Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
Cinzeiro cheio
Cheio da poesia de cada um
Passaram por ele
Amor e jejum
O amor dilacerado
A esperança de mais um
Acumulou tantas cinzas
Que até são bem vindas
Para um poeta coração
Achando-as lindas
Escrevendo e admirando
Cor morta
Com o cigarro noutra mão
A caneta rabiscando
Um poema sem perdão
Cada palavra ali passada
Acompanhou uma emoção
Desde a profunda companhia
A mais amarga solidão
Existe ali tanta poesia
Que me traz mais gratidão
Por escrever e por sentir
Por amar o que me dão
Trago a dor de cada verso
Trago o que está na minha mão.
amo a poesia do amor
a como amo os encantos do meu senhor
senhor da beleza
senhor da saudade
senhor da felicidade
senhor dos meus sonhos
a senhor tome meu ser
me cobre com seu manto
a doce encanto que me encontre
que me faça viva
esse senhor a esse senhor
é o amor
Sou canção, paz e poesia...
sou o verso, amor e amizade
sou estrada, faça noite ou faça dia
poeto a vida, o mar, o ar e a liberdade!
Poesia é paixão!
Se não for paixão, não surgirá a poesia...
Mas quando há amor, poesia em tudo se lê.
Poesia é ser: Eu sou poesia por você!
Sou feita de poesia,
de sonhos intermináveis,
sou amor, sou carinho.
Sou flor que perfuma,
sou pássaro que flutua,
sou o arco-íris
que vem depois da tempestade,
sou vida que continua.
O amor é tudo em minha vida
que está em meu coração,
assim como a poesia
que me dar inspiração
com seus versos de alquimia,
ambos são essenciais, sem
os quais eu não existiria!
POESIA
Se eu podece descobrir todas as cores do amor?
seria como desvendar,misterios deste teu olhar
o amor não tem cor ele é simples de mais como uma brisa
ele vem no frescor da manhã, mais foi no teu olhar em tão que eu pode perceber as cores do amor, vejo em você.
A flor da noite
recai sobre o verso
a pele da poesia
ou quem sabe do amor
do que já passou
sob os lábios de desassossego
nasce a pequena flor
na oração do tempo
a poesia desnuda o olhar
expande seu corpo
sob o chão, sob o céu, sob o mar
no coração da terra
poesia, arte, música
(Vida em prece)
O que é uma bela poesia, se não, fragmentos melancólicos de um amor muitas vezes não correspondido.
A poesia pode ser um imenso texto
Ou conter somente uma linha
Não importa seu tamanho
Importa seu sentimento
Seu conteúdo
Importa, como ela toca
Camada por camada de nosso ser
Camada por camada descrita
Deste frágil ser que a escreveu
Que abriu sua dor
Sua mais profunda privacidade
Que tentou expor todo seu sentimento
Seu amor
Tentou transcrever em palavras
O que não pode ser descrito
Que não pode ser contido em um simples texto
Em vocabulário tão pobre, simples e inefável
Algo tão complexo e imenso
Estes são meus fragmentos
Que não traduzem e não possuem esta pretensão
Apenas reafirmam
O amor que ainda sinto
Que hei de sentir ainda
Por muito, muito tempo
Por você!
Que tornou este sentimento dentro de mim tão imenso
E que hoje, o que me resta
São textos, cartões e fotos de lembrança.
Cacos de vida
Hoje tão meus, estes
Pequenos fragmentos teus...
E entre linhas e pernas, eu ganhei você.
Te trouxe pra perto com poesia. Te prendi no amor. Te sufoquei nas dúvidas. Te fiz se dar. E fiz doer. Inspiração no papel. Piração na cama. Distância. Vontade. Ausência. Saudade. Reencontro. Desejo. Molhados. Ora lágrima, ora suor. Amor. De verdade.
Tanto querer. Ficar pra sempre. Ir embora, pra nunca mais voltar.
Minha boca que te fazia querer ficar. E querer sumir. Te engolindo, te agredindo.
Intenso. E tenso. Mas sempre-querer. Dentro. Forte. E mais, o tempo todo. Chão. Escada. Carro. Piscina. Cama, cama, cama. Chuveiro. Água gelada que esquentava o amor. Nós dois e os lençóis. O sol e você me esquentando. A noite chegando e nós dois amanhecendo. Tão dentro de mim. Pra sempre. Entre mente, coração e vontades.
Poesia amor e dor
O amor demora a acontecer
Ele acontece na hora certa
É difícil amar, como é difícil morrer.
Morrer por quem amas
Virtude é...
Omissão de amor é covardia.
Eu amo por que quero
Não amo por rejeição...
Acontece, é assim sem querer!
Você me ensinou a amar
Fez-me não te querer
Fiz tudo o que queria
Falei o que sentia e o que não devia
Vivi por não saber viver.
Beijei discutir e ouvir
Via-te quando me via no espelho
Lembro daquele teu retrato marcado em cima da mesa
Senti na saliva o amargo da solidão
E o doce beijo que não te roubei.
É tarde, é noite...
Você veio e se foi.
Poesia de amor é a dor.
Poesia do Amor divino Emanuel Bruno Andrade
Amor, eu sei que espera mais de mim.
Seu olhar me incendeia, meu coração dispara em um ritmo frenético.
Nesta noite, meus sonhos serão nossos.
Nossos espíritos se entrelaçarão em um voo celestial.
A melodia angelical dos serafins nos guiará,
Enquanto a proteção dos arcanjos nos envolve em seu manto.
Flechas de amor serão disparadas contra os desejos obscuros,
Libertando nossos corações para que possam se unir.
Sobrevoaremos prados verdejantes,
Jardins floridos e árvores de todas as cores.
Transcendendo os limites do humano,
Habitando o cume do desejo em nossa cúpula particular.
Apesar de alegre sofro perdido.
No enigma desmedido no navega
Por uma felecidade rompida
Pelo cupido
O peso é medido
Pela escuta atenta
De um destino inverso que se revela
No silêncio da madrugada,
Despertando-nos para a sublime verdade do nosso amor.
Eternamente entrelaçados...
Inseparáveis...
Em um amor que desafiador.
Para a respeitar nas complicidade memoraveis
Unos em toda parte
Para receber o calor
Da suavidade
Da senda da corrente
Corrida dos tempos
A favor e contra
Os ventos
Pairam desejos de sermos
Carne com carne
Para sair dos sofrimentos
Da magua e amargura da vida.
Emanuel Andrade
RESIGNAÇÃO
Eu cantei o amor,
celebrei a alegria,
da trizteza fiz canção,
e da dor fiz poesia.
Nunca me deixei vencer,
quer de noite,
quer de dia,
e se vi alguém chorar,
lhe apresentei alegria.
Se só se vive uma vez,
deixo registrado o meu feito,
pois aprendi que na vida só será coroado,
aquele que militou direito.
Quando a morte chegar,
e com seu véu me cobrir,
entrarei no paraíso,
com um grande sorriso,
direi a Jesus Cristo:
Pronto, meu mestre, estou aqui.
Resignado ao teu propósito,
para o qual me escolheu,
eu cantei, sorri e chorei,
fiz de teus planos o meu.
E deu certo, eu bem sei,
no canssasso da minha lida,
eu cheguei ao fim da vida,
e nos teus bracos descansei.
Autor: Cicero Marcos
Uma doce canção
é como uma poesia que aquece o coração.
Acalenta os sonhos,
faz florescer amor em qualquer estação.
“O amor é como uma ventania
e uma brisa levemente
levando a poesia ao teu coração”
― Michael Vlamis
Por amor
Acreditei em cada palavra
Em cada poesia
Em cada canção
Por amor
Aceitei o seu tempo
Ou a falta de tempo
Contratempo…
Passatempo…
Por amor
Não havia hora
Dia, noite ou madrugada
Estava sempre ali
Por amor
Me dispus a ouvir
Compreender, defender
Me aliar, sempre auxiliar
Por maturidade
Não desisti
Perdi o interesse
Virei as costas
E parti...
Você me lê nas entrelinhas.
Me transforma em poesia.
Nosso amor é assim.
Pura inspiração.
Eu por outro lado desnudo sua alma.
Mostro sua melhor faceta.
E te faço revelar o que tentas ocultar
O que o coração não aguenta mais calar.
E insiste, persiste em afirmar.
Que sempre e para sempre irá te amar.
NOSSA ESTÉTICA POÉTICA
o amor vai se fazendo verbos...
adjetivos, substantivos...
prosa e poesia...
carícia nos ouvidos enamorados!
a morada é sonhada paraíso...
Paraíso vislumbrado...
o céu é de parreira forrado
as uvas são candelabros alados
as poltronas são asas
uma ao lado da outra...
uma em frente à outra...
para “um dedinho de prosa e poesia”...
e o corpo, o coração e a alma inteiros
na arte e melindres do amor!
amor iluminado pela lua... estrelas...
amar à luz do céu e de parreiras...
oferendas e rendas
coração em oração!
santificados em carne,
pão... vinho...
Caminho rumo ao nosso cantinho!
Chico e Gisa no seu éden...
Amém!
