Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
A poesia é uma "vida paralela", que retrata a alegria da alma,
em pontos de distintos universos...A sensibilidade é única, quando nos sentimos capazes de interpretá-la...Quem a tem, promove vôos incríveis...A poesia é solitária, porque cria o seu próprio mundo,
no entanto, emite luzes em qualquer tempo ou espaço...
HARMONIA INTERIOR
(20/08/2018).
Quando meu interior se depara com a maravilha da poesia da natureza, o vento soprando na face, e o abraço dos versos vindos do mar, então se encontra a harmonia!
Eu olho a estrada e não consigo ver o final,
E passar por ela agora me soa como poesia,
Quando eu sigo nela esperando chegar,
Não importa se é noite ou no raiar do dia
Por que eu só penso no que vou encontrar
E certa estou que é um pedaço de alegria.
Quando de volta estou
A saudade teima em chegar
Da hora que subo no ônibus
Até eu me deitar
E no outro dia quem vem cedinho
Não é mais teu carinho
É a rotina que vem me lembrar
Que quem quer a algum lugar chegar
Tem que fazer dela de novo sua amiga.
A poesia
Do nada veio o verbo
Do verbo o poeta, a vida poesia
Toda a historia que se cria
faz viver a eterna juventude
no paraiso da graça e virtude
Do mais humilde ao mais regado
nao tem discrição de idade
esta em cada um ; basta querer
A tristeza a alegria
Nao precisa de versos
para se encontrar
presenteado por ele, a poesia
"Foi Ele que criou tudo que existe no princípio, através de Sua Palavra (Gênesis 1:3). Deus falou e tudo se formou! A Palavra de Deus é Seu poder ativo sobre o mundo."
Se o poema e tudo que se cria, o criador e o poetizo, nos a poesia, consequência de sua criação talvez não esperada sempre inacabada.
Se você, por ventura, um dia
virou minha poesia
Não se assuste
Nem se entusiasme
Do azul do céu,
do verde da folha que caiu,
do vermelho do ardor de uma paixão...
ao marrom do cocô
Tanto faz
Tudo me inspira!
Eu sou "Delirium"
MULHERES E A MINHA POESIA
(30.08.2018).
Não posso compreender as mulheres em sua totalidade, mas posso ser grato por elas existirem como parte de mim mesmo. Uma poesia contendo os mais lindos versos já lidos pelo mundo.
A Poesia Sumiu
Sumiu meu poético Ser
Sumiu sem o querer
Sendo isso necessidade
Talvez mera maldade...
Alguém o quer só prá si
Roubando o poeta de mim
Fato é que roubei primeiro
Ladra sei que eu sou.
Mas nunca fui inconstante
Nas rimas que trago e dou.
Sei que a vida é triste
Eu digo, só instante existe!
Desconcertante é admitir
Mas sou deveras vibrante.
Diria mesmo- brilhante sou!
Pois sei conviver com a dor.
O poético Ser que me habita
Há pouco aportou no meu Eu,
Sei bem agora, ele é meu.
Porém luto por sua conquista
Rompi a barreira de tempo
Causada por seu compromisso.
Por que tanto esforço faço?
Sou Ventania de romper o aço.
NA TUA BOCA, MINHA POESIA...
Beijo tua boca, transcrevo o verso
Numa carícia doce, envolvente
Translado neste toque o universo
Numa paixão nossa. Caliente...
Um momento apenas o nosso beijo
Breve e eterno em minh'alma
És toda paz que anseio e desejo
Atiça-me e, paradoxal. Me acalma!
Quanta agonia há neste mundo, Deus!
Mas esqueço todo o desgosto
Quando toco os lábios teus...
Pois neste toque de carnes sou poesia
Componho no paladar da tua saliva
Meu poema, teu gosto de ambrosia!,
Cada poesia que escrevi em minha mente
Se revoltou e foi parar em um papel.
Eu pensei nuns poemas bem malucos
Que dominou minha cabeça por um momento
De poesia era feito meu pensamento
Mas ela se fez rebelde e mudou
Meu juízo ela mesma atormentou
Me deixou girando igualmente a um carrossel
Minha alegria é azul da cor do céu
Não entendo por que ficou tão valente
Cada poesia que escrevi em minha mente
Se revoltou e foi parar em um papel...
Eu faço versos como quem morre. A Poesia brota no lodo da minha tristeza. É como a flor que um ser invisível usa para içar- me desse pântano escuro.
O grito de angústia se lança em pensamento, logo despertam e florescem versos...
Vento soprava a Poesia
Assim viviam a brincar...
Carregava- a horas a fio
(Pareciam mesmo se amar)
Um dia o Vento parou
-Irmã Calmaria chegou.
Poesia ficou muito triste,
Sentiu que tinha era amor!
Calmaria vendo isto
Compadecida foi embora,
Ligeiro o Vento voltou
A ficar com sua senhora.
A vida é a flor da poesia deslumbrado dos olhos,
A alma é a nossa essência exalando perfume,
O sorriso é a nossa melhor forma de demonstrar a Deus a gratidão por estar vivo!
04 Setembro 2018
O vento mexe comigo
e traz poesia sempre
nem adianta reclamar
no meu cabelo ele é um pente
Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação
Sou apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distantes de todos os males
O alvo do poeta
é a poesia que recolhe
onde quer que vá,
ele pensa que inspirou-se,
mas é ela que o acolhe
Cada sílaba é uma gota de remédio
dessa arte chamada poesia. Ela nos inspira
a tomar doses certas e curar os males do coração e da alma.
Da poesia embriagada estou
parece que é um vinho especial
sempre em goles que a mente bebe
numa tênue taça de cristal...
JANELAS DA VIDA
(11.08.2018).
Uma poesia que me fascina
É a própria vida que tenho.
Um brilho nos olhos a revelar
O quanto o caminho árduo
Transmite a alegria de poder
Enxergar os versos como sendo
Uma ponte para escancarar
As janelas, e assim ver os campos.
-Poesia?
poesia é mal de alma, corrupção de espirito, o caminho contrario do dedo indicador, uma contra prudencia. poesia é para os homens, homens mal intencionados.
O tempo é meu nobre conselheiro
Deus é meu caminhar e aceso candeeiro
Da poesia viva sou meu próprio canteiro ...
Hoje apenas quero Respirar !...
Pterodactilia.
Era doença sem nome.
Uma crença que não tinha um credo.
Era Deus a fazer poesia
Daquelas que o tempo não leva
Tão belas, que leva muito tempo
Para lê-las todas
Um meio-dia infinito
Era um minuto na eternidade
Mas o vento
Sempre as levaria
Pra lugar distante
Pois, diante de força tamanha
A existência do Universo
É breve
A verdadeira força do vento
Se esconde
No ato de soprar de leve
E sem pressa
Transformando
A mais alta montanha
Em algo leve
Em algo que o vento leve
Tão depressa quanto a vida
Era a pterodactilia de Deus
Doença de fazer
Versos
Poesias
Universos
Fazendo-as parecer
Um pensamento esdrúxulo
E em meio a tudo isso.
Durante o correr de Eras
Saber que era o mundo inteiro
Alguma coisa que coubesse
dentro de um cinzeiro
E sobraria espaço
Era somente questão de espera
Outra parada em qualquer estação
Escrito e previsto
Que o começo e o fim
Se encontram num lugar comum
Num ângulo
de trezentos e sessenta graus
Vai e volta e se consome
E assim bem e mal se vão
Todo lugar é um lugar qualquer
E qualquer lugar é lugar nenhum
Aquilo que ontem era tudo
Desaparece em movimento mudo
Em questão de momento
O vento leva
Até mesmo o sinal de igualdade
E tudo acaba
Sendo eternamente igual
Não se divide o invisível
Em partes iguais
Ponto final
Nada mais.
Edson Ricardo Paiva.