Poesias de Dor
Tempo Infimo -
Fecho os olhos por instantes
e ao abri-los novamente
numa dor, triste, constante,
vejo a vida tão diferente!
Esse alguém a quem amava
num passar por entre escolhos
dizia adeus e abalava
deixando mágoa nos meus olhos!
Podem morrer os horizontes
podem chorar todas as gentes
podem secar todas as fontes
que o meu amor é para sempre!
Tempo infimo, esgotado,
dor presente sem destino,
sonho morto, enterrado,
olhar triste sem carinho!
É assim a nossa vida,
ora quente, ora fria,
encontrada ou perdida,
ora noite, ora dia ...
Sinto dor.
"Às vezes temos de aguentar o sofrimento,
Senti-lo como for,
Para que não cause nenhum tormento.
A vida não é um mar de rosas do qual podemos desfrutar,
Entretanto, em meio a tantas angústias,
Sou incapaz de esquecer a alegria, a beleza,
Da qual não posso mais aproveitar.
Quando some-me a pulcritude da vida,
Saudades insólitas de meu único amor,
Aquele que as vezes me avisa somente da partida,
Entretanto, nunca deixa-me esquecida.
Analisando tal situação,
Vejo que não há mais opção.
Ver-me em tal posição,
Com um amor em minha visão,
Correndo na contramão,
Preciso agir pela paixão.
Posto minhas vontades, nada posso fazer,
Apenas esperar, e tentar esquecer.
Vão se resolver os acasos com acasos,
O que me deixa em pedaços por ver e desver.
Não é gostosa situação,
Ver minha paixão na contramão correr,
É preciso enfrentar, mentalmente, apesar.
Vida boa, vida injusta, não age como deveria,
Encarar tais situações, para viver uma vida bem vivida.
A dor não tem beleza,
Não tem felicidade,
Apenas temos de aguentar a saudade,
Por este motivo só me restam palavras infelizes,
Pois irei sentir dor por toda eternidade."
Aos Pés da minha Cama -
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de versos
uma dor que é tamanha
de um poeta controverso.
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de morte
hora a hora de quem ama
e odeia a sua sorte.
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de vida
uma vida de má-fama
de tantas regras despida.
Aos pés da minha cama
há uma dor, triste lembrança,
mil poemas, o meu drama,
o baú da minha herança.
Ao baú cheio de versos que está aos pés da minha cama na casa do Outeiro em Monsaraz.
Meu Remédio...
Não é a dor da solidão
Que me agoniza,
Mas sim, a falta absurda
Deste remédio chamado
Você em minha vida!
A Sobrevivente e Espessa Lágrima.
A dor é uma ilusão de carne.
É uma abstinência à insensibilidade,
como um consumo que circula na alma.
O álgido olhar que consome a vida
alimenta-se da estrábica melancolia,
descerra o escudo da existência.
Golpes suspensos nas pupilas,
marcham exaustos e condenados
num acrómico álbum de sal.
Revolta-se um pedaço de esperança,
cospe o grito pungente na valsa do chão
e ergue-se a sobrevivente e espessa lágrima.
De tanto chorar, calei-me!
Ressenti
Longe de quem interpreta a dor
Como bem quiser
Numa vida sem emoções
O “pouco” me satisfaz
De tanto ser abandonada.
A entrega é cogitação
Expectativas, não mais!
Não mais de nada,
Nem obrigada a assumir esse papel
De ficar te esperando
Sempre iludida, ali toda sua!
Sempre sua, sem sentir.
Sem saber o que isso realmente é
Se é amor, capricho ou sei lá
Talvez nada disso, em pratos limpos.
A fantasia era minha melhor amiga
Das nuvens ao chão, que queda!
Com certeza eu morri
Metade de mim é frio
E a outra se recosta à ínfima segurança
De que nada nem ninguém
Vai me fazer mudar de ideia
Novamente a boba da história?
Sem essa...
Se isso for frieza, tanto melhor.
Quando esperei não era a hora
Agora, talvez, eu caia em engano
Ou então, na pior das hipóteses
Morra de amor
As duas coisas numa só,
O coração quando se parte,
Quantos pedacinhos se perdem
Nessa brincadeira de indecisão,
Sim ou não,
O tempo visto como uma roleta-russa
Contando com a sorte
Quase nada, sem proteção.
Assim é amar de olhos fechados.
Suprema Aspiração” Mensagem
Nos braços teu eterno pai...
Em horas de tristeza e dor...
A descansar, minha alma vai.
Confiando em ti meu redentor.
Doce e calma minha alma vai...
No terno abraço do teu constante amor.
Nas tentações e no amargor...
Que o mundo a mim vem dar.
Tu és meu Deus, meu protetor...
Em ti me vou refugiar.
Das minhas dores e meus terrores...
Sua presença me vem livrar
A sua sombra correrei, e aos seus pés repousarei.
Por Ti serão guardados.
Medo angustia dor e tristeza, não mais terão vigor.
Quando o mundo o mundo em fim passar...
Aos pés do trono irei cantar.
Agradecendo a TI o amor que deu...
A mim.
"meu poema"
Quando a saudade chegar...
Quando sentir sua dor...
Lembre-se que estarei...
Sentindo o mesmo.
Quando pensar em mim...
Num momento de solidão...
Lembre-se de que de você...
Não esqueço um segundo.
Quando sentir frio...
Ou medo da tempestade...
Lembre-se de que você...
E minha unica segurança...
Mesmo estando distante.
Quando olhar triste para o mar...
Que reflete o sol...
A se esconder no horizonte.
Lembre-se de que você...
É minha unica lembrança.
Quando sentir falta...
Dos meus carinhos...
Quando sentir falta...
Do meu abraço...
Quando precisar do...
Meu amor...
Lembre-se de que preciso de você...
Lembre-se de que TE AMO.
Minhas magoas
Meu coração
cheio de magoas agora esta como águas negras
que contem minha dor.
E meu coração
que antes contia toda
aquela paixão
sente dor.
Não vou me apaixonar
novamente e não
vou virar noites
acordadas
na dor que você
me fêz sofrer e quase morrer.
Nosso amor não morreu
Precisa de uma chance
Essa dor temos que evitar a todo instante
Esse amor que na luz do seu olhar eu vejo
O calor sobe quando provo do teu beijo
Uma noite apenas com você não dá
Pra te dar toda paixão guardada em mim
Meu bem, nós não podemos nos separar
Precisamos evitar o fim.
Religare
A vida prega peças e nos desafia,
a cada momento.
A cada sofrimento ou dor.
No ardor de cada perda
e na impotência gerada por tantos truques do destino.
Em cada desatino, a vida nos testa.
O nosso centramento, a nossa coragem...
“Eu estou me destacando na noite, tentando esconder a dor, estou em um lugar, onde o amor e a tristeza, não valem absolutamente nada. E a dor que você sente é um tipo diferente de dor, onde você pode encontrar a felicidade, a menos que tenha um amor velho em sua memória. Eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim, depois que você foi embora, as prioridades mudaram rapidamente. Mas não me entenda mal, não estou fingindo. Afinal, quem sempre foi boa em fingir algo, foi você. Eu nunca fui o melhor homem ou amigo para você, mas seu amor continua verdadeiro em mim e eu não sei porquê. Sua partida foi tão certa, quanto a noite é escura e o dia é claro. E saiba, que eu daria tudo para mudar a maré, mas, eu me perdi na praia…”
— Faye and Kenrick
Talvez a dor seja a maior dadiva de uma pessoa, pois aquele que prova do seu gosto amargo e compreende, valoriza tudo q esta ao redor!
Sentir é estar vivo e viver é a prova que no fim de tudo se a uma razão para continuar.
A essência da vida, é o amor;
O Amor é a essência do viver;
Viver é experimentar a dor;
A dor é o significado de que estamos vivos;
Assim a dor é a expressão da essência da vida;
Pois a dor também nos ajuda;
Ela ajuda a criar coragem para não sentir dor;
Para viver o amor, prosseguir;
Pois é certo que o amor gera ou gerará a dor;
É a dor do adeus;
A dor último suspiro;
O último beijo;
A última fala;
E consequentemente a última dor;
A dor é a essência da vida;
Se jogar nos entorpecentes não diminui a sua dor, não resolve o seu problema.
Apenas te trás novos problemas.
Queria não poder amar
Queria viver sem amor, sem esta dor que me agrada
Não entendo porque amamos se sentimos tanta dor amando...
Será que amaremos até deixar de sentir? Ou sentiremos até deixar de amar?
No meu coração tem uma marca que dói toda noite
Esta dor só me faz sofrer muito mais que uma dor de cabeça
Não é uma dor qualquer é uma dor que faz agente para de fazer o que fazia antes
Como sorri mais agora só me resta canta e canta, pois minha vida é como uma musica, ela começa e um dia ela pode termina!
Não sei o que mais doí, a dor quando se
perde alguém querido ou quando se
perde alguém que continua vivo.
meu silenciO
No silencio da noite eu caminhava
E sempre, na minha dor trazia.
O sereno daquela noite fria
Que o silencio sobre me deixava.
O silêncio da noite me fazia
Eu sentir da razão, a incerteza.
E a causa de toda essa tristeza
Era o vento, a brisa que trazia.
E eu, tão triste, contemplava a rua.
Sonolenta, no clarão da lua,
Que talvez dissia para mim:
Vai poeta, nesta longa rua.
Que pra mim, a vida continua.
Mais tua vida, estar chegando ao fim
