Poesias de agradecimento
Distante a mirar!
Águia que olha distante,
Já sofreu tanto
Quanto sofri?
Um olhar distante
É o que me resta!
Será que somos
Dois diamantes sem brilho,
Ou esquecidos, ignorados,
Menosprezados, não
Lapidados, desvalorizados o que há?
Só fico aqui sentado pensado
Distante a mirar!
Posso culpar você por tudo o que me fez, mas reconheço teu direitode ir embora. Jamais tentaria impedir alguém de buscar a felicidade. Mesmo que esse alguém seja você, que nunca se preocupou com a minha.
@fer_machado_escritor
Olha você pode fazer
o que quiser.
Ir e voltar.
ligar ou desligar..
Gritar e calar.
Sorrir e chorar.
Mas nada vai tirar da sua memória
que você me quis um dia..
e,
muito!
Caminhos (Walmir Palma)
Há o de ida.
Sabe- se o que se quer.
Quando o verbo é ir, ficar não releva.
O de volta,
É o que se colhe na busca
Compreender a espera.
Atalhos a mente cria,
Para os passos ou não.
A imaginação é guia.
Impulso e reflexão.
Dois motores da vida
Eis a loucura e a razão.
Pare
De se lamentar
Porque
Enquanto ficas ai
Chorando
Reclamando e se sentindo
Um lixo ambulante
Existem
Um mundo inteiro de possibilidades
Esperando
Apenas um passo seu...
Para abrir aos teus olhos
Um horizonte iluminado e carregado de muitas
Bênçãos para você!
Adeus, cidade! Eu vou-me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!
DEUS
Sempre tem uma luz para cada coração
Apagado.
E sempre permite
Os Re-começos da vida!
Trazendo para os nossos dias a certeza
Do seu amor por nós.
Como não amar à poesia da vida
Se é ela quem me faz sonhar na realidade que me
Veste à alma e o coração.
Me apaixonei por uma Vampira - Edgi Carvalho.
Estava impotente, largado no chão
Alguém roubou minha voz
Tinha sangue em minha mão
Tinha cadáveres em minha frente
Uma mulher em minha mente
E um vulto muito veloz
Rasgaram a minha roupa
Beijaram a minha boca
Enquanto ela sangrava
Mas não via ninguém
Ouvia gritos chamando por alguém
Em cima de mim um Corvo cantava
Mal presságio? Ainda bem!
Muitos corpos estendidos
Com os sangues exauridos
E aquela ave necrófaga
Não parava de me olhar
Comecei a arrepiar
Uma neblina levantava
Então a ave voava
E pararam de gritar.
Na neblina surgia alguém
Muito linda, usava vestido preto
Batom de intenso vermelho
Contorno escuro nos olhos
Pele banhada por óleos
Dai me pus de joelho.
Me apaixonei no exato momento
Em que olhei nos seus olhos de cor clara
Minha respiração quase que para
Possas pensar que seja mentira
Sendo assim eu só lamento
Não teres fé em meu afirmamento
Mas me apaixonei por uma vampira.
Beijo com gosto de sangue, porém quente
Pele macia, cheia de magia
Me hipnotizou, dominou minha mente
Mesmo mordendo minha carótida
Me deixou muito contente.
Há muitas luas eu só via dor
E corpos desfigurados
Sangues derramados
E um Corvo assutador
Mas quando ela chegou
Com o azul do seu olhar brilhando
Já fui logo me apaxonando
E conheci o tal amor.
Um amor maluco que não pude evitar
A qualquer momento seria outra vez mordido
Mas encontrei um abrigo
Em alguém que pode me matar
O seu cheiro forte de morte
E sua voz poderosa me inspira
Em meio as trevas tiver a sorte
De me apoixonar por uma vampira.
Certa vez escutei de alguém:
"Se quiser o amor, terá que suportar a dor envolvida" Então eu pensei que o amor causaria essa dor. Demorei tanto para entender que a dor que eu teria que suportar, vinha de tudo aquilo que se parecia muito com amor, mas que não era.
@fer_machado_escritor
E foi assim, de repente, que você apareceu e entrou pela porta da frente.
Já no salão principal e sem cerimônias foi logo conhecendo todos os meus sentimentos.
O primeiro foi o medo, que desapareceu depois que se encantou com sua gentileza e seu abraço.
O segundo foi a solidão, que se levantou da mesa e foi embora quando ficou fascinada por seu carisma e educação.
O terceiro foi a tristeza, que sumiu ao se maravilhar com sua simpatia e senso de humor.
O quarto foi o tédio, que partiu sem deixar rastros depois de ficar impressionado com sua conversa cativante e inteligente.
O quinto foi a carência, que saiu de fininho
quando se deslumbrou com toda a atenção e carinho que recebeu.
E quando me dei conta, já não havia mais ninguém na festa. Éramos só nós dois, dançando juntos a música do amor, ao ritmo da batida dos nossos corações.
Ao reclamar olhe ao redor,
perceba o ar,
perceba as flores,
perceba os pássaros,
perceba os animais,
perceba a vida,
Você está vivo.
você faz parte desse universo.
...
Aprenda
Uma coisa que é fundamental
Em tua vida.
Você tem valor próprio o que os outros pensam
Ao teu respeito não importa!
Pois Deus conhece-te a fundo e isso já é o bastante!
Valorize-se!
E perca essa inferioridade diante dos que te julgam
Pequeno quando eles por se só são.
Há!
Saudades bate à porta senta aqui
Preciso abraçar-te e dizer-te que quero-te comigo
Para matarmos juntas essa lembrança que toca-nos como
Uma música sublime em nossos tristes
Corações.
Quando o mal
Compreende que em nós ele não habita!
Ele parte sem deixar rastro algum
Porque viu que a casa já estava cheia da luz de Deus
E ali ele nunca pousaria nem se quer por um minuto.
Pois a escuridão tem medo de quem já nasceu
Com a claridade do sol!
Calmaria (Walmir Palma)
Pouco de céu
Quase de sol
Pouco de ventania
Quase de dor
Pouco de mar
Quase que nasce o dia
Meio você
Meio verão
Meio minha cantiga
Pouco de mim
Meio você
Quase de calmaria
Essência (Walmir Rocha Palma)
Pudesse a voz
Numa só melodia
O que entende a visão revelar
Fosse ver apenas
O sentido dos olhos
Todo o canto então seria:
Traduzir
Cada voz/visão viver
E a essência do ser cantar
bs.:este poema foi musicado por Rosa Passos.
VIVER...
Viver
Nessa vida
É uma grande obra
De arte.
E sofrer...
Também faz parte!
Por isso
Devemos aceitar que mudanças
Sempre irão acontecer...
Mas...
É sempre para nos
Fazer crescer...
Porque
Quem nasce para
Vencer...
Mesmo com todos
Os tombos, sempre consegue
Re(nascer...)
Tenho
Medo de ficar só!
Mais o meu
Medo maior é de ficar por ficar!
Pois os sentimentos
Tem que morar onde tudo começa!
ARCO-ÍRIS
Se queres
Enxergar o arco- íris
Da Felicidade
Enxugue
Dos seus olhos as chuvas
Das tristezas.
