Poesias de Seneca

Cerca de 192 poesias de Seneca

⁠Que perfeita a loucura do homem que termina a sua conferência sorrindo satisfeito entre os aplausos dos ignorantes! Que satisfação te podem dar os aplausos de gente que tu não tens motivo para aplaudir?

Inserida por fernando_cesar_4

⁠⁠O único porto onde pode abrigar-se esta vida agitada e conturbada está em saber desprezar as casualidades, em mantermo-nos firmes, em estar preparados para receber em pleno peito os golpes da fortuna sem nos encolhermos nem virarmos as costas.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠De nada vale a hipocrisia; podem alguns deixar-se iludir por uma ligeira afetação de virtude superficialmente afivelada no rosto, a verdade, essa, é sempre constante em todos os pormenores.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Tu, efetivamente, laboras em erro ao atribuir a certas coisas maior valor do que o devido, e laboras tanto mais em erro quanto é certo que coisas consideradas entre nós como especialmente valiosas (riqueza, influência, poder) não valem na realidade, sequer um sestércio.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Quem tem ânimo para suportar a fortuna é capaz de precaver-se contra ela; mas nada de angústias quando tudo estiver tranquilo!

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Preenche todas as tuas horas! Se tomares nas mãos o dia de hoje conseguirás depender menos do dia de amanhã.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠O sábio, porém, não se sente menosprezado por ninguém, conhece sua grandeza e afirma para si mesmo que ninguém tem poder sobre ele.

Sêneca
Sobre a brevidade da vida / Sobre a firmeza do sábio. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Nota: Trecho da carta Sobre a firmeza do sábio.

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Inserida por Ketteiteki

⁠Eu estava despreparado quando a Fortuna me desferiu o golpe repentino. Agora é a hora de você refletir, não apenas que todas as coisas são mortais, mas também que sua mortalidade não está sujeita a nenhuma lei fixa. O que quer que possa acontecer a qualquer momento, pode acontecer hoje.

Sêneca

Nota: Trecho da carta LXIII, Sobre sofrimento por amigos perdidos.

Inserida por fernando_cesar_4

Assim como não se deve exigir demais dos campos férteis, porque uma fertilidade nunca interrompida os esgotaria, também o trabalho contínuo abate o ímpeto das almas, cujas forças se recuperariam com um pouco de descanso e de distração. Quando o esforço é demais, ele transmite à mente certo esgotamento e frouxidão.

Sêneca
Da tranquilidade da alma. In: Da vida retirada; Da tranquilidade da alma; Da felicidade. Porto Alegre: L&PM, 2011.
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Inserida por pensador

Se alguém disser que navegar é ótimo, mas, em seguida, advertir que não se deve fazê-lo por águas onde são frequentes os naufrágios e nas quais as tempestades desorientam os pilotos, concluo que esse indivíduo me aconselha a não enfrentar o mar, por mais que louve a navegação.

Sêneca
Da vida retirada. In: Da vida retirada; Da tranquilidade da alma; Da felicidade. Porto Alegre: L&PM, 2011.
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Inserida por pensador

⁠Podes me indicar alguém que dê valor ao seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente? Nisso, pois, falhamos: pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte.

Sêneca
Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2008.
Inserida por Angelus_du_Soir

⁠Agarre a tarefa de hoje, e você não precisa depender tanto do amanhã. Enquanto estamos postergando, a vida corre.

Sêneca
Cartas de um estoico, volume I. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.
Inserida por milenarossipo

Aquele que emprega todo tempo em seu proveito, que dispõe cada dia como se fosse o último, nem anseia pelo dia seguinte nem o teme.

Sêneca
Sobre a brevidade da vida. In: Sobre a brevidade da vida / Sobre a firmeza do sábio. São Paulo: Penguin, 2017.
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Inserida por pensador

⁠Eu te considero desafortunado porque nunca viveste um infortúnio. Passaste pela vida sem um adversário – ninguém jamais pode saber do que és capaz, nem mesmo tu.

Sêneca
On Providence (1900).
Inserida por gmldasilva

Dois elementos devem ser erradicados de uma vez por todas: o medo do sofrimento futuro e a lembrança do sofrimento passado; já que este último não me preocupa mais, e o primeiro não me preocupa ainda.

Sêneca
Cartas de um estoico, volume II. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta LXXVIII (78), Sobre o Poder Curativo da Mente.

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Inserida por henriquevalongo

⁠Adiar as coisas é o maior desperdício de nossa vida: tira cada dia que chega e nos nega o presente, prometendo-nos o futuro.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Deixa as palavras correr como lhes apetecer, desde que a tua alma mantenha sólida a sua estrutura; que ela seja elevada, se conserve ao abrigo das falsas opiniões e por isso mesmo aprecie aquilo que o vulgo detesta.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Faz com que a tua alma julgue dos seus progressos em função dos seus atos e avalie o próprio saber pelo seu grau de independência em relação aos desejos e ao medo.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Que todos os seus esforços sejam direcionados a alguma coisa, que este fim seja mantido à vista. Não é a atividade que perturba as pessoas, mas falsas concepções sobre as coisas que as deixam loucas.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Mas como um homem pode aprender, na luta contra seus vícios, uma quantia suficiente, se o tempo que ele dedica a aprender é apenas a sobra deixada por seus vícios?

Inserida por DanielAlbachVerga