Poesias da Cora Carolina Oferta de Aninha

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A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio; pois, se vestires mais roupas conforme o inverno aumenta, tal frio não te poderá afetar. De modo semelhante, a paciência deve crescer em relação às grandes ofensas; tais injúrias não poderão afetar a tua mente.

Se escolheres o prazer, conscientiza-te que atrás dele há alguém que só te trará atribulações e arrependimento.

A experiência nunca falha, apenas as nossas opiniões falham, ao esperar da experiência aquilo que ela não é capaz de oferecer.

O ódio revela muita coisa que permanece oculta ao amor. Lembra-te disso e não desprezes a censura dos inimigos.

Prazer e dor são representados com os traços gêmeos, formando como que uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro.

Os que se encantam com a prática sem a ciência são como os timoneiros que entram no navio sem timão nem bússola, nunca tendo certeza do seu destino.

O objetivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma.

Tal é o prazer e a dor... saem de um tronco único porque têm uma só e mesma base, eis que cansaço e dor são a base do prazer e os prazeres vãos e lascivos estão na base da dor.

Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido.

Do mesmo modo que o metal enferruja com a ociosidade e a água parada perde sua pureza, assim a inércia esgota a energia da mente.

Assim como todo o reino dividido é desfeito, toda a inteligência dividida em diversos estudos se confunde e enfraquece.

A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é terna e inventora, o eterno freio e lei da natureza.

Leonardo da Vinci
The Complete Notebooks of Leonardo Da Vinci (1888).

Todo o homem deseja ganhar dinheiro para dá-lo aos médicos, destruidores de vidas. Devem, portanto, ser ricos.

Ontem anoiteceu e eu nao consegui encher as estrelas
Hoje amanheceu e nao consegui ver o sol
Tudo isso por que voce nao consegue enchergar o quanto eu te amo...

A Viagem

...E quando eu partir,
quero ir com dignidade.
Assim,
sem louça suja na pia,
o banheiro e o quarto,
todos bem arrumadinhos.
Na sala, porém,
que deixem a TV ligada,
e que seja num Telejornal,
porque a vida segue.
Nada acabou.
Sou eu apenas que vou passear,
alí, naquele outro mundo,
sem mala, nem passaporte,
levando só comigo
o cheiro infinito do nosso amor...

(Dinho Kamers)

Muro de lágrimas
Renato Nova– 05/12/2007

Não vejo mais a beleza do luar pela janela
O coração já não bate mais contente
Tudo esta frio, insano, frágil, diferente!
A chuva molha o concreto da parede
Muro de minha prisão, minha única visão.

Momentos belos estão sendo esquecidos
Apenas sombras estão ao meu lado,
Sinto-me só, triste, vazio, abandonado.
Mesmo não havendo mais motivo
Neste quarto escuro, pela janela, só o muro...

Tento ser forte, escondo minha dor.
Uso falsas máscaras de felicidade
Porém este sofrimento não tem piedade...
Olho pela janela, não há luar, apenas um muro!
Molhado pela chuva e por minhas lágrimas.......

Renato Nova

O que seria do poeta sem suas poesias
O que seria dos apaixonados sem amor
O que seria do fiel sem a fidelidade
O que seria do futuro sem o presente
O que seria dos oceanos sem suas aguas
O que seria da lua semo sol
O que seria do amor sem a paixão
O que seria d emim sem você
O quanto eu sofreria se te perder
Jamais me perdoaria por te perder
Não sei sei o que eu faço sem você
Mediga o que eu faço para não te perder
Você precisa saber o quanto eu amo você.

Procuro suportar todos os dias minha própria personalidade renovada, despencando dentro de mim tudo que é velho e morto.

O melhor professor nem sempre é o de mais saber, é sim aquele que, modesto, tem a faculdade de transferir e manter o respeito e a disciplina da classe.

Cora Coralina
Vintém de cobre: Meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 1997.

Nota: Trecho do poema Exaltação de Aninha (O Professor).

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Nunca escreverei uma palavra para lamentar a vida. Meu verso é água corrente, é tronco, é fronde, é folha, é semente, é vida!

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