, com Deus e com as pessoas, devemos aprender a perdoar de maneira incondicional e imparcial.
E a terceira é que todo o bem que manifestamos volta para nós, muitas vezes em proporção àquilo que oferecemos.

Inserida por leonardomenin

"Deus é amor, e só quem ama permanece em Sua presença.

Quando amamos com o amor de Deus, Ele Se manifesta em nós e, através de nós, revelando todos os Seus princípios, valores e propósitos santos. Assim, compreendemos que é por meio do Seu amor, graça e bondade que permanecemos inabaláveis em santidade, integridade e retidão. Todo o amor que temos vem primeiramente Dele, sendo transmitido por meio do Espírito Santo, que, através da Sua graça, nos revela quem Ele realmente é e o verdadeiro caminho para conhecê-Lo."⁠

Inserida por leonardomenin

"Quando somos criticados, podemos usar essa crítica para crescer ou podemos nos vitimizar. Na jornada da vida, é comum sermos criticados, e isso pode nos levar a desenvolver resiliência e persistência para crescer em sabedoria e entendimento. Por outro lado, podemos nos deixar abater e menosprezar, impedindo o desenvolvimento de nossas virtudes e talentos."

Inserida por leonardomenin

Versos tecidos no silêncio

Quantas horas leva alguém para se tornar expert em um assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje, é a língua na qual possuo maior fluência.

Aprendi a escutar o tempo,
a respirar o compasso de cada segundo.
Ao respeitar sua dança, percebi:
o silêncio não é ausência,
mas uma fonte infinita de compreensão.

No silêncio, as palavras ganham novos contornos,
como se cada sílaba fosse esculpida pela quietude.
A ausência de som cria melodias invisíveis,
e os sentimentos nascem, livres,
sem a limitação da fala.
Uma sinfonia espacial.

Descobri que, quando a boca cala,
outros sentidos florescem.
Os olhos traduzem o que os lábios calam,
o olfato beija o tato,
e os ouvidos, ah, eles leem o murmúrio do mundo.

Na quietude, encontrei a língua do sentir.
Foi assim que fiz poesias com meus sentidos.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Professores, alunos e ostras

Professores são provocadores.
Suas ideias, pequenos grãos.
Um grão faz a ostra sofrer,
e a pérola é a resposta a esse sofrimento.

Os professores lançam grãos no silêncio da gente.
Grãos pequenos, insignificâncias...
Mas as ostras se inquietam com as miudezas,
o saber também incomoda.

Do desconforto do conhecimento,
ostras e mentes fabricam claridades.
Não é só o mar que faz pérolas,
a paciência do ensinar também.

As ideias dos mestres,
esses grãos de perguntas,
é o que fazem brotar no miúdo do nosso pensar
um clarão de entendimento.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Da Ideia à Criação

Antes da lâmpada brilhar,
houve a sombra da ideia,
um pensamento que se insinuava
como quem espreita o destino
sem revelar suas intenções.

O homem, em suas limitações,
só cria porque contempla
o que ainda não existe.
Do verbo ao cosmos,
do planar ao conceito de vôo,
tudo vibra na necessidade
de criar o novo, de moldar o nada.

Pensar é plantar mundos,
colher inovações
que o futuro não supõe.
É fazer do impossível o alicerce
e do impensável
o corpo da criação.

A primeira ideia foi o verbo,
e, desde então,
cada invenção é como uma prece
que nasce nos cantos da alma,
esperando o instante
em que essa ideia se faça matéria.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Fontana do Trevi

Caem as moedas como migalhas de brilho,
partem das mãos com o desejo de se tornarem sonhos,
e o fundo as acolhe como silêncios,
esperando que o tempo lhes devolva voz.

A fonte, imensa em sua mudez,
de costas, recebe pedidos que não ousam gritar.
Em Trevi, o desejo pactua entre águas,
como se um murmúrio pudesse concretizar o devaneio.

Cada moeda que afunda carrega um preço,
um desejo que custa a esperança.
É um pacto entre a moeda e o homem: ele joga, e a fonte o dissolve em segredo,
restituindo-lhe um pouco de vazio,
como se o vazio fosse tudo que temos.

O que desejamos, na verdade, não é sermos atendidos — mas sim que o mistério siga impenetrável,
e, no reflexo da fonte, o que buscamos ver
é apenas o eco de nós mesmos,
profundo e mudo.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Panapaná

Essas borboletas têm mania
de carregar o verão nas asas.
Se vestem de vento e claridade,
vão aonde a cor inventa o ar.

Gosto delas porque sabem
se miudarem no céu — só ou em bando —
como se o céu fosse coisa de brincar.
Coleciono-as em álbuns soltos.

Ali, no meio do sol,
são mais tintas que matéria,
mais riso do que bicho:
elas são coisa e não são.

Dizem que vivem pouco
— mas pouco pra quê?
Pousam na eternidade das manhãs,
ficam suspensas no que não dura,
deixando rastros de voo
que só o invisível sabe ver.

E eu as celebro com meu olhar ralo,
que aprende, com elas,
a gastar a vida
no que não sobra.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Vi, vendo e aprendi.

Deus — eu acho — inventou o mundo pra ser riso,
mas a gente, caçador de nadas,
faz da vida um troço
cheio de importância.

Pássaros aproveitam mais as tardes que os homens,
voam fora das asas.
Olhar um passarinho seria suficiente,
mas teimamos em perguntar o por que de tanto voo.
No voar sem pressa,
nos ensinam a atrasar o fim do dia.

Vi, vendo e aprendi o homem complica,
feito formiga carregando folha grande.
Parece que a vida não basta em si.
Não tem segredo em ser, disso eu sei.

É só a alegria besta de estar na terra,
feito pedra que gosta de água
ou planta que conversa com o vento.
Só se é adulto quando se cresce criança.

A gente inventa propósito tentando esconder o óbvio:
que viver é um exagero de simples,
uma risada larga,
um susto bom de não entender tudo.

Inserida por Epifaniasurbanas

Poesia: Nossa vida, um sopro do nosso Criador.

Nossa vida é um sopro, um instante concedido pelo Criador. Nascemos, crescemos e vivemos cada dia, mas que proveito tiramos disso? Sorrimos, sonhamos, amamos intensamente e, muitas vezes, nos decepcionamos. Por que ainda amamos, então?
Amamos porque nutrimos a esperança de um amanhã melhor, onde nossos desejos, sentimentos e palavras sejam como fonte de vida, que por onde passa, transmite graça e transforma.
Por isso, amemos, mesmo que nos custe lágrimas, pois o amor consolador, com seu poder transformador, redime nossa alma de toda frustração, tristeza e dor.
Saibamos que cada gesto de graça e amor, nessa jornada da vida, é apenas uma nuance, um breve sopro do Criador.⁠

Inserida por leonardomenin

⁠Dois de novembro

No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.

Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.

Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.

O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.

No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.

Inserida por Epifaniasurbanas

Três de novembro


No mês em que a primavera se despede,
e o sol, mais manso, faz-se presente,
floresciam dias de ouro e espera,
prenúncio de encontros, docemente.

Foi na estação de brisa e lume,
quando as folhas murmuram segredos,
que nos achamos sem alarde,
em cores tênues, sem medos.

Caminhavas já em meus sonhos,
estrada traçada em silêncio,
onde o murmúrio do vento sussurra
o amor que arde em denso, intenso.

O mundo, em sua dança vasta,
girou em círculos de espera,
até que em ti se fez acalanto,
porto certo, luz sincera.

Achei-te na dobra do tempo,
onde o aleatório se curva à sina.
Outros conheci por ócio e acaso;
a ti, encontrei porque eras divina.

Outros, passos soltos, vento;
tu, raiz, urgência, beijo,
entre ecos e risos, enfim,
vi que ao teu lado me pertenço.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Timoneiro


Se me fosse imposto optar
Entre a pedra do chão que sangra
E o céu que engole o dia,
Eu ficaria com o mar,
Onde o tempo se desfaz em ondas
E a eternidade é apenas um sopro.

Nos braços do meu barco
— solidão que navega —
Paro em portos de ausência
E parto levando memórias
Que ainda não gestaram.

Longe do ruído do mundo,
Sou um vulto que vaga e sonha.
O balanço do mar é um relógio,
E remo, rezo e remo até que a noite
Cante em meu braço cansado.

Quando não puder mais suportar,
Soltarei os remos,
Redirecionarei a rota dos silêncios.
E se não souber o que fazer,
O vento, antigo mestre, saberá,
Pois ele é voz do que em mim nunca cessa.

Inserida por Epifaniasurbanas

O valor de cada sentimento e virtude.

Só descobrirá o caminho da verdadeira alegria aquele que aprender a cultivá-la em meio às suas adversidades e sofrimentos.
Só descobrirá a verdadeira paz aquele que aprender a cultivá-la em meio ao seu caos e à perturbação interior, fazendo da paz o mediador emocional em todo o seu ser.
Só descobrirá a verdadeira fé aquele que, em meio às suas frustrações, fracassos e crises, aprender a cultivá-la no seu relacionamento íntimo com Deus, fazendo dela a força principal da sua vida espiritual.
Só descobrirá a verdadeira humildade aquele que, em meio à sua inquietude e ansiedade interior, aprender a cultivá-la para trazer equilíbrio e harmonia a sua vida na totalidade.
Só descobrirá o verdadeiro amor aquele que, em meio à sua desilusão e amargura interior, aprender a cultivá-lo para fazer dele a principal virtude que dará um novo significado e sentido às nossas vidas, onde ele será regulador emocional e espiritual.
Só descobrirá a verdadeira paciência aquele que, em meio à sua inconstância e insegurança, aprender a cultivá-la para extrair dela a força para aquietar e trazer esperança para sua vida.

Inserida por leonardomenin

Poesia, só amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro.

Deus, em seu incondicional, perfeito e eterno amor, nos amou primeiro, quando ainda nem o conhecíamos, pois Ele já sabia que o Seu amor transformaria a nossa existência e daria um novo sentido à nossa vida.

Quando o Seu amor nos encontrou, restaurou tudo o que o pecado nos roubou.

Ele intencionalmente nos amou e, a cada manifestação do Seu imensurável amor, nos aviva pela presença vívida do Seu Espírito Santo que em nós habita.

Ele nos deu vida, enquanto estávamos mortos em nossos delitos e pecados, mostrando o quanto somos amados por Ele.

Inserida por leonardomenin

Está provado: o universo é extremamente hostil à vida. Ainda assim, mesmo sem as condições ideais, o homem se fez apenas com fragmentos das substâncias do espaço. Talvez seja essa a razão de nossa conexão com os céus; lá, vislumbramos nossa própria essência, como poeira de estrelas.
A humanidade é o milagre! Somos a própria teima.⁠

Inserida por Epifaniasurbanas