Poesias do Leonardo da Vinci
O Que Habita
Ele explode no peito com voracidade, com fome, buscando algo a se agarrar para devorá-lo.
Explodindo as emoções, causando confusão e discórdia, ele destrói cada m2 de paz e sossego. Deixando para trás um gosto amargo na boca. Seu nome, a Ira.
Um dos Pecados Capitais, um dos fenômenos naturais, pois é como um tornado que encobre o céu azul e límpido com a escuridão cinza e nebulosa começa pequeno até atingir o tamanho de um monstro.
Capaz de tomar a terra e o céu ao mesmo tempo, em questão de minutos destrói alicerces que levaram anos para serem erguidos. Seu poder arrasta tudo em sua frente, engole a seco, deixando para trás apenas o pó.
E de repente, do nada emerge a calmaria, o silêncio, restando apenas o som das lágrimas sendo derramadas.
É como se nada tivesse acontecido, mas basta olhar ao redor, olhar para dentro de si e ver as ruínas. Tudo foi devastado, os sentimentos jogados no chão, as verdades espalhadas ao vento, a dor corrói até os nervos das plantas dos pés.
Tudo está escuro, mas essa escuridão está dentro de ti. Em uma poça de lágrimas é possível ver o próprio reflexo, mais nada ao redor. Perdido, desnorteado, com a visão turva como em uma tempestade de areia no deserto do Saara.
Dois efeitos tão distintos, mas tão semelhantes que me pergunto: “Serão ambos criações do demônio? Ou criações do próprio homem? Ou será o homem, o verdadeiro demônio?”
O demônio que habita dentro de cada um de nós…
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Redenção
Imagine um mundo congelado, sem dor, sentimento, raiva, amor e lágrimas, tudo está petrificado, árvores, carros, culpas e corações.
O silêncio é estridente, penetra em cada canto e o frio cortante é a única voz a ser ouvida.
Sonhos não existem mais, todos os seres tornaram-se obsoletos, há um grande vazio em toda essa vida que pulsa debaixo do gelo, formado nas entranhas, vindo de dentro pra fora, extraindo todos os medos e anseios se materializando e cobrindo a pele, deixando sem movimentos, pensamentos, apenas uma duvida e arrependimento a cada respiração, até o momento do silencio absoluto, sem fechar os olhos, os segundo parecem horas para admirar toda a transformação.
O mundo está em êxtase, todos os seres que o assolam estão paralisados, descrentes e melancólicos, a pouca racionalidade que os resta suplica redenção divina, implorando para deixar para trás todo o passado, na esperança do gelo derreter junto com os todos pecados.
Todos os seres esperam a resposta de um ser superior, pela primeira vez houve uma sintonia em prol da humanidade, todas as diferenças deixadas de lado, toda a guerra virou paz, a esperança tomou o lugar das incertezas, cada coração gelado desejava a vida.
Mostrando que sempre são seres humanos, enquanto aguardavam a resposta, esqueceram-se de fazer uma pergunta.
O mundo está a salvo das pessoas, será que merecemos mesmo uma segunda chance?
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Presa à Solidão
O quarto é grande, vazio, apenas eu e um relógio em minha frente. Estou presa, acorrentada pelos pés e pelas mãos à solidão.
O vazio rasga meio peito, corrói minha alma, mata meu orgulho e me desfaz em lágrimas.
Lágrimas mistas de pena, ódio e dor. Lágrimas indevidas, sujas pela vergonha e incrédulas de a que ponto cheguei.
Olho ao meu redor e estou só, perdida no vazio dos meus pensamentos passados, lembranças que já não importam mais.
De repente estou na rua, em meio à multidão, mas ainda me sinto só, estou só. Em um instante, o mundo para, as pessoas somem, os pássaros calam, as ondas se acalmam e o silêncio reina.
É possível ouvir minha própria respiração, as batidas do coração, até meus cílios se chocarem ao piscar os olhos.
Parece único, fenomenal, mas imagine isso tudo dentro de você sempre.
Assim é a Solidão, uma sala fechada onde ninguém entre e ninguém sai, não existe nada além de mim, presa as amarras, em pé no meio da sala com o olhar perdido, ouvindo apenas as badaladas.
Um relógio que não marca as horas, mas sim a vida. A minha vida e percebo o quanto tempo ainda me resta para sobreviver amargurada na solidão que me foi concedida ou talvez escolhida.
Não há como escapar, por mais que se livre das amarras, o vazio mora dentro de mim.
Lágrimas Escondidas
Estava presa a um labirinto, andava em meio às sombras, escondendo-me na escuridão, camuflando-me entre as paredes. Sentia-me invisível, mas mesmo assim ele me via.
Seu olhar sombrio encontrava o meu, o sorriso sarcástico surgia em seu rosto pálido sujo de carvão. A maldade morava ali.
Eu era um ser tão indefeso, como um passado fora do ninho, aos poucos ia morrendo por dentro, apenas suplicando pela infância perdida.
Minha inocência fora tirada, minhas bonecas jogadas ao chão, encurralada pelo desespero e tomada pela agonia, busquei socorro em meio à multidão
Ajoelhada no chão, me afogando em súplicas e lágrimas, lágrimas sem fim. Todos ao meu redor me olhavam, porém não me viam, eu gritava, mas minha voz era muda, minhas verdades eram mentiras e minhas queixas apenas desculpas.
Ah como eu o temia. Meus cabelos encobriam meu rosto triste, as roupas de inverno escondiam meu corpo em pleno verão e a solidão escondia minha aflição.
Eu me afundava em um buraco, em meus punhos serrados escondia meu único trunfo, o qual me livrou da maldade. Aquele olhar sombrio nuca mais me encontrou, nunca mais me tocou, mas sua marca deixou.
Mesmo em um passado distante as cicatrizes ainda pulsam, minha inocência jamais fora devolvida, o medo nunca desapareceu e ainda posso sentir o frio na espinha e a angustia da mesma menininha que nas sombras se escondia.
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"O tempo que se perde"
"Um dia voce vai olhar e vai ver que jogou algo fora...
E pela janela se foi o futuro...
A esperança em outrora...
O coração rasgado que era seu somente...
Marcou a carne e roubou a alma que sonhava inocente...
Morre a flor junto a lembrança...
Trai a carne quando assassinam a esperança...
Para o coração quando se enxerga o tempo que passou...
Eu morri!
Voce me matou!"
"Nicanor Bessa - Poeta de periferia"
Lua, sol da noite...
Cais de amantes...
Destino de sonhos...
Porto de abrigo de poetas...
Sol da noite...
Quantas promessas de amor eterno testemunhaste?
Quantas traições?
Ódio, guerras, ciumes, hecatombes... Ilusões!
Quanta poesia? Sonhos...
Quantos amantes beijaste com a tua luz prata?
Se tempo eu tivesse de vida pedir-te-ia para me contares...
Saudade...
Passagem de nivel
Semáforo, maré...
Que me leva e logo traz...
Sobe e desce, abr...e e fecha, vive e morre...
Vento que traz aromas, de amor...
Saudades, recordações de outro dia...
Saudades, memórias de amanhã...
Pintura, na tela da minha pele...
SÓ ELE...
Só ele me dá paz, porque traz aconchego,
Só ele eu percebo bem amigo na hora do
Perigo, só com ele me sinto protegido do
Inimigo pelo seu jeito aguerrido, só ele me
Enche de beijo e me deixa com desejo pelo
Seu cheiro, boca louca, voz rouca, roupa pouca,
Chamego, molejo, traquejo e nada oculto desejo!
Guria da Gaúcha Poesia
Aquela borboleta voando parecia que florescia,
Que estava dançando uma melodia na poesia!
Guria da Gaúcha Poesia
Se tu queres mesmo saber o que penso a
Respeito do sujeito que não sabe escrever,
Se penso que ele deveria ser suspenso ou
Ir direto para o xadrez por ter assassinado o
Português, te digo que nem penso, dispenso!
Guria da Gaúcha Poesia
Eu quero viver. Eu quero sorrir.
Eu quero andar e ser livre por aí.
Eu quero amar. Eu quero sentir
o vento, o sol, a chuva e o frio.
"Tempo"
Pensar em voce só me faz entistecer o espirito...
O coração bate no compasso do ponteiro do relogio...
Porque sofremos?
Porque esperamos que um dia mudará?
Caira do céu a solução para o nada que é a vida do homem?
Passamos seis horas diarias dormindo...
No minimo oito trabalhando...
Duas horas para aumoço e janta...
Mais duas ou tres, iludindo a cabeça com as correntes alienativas...
E que sobra da vida para nós mesmo?
"Óh homem, que goza tu da vida que realmente possa me provardes que é usufluinte de seu livre harbitrio?
Ou serás apenas mais um escravo no tronco ao qual o feitor mais odeias?
Se tens direito de escolha, escolhestes errado!
Pois vives uma ilusão medonha... Enlouquecido, desesperado, Escravo do produto de suas mãos!
Ao acaso é Deus seu escravo?
Ele precisa de ti para seres Deus verdadeiro?
Como podes tu teres virado escravo de tua criação óh homem?
Porque o Deus ao qual realmente tu segues, não pode nem devolverdes o tempo que passou!
Tú não sois guerreiro....
Sois escravo!
Ser pobre não significa ser inferior a ninguém.
Mas sim,não dar valor ao que a vida nos oferece,que é a oportunidade de saber viver o presente.
Passado.presente futuro
Passado.saudade de entes queridos
Presente esperança de trilhar meus caminhos com sucesso
Futuro sei que vou vencer porque ?
Porque sou filho de Ogum..
Ogunhê meu pai.
O anseio de liberdade é próprio do ser humano. Ninguém deseja ser escravo. Se não nos deu asas, como aos pássaros, o Criador nos deu o desejo de viver respirando o ar da liberdade.
Se isso é verdadeiro no campo social e político, mais ainda o é no campo espiritual. Em Nazaré, certa vez, Jesus foi convidado a ler o texto bíblico na sinagoga. Ele abriu o rolo do profeta Isaías e leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos presos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos 19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).
Nos olhos de uma criança encontro o olhar de DEUS
ai... minha esperança se faz mais forte!
creio em um Deus que faz milagres
Minha fé está além do impossível
Minha esperança renovada esta!
Meu coração se alegra na fé e na convicção da vitória!
Pois nunca é tarde, nunca é tarde para se sonhar e acreditar!
amo meus netos!
Vai me matando aos poucos
de pedaço em pedaço
E eu morrendo diminuindo
Ve-lo e não poder abraçar-te
Me mata não poder abraçar-te
Me mata não poder beijar-te
até que ficamos sem respiração
e sintamos que estamos no espaço
exterior, só eu e você..
Me mata, ver-te sofrer, saber que não
há mais nada que eu possa fazer
para que se sintas melhor
Me mata amar-te e saber que não me amas
como eu a ti..!!
.
Não perca tempo, não insista,
Ela é dessas mulheres que é veneno e antídoto de uma só vez
o que quer curar cura
e se quer matar mata..
Sonia Solange da Silveira@ssolsevilha
Tema: Campanha da Fraternidade 1968
Lema: "Crer com as mãos"
Objetivo Geral:
Conscientizar o maior número possível de pessoas para os ideais da campanha:
O político: que compreenda que política é favorecer o Bem Comum.
O sindicato: que assuma a promoção de sua classe.
O patrão: que pague com alegria o justo salário.
A família: que haja dialogo entra pais e filhos.
A dona de casa: que trate a empregada como pessoa humana.
O padre: que esteja na vanguarda em proclamar a justiça e participar na busca de soluções.
O jovem: que descubra suas capacidades, desenvolva e as coloque a serviço da pátria.
Todos: que creiam com as mãos.
"Repartir o Pão"
A fraternidade entre os brasileiros, desde os que convivem na mesma comunidade local, até os distantes, dos quais conhecemos só as carências.; Esta fraternidade deriva do amor a Deus, Pai comum, e do exemplo heróico de Cristo, morto por todos. Trata-se de uma fraternidade afetiva e efetiva, que terá inúmeras formas de expressão, mas que deverá levar a atitudes concretas e sinceras. Fraternidade é repartir.
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