Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
Que os meus olhos possam ver
A beleza do amor.
Que minhas mãos possam tocar
No impossível.
Que os meus pés possam caminhar
Nas flores.
Mais que meus lábios estejam juntos dos seus
Que minhas mãos possam esta junto com as suas.
Que meus pés possam caminhar ao seu lado.
Que meus olhos possam ver a recompensa em amar você.
Medida Certa
Seu amor é um frescor na minha caminhada
Ora em bosques, ora em quebradas
Feito poema de Neruda ao meio-dia
Ou versos da Adélia num ocaso.
Coisa de rir ou de chorar, igualzinho a filme
De Carlitos
- E assim descubro a cada dia que menor
Que isso é não-amor.
A Vida na medida certa, e de modo igual,
Comédia romântica de Woody Allen.
Amor verdadeiro é um novelo repleto de redondilhas
E que logo estanca minhas ilhas em dias funestos;
Coisa de pegar com a mão, tangível.
Feito fruto macerado pelos dias
Donde extraio o sumo da semântica;
Portanto, amor é o outro refletido,
Qual espelho d'água;
É um no outro e todo o sentido.
O amor que nasce é mesmo amor que morre
O amor derruba o que ele mesmo constrói
O amor que fala é o mesmo amor que fica mudo
O amor que apanha também serve como escudo
O amor que morde é o mesmo amor que assopra
O amor que bebe é o mesmo que arrota
O amor que corre é o mesmo que fica parado
O amor que se afasta é o mesmo que fica do lado
O amor que ama é o mesmo amor que odeia
O amor que te elogia é o mesmo que te acha feia
O amor faz drama pra ele mesmo chorar
O amor reclama e com ele mesmo começa a brigar
O amor se ilude e ele mesmo se derruba
O amor que vai pra França é o mesmo a ir pra Cuba
O amor que promete é o mesmo amor que peca
O amor que não arde é o mesmo que sapeca
O amor que é isso é o mesmo que é o que é aquilo
O amor confirma o que ele mesmo renega
O amor que olha nos olhos é o que te cega
O amor que acaba é o mesmo amor que não tem fim
O amor é um demônio e é um querubim
Enfim...
Ah! O Amor...
Eu dei inúmeras chances para o amor
Que sequer me deu uma única
Desconstruí meus projetos de felicidade a dois
Aprendi a me amar o suficiente pra seguir
Pela vida sem um par
De amor, de brincos, de qualquer outra coisa
Que me transforme em dona.
Tenho o nada por pertencimento de coisas
Mas, porém, me fortaleci em sentimentos
Ainda que solitária, sou um ser de Luz.
Amor
Foi inevitável
Quem me dera pudesse fugir
Não pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso. Tempestuoso qual paixão
Só tal, pois qual não é
Arrasta-se pelo tempo desde o início
Imortal.
Então amor
Porém, fatal
Não cessará a chama devoradora
Arrebatadora que só faz aumentar
Vilão que me consome
Tira meu chão e me joga à deriva
Sem piedade
Tragando-me a eternidade
E tudo o que vejo e percebo
Não vai além de você.
Meu Universo
Meu motivo.
Minha vida, minha morte
Minha sina e minha sorte.
Uma vez um anjo me disse que minha felicidade seria plena, plena no amor,
imagine que o amor seja uma rosa.
As rosa nascem de brotinhos e vão crescendo ao passar do tempo,Até que um dia essa rosa se abre e fica perfeita , maravilhosa! Mas ao decorrer do tempo,ela vai murchando....Até que.... POOOF? Acabou, a rosa se foi....
Agora pense, e se alguém tivesse cuidado dessa rosa? Seria diferente?
Foi isso que o anjo me disse... O amor é como aquela rosa, vai crescendo...crescendo....até que floresce Fica perfeito! Mas um dia a chuva vem, o outono chega, e as folhas da rosa se vão....
Então cuide do amor como se fosse uma rosa,Quem sabe quando ele estiver fraco, com muito cuidado você possa revivelo!
IMAGINE, QUE ATRAVÉS DE UMA ROSA, O ANJO CONSEGUIU ME MOSTRAR ONDE EU ENCONTRARIA A FELICIDADE PLENA NO AMOR!
AGORA PENSE O QUE VOCÊ PODE CONSEGUIR COM JESUS!
É amore
Os dias ficaram difficiles
E quanto mas se demora
Mas se complica,
O amor aumenta,
A dor aumenta
Num turbilhão
De pensamentos
Num giro tão veloz
Que rodão minha alma
Vivendo nos teus olhos
E sempre a ti olhar
E sempre a te esperar
As noites ficam longas
Os dias quase não vem
Mas é questão de tempo
Porque um amor tão grande
Não pode simplesmente
Desaparecer do mapa,
Assim tão de repente
Minha doce alma como te desejo
Em tempo de inverno um friul
Se alastrando meu
Corpo congelando
E sonho em teus braço
Os teus braços de anjos
Chegando de mansinho
Querendo aconchego
Assim eu ficaria
Mas tempo ao teu lado
Mas que amor tão louco
Eu sinto por voce
Eu te amo assim
Sem medo ou qualquer delonga
É assim que eu te amo
E te amo e te amo
Há........... amorrrrrrrrrrrrr
O que leva um coração a mentir.
Se ele é um conchavo do amor.
Faz parte do andar da paixão.
Caminham em linhas paralelas.
E no futuro a possível união.
O QUE ENFRAQUECE O AMOR????
O ABANDONO.....
O QUE FAZ NASCER UMA TRISTEZA????
UM AMOR PERDIDO....UM AMOR QUE SE VAI...
Tu sabes do meu amor.
Não há como negares
Essa cor, essa pele, esse sorriso
Esse jeito de falar e essa voz
Esse tom, esse eco de infinito.
O andar, o modo com que me fitas
Eu não me enganaria tanto.
Não, a carência não traduziria fielmente
A leitura que faço da tua pose.
Teus ares com as brisas que me inundam.
Teu cheiro com a intensidade que me causa embriaguez
De alma.
A leveza com que giras à minha volta
Roçando os teus cabelos no meu rosto
Quando finges examinar a outra.
Não precisarias chegar tão perto
Demasiadamente indiscreto
Teu olhar que sonda meu arfar irrequieto
De aflição por te amar tanto.
Tudo em ti grita e ressoa na minha mente.
Que és meu
Inteiramente.
Que sabes o amor que há em mim.
Completamente.
Volte pra mim
Volte meu amor para mim,
Venha colorir os meus olhos
Que não distinguem mais cores.
Venha replantar meu jardim
Pois nele não tem mais flores.
As borboletas partiram.
Ficaram paisagens mortas
Em preto e branco, desnudas
De coloridos e luzes.
Meu coração é deserto
Sem um oásis sequer
E navega em céu aberto
Sem um abrigo, sem teto.
Meu sonho de bem-querer
Estou só, desamparada.
Necessitando de abraços.
Esperando a tão sonhada.
Vida vivida em seus braços.
Volte meu amor para mim.
Eu guardei tantos segredos
Que só serão revelados.
Sem pudor e sem medos
Ardentes, apaixonados.
Delicados, mas atrevidos.
Como um hino aos seus ouvidos.
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
De novo o Amor
Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.
Amor
Guardei um luar no meu quintal pra ti
Armazenei na gaveta melodias de amor
Plantei carinho às pencas e depois senti
Necessidade de imprimir maior ardor
Nos versos que eu tecia à luz do luar
Pra recitá-los baixinho e te ver sorrir
Esperei uma vida só pra te encontrar
Numa vida inteira só pra te servir.
Coloquei um trovão dentro do peito
Só pra ribombar, trovejar minha cobiça
Toda vez que me olhar meio sem jeito
Com esse olhar de menino mais bonito
E em os todos os castelos que eu criei
Existe apenas um soberano, único rei.
E em total plenitude me ganhas
Sem barganhas.
A Vida é Agora
Acorda amor
Sou eu o teu sonho
Menino risonho
Desperta pra vida
Que acaba tão logo
Depressa ela passa
E a tua pirraça
Fingindo ter sono
Vai nos separar
Cansei do abandono
Esquece o teu jogo
Abaixe tua guarda.
A vida é agora
Não vem outra hora
O amanhã é incerto
Talvez nem exista
Pra um de nós dois
Não deixa nosso amor pra depois.
Toma jeito
Recoste em meu peito
E segrede então
Que é meu, e só meu
O teu coração.
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
Alma Gêmea
Alma gêmea de minha alma
Busco-te sedenta, ressequida.
De amor necessitada
Muita mais que de comida.
Muito sofro de saudade
Minha sina é padecer
E não tenho outra verdade
Senão te amar e querer.
A saudade do teu cheiro
Só aumenta o meu penar
Eu percorro o mundo inteiro
Somente pra te encontrar
Nos sonhos eu te vejo
Entre um abraço e beijo
Ouço chamar-me meu bem
E assim vou prosseguindo
Nas horas que vão caindo
No dia que nunca vem.
A Flor e o Mar
O mar tem cheiro de vida
O mar tem gosto de amor
O mar tem vida distinta
Da vida que dá vida à flor
No entanto se copiam
Num milagre singular
A flor ondeia a alma
O mar floreia o sonho.
Ambos inspiram o compositor
Num grávido versejar
A flor é prenda de amor.
O mar é rima de amar.
O mar é arrebatamento
A flor é singeleza.
No sentido exato da palavra
Daí, serem, então
Nessa escala de valores
Nesta inversão.
Definitivamente
Incomparáveis
Nas suas grandezas.
BEIJA-FLOR
Beija-flor, meu pé de amor-rosa
Murchou, secou, morreu
E na funda e infértil cova
Um espinheiro nasceu.
Beija-flor perdi o cheiro
Das minhas pétalas orvalhadas
Fiquei só sem bom proveito
De sonhar nas madrugadas
Beija-flor estou em luto
E fechei meu coração
Não procuro e nem busco
Pra viver, uma razão.
Beija-flor vem me ensinar
A procurar novo jardim
Sem um amor-rosa pra cheirar
Minha dor não terá fim.
Muito de Mim
Assim não menino.
Tão perto de mim com esse cheiro de amor
Provocador que arrebata
Minha alma e vôo
Para um paraíso onde tenho pouca idade
E a beleza de uma deusa
Por que fizeste isso?
Passar da linha de segurança para ti.
Atrevi-me em cheirar os teus cabelos
Mais não pude.
Seria queimada viva na fogueira
Acesa por minha própria consciência.
Por ser tão despudorada.
Retira, pois, de mim, esse olhar que inflama a minha dor.
Senão, eu vou por ti, morrer de amor.
O tempo dilatou o meu juízo
E cabem nele tantas travessuras
Que tenho receio de que sobre para ti
Muito de mim.
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