Poesias de Dor

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⁠Carrego dores que não escolhi, memórias que não pedi, mas sigo amando com esperança.
Mesmo ferido, sou ponte — entre o passado que grita e o futuro que sonha paz.

Inserida por vtvinhas

⁠Laços apertados


Bebida envelhecida, laços mal apertados,

Registros do passado, um amor inacabado,

Na dor, uma velha passagem e uma nova partida,

Historias guardadas, coração apenado.

Inserida por Ricardossouza

⁠Ultimamente, tenho vivido no modo automático. Respiro, mas não sinto. Caminho com um vazio no peito que ninguém enxerga. É como se minha alma estivesse exausta de mim mesmo.

O silêncio da noite me envolve, mas não me acalma. Estou aqui, mas ao mesmo tempo, tão distante. É uma presença ausente, carregando um fardo que os olhos não alcançam.

Resta o vazio... quando tudo o que um dia fez sentido desaparece e só a solidão permanece.

E no final, me pergunto: quem sou agora? Porque aquele que eu era... já não existe mais.

Inserida por Iago_Aloisio

2025

Querido diário,
Querido Deus
Querido amigo

É assim que devo dizer:
Não sei mais o que fazer
A solidão e a tristeza
Os pensamentos e a destreza

Como posso suportar
Se não há modo de atravessar
Deus, única esperança
Todo dia em meu peito, uma lança

Não me abandone meu senhor
Você é a luz para o amor
Nesta noite... Eu me deito
Com a dor em meu peito

Inserida por Bea_fran

⁠"Sempre que me pego pensando em você, eu vejo a imagem de um homem desamparado.
Os olhos cheios de lágrimas e na voz só dor, embargo.
Trêmulo, atônito, assustado.
Por você, abandonado.
Tento afogar nossas lembranças, mas a garrafa já secou, sua imagem vem à mente após cada trago.
Pra tentar aliviar a minha mente da aterradora imagem, quebrei o espelho do meu quarto.
Odeio minha imagem, porquê ao me olhar, eu vejo o tolo alucinado.
Alguém que amou demais e não foi amado.
Vejo em meus olhos a lembrança dos seus, meu paraíso estrelado.
Eu me olho no espelho e vejo o próprio diabo.
Em vãs lembranças, acorrentado.
Condenado a vagar pela eternidade, nas memórias de um passado feliz e nas leviandades de sonhos não realizados.
Meu inferno são teus olhos, meu lar; meu purgatório, seus lábios.
Cada lembrança da sua nudez, o corpo suado é um açoite em minh'alma, meu eterno pecado.
Que Deus me perdoe, mas jogado em seu pedestal, eu orei pra que tudo na sua vida desse errado.
Para que volte a mim e possamos ser perdoados.
Mas fique tranquila, Deus, em seu trono, orgulhoso, não ouve as orações dos apaixonados.
Se o fizesse, por entre as estrelas, nosso destino juntos, estaria traçado.
Hoje, consegui me fitar por um breve momento, depois de tanto tempo acovardado.
Era preferível ter ficado cego, da minha visão, abdicado.
Novamente, pensando em você, vi aquele homem, desamparado..."

Inserida por wikney

⁠“Eles chamam de maturidade, eu chamo de exílio voluntário da alma.”


Do Livro (Entre a Razão e o Delírio - Confissões de uma insensatez Necessária)
— Nina Lee Magalhães

Inserida por NINALEEMAGALHAES

⁠Contei-lhe minha história e para ti fiz nascer poemas...
Coração solto em terra ímpia a florescer...
Da ilusão por mim criada só tive algemas...
Onde aprendi a sofrer...

Todas as portas já cerradas...
Todas as ruas vazias...
Vejo as estrelas a chorar...
E até, quem diria...
Não é mais bela a lua...
É só uma luz fria...

No jardim das almas...
Ninguém acompanha meu caminhar...
Saudade ou aspiração?
Deixei minhas virtudes cair ao chão...

Cansei de tanto oferecer...
Do que não há de voltar...
Do tempo que há de chegar...
Castigo inexpiável...
Tamanho é meu parecer...
Para ter meus sonhos realizados...
A quem devo obedecer?

Para quê a busca das coisas?
Quando por fim tudo acaba?
Valerá a luta da conquista...
Onde ainda se crê e se ama ainda?

Sim, é certo...
Quem eu amo...
Agora zomba e ri do meu amor…
Em tudo o que fiz pus o cuidado...
Será possível mesmo o fim de tudo?
Restando-me só ausência e dor?

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Se eu pudesse voltar no tempo,
não voltaria jamais por orgulho,
mas sim pra falar no ouvido do meu eu de ontem:
“Cara, não faz isso, essa escolha muda a história”.

Inserida por V_K

⁠um oceano preenchido com minhas lágrimas
não descreveria a extensão de minhas mágoas

Riz de Ferelas

Inserida por rizdeferelas

⁠O que sobrou de você
não cabe numa caixa,
nem em foto, nem em saudade.

É mais,
é ausência com grito,
memória com soco,
presença que machuca.

Inserida por V_K

Era uma vez um quase-amor...
Desses que não se nomeiam com facilidade, mas se sentem na pele, no peito e até nas pausas da respiração. Um sentimento que nasceu rápido demais, intenso demais — talvez demais para caber nos moldes do que se espera de um amor tranquilo.

Ele chegou como quem não queria nada, mas logo tomou tudo. Fez morada nas conversas, nos olhares trocados, nas entrelinhas não ditas. E ela, mesmo desconfiada, se entregou como quem reconhece uma alma antiga. Havia ali uma conexão que não precisava de explicação. Só existia.

Mas era um laço torto. Um passo à frente, dois atrás. Um carinho de manhã, um silêncio à noite. A ausência dele não era total, mas era constante o suficiente pra doer. Ele aparecia, mas não permanecia. Dizia muito, mas demonstrava pouco. E ela, ainda assim, insistia. Não por falta de amor-próprio, mas porque acreditava — talvez mais do que devia.

Ver o afeto dele derramado em outros cantos era como se olhar no espelho e não se reconhecer. Era se dar conta de que o espaço que ocupava era pequeno demais para o tamanho do que sentia. Ela saiu das redes dele, mas nunca conseguiu sair, de verdade, da memória. Porque amor que marca, marca até no silêncio.

E ele? Ele sentia. Sentia a falta, o peso da ausência dela, o vazio onde antes havia vida. Só não sabia — ou não conseguia — dizer. Talvez porque nunca aprendeu que o amor precisa ser assumido, não disfarçado. Que sentimento escondido vira ferida em quem espera.

No fim, ficaram os dois: ela com o peito cheio de palavras engolidas, ele com a alma carregada de tudo que não soube viver. Não houve briga, nem ponto final. Só um "quase" que doeu mais do que qualquer fim.

Porque há amores que não terminam, apenas se perdem.
E há pessoas que, mesmo indo embora, continuam morando em nós.
Feito eco.
Feito lição.
Feito eternidade disfarçada de acaso.

Inserida por italo0140

⁠Enquanto Eu Morro em Silêncio

Eu sorrio…
Mas só por fora.
Por dentro, sou tempestade contida,
grito abafado,
alma que chora.

Te amo com a intensidade de um naufrágio,
me afogo no zelo,
te espero no vácuo,
e você…
mal percebe que existo.

Cuido de ti como quem cuida do último sopro,
te coloco acima,
e me abaixo,
me apago devagar
só pra ver tua luz brilhar.

Mas não há retorno.
Não há gesto, não há olhar.
Só o silêncio cortante
de quem não sabe — ou não quer — amar.

Sigo te dando tudo,
mesmo sem receber nada.
Meus “estou bem” são mentiras moldadas
pra esconder a dor
que me esmaga em cada madrugada.

Sangro…
em silêncio.
Enquanto finjo que não dói,
que não sinto,
que não estou sendo destruído
por dentro.

E o pior não é o abandono,
é ser ignorado mesmo estando ao lado,
é o amor que entrego
ser descartado
como algo sem valor, sem cuidado.

Eu existo.
Mas só eu sei.
Só eu sinto.
E talvez, um dia, você perceba…
quando já for tarde demais.

— Maycon Oliveira – O Escritor Invisível

Inserida por O_Escritor_Invisivel

⁠⁠Ela é mar inteiro.
Seus olhos são a comporta, a janela da alma.

Tem dia que ela jorra e noutros ela goteja... letra a letra do seu par de oceanos negros.

Um dia, de tanto jorrar, se afogou no mar de emoções (em si mesma). Era sentimento de não caber mais.

Quem iria represá-la? Quem conteria sua fúria? Seu tsunami interior…

Inserida por JuliaFigueiredo7

⁠Destino.

O destino é implacável e cruel,
Sua face fria e sem emoção espia meus sentimentos,
A cada passo ao longo do caminho e a cada queda.

Sou apenas um homem em busca da felicidade,
Seguindo livre pelo mundo sozinho,
Quando preste há alcançar, o destino surge novamente.

Não existir lugar para escapar do destino?
Devo desistir da felicidade sem lutar?
Ah!
Essa dor insuportável em meu peito,
Lágrimas rolam por meu rosto,
A sensação sufocante e pesada.

O pensamento perturbado e triste do fim,
Não existir forma de romper o destino?
A vida é uma graça e uma punição divina.

Minhas pernas estão fracas e debilitadas,
As palavras não soam como antes,
O som é como uma marcha fúnebre.
Será que o destino não trás felicidade ?
A crueldade é tocante e verdadeira,
Com um gosto prazeroso e asqueroso.

Meu coração está lentamente me abandonando,
Esse pobre tolo que buscava apenas a felicidade,
O destino sorri como uma bela dama rodeada por flores em belo campo na primavera.

Será que o destino trás felicidade, tristeza, crueldade, frio ou apenas uma diversão?
Um sorriso escapa por meu rosto,
Um aconchegante abraço é concedido.

Sorrisos, lágrimas, dor, destino.

Agora compreendo, a felicidade está sempre acompanhada do destino,
Um belo sorriso o destino apresenta ao se despedir,
Enfim a felicidade consegui.

Inserida por ikko

CONCHA

⁠Sinto que o teu sorriso para comigo, difere; que o teu olhar se expande no infinito das cores, que você me instiga além do que se faz visível aos nossos olhos.

Não é nada que vemos, é algo que sentimos. Mesmo que tentemos esconder, mesmo que o mundo não saiba disso, mesmo que você ame a outro alguém.

Como poeira na imensidão desse universo, somos grãos da mesma praia. Juntos sofremos; mas quem sabe não seremos, a areia do oceano que se transformou em pérola.

Inserida por JuanVicthor

⁠Tudo desmoronou e só restou eu comigo.
Olho pro lado e não vejo nada, sequer uma sombra para me recostar e pensar na vida.
Parece também que não há muito o que pensar, pois o único pensamento quem vem, é que não existe saída a não ser me entregar.

Inserida por EvaCordeiro

E essas cicatrizes⁠ enormes que tens no peito, por que ainda sangram ?
Se da sua boca sai todos esses belos sorrisos...
-Nunca foque no sorriso, e sim nos olhos, esses sim contam toda a verdade.

Gaiola

Fico só a imaginar
Pássaros que vêm e vão…

Quanto a mim, aprisionado,
Há anos nesta gaiola
Não sei mais sequer voar
E nem se um dia irei embora

Sinto as asas já ceifadas
Sem forças para mais nada

Só me resta, no momento,
Suportar tal punição
Com os restos do coração
E as sobras do pensamento

Meu crime foi ser tão belo
Além de ter suaves penas
E ser tão bom cantador

Enquanto cumpro a dura pena
Eu entoo este poema
Pra amenizar tamanha dor.

Inserida por MarcoARCoura

Lágrimas

Tem hora que vêm em bando
Parecendo enxurrada…

Tem hora que vêm pingando
Fazendo até batucada…

Às vezes vêm devagar
Sem pressa pra terminar…

Outras vezes vêm sozinhas
Estas quase ninguém vê…

Mas todas têm uma causa
E a causa é você!

Inserida por MarcoARCoura

⁠#Não #há #mais #nada #a #dizer...
Alem de um sonho...
Pintar e escrever...
O que mais pode ser?
Grande mistério é a simplicidade....
Palavras soltas e cores misturadas...
Meu mundo...
Cheio de mistérios ...
Cabem sonhos de todos os tamanhos...
Mas não cabe muita gente...
Tem espaço para a alegria...
Tem espaço para saudade...
Tem espaço para dor...
Tem espaço para felicidade...
Assim vou vivendo...
Um dia de cada vez...
Beleza da vida faço aqui...
Sou de todas as cores...
Sou de todos os tons...
Assim sou eu...

Sandro Paschoal Nogueira

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