Poesias de Tristeza Pois Perdi meu Avo
Espero que um dia você volte para
Meus braços e eu possa ver o mundo
colorido como você deixava o meu.
Olho-me no espelho e vejo o medo.
O que eu fiz para merecer isso,
O que eu me tornei, vejo que eu virei
O que eu mais temia.
Se está destinado a acontecer, vai acontecer.
Independentemente da quantidade de tempestades, um dia o sol há de aparecer.
(Sozinho)
Depois que tu partiste...
Eu vivo triste,
Sozinho e cabisbaixo,
A vida só me reservou o vai e vem dessas ondas.
Ondas neste grande mar de incertezas,
Incertezas que muitas vezes só me trazem o lixo,
Sim, o lixo das lembranças,
Lembranças de ti e da vida que vivemos juntos!...
Hoje aqui, sentado neste banco, oro e imploro, que, um dia eu possa ser libertado desta tristeza e vir a morrer em paz!
***
Poema - Para quando você voltar
É querer meu ter você aqui por perto,
Mas isso não está sob meu controle.
Você sabe que meu coração estará sempre aberto,
Aqui dentro te dando mole.
Sinto que aquela despedida
Não foi, por certo, o fim.
Foi apenas uma partida
E haverá de voltar para mim.
O tempo vai custar passar.
É difícil, eu sei.
A saudade vai apertar.
E estes versos guardarei,
Para que um dia eu possa te mostrar
Que em todas as horas da vida eu te amei.
Por onde eu tenho andado?
Teria eu vagado temorosamente pela solidão ou caminhado calmamente pela solitude?
Exatamente neste momento, há um enorme silêncio, tranquilidade e paz que tomam conta do meu ser. Não sinto falta de nada e de ninguém. Me sinto pleno.
Sim, estou em solitude!
E quando você percebe já são oito horas, e tudo começa a funcionar, a mente entra em um emaranhado de pensamentos.
E nem todos eles são bons.
Em um café ela estava, sentada por horas mexendo a xícara de café sem açúcar, ela mexia por longos minutos, olhava para o longe, ela estava longe, ninguém seria capaz de adivinhar o quão...
Ela? Aparentava ter seus 26 anos, cabelos escuros e longos, olhos cor de terra recém molhada, tinha uma beleza comum, não era desenhada, não era a perfeição julgada pelas revistas de moda... Ela era bela, bela pelo charme, pelo olhar longe, era bela pela inquietude, bela por todo o cenário que a usava ou era usado por ela, sim, ela era parte daquele café, cadeira e mesas de madeira velha, rustico e delicado, o ambiente era úmido, o cheiro forte de café fresco se espalhava, a janela pela qual ela olhava era a desculpa perfeita para uma possível admiração do fora sem ninguém perceber o quanto ela olhava para dentro, ali,sem açúcar mexendo aquela xícara de café.
Não vá além por alguém que por você nem a esquina virou.
Fique zen, siga também e escolha bem uma voz na rua me falou.
Na próxima pense com ele e não comigo, um coração machucado confessou.
Felicidade
Essa senhora que insiste em nos perseguir. Em nos deixar esperançosos e ao mesmo tempo frustrados.
Muitas vezes com dúvida sobre sua própria existência. Seria utopia? Apenas um motivo para nos fazer girar a grande engrenagem da vida e fazê-la ter algum sentido? Quem sabe?
Ela que nos aparece em seus mais diferentes disfarces. Disfarces estes criados, imaginados por nós mesmos. Em nossa ridícula vontade de a encontrar, de a ter. De poder esbravejar aos sete ventos que "somos felizes". Pura demagogia com nossa alma e ego. Apenas fatalidade de algo que criamos para os outros e que simplesmente não existe. Tristeza de uma alma pobre e que necessita de um falso combustível para continuar a viver.
"Vejo vidas vazias; Preenchidas de ilusões... Porém, reais em mundos objetivados fora de si.
Vejo olhares sedentos de vida; Saciados em 'sepulcros humanos' carentes de cadáveres que ainda respiram.
Vejo desejos de eternidade; Realizados em deuses de origem humana.
Vejo o Ser carente de amor; Clamando por "migalhas" de afetos mesquinhos de quem nunca amou.
Vejo pessoas sozinhas; Felizes assim, porém, sonhando outra realidade...
Vejo algo que ninguém vê; mas sente; acha estranho; vive e não quer conhecer, porque tem medo da própria realidade.
Vejo sonhos e medos; Medo do inesperado, do imprevisível... E sonhos de não-ser-o que-se-é... ou de nunca ser modificado...
Vejo o Início e o Fim; Alguns já se foram mesmo estando aqui e outros ainda não chegaram, mas já não existem.
Apenas veja como num espelho que não reflete mentiras.
Veja e serás visto.
CONTRASTE
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3:1).
A vida é um verdadeiro contrate com o seu tempo. Enquanto uns ganham, outros perdem; enquanto uns se alegram, outros ficam tristes; enquanto uns criam boas expectativas, outros ficam sem perspectivas; enquanto uns saem, outros entram; enquanto uns nascem outros morrem... Sempre tem um contraste em toda situação neste mundo...
A PALAVRA DIZ que mesmo em tempo difícil, os que são do Senhor não experimentam nenhum mal, veja: Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo (Eclesiastes 8:5).
Agora preste bem atenção nesse conselho: Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes... (Eclesiastes 9:8).
Independente do contraste do tempo: Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios (Salmos 34:1)
A terra teve um começo e terá um fim no tempo certo. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação (I Pedro 1:17).
Em cada canto escuro
Vejo minha solidão
À espreita
Esperando minha volta pra casa
Aonde ela não se esconde
Me abraça
Me toma
E me domina
Porque eu já à conheço
E ela...
E ela já me tem!
Amanhã?
Amanhã pode não ter mãe
Amanhã pode não ter pai
Maria e João, pode não ter
Céu desaparece,
Lua escurece,
O sorriso? Qual sorriso?
Amanhã pode não ter tia
Amanhã pode não ter tio
As pernas não andam mais
A boca de nada fala
Os olhos, não estão piscando
O carinho, é recordação.
Amanhã tudo pode acabar
E você, oque irá deixar?
Um par de sapatos seus?
Usados e desgastados
Ou deixará alguém calçado,
Sem pisar no chão.
Amanhã? você e eu não sabe.
Uma bala, um canhão,
Uma flecha ou arpão,
Uma bomba de um avião,
Amanhã tudo pode acabar.
►Meu Monstro Diferenciado
Me use e jogue fora
Estarei na lata de lixo a qualquer hora
Não tenho preferência, pode ser na cesta da escola.
Escuto sempre tantas pessoas me chamarem de idiota
E sempre que sofro uma derrota, fecho minha porta
A pessoa não se importa, naturalmente se comporta
Sou alguém que quer animar
E com sorrisos e alegria o mundo conquistar
Memórias do passado eu recobro
Tristonho no chão me dobro
E, sozinho procuro algo para me confortar
Qualquer coisa, da mais simples, para me aliviar
Talvez até uma boia para me salvar
Buscando desesperadamente me recuperar.
As vezes digo não, em termo para proteção
Mas como o médico e o monstro, ninguém me entende
Mas o meu tal monstro é bem diferente
Ele se mostra frágil e dependente de companhia
Teme a solidão sombria
Assumo ser um monstro realmente lamentável
Não posso, em nenhum momento, dizer que é admirável
Os meus defeitos tornam minhas qualidades invisíveis
São ocorrências irreversíveis
Meu erro frequente é dizer que quero te ter
Mesmo dizendo que incomodo está a ser
Mostrarei como está enganado, ser humano
Mostrarei como te amo e como sofro pelo abandono.
A minha diferença não me torna um sujeito legal
Mas tudo bem, está chegando o Natal.
Em seu coração, um buraco, linda moça; olhos castanhos.
Vive no escuro, um túnel sem fim; mas uma luz está por vir, e se vir.
E sempre vem, mas se apaga no primeiro ou segundo tropeço; maldita hipocrisia e ilusão, imensa devastação.
Tristeza, a parasita da alma; mas há um remédio permanente, o amor verdadeiro, maior obreiro, que edifica e dá força à um barco sem remo.
Eu olho mas não vejo
Eu sinto mas não desejo
Talvez exista algum anseio
De te ver novamente
Sobre a luz que resplandece a aurora e se desfaz no rubor fulgaz da perda da consciência alimentando o cárcere do passado não longínquo que emerge sob o efeito das anfetaminas que dominam o mundo e os homens pertencentes a ele.
►Limbo
Não quero conquistar o mundo
Só não quero ficar confuso
Eu não quero ter tudo
Alguém para eu ficar junto
Não quero uma casa de luxo
Apenas um simples lugarzinho para me sentir seguro
Não sou ganancioso em meu futuro
Posso viver sem muito.
Talvez um carrinho baratinho, simples, pra passear
Meu desejo de, junto com meus pais, viajar
Desconheço se haverá mais alguém em quem irei amar
Às cinco da manhã só me resta deitar e imaginar
Esperando, e cobiçando, novas ideias criar, e no papel registrar
Ir pra praia, ver o mar
Neste dia eu irei nadar e celebrar
A primeira vez que estarei lá
Sentindo as ondas terminando sobre meus pés
De longe, avistando as marés.
Como vejo hoje os garotos esbanjando o que não tem
Humilhando as pessoas de bem
Como disse, não quero um carro caro
E sim um simples, com alguém do meu lado
Quero apenas me sentir acomodado
Quando precisar, quero ser alegrado
É pedir muito?
Só não quero perecer no escuro
Talvez me iludo ao escrever sobre esse assunto
Talvez eu esteja predestinado a acabar no limbo
Se for assim, guarde meu lugar, estou indo
Aba o portão, eu me caminharei sobre a solidão
Que infestará em meu coração.
No fone aquele som que eu escrevi quando chorei por você.
Mas se toda vez que eu chorasse escrevesse um som já teria mais de mil CDs
Os teus olhos tristes...
Um dia vou te fazer muito feliz
Tirar a dor dos seus olhos tristes
Ainda trago tudo na lembrança
O verdadeiro motivo que te jogou
nesse escuro e nessa desilusão.
Naquele tempo eu não sabia como
aquilo iria ferir tanto teu coração.
Mas, desde a minha mocidade
eu não perdi a minha esperança,
E tenho fé no Senhor Nosso Deus
que antes de findar os anos teus
Eu verei seus olhos com felicidade!
Marta Gouvêa
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