Poesias de Tristeza Pois Perdi meu Avo
Prometi que não choraria mais
Mas, mais uma vez me encontro em grande solidão
Com o coração nas mãos, sem saber oque fazer
Diante desse terror que é o amor, diante dessa dúvida.
Porque tu me faz chorar? Será que um dia pode me amar?
Estou me desmontando pouco a pouco, pedaços a pedaços.
Você não percebe que o meu melhor estou te dando?
Sinto um pesar em te desapontar, mas já sinto que não sou do seu agrado.
Que não agradas mais do meu amor, me fazendo sentir se um grande tolo.
Pois amar é um erro, será que errei em ama la? Ou tu errou na escolha e eu só fui um erro?
Diante desse abandono ainda a amo por completo, mesmo sabendo que pode ser tolice.
Mesmo sabendo que irá me fazer chorar.
É engraçado e ao mesmo tempo desesperador
Me vejo andando cego a caminho da loucura
Quando por um milionésimo de segundo
Caio em mim e rio sozinho
Do quao perto estive do precipício.
Por esses dias
Por quantas vezes
Me salvei por um triz
Submergindo de volta a lucidez.
Por esses dias
Dias tão longos
Por quantas vezes
Eu pensei ter morrido sozinho
E ressuscitei em meio a fronhas molhadas de lagrimas.
Da minha quase loucura
Me senti ridículo
Chorando e sorrindo e chorando e gargalhando
E repetindo tudo de maneira desordenada
E repetindo de novo
Sorvendo entre meu sorriso doido
O gosto salgado da água da minha alma.
Por esses dias
Dias nublados ensolarados de chuva
O quanto me escondi
O quanto tive medo da percepção da minha fraqueza
O quanto quis q ninguém lesse minha dor.
O q me salva são as palavras
Fervilhando na minha mente
Pedindo ajoelhadas para serem transpassadas para o papel
Elas se salvam saindo de um corpo ambiente caos
Elas me salvam levando em cada uma delas
Uma porcentagem ínfima dessa dor
Essa pequenez q elas levam
Me dão o respiro necessario
Pra voltar do fundo de mim
Me tiram da certeza do afogamento emocional
E me salvam da loucura iminente .
Por esses dias
Por quantas vezes
Me perguntei
Será q já nao enlouqueci?
O q me da certeza do nao enlouquecimento ?
Alguém,algum dia vai ler os meus textos e encontrar lucidez e entendimento nessas palavras loucas e sem sentido?
Por esses dias
Dias q se estendem além do meu querer
Dias q nao me dão paz
Lotado de suas horas,minutos e segundos
Me forçando a vive-los
Um a um
Numa doce e vingativa tortura
Da qual eu sei ser merecedor...
Da qual sei ser o causador.
O que for bom para ti, lhe descerá suave.
Não insista em degustar experiências amargas.
No futuro, isso lhe causará uma úlcera
É difícil fingir
É difícil disfarçar
Fingir estar bem
Para outros não notar
É difícil passar por tantos problemas
Enfrentá-los todo santo dia
E sim, todos achavam que eu estava bem
Mas no fundo eu apenas mentia
Mentia para não me perguntarem o motivo
Por eu estar assim
Tão cansada, tão desanimada
E de fato, eu não estou mesmo a fim
A fim de apostar no que vai dar
Eu não sei o que pode acontecer
Diante de todos esses problemas
Eu não estou conseguindo viver
Aquela angústia que não sai do meu peito
Aquela tristeza tão intensa
Ah, essa indisposição
Aquela dor tão imensa
Estou me sentindo sozinha
Parece que estou em um túnel sem saída
Sem ter uma luz para que possa iluminar
Alguém para que possa me ajudar
Ah, meu Deus
Que vida é esta?
Mas eu tenho fé e esperança
Que um dia, isso tudo terminará e acabará bem.
ASSENTADO ALI, LEMBREI-ME DE TI.
UMA BRISA DE SOLIDÃO ASSOLOU MINHA ALMA.
ESSE CAMINHO QUE EU MESMO ESCOLHI
ME FEZ SE PERDER EM TI.
NÃO ME CANSO DE PENSAR COMO SERIA, SE TIVESSE SEU AMOR.
TODOS OS DIAS SONHO COM O ÚLTIMO ABRAÇO, O ÚLTIMO OLHAR. ME DISTANCIANDO ATÉ SE PERDER.
FICARÁ MARCADO ETERNAMENTE EM TODAS AS PARTES DE MIM O SEU AMOR.
SE UM DIA PISAR NO TEU ÁTRIO, LÁ MORREREI.
Vestidos brancos ao longe no céu, susurram ao caminhar, longe escuto essas vozes, e sei quem à me procurar
Nada posso lhe dizer, pois sentado aqui estou, mas de costas posso ouvir, tudo aquilo que faltou...
Me desculpe estar aqui, mas fui fraco em lutar, não podia mais viver, sem um dia descansar
Aqui salvo suas palavras, agora pode acordar, não se afogue na tristeza, pois eu sempre vou te amar...
É madrugada profunda
o vento das relvas bafeja
como se chamasse pelos guardiões da noite.
Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam
Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos
Nenhuma luz trasmontana
Nenhuma estrela fugaz
Tudo é silêncio, escuridão e vazio.
Você é tão lindo assim...
Com sua pele quase branca.
Seus lábios aroxeados, enquanto seu olhar sem sentimento olha para o nada.
Com seu corpo frio...
Sem se preocupar com nada.
As vezes o coração aperta, as vezes a alma chora.
As vezes o vazio e dominado, as vezes o sentimento se transforma.
As vezes sinto você, as vezes, apenas as vezes.
Feliz eu seria, se te sentisse sempre.
VÁ EMBORA!
Não sei onde eu estava com a cabeça,
quando acreditei que estava
apaixonado por você.
Vá embora!
Por favor, me esqueça!
Não percebe que eu não quero mais te ver?
Você quase destruiu a minha vida.
Vou te apagar de vez da minha história.
Tatuou no meu coração uma ferida.
Me larga!
Me deixa em paz!
Vá embora!
Vá embora e me deixe em paz!
Vá embora!
Vá embora e não volte mais!
Vá embora!
Fantasmas no vagão
Letra: Renê Góis
Já não sei dizer quanto tempo faz.
O prazo terminou, final de uma ilusão.
Não posso mentir pro meu coração.
Alimentar a velha dor, a dor de uma paixão.
Não sou mais o mesmo de ser.
Tinha que morrer pra renascer.
Todo tempo é pouco pra viver a esperança de sentir um novo amor, nova paixão. Viver feliz é ser feliz com o seu novo amor.
Não me importo mais com os fantasmas no vagão, perdidos pela noite em vão, soprando minha vela então. Não posso mentir, talvez admitir, alimentar a velha dor... A dor de uma paixão.
Ventilador tu que me ventilas,
Vem e tira minha dor.
Ventilador tu que me ventilas,
Já sinto quão fúnebre é o seu amor.
Ventilador tu que me ventilas,
Já reparei em tua dor.
Ventilador tu que me ventilas,
Talvez nosso amor seja sentindo a mesma dor.
"Parece", não, senhora; é, não "parece".
Não é apenas meu casaco negro,
Boa mãe, nem solene roupa preta,
Nem suspiros que vem do fundo da alma,
Nem o aspecto tristonho do semblante,
Co'as formas todas da aparente mágoa
Que mostram o que sou; esses "parecem",
Pois são ações que o homem representa:
Mas eu tenho no peito o que nao passa;
Meu trapos são o adorno da desgraça.
Você tem medo que as pessoas não gostem de você, então você não gosta primeiro.
Você tem medo que as pessoas se afastem de você, então você se afasta primeiro.
Você tem medo de se magoar na convivência, então você vive sozinho.
Você tem medo de tudo o que possa te fazer mal, então abre mão do que pode ser bom também.
►Aos Anjos
Sinto pena de quem almeja o mundo
Sinto pena daqueles que valorizam o outro bruto
Estão sendo ignorantes, impuros.
Às vezes me canso de escutar desprazeres
Pessoas dizendo sofrerem todos os meses,
Mas que estão melhores que muitas outras,
E dizer sem contras, mas se parecem com os burgueses
Pessoas que nunca estão bem,
Mas que adoram dizer isso para alguém
Me enjoa a falsidade, a dramaturgia, a maldade
Às vezes me pergunto se não estou melhor sem ninguém,
Pois talvez seja melhor estar com quem me faz bem.
Assim como amarelinha, tento pular os erros da minha vida
Assim como esconde-esconde, eu me escondo, com medo,
À procura dos anjos
Eles não sentem o desespero, eles são vazios, são outros seres
Quero ser como eles, não gracioso,
E sim, sem gosto, amargo, mas saboroso
Quero me afastar do mundo odioso,
Das pessoas que atraem as outras para o poço.
Eu sinto medo da realidade, da malandragem
Me resta a humildade, com um coração que bate com vontade
Pela cidade eu vejo, testemunho a carnificina
Dos produtos que infeccionam e contaminam várias vidas
Que aprisionam seus hospedeiros em ruas sujas e fedidas
Eu tenho medo, anjos, peçam um novo dilúvio,
Pois essa história foi mal escrita.
Ave Maria
Quando tu vai,
a saudade chega e aperta,
mais do que aperta em saber que tu tá longe.
Quando tu vai,
meu coração se fecha
Até que chamo,
Mas ele nem responde.
E pra abrandar teu sumiço,
Rezo pro meu padrinho padre Ciço,
Pra afastar essa tua falta.
E quando tu chega,
faço dos teus braços, meus,
Do teu abraço,
o meu deus,
A ele entrego minha devoção.
Nessa vida de nordestina bruta,
Nem Maria Bonita atura,
Tem dias em que sou o cão.
E ainda assim tu me aguenta,
Foguenta.
Aproveita e fermenta essa nossa paixão.
Porque no teu carinho me vejo inteira,
Da tua vida eu sou prisioneira,
A quem interessar digo,
Não me alforrei não!
E se for castigo,
Tu têm sido meu pecado e minha perdição.
Mas me prenda em teus braços
Que eu digo ao delegado,
Seu doutor,
Não quero libertação!
Thaylla Ferreira Cavalcante
O Meu Chorar
E quando choro tudo se entristece
Tudo se conecta aos meus sentimentos
A música canta, o choro completa o coração
A linguagem da tristeza e da emoção
E nas noites caladas, meu sussurro ecoa
Minha dor se acalma na descida das lágrimas
Meu olhar se revela, se anuncia, se entoa
E por fim, entendo a dramaturgia do meu coração
O chorar me leva a outra dimensão
Um sentido capaz de me entorpecer
Um grito interno de alívio e renovação
A esperança de um novo começo
Todos os dias o sol levanta e diz
Bom dia, vamos levante
Os dias cobram a energia de você
Um belo desafio todas as manhãs
Vamos você é forte, você diz a si mesmo
Já cansado você levanta e encara o desafio
Com o cair da noite lentamente
Os últimos raios de sol energizam a alma
Ao enraiecer das estrelas. O longo dia pesa nos ombros
O bater do relógio fica lento
As horas passam lentamente
O café esfria rápido de mais
As horas se passam e o sono parece ter adormecido
Abro a porta e grito a espera de resposta
Volto a cama e olho o teto por horas
Pensamentos cruzam a linha do tempo
Noites quietas se tornam barulhentas
Tic
Tac
Sono bate a porta
Como é de casa lhe dei a chave
Quase sempre vem
As vezes atrasado ele chega cedo
Mal chega e já vai
Sentado no livre gramado que não se ver fim
o vento sopra em volta dos meus cabelos,
e com ele, tristezas, medo.
Meus dedos tremem
e o calor do meu corpo desaparece
Lentamente,
o frio me cobre e tento me aquecer
com meus próprios braços,
braços quais são pedras de gelo.
Minhas costas deslizam sobre o gramado,
meus olhos fixam na pequena pedra em cima de uma pedra maior.
A pedrinha cai.
Roubaram a nossa merenda
E, consequentemente, escrevemos no quadro da sala de aula:
"Roubaram também, nossa educação".
Roubaram a nossa dignidade
E, consequentemente, nosso sorriso
Levaram toda a esperança que tínhamos
E, constantemente, levam ainda mais
Publicamos nos jornais.
Roubaram todo o ouro dourado que puderam
E, consequentemente, fomos apunhalados
De forma cruel
Nos mantivemos vivos
E, escrevemos toda a história nos livros.
Como se não bastasse
Roubaram também o Ouro Verde
E, consequentemente, a nossa saúde
A saúde de milhares de pessoas
Que irão morrer por uma conduta incorreta
Por falta de atendimento digno
Por falta de atitudes fraternas
Iremos escrever em suas lápides:
"Saudades Eternas".
São tantas decepções dessa politicagem
Transformando os cidadãos de CARNE e sentimentos
Em cidadãos de PAPELÃO.
É preciso não ter sentidos, para se viver nesse lastimoso cenário.
Meus sinceros sentimentos.
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