Poesias do Leonardo da Vinci
Um diploma, pouco importando do que seja e de onde ele venha, é apenas um papel que atesta que nós passamos por um determinado lugar e que cumprimos certos ritos burocráticos. Porém, esse papel tão valorizado pela sociedade contemporânea, pouco ou nada diz a respeito do tipo de pessoa que nós somos. Pouco mesmo.
Desconfio sempre daqueles que dizem representar os meus interesses sem jamais ter me consultado. Gente assim, de um modo geral, está apenas procurando defender os interesses de sua patotinha política ao mesmo tempo em que afirma cinicamente estar, como dizem, lutando pelos meus direitos. Infelizmente, biltres desse naipe abundam em nossa sociedade.
Não espere realizar um bem repetindo um punhado de imbecilidades mal disfarçadas sob o mando roto do politicamente correto.
O politicamente correto com todo seu bom-mocismo enjoado e engajado nada mais é do que a expressão atualizada daquilo que a Sagrada Escritura chama de sepulcros caiados.
É no silêncio da consciência individual que podemos exumar o cadáver putrefaz da bestialidade coletiva.
Negar que o sistema educacional brasileiro é uma poderosa máquina de doutrinação marxista seria algo similar a afirmar que a grama é rosa e não verde. É negar o óbvio.
Toda vez que o Estado começa a soberbamente decretar o que é bom e o que é mal em matéria moral é porque que ele está transubstanciando-se num Leviatã totalitário.
Reconhecerei a seriedade das reformas e contenções de gastos propostas pelos bernes que parasitam a maquinaria estatal quando esses, primeiro, conterem a sua voracidade canina frente ao erário e começarem a cortar a própria carne dando assim um exemplo de responsabilidade. Infelizmente, até agora, tudo o que vem sendo apresentado para a sociedade que agoniza em meio à crise como solução, francamente, a mim parece apenas uma encenaçãozinha bufa de populismo histriônico do mais baixo nível. Só isso e olhe lá.
Toda vez que você nega um debate, você perde. Toda vez que você sai gritando fascista pro primeiro cara que aparecer na sua frente não concordando as suas ideias, você perde. Toda vez que você age de forma truculenta em universidades que promovem encontros com pessoas que não fazem parte do seu espectro político, você perde. Toda vez que você se fecha numa bolha, você perde.
O grande problema do Brasil é que aqui é a terra do meio termo. Tudo é pela metade, morno. Somos uma nação Cristã amornada, somos um povo mais ou menos honesto e governados por políticos mais ou menos decentes, enfim, num país assim a única coisa que se apresenta de modo integral e pujante é a degradação geral devido a nossa insuperável mornidão que turva com grande êxito o discernimento cívico-nacional.
A grande ilusão infundida pelo culto aos diplomas é que muitíssimas pessoas imaginam que essa papel borrado atesta, de modo irrevogável, que elas tornaram-se conhecedoras plenas da verdade e, de alguma forma, possuidoras da mesma, ao invés de, humildemente, entenderem que elas apenas estão no ponto de partida da longa jornada que poderá levá-las ao encontro da sabedoria.
Uma certeza superior não é aquela opinião que, tolamente, queremos impor aos nossos pares. Certeza superior é aquela que, após uma longa e silente reflexão, revela-se para nós como um farol que nos guia por entre as brumas das artificiosas opiniões do momento.
O fato dum indivíduo consumir produtos finos, dele saber degustar bebidas e manjares mil, não significa que ele seja uma pessoa de alta cultura. Sinaliza apenas que ele é um sujeito enjoado que faz do seu entojo uma fantasia tão pífia quanto oca de superioridade. Na maioria das vezes, só isso e olhe lá.
É gozado, mas um fato facilmente constatável. No Brasil, quanto mais um sujeito ascende socialmente mais inculto ele se torna porque aqui, nessa terra de desterrados, os símbolos de status social bastam por si para que os indivíduos sentam-se o último gás da coca.
Idolatrar o respeito a diversidade de opiniões é enxovalhar o conhecimento da verdade em nome da soberba do erro que vaidosamente se recusa a curvar-se diante da realidade.
Uma das grandes tragédias da Igreja em nosso triste país é que ela voluntariamente abdicou de ser Mater et Magistra - Mãe e Mestra - para tornar-se uma simplória animadora de programa de auditório.
A razão, para uma pessoa desprovida de imaginação, é similar a um adorno refinado abandonado numa cova vulgar.
Deus não é um carinha legal, nem um quebra galho imaginário utilizado pelos tontos desesperados. Deus é o princípio e o fim de todas as coisas. Ele é isso, e sempre será, mesmo que sejamos persistentemente incapazes em compreendê-Lo.
Lembremos sempre: é preferível ter um perfil xucro que ter uma latrina no lugar da cabeça; antes o xucrismo puro que sermos uma alma de geleia sebosa.
É necessário desmimizar o país. É urgente que desmimizemo-nos para podermos robustecer nosso caráter e fortalecer a nossa personalidade para, desse modo, nos colocarmos à altura dos desafios que nos são apresentados pelo triste desenrolar de nossa história recente.
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