Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond

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O homem que frequentes vezes se inculca por honrado e probo, dá justos motivos de suspeitar-se que não é tal ou tanto como se recomenda.

É nas grandes assembleias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos homens, e o jogo das paixões e interesses individuais.

Bem curta seria a felicidade dos homens se fosse limitada aos prazeres da razão; os da imaginação ocupam os maiores espaços da vida humana.

É muito provável que a posteridade, para quem tantos apelam, tenha tão pouco juízo como nós e os nossos antepassados.

São incalculáveis os benefícios que provêm da noção de incerteza do dia e ano da nossa morte: esta incerteza corresponde a uma espécie de eternidade.

Onde os homens se persuadem que os governos os devem fazer felizes, e não eles a si próprios, não há governo que os possa contentar nem agradar-lhes.

Entre todas as expressões diferentes que pode tomar cada um dos nossos pensamentos só há uma que seja boa.

Os velhos caluniam o tempo presente atribuindo-lhes os males de que padecem, consequências do passado.

À força de fazermos novos contratos e de vermos o dinheiro crescer nos nossos cofres, acabamos por nos julgarmos inteligentes e quase capazes de governar.

O desejo da glória literária é de todas as ambições a mais inocente, sem ser todavia a menos laboriosa.

Hoje venho falar de mim, mais pra falar de amor: do meu Amor
Sinto meu coração bater mais forte como se eu tivesse um
Primeiro encontro com uma pessoa especial
Sinto meu coração mim sufocar. A ansiedade no primeiro instante
Fala mais alto, sinto sua falta

Sinto falta dos teus beijos e do teu calor...

Sinto falta dos teus carinhos e do teu amor...
Sinto falta do teu sorriso contagiante

e das tuas carícias e aconchego...

sinto falta do teu corpo junto ao meu.
hoje durmo só e ando pelas madrugadas frias
procurando uma resposta do que sinto hoje.

Meu amor, essa noite tiver um sonho!

Percebo o quanto você estava carente de amor

Nunca tive coragem de aproximar-me
Pois ele sempre estava por perto

Derrepentimente você aproximou-se
E falou baixinho, fica comigo.

Comecei a acariciar seu rosto
E beijar sua boca, e sentir seu corpo juntinho ao meu

A temperatura do seu corpo estava acessivo, 15° de amor
Em fim, quando te vi em meus braços
Derrepente tudo acabou,

Não sabia onde estava Tudo parou,
Como se o mundo já não existisse para mim

Quando mim recuperei do susto tentei lembrar mi da minha amada,
mas era só um sonho, Tiver que mim conformar.

Mas sabe Deus, eu possa encontrar ela e vou amar com todas as minhas forças.

Inserida por franciscojosefilho

Meu amor por você só acabará quando o sol
Cair na terra e as estrelas pararem de brilhar,
Quando o a lua se for e parar de congelar
As minhas madrugadas frias.
Amor impossível jamais ressuscitara.

Inserida por franciscojosefilho

DE POESIA EU PRECISO

De poesia é o que eu preciso
Da tua quimera e mais nada
Galgar a rota de sua escada
Sem vestir-se do ser narciso

A poesia é muito mais amada
Prazer d'alma, pouco ao juízo
Volteios de ilusão no paraíso
Da ficção, com lira misturada

Só preciso de poesia, teu guizo
Inspiração, silêncio, a tua pitada
Cheios de acordes e improviso

Poesia é tal qual uma estrada
Do fado vendado e impreciso
Que nasce da faúlha inspirada
(de poesia eu preciso!...)

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

NATAL, CHEGOU!

Ah! Natal, soam sinos na noite iluminada
Ecoam cânticos vivos de cândida poesia
E toda a vida palpita em festa, em alegria
Na modesta estrebaria, de divina morada

Sobre a palha, sem rendas, ou dourada
Seda, o Menino Deus, nasceu de Maria
E dos pobres, oferendas, numa romaria
Entre os animais, singeleza, mais nada!

Não nasceu entre pombas reluzentes
Presentes os humildes e a paz do luar
Cheio de graça, nume dos diferentes

Jesus nasceu! pra nós ensinar a amar
Sobem os hinos de louvores torrentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

MOTIM

No fundo da minha poesia, clamor
E ouço apertos e queixas sangradas
Milhões de aspirações sepultadas
Imaginações submergidas na dor

Às vezes, um vazio, palavras caladas
Mas, de repente, um tumulto estertor
Rangendo dentro do peito a compor
Devaneios, desdando ilusões atadas

Cortejos, motins: uivos e ácido luto
No castigado papel... broto e renovo
Em fermentação, dum estro bruto...

E há na intuição, de que me comovo
E no coro da inspiração que escuto
A magia do espírito num versar novo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2019, final
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

rastro

onde passamos
alguns deixam vaidade...
outros deixam pegadas, eu...
deixo poesia e amizade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

CERRADO EM PRECE (soneto)

Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova

O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia

Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos

E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano

Eu, a poesia e o cerrado

Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas

e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos

nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados

mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...

(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

O pensamento não se submete a cárceres
Nem o sentimento à tabela periódica
E a poesia, coitada, não é versada em lógica.
Só os poetas, estes tontos, dizem
o que precisam dizer...

Inserida por Soaroir

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