Poesias de Dor
"Tão perto de mim, mas não posso tocá- la, procuro um jeito de você me ver, lamentos, minha querida, meu peito sangra....
Olhar tão doce, como um beijo que nunca será esquecido,
Envenena a alma, transforma os sentidos,
Palida pele, reluz com os primeiros raios do luar
Esqueço-me do mundo, nada mais sinto,
Ate que um cheiro familiar me apresenta, de volta à realidade,
Sons ecoam, ressoar de um sino,
Volto a ser criança, pequeno, apenas um menino,
Desperto de um "transe", extasiado, paralisado,
O mundo em preto e branco ganha cor,
Começando pelo brilho de um olhar,
Que estará sempre em meus sonhos,
Tento manter o foco, mas tudo até sempre me fará lembrar..."
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Alguma novidade no plantio?
Depois que se rega, cultiva, cuida, protege do calor e frio excessivo, arranca as ervas daninhas, só resta esperar brotar, florir, dar frutos.
É...
Às vezes cansa esperar um "eu te amo".
Será mesmo que funciona como disse o eterno Exupéry que, "O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca"?
Pois é.
Vejo que no meu plantio, não sou imortal.
Tudo que é simples, envolve grandes complexidades...
Hoje, parece simples trocar de acordes no violão, mas antes foi preciso muita dor, tentativa e erro.
Hoje, parece simples ver uma obra de arte, mas levou horas para que ela fosse feita e, também, envolveu muita dor, tentativa e erro...
Hoje, parece simples uma série de coisas, mas pode ter certeza, que todas essas coisas envolveram muita dor, tentativa e erro..
Tentativa e erro é um sofrimento necessário, mas que pode gerar um produto do seu desejo de "querer".
Todo o "querer" envolve dor, tentativa e erro.
Sorriso
Um sorriso que tudo mostra
Um sorriso que tudo esconde
Um sorriso.. sem ser um sorriso
Um sorriso que mais parece choro
Um choro oprimido
Que jamais será ouvido
Um lamento
Um grito
Um choro
Quanto esconde esse sorriso
Por quanto tempo há de brilhar
Onde a sua luz já não é mais bem-vinda ..
Por quanto tempo
Tu irás brilhar
Onde não deves
É, mesmo de dia vejo tudo escuro, meus olhos abertos mas com um fundo preto, minha força fraca, meu pensamento nulo.
Não sei se tento imaginar, não sei se devo sonhar, meu medo me magoa, meu ser não acha coerente falar.
Imagino folhas, que caem, e o céu?, nuvens tristes, sem beleza, meus olhos não dá cor as cores, não ver emoções nos sons, não ver vida.
Eu olho pra minha mãos e não vejo força, tremem de medo?, tremem de angustia...
O quanto devo respirar não sei mais, as teclas da minha vida geram melodias, tristes, deprimentes, eu não quero ouvir e crio, mas porquê?
Meus pés não sentem os passos, não escuto nem gritos de pessoas em volta, não entendo as palavras...
Meus olhos não se fecham, mas não enxergo nada, meu coração exangue...
Não vejo beleza, cada estrela diz algo, mas não consigo descrever, mas não desisto nunca, porquê?
Não consigo caminhar, meus pés frágeis estão cansados, minha vida desesperada, vejo cacos de min pelo caminho, mas ninguém ajuda a apanhar, devo fazer isso só?
Porque o vento me diz que não? Poque ele sopra entre meus ombros, fazem minha alma latejar, dizem pra esperar, mas eu sei que não, porque eu não desisto? Porque é tão difícil? Porque as lágrimas caem, eu não quero chorar, Porque? Porque?
Porque Não desisto?
Porque não posso?
Acho que é...
Mas é tão difícil,
Porque não posso voar como os passarinhos ir pra longe ver o sol nascer na imensidão do céu?
Quero ver tudo colorido outra vez.
Eu ouvi dizer ...
Eu ouvi dizer que as flores morrem,
Mas as flores que eu te dei, não
Não que elas sejam imortais, pois não são flores reais
São artificiais, igual o amor que tu me deu.
Eu ouvi dizer que na primavera florece, mas não no meu quintal
Flores de plástico não brotam do pé, igual o amor que tu me deu
E o quintal florido, colorido, bonito nunca foi meu, nem seu
Porque tu sempre foi inverno,
E eu sempre fui um mix de estações
Eu fui raíz, fui chão, não passei
Tu foi enfeite de estante, que não morre mas cansa, iguais as flores que eu te dei.
Tesouro Guardado
Eu te amo e te amei,
Tão forte mente,
Que o Tempo fez gravuras rupestres,
Para a todos relatar!
Eu te amo e te amei
Tão linda mente,
Que o ouro se desiludiu,
Logo perdeu sua cor
Para demostrar meu amor
Eu te amei e te amo
Com tanta claridade
Que a prata invejou,
Logo não mais brilhou,
Por respeito a meu amor
Eu te amei e te amo
Tão arduamente
Que o bronze declarou!
Mas forque que eu,
É esse teu amor
Eu te amei e te amo,
Tão linda mente
Que o diamante dê repente declarou!
Esse seu amor,
Possui mais valor
Que a transformação
Do mais puro Carvão
Eu te amei, não mais te amo,
Como te amei,
Mas não mais amarei,
Lagrimas de depressão,
Por não sermos como carvão,
Que por mais que sofra com a pressão,
Ao final tornar-se-á em diamante,
Sublime, resistente e brilhante
Eu te amei
E a você deixarei,
Esse meu amor guardado,
Como ninguém poderá,
Um dia se quer falar.
São só lágrimas,
Somente líquidos derramados.
Não há o que reverter rapaz,
Não sei, posso está enganado.
Em fim o amor foi extinto,
Estamos passando por horrores.
Temos milhões de soldados,
Nesta guerra onde todos sairão perdedores.
Não há mais fé...
Tão pouco esperanças.
É doloroso olhar o futuro,
Em cadáveres de crianças.
É eu sei o quanto está difícil
Viver nesta gaiola de solidão.
Aqui só vemos dor, miséria
E líquidos indo de encontro ao chão.
Acho que todos entenderam,
Valor monetário não traz felicidades.
Traz somente egoísmo, superioridade,
Mas não te tira dessas eternas grades
Berros e mais berros!
Quem ouvirá seu clamor, seu grito?
O planeta inteiro está surdo rapaz...
O planeta está pequeno mesmo sendo infinito.
São só lágrimas...
Lágrimas...
E mais lágrimas...
Os sonhos roubando minha vida
Eu durmo e não quero acordar
Lá, tenho de novo a família
É lá que eu posso voar
E mesmo tendo pesadelos
Não se compara a realidade
Onde eu vivo a dor o tempo inteiro
Mundo + dor = maldade
Sorrir em falso já virou rotina
Águas cobrindo minha retina
Luz que me ilumina?
Está encoberta por essa neblina
Fina, eu quero é amar
To tentando me libertar
No peito as mágoas
Chuva cai lá fora
E eu aqui dentro a chorar
Mas que ano!!!
Esse ano está sendo um ano de aprendizado..
Aprender a não confiar!!
Chato ter que ser assim...
Se não houvessem pessoas ruins seria mais fácil...
Mas elas existem...
E as vezes mais perto do que a gente imagina.
Portanto se eu posso passar uma lição que estou aprendendo é:
Não confie 100% em ninguém;
Não espere que as pessoas ajam como você;
Não se diminua por ninguém;
Valorize se!
Visto que não quero mais escrever
Não consigo me livrar dos pensamentos
Que insistem em todos os momentos
Num abraço estar sempre a te envolver
Condenado ao fracasso está o amor
Que incapaz é de enfrentar a solidão
Cujas portas fechadas estão
Do coração que não aguenta mais sentir dor
Frente as portas fechadas meus esforços são em vão
Pois não há poema que se esgueira na fresta da janela
Entrando mesmo ao ser lido pelos olhos dela
Que é capaz de abrir as portas de seu coração
A desistência, a mais sensata das opções me parece ser
Mas recuso-me a tão fácil desistir
Mesmo que continuamente tenha que insistir
Por mil anos ou mais para prevalecer.
Seu sucesso
Seguido de sua queda
Vieram ambos repentinos
E lhe deixaram a mercê
De seus demônios
Com seus vícios famintos
A lhe corroer as entranhas
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
AOS POUCOS
Aos poucos ela foi ficando diferente, fria, distante.
Aos poucos ela aprendeu a se amar mais, deixar de lado quem nunca esteve com ela.
Aos poucos ela aprendeu a viver sem esperar muito das pessoas.
Aos poucos ela teve medo, mas continuou a caminhar.
Aos poucos ela quis desistir de si mesma, mas viu que não iria resolver.
Aos poucos ela quis se perder no mundo, mas viu que não pertencia a ele.
Aos poucos ela foi se desfazendo e se refazendo novamente no dia seguinte.
Aos poucos levaram dela o que ela tinha de mais importante, a fé de que as pessoas são boas.
Aos poucos ela viu o amor se tornar algo frio.
Aos poucos ela quis deixar de se importar.
Aos poucos ela olhava e se desfazia em prantos.
Mas foi aos poucos que a vida começou a retribuir em flores o que o tempo levou embora.
E aos poucos estamos indo embora, uma viagem sem volta.
E aos poucos ela quer colher todas as flores que puder.
Texto: @ericacbribeiro
Tá tudo uma grande bosta. Sinto-me cada vez mais entrando numa fossa. Não consigo sair, algo me prende. Peço socorro, ninguém. Minha voz é silenciada pelo barulho da cidade, das motos, dos carros, das vozes que brigam ao meu redor. Me encolho e fico em posição fetal. Passo as noites chorando e os dias dormindo buscando fugir da dor. Me entristeço. Queria um abraço acalorado, mas tudo que encontro pelo caminho são pessoas que me magoam, que se magoam e que magoam os outros. Pessoas egoístas que não aceitam conselhos, nem pensam em consequências. Pessoas que puxam a sardinha pro seu lado, mesmo estando de barriga cheia e o seu vizinho com fome.
Eu quero ir embora, eu não aguento mais ficar aqui. Dói. Me vejo sem saída. Durmo para fugir, mas uma hora eu acordo e todo o pesadelo volta a me assombrar. Um pesadelo real, tocável, doloroso.
Tá doendo, entende?
Todos à minha volta estão em conflito. Eu estou apavorada e incapaz. Eu não aguento mais ouvir as pessoas que eu amo brigarem. Eu não aguento mais ouvir desconhecidos brigarem. Eu não estou suportando tudo isso. Tudo me parece tão lindo, belo, feliz e do nada tudo desmorona.
MONÓLOGO
Para onde vão os meus lamentos
se já não mais me escutam?
Que terra vã e sem sentimentos
de ilusão. Pra onde iriam?
Aí, tudo está tão cego, esquecido!
Me perdi nas teias do mundo
quando no mundo tentei o infinito
e o infinito era só um segundo...
Para onde vão as minhas palavras
se versadas pra vida e não pra morte.
Quem ou alguém me escutavas?
Acho que nada, nem a sorte!
Então, o que pode, quem me acode?
Se nem de porre há resposta
ou tão pouco o fado é custode...
Pois, a alma na dor está exposta!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
És poeta,
poesia não se aprende,
sensibilidade não se vende,
é um traço genético da alma,
daquele que porta
um coração farto
e uma dor lancinante.
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