Poesia te Perdi
*ROMÂNTICOS APAIXONADOS
Flores, bombons, taças de vinho
Meu corpo responde ao teu clamor
Colocando meu ser em desatino
Com poemas, poesias, versos de amor
Na vitrola uma música envolvente
Dançamos ao som de um bolero
Rodopiando em compasso fremente
Em seus braços é tudo que mais quero
Na regência de nossas carícias
Segredos e vaidades a desvendar
Balbuciando palavras com malícias
Partilhando o desejo no olhar
Harmonizando as notas da canção
Nossos beijos e abraços apertados
Num ritmo doce e quente de sedução
Somos eternos românticos apaixonados
*Olhar Carmim...
Brilho no olhar marrom carmim
Minhas mãos afagadas em teu cabelo prata
Teu corpo exalando calor junto a mim
Pernas enroscadas de maneira sensata
O pulsar descompassado no peito
Batimentos arrítmicos acelerados
Doces palavras, atitudes sem jeito
Somos dois corações enamorados
Focando um futuro em plena harmonia
Deixando para trás quaisquer dissabores
Almas entrelaçadas tão qual poesia
Vidas, em novas nuances de cores...
*TRISTEZA MÓRBIDA
Atrás da cortina da noite, observo...
- está chovendo!
Chuva de lágrimas cristalizadas pela tristeza
Pingos grossos de sangue no peito
Cultuando a solidão incrustada n’alma
Levando os prazeres ao obsoleto
Dias tingidos de cinza, tétricos
Alma vagando no vazio
Calafrios que percorrem as vértebras
Persistindo ainda nesse mundo de mortais
Em dias e noites de agruras
Nessa dolorosa existência do ser
Lutando comigo mesma para sobreviver
Volto meu olhar opaco na chuva da noite...
-sorrio!
Sorriso sem vida, acuado, desgastado
Sorrio diante do infortúnio que me abraça
Palidez na face, tez fragilizada, envelhecida
Esperanças sinistras que beiram o abismo
Onde vai se perpetuando a tristeza mórbida
<< CATARSE >>
Campo aberto, minado
Olhar absorto, guerra n’alma
Agrura inóspita
Pacto mudo com a vida
Exigindo um exílio de si
Em confidências com o silêncio
Sem encontrar solução
Sequer resolver a questão
Na marcação de passos
Centrando na rebelião interior
Duelo corpo a corpo
Catarse sangrenta
Sombras que vagam
Batalha de morte
Com o fim...enfim
O MARTÍRIO
Sou...
o complexo de teu reflexo
o medo de tua confiança
a carência de tua ausência
a ousadia que você não ousa
o fracasso de tua esperança
Sou...
o desencanto de teus encantos
a tortura que te sufoca
a incerteza de tua certeza
as pedras de teu caminho
as lágrimas de tua tristeza
Sou...
a loucura de tua loucura
o arrependimento de teus atos
o sofrimento de tua dor
o amargor de tua boca
as trevas de tua luz
Sou o tudo e não sou nada...
"Embora meu coração esteja se partindo,
minha maquiagem derretendo...
Meu sorriso continua, pois,
o show tem que continuar!"
Freddie Mercury
*SOU SUA REFÉM...
Em sonhos mesclados de tinta
Joga-me na cama, deixa-me louca
Nas nuances do amor tatuado
Sinto teu gosto em minha boca
Eloquente mensagem do beijo
Põem coração e pele aquecer
Toque-me e seduza-me
Exalando a essência do ser
Juntos percorremos caminhos
Focando na mesma direção
Simetria de movimentos
Vidas em plena mutação
Enrosco de pernas e braços
Sem saber ao certo quem é quem
Num corpo a corpo alucinado
Desnuda-me, sou sua refém...
FEITO INSATISFEITO
A ocultação da sua presencia
sobre a ires dos meus refletores...
É o manto, da minha solidão
... Que cobriu alegria do meu ser
e desde então...
Os sentimentos de amores...
Vaga pela arritmia do meu peito
aonde, esse meu triste coração...
bate forte insatisfeito
pelo feitos de você.
Antonio Montes
SAGACIDADE
A casa onde nasci...
Não tinha calçada
água encanada
não tinha escada...
Nem apito de nada.
Não tinha pinta, nem tinta
mas tinha um trilho
que levava a cacimba
e logo abaixo a bica fresca...
Tinha nascentes de água.
A casa onde nasci...
Tinha um terreiro, só p'ra mim
... Ali eu rodava pião!
Pulava corda e amarelinho
n'aquele tempo tão bom...
encanto sem televisão.
Um cantinho na saudade
da toalha colorida
Aquele cheiro de café!
aquela essência de vida...
O lugar onde nasci
é um canto na verdade...
lembranças, com encanto!
Verdade, com sagacidade.
Antonio Montes
SAGACIDADE
A casa onde nasci...
Não tinha calçada
água encanada
não tinha escada...
Nem apito de nada.
Não tinha pinta, nem tinta
mas tinha um trilho
que levava a cacimba
e logo abaixo a bica fresca...
Tinha nascentes de água.
A casa onde nasci...
Tinha um terreiro, só p'ra mim
... Ali eu rodava pião!
Pulava corda e amarelinho
n'aquele tempo tão bom...
encanto sem televisão.
Um cantinho na saudade
da toalha colorida
Aquele cheiro de café!
aquela essência de vida...
O lugar onde nasci
é um canto na verdade...
lembranças, com encanto!
Verdade, com sagacidade.
Antonio Montes
ILHAVO PARDO
N'aquela entrevista da revista...
Tudo, estava a vista!
O relapso da exposição
o fiasco do ponto tonto
aquele jeito todo feito
da vista d'aquele artista.
Nos moinhos do mundo...
Tinha pista do rascunho,
no ilhavo e desconchavo
na tinta sobre o branco,
o bravo com seu entravo...
E o brado, impondo punho.
O brando, todavia vencendo...
O desencanto talhou a vontade
em todo pranto, necessidade!
Um trisco cheio de rabisco,
tudo estava em seu canto!
O plano em pano branco
e o mastro expondo verdade.
Antonio Montes
escrever por escrever, as vezes é isso
soltar o verbo, sem medo de errar ou encaixar palavras pra ficar bonito
sem arranjo, sem eira nem beira
sem motivo, sem pauta ou artigo
apenas sigo escrevendo
escrevo até sem objetivo
mas não se avexe comigo
no final das contas
este que lhe escreve tenta sempre ser um bom amigo.
escrever por escrever, as vezes é isso
soltar o verbo, sem medo de errar ou encaixar palavras pra ficar bonito
sem arranjo, sem eira nem beira
sem motivo, sem pauta ou artigo
apenas sigo escrevendo
escrevo até sem objetivo
mas não se avexe comigo
no final das contas
este que lhe escreve tenta sempre ser um bom amigo.
Amor
Não se declara amor
Em apenas um momento
Deve ser tarde e noite
Pra declarar esse sentimento
Uns apenas falam e não agem
E não tem nenhuma ação
Vivem apenas de palavras
Vivem de enrolação
Amar é mais que palavras
Amar é doar-se
Mesmo sabendo que um dia
Um dia pode machucar-se
Por isso muitos não querem
Ao outro se entregar
Tudo isso é o medo
Do outro o machucar
Estes se escondem de várias formas
Pois não querem sofrer
Estes agem de modo incorreto
E acham que isso que é Viver.
APOS ESCURO
Não interessa o quanto
a noite seja tenebrosa;
quando o dia amanhece...
O sol aparece,
e com sua luz majestosa...
Irradia poesia de alegria
e prosa.
Antonio Montes
Quando você quiser que alguém vá embora da sua vida sem brigas ou maiores desgastes..., diga que não pode mais viver sem ela...; diga que ela é a pessoa mais importante da sua vida...
Enfim, deixe a pessoa ter absoluta certeza de que você a ama; de que você não tem mais ninguém...; deixe ela ter a certeza absoluta de que você virou um viciado nela..., um ser sem vida própria e devotado a ela; de que você está morto (a) para qualquer outro possível desejo...
Mais:
1- Abandone seus amigos por ela;
2- Desista dos seus sonhos por ela...;
3- Permaneça o mesmo sempre, em nome dela;
4- Diga todos os dias que a ama;
5- Faça diversas declarações públicas de amor, etc.
Um dia, sem você menos esperar, ela dirá que não te ama mais, ou seja, que prefere ficar sozinha ou que está saindo com ou interessada em outro alguém.
Quando algo te abala
Algo outro quebra tua fala
tranca-te por dentro em particular,
ninguém consegue seu mundo adentrar
AFAGO DAS ASAS
Sempre existirá oceanos,
se saciando com os pássaros
... Isso, sem sair do lugar!
Enquanto longe de mim...
A felicidade, aterriza em suas
horas... Momentos de angustia,
permeiam o meu coração,
e meus sentimentos...
afogam-se em solidão.
Antonio Montes
Sempre quis ser piloto
Imagino como seria seria a sensação de me deparar com o nascer do sol em pleno vôo
Imagino que deva ser como acordar ao lado de alguém como você
TRAGÉDIA, SANGUE, SOLIDARIEDADE
"Bom dia" só que não pra muita gente
Que em luto hoje chora magoado.
Batida, a colisão de frente a frente
Com morto e ferido, atordoado.
Se foram muitas vidas preciosas
Em última viagem, vaticínio.
Viagens e estradas furiosas,
Ceifando muitas vidas, extermínio.
Eu quis doar um pouco do que tenho
E ia com alguns outros doar sangue.
Mas muitos outros querem nesse empenho,
Eu não vou mais, mas calma, não se zangue.
Pois já tem muita gente nesse ato
É a superlotação de doadores.
Por isso, tendo em vista esse fato
O grupo aqui adiou nossos favores.
Mas deixo aqui meus pêsames e digo:
Seja mais consciente nas estradas.
Também, sim, doe sangue, seja amigo,
Ou queres ver outras vidas ceifadas?
23/06/2017
CARREIRA E PONTO
Uma carreira na asneira e ponto,
ponto tonto, ponto a ponto...
Ponto, que me atonta tanto!
Na fila da feira, derradeira
com fieira e sal na moleira.
Como peixe... Não me deixe!
boiando n'essas águas...
Chorarei tanto, pelos cantos!
Aquebranto minhas lagrimas,
solidão me extravasa
e me vejo em pranto.
Há quem diga...
Que na briga, se cedilha
cê na ilha, de barriga p'ra cima
... Entre parentes inocentes
gente; reticência descontente
vento venta, você inventa
sua venta, seu auto-estima...
Vou de circo, circunferência
rabisco pausa e conjunção
posso exclamar interrogar, virgula!
Moldar o verbo, me pego cego
pontuar no travessão
quem sabe, ponto p'ra parar
essa tônica no tempo bom.
Eu aposto, apóstrofo filosófico
desemboco grave, esse trema til
no prefixo circunflexo desatina
vou de agudo, tônica e vocal
então me avexo, virgula!
Hífen e três pontos informal...
Tonto mastiga e ponto final.
Antonio Montes
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