Poesias de Estrelas
Seu sorriso vale mais que mil estrelas, seus olhos são mais profundos que o universo, seus cabelos são mais delicados que os fios do destino, seu corpo é mais escultural que qualquer arte, mas seu coração é mais duro que qualquer rocha...
A noite está tepida. O céu já está salpicado de estrelas. Eu que sou exotica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer um vestido.
Ela mantinha a cabeça longe para não se iludir. Desejava poder tocar as estrelas e não se apegar muito ao passado; já que o futuro lhe assustava. Tinha medo de se apaixonar, é claro, mas quem disse que seu coração compreendia esse seu tal medo? Repetia inúmeras vezes a si mesmo: “O que é seu, logo chegará.” - mas seu cérebro negava-se a entender o que essa frase significava (…)
Olhei para as estrelas e lembrei do seu sorriso. Ambos, não havia muita diferença. Seu sorriso brilhava como as estrelas e se duvidar, seu sorriso resplandecia um pouco mais, um bocadinho a mais.
Mas é da natureza das estrelas se cruzar, e nunca Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: 'A culpa, meu caro Bruto, não é das nossas estrelas / Mas de nós mesmos".
Se aquele beijo teu foi como voar bem alto, eu pude então contar todas as estrelas do universo, amo você.
Jamais ignore quem moveria as estrelas só pra ver um sorriso em seu rosto. Pois quando se der conta e for atrás poderá ser tarde demais, e ai terá perdido a felicidade que estava contigo o tempo todo e que por um descuido você não viu.
Deve haver uma espécie de ordem no universo, no movimento das estrelas, na rotação da terra e nas mudanças das estações, mas a vida humana é quase puro caos.
Os pensadores nos quais todas as estrelas têm orbitas cíclicas não são os mais profundos; quem olha para dentro de si como para um espaço sideral e traz vias lácteas em seu interior, sabe também como são irregulares todas as vias lácteas; elas conduzem ao caos e ao labirinto da existência.
Nossa razão se obscurece ao considerarmos que as inúmeras estrelas fixas, que brilham no céu, não têm outro fim senão o de iluminar mundos onde reinam o pranto, a dôr, e onde, no melhor dos casos, só vinga o aborrecimento; pelo menos a julgar pela amostra que conhecemos.
“As mais lindas estrelas cintilantes do céu universal se rendem aos lindos brilhos que sai de teus olhos para encantar e irradiar todos que olham para ti.”
Queria chorar sobre um pano feito de estrelas, até pegar no sono e me aconchegar com o sabor das emoções engasgadas em minha garganta.
Estrelas. Uma constelação inteira. Essas foram as primeiras palavras que me vieram a cabeça quando fitei o mundo dentro dos seus olhos. Eu não me cansava de admirá-los. Tão azuis como a manhã de um dia de verão. E conforme a noite caía, eles clareavam a negritude dos céus mais vazios. Você observava a imensidão com a boca cerrada como se escondesse algo. E então, virou pra mim e fez o mais simples dos gestos com os lábios. E, por instantes, pensei que o brilho da lua nascesse do seu sorriso.
Mães, mulheres. Invisíveis, mas presentes. Sopro de silêncio que dá a luz ao mundo. Estrelas brilhando no céu, ofuscadas por nuvens malditas. Almas sofrendo na sombra do céu. O baú lacrado, escondido neste velho coração, hoje se abriu um pouco, para revelar o canto das gerações. Mulheres de ontem, de hoje e de amanhã, cantando a mesma sinfonia, sem esperança de mudanças.
Em algumas noites, o céu chora estrelas que rapidamente flutuam e desaparecem na escuridão antes de nossos desejos poderem encontrá-las.
Meus desejos sempre se atrevem a cochichar segredos às estrelas que, ousadas, correm a espalhá-los de noite a noite para, em seresta, despertarem cada amanhecer. Boa noite!
Também as estrelas eram viajantes do tempo. Quantos destes antigos pontos de luz eram ecos de sóis agora mortos? Quantos tinham nascido cuja luz ainda não nos chegara? Se todos os sóis desaparecessem, menos o nosso, quantas vidas demoraríamos até percebermos que estávamos sós? Sempre soube que o céu estava cheio de mistérios – mas só agora me dera conta de como a terra também o estava.
