Poesia te Perdi

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VERDE ESMERALDA

Seus olhos são...
Duas esmeraldas de verde encanto
que com seu fitar me encanta,
és dona desse atirado fado
e desse meu escorrido pranto.

Me perdi no seu olhar
essas minas que me fascina
cintilando o meu amar
estonteando a minha rima.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A vida, porém, fria, convém ser parada, as estrelas cintilam, distantes encantavam.

Esperando um abraço na noite estrelada, um beijo escondido, sem saber que se amavam.

O dia vem vindo, adeus, já falava, o sol se abrindo, e eu sem mais nada.

Geraldo Neto

Inserida por gnpoesia

BI-TREM DE POEMAS

Quantos poetas...
Quantos poemas?!
Poetas lendo poetas
poemas que ninguém vê
poesias estão sem tema
hoje, ninguém mais que ler.

E o peso de uma pena!
Ai, que pena, ai... Que pena...
Poema agora sem treinar
navega por alem mar
entre hiatos e novena.

O arco-íres, agora sem cor
o céu esta sem diadema
estrofes estão incolor
nesse bi-trem de poemas.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TÃO SILÊNCIO

De repente... Silenciou
mas um silencio, tão silêncio!
Que chegava ser intenso
o bradar d'aquele silêncio.

Um silêncio d'aqueles que...
O ar, deixou de fazer zoada
e nada, nem ninguém
ouvia nada.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

MENINO MENINO

O menino com fadiga
na hora tardia
foi a cacimba
passos cansado
momentos amarrados
quebrou a moringa.

Cacos despencou
água se foi
o pote secou
não tem mugunzá
tapioca xerem
batata pra assar
não tem, não tem.

A chaleira de ferro
no fogo vermelhou
galho da laranjeira
a fogo - pagou.

Menino, amarelinho
batendo peteca
pula corda cedinho
com pano boneca.

É arvore sem água
é nuvem de sombra
é conto de fada
na festa de arromba.

Cadê o menino
sem tino, sem pino
não busca mas água
mas colhe desatino.

Tem lei que proteja
p'ra não trabalhar
mas o crime anseia
sem lei pra acabar.

E os olhos inocente
te vê na TV
menino pequeno
sabe mais que você.

A TV te mostrou
tudo que há
a escola te ensina
o tal B-A-BA.

É a pata que nada
o coelho da páscoa
a magia da fada
ABC que lasca.

Professor, professor
olhe, preste atenção
não vê que o menino
tem televisão.

Big brother, novela
tudo ensina amar
o dinheiro comanda
o mundo de cá.

Professor, professor
tome tento no ar
cuidado o menino
ele vai te ensinar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O VENDE VENDE

Não cansas-te de fazer divisões no mundo,
dividindo-o em, cercas, muros e muralhas
Quantas vezes com suas desculpas
dividisse o amor...
Quantas vezes, usando o nome do amor, fizeste guerras para galgar a paz...
Até, tentou dividir o redentor....

Agora, depois de tanto... Tanto tempo!
Dividiu o espaços no ar, em linhas e coordenadas
mapearam tudo, só para poder, melhor guerrear.

Já mapeou as estrelas, e também as águas dos
oceanos... Já vendeu torrão no céu, vendeu,
cadeira ao lado de Deus...
Já jogou veneno no mundo
só para aniquilar os irmãos seus.

Atualmente, estão tentando mapear
as terra do paraíso, ate andaram vendendo
pedaços lá do alto!
Não, não... Não encha o céu de divisa,
não coloque muros nas alturas, pois ainda
não fizeram moedas que lá possa comprar.

Eu sei, eu sei... Existe gambelação, e vendem por
ai, entradas na céu, mas isso não passa de:
cega ganância e exploração.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PASSOS E GROSA

Passos, passadas
noite escura...
Música de lambada, tons
na sombra frágil figura
atrás da lâmpada de neon.

Medo, medão coração
trema, tema no espaço
compasso marca no aço
DÓ, RÉ, MÍ, SOL, LÁ, SI, FÁ
pelo norte e sul do salão
marca tempo o batucar.

Ginga na mímica a imagem
refletida na bolha, de sabão
ponteio de dedos coragem
pela calçadas a visagem
treme de medo a paixão.

Choro segredo, lagrima
aperto corpo frenesi
couro, morro, labaredas
socorro! socorro! Não...
Não é p'ra ti, nem para mim.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

As profecias são professores em toda plena amizade, pois o tempo de aprende é o mesmo que ensina.
Cordialidade
Respeito
Ternura ao tratar o outro como gente, pois cada bocado alimenta a esperança de fazer da vida o ato de amar, formando cidadão com virtudes e sabedoria, seremos felizes todos os dias.

Inserida por biohelioramos

"Meu peito rasgado grito calado.
A voz ecoa no silêncio do vale.
Mesmo fraco, sorriso no rosto.
Sorriso que tinha motivo, hoje busca razões.
Razões pra que? Pra entender?
Entender o que?
Solidão se faz, o destino capaz...
Palavra machuca, atitudes destroem.
Mas quem sabe um dia, um dia qualquer.. volto a ter razões e motivos para sorrir à toa, sem ser por conta de outra pessoa.
Busco em Deus o que os homens não podem me dar.
Fé e esperança, o que me resta.
Meu peito rasgado.. grito em silêncio."

Inserida por leonardo_quinterno

Traços poéticos

É nas manhãs silenciosas
Quando não tem ninguém perto que ele mostra o que ele é
Faz nascer do zero, as mais belas criações
Ele corre os riscos
Em cada curva tem um pouco dele
Lapidando cada traço ele eleva a arte, as linhas se encaixam, rimam, ele ilustra a vida, ele também é poeta.
E por apreço poético, ele que desenha os seus poemas, agora está desenhado em palavras, porque poeta também pode ser poesia.

-Bia Brandão.

Inserida por Poesia035

Teu lar

Diga-me
Além de estar aqui dentro de mim
Onde você se encontra?
Olha não demora.
Eu (tua casa) estou em desordem
Quando chegar não repara a bagunça e os destroços. . .
É que a saudade inflamável causou um incêndio em meu peito.
Incêndio que só teu abraço apaga.
E você ainda não chegou.
Olha não demora
O teu lar, que sou eu, está em chamas. . . Teu lar está prestes a ser cinzas... o vento e o tempo podem levar.
Ps. quem vai lhe abrigar?

Inserida por Poesia035

Obra de Arte
Não, eu não sou de quem me rasga o peito, dilacera, machuca, faz motejo, me bagunça, vai embora, e quando volta, não é para arrumar.
Eu não sou de quem vê somente a aparência, de quem é cego por vaidade, de quem só acha que me conhece de verdade, que não enxerga o que sou por não conseguir enxergar além daquilo que aparento ser.
Eu sou de quem saber ter, de quem sabe ser, ser amor ... Sou de quem traz calmaria, de quem não tulmutua, sou artista do amor, e de mim já faz parte, afirmar que ser tua, não é nenhuma obra de arte.

Inserida por Poesia035

Que as asas compreendam as raízes
E seu desejo de entranhas.
E que as raízes compreendam as asas
E seu fascínio pelo abismo.
E então, o encontro será possível
No centro do coração.

Inserida por SanPereiraAntuak

"POETICAMENTE
Tento aprisionar
em tinta e papel
as essências flutuantes
- sutileza de casulo
em ponto de borboleta."

Inserida por SanPereiraAntuak

FEIRA SEXTA

Sexta feira de zoeira,
lá na feira...
Muita pêra p'ra vender...

Carmim, amarela laranjada
suco doce de goiaba
e olhe, o olho de dendê.

A feirante com berrante
palavras voam em instante
mesmo sem saber do que.

E o menino triunfante
pelo seu primeiro instante
na estante foi tecer.

Sexta feira, lá na feira
gaita violão e peixeira
e muito p'ra acontecer.

Despedida de uma vida
terceirizada, sem pra que
manobra toda enxerida
feita apenas por você.

Terceiriza morte e vida
divida fome e o morrer
terceiriza a partida
lagrimas antes do escorrer.

Lá na feira terceiriza
palavras caladas que fala
a fala que não avisa
a firma que terceiriza,

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

LINHAS E LINHAS

Esse sentimento tênue.
assim como a linha da vida
essa vida pra valer...
Pela escada condenada
e na linha de escrever.

Essa linha toda fina
que desatou da minha roupa
essa roupa feita de linha
pela sala, pela cozinha
até na colher de sopa.

E essa linha do meu linho
do vestido e do meu terno
da pipa atiçada ao vento
a linha do meu silencio
despertada por um berro.

Linha de ferro e aérea
linhas traçadas em bilro
linha da vida e do morte
linha do sul e norte
linha disso ou daquilo.

E essa linha telefônica
que leva os recados meus
linha da encruzilhada
para o cão ou para Deus
linha dos evangelista
que um dia foram ateus.

Linha d'aquela toalha
que enxugou o rosto do home
do pano que cobriu o pão
do gasto que te consome
linha que pescou o peixe
do ficar e não me deixe
e do rasgo do lobisomem.

Linha da seca e da chuva
que caiu lá no agreste
das divisas e ignorâncias
daquele cabra da peste
linha da noite e do dia
linha da dona Maria
a rendera do nordeste.

Tantas linha que alinha
ate os meridiano
linha dos sonhos e planos
linha que desalinha
pelas mentiras do fulano.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PORQUE NÃO

Porque não, porque não
... Porque não, janela,
fresta visão, tiro suspense
prata da lua, passos na rua
uivado do cão.

Porque não, porque não
... Porque não, samba no pé
roda ciranda, passos na tua
carreira na calçada,
sombras da bruma, saia rodada.

Porque não... Caminhos finos
desatino de seus tino
nos ouvidos nos seus timbres
os rumos da grande estrada
negocio em faro fino...

Porque não, porque não,
... Porque não seu Adão...
Tradição feito por ela
o neto da sua costela
arandela da grande área
os crimes da candelária...
O imposto posto, o não quis
os desvio dos seus grilos
seguindo para outro país.

Porque não, porque não
... Porque não, seu João,
o banho do seu batismo
dizimo disso adquirido
condenação dos seus queridos
o lavado de duas mãos...
Porque não, porque, não...

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AMOR SUJO

No fundo do meu mundo
eu não queria ter-te tido
agora descobrimos juntos
que nossa pauta é de fel
e nosso momento é bandido.

Se perto corremos risco
com palavras de fulgor
estamos perto de um cisco
fagulha nos olhos do tempo
lagrimas no olho do amor.

Uma palavra a explosão
nada mais que isso basta
quase saímos nas mãos
pelo espeto do jardim
e com mímica do tapa.

Essa desconfiança nossa
confiscou meu coração
temos, relâmpagos trovão
uma cisma de mentira
uma bomba de explosão.

Um tempo éramos peixe
nadando n'um lindo aquário
em meio de tanto queixe
viramos um jogo sujo
no carteado de baralho.

Estamos vivendo restos
em um ar todo macabro
deixa, disso, deixa disso
em fim, o fim ta marcado
esse amor, já é um lixo
fedendo para todo lado.

Antonio Montes 08/04/17

Inserida por Amontesfnunes

MODERNIDADE DE HOJE

Já que terceirizaram o meu trabalho...
Terceirize, minha crise, minha fome
o desando e desvio do congresso
terceirize também para mim...
O descarrilamento desse bonde
e esse imposto que me consome.

Terceirize minhas dividas
a fila da minha doença
os exames do INSS
a espera do INPS...
O desacreditar da política
a diversidade das crenças.

Terceirize o parlamento
a ética que lá não existe
o desvio dos impostos
nos trazendo tanta crise,
terceirize esse mal gosto
a crise de leste e sul...
Do oeste e do norte
Terceirize o golpe da foice
o suspiro da minha morte.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Faz-se o silêncio nobre, é sua realeza
Rainha de encanto sem luz em teu leito
Amante da insônia, e pura beleza
A inspiração do poeta, aconchega-lhe o peito

Nem dia, nem madrugada, só noite
nela o refúgio de palavras mudas
E mora no interior de mim por vezes meu açoite
Sóis raso de lágrimas profundas

Sou noite, te espio do lado de cá
Te cuido um carinho o silêncio de mim
Mas reze uma prece antes de deitar
Só hoje não dormirá, trouxe saudade p'ra ti.

Poesia, te quero do dia pra noite inteira
Nas vielas do pensamento,
Me encanta com rima faceira
Teu brilho de amor e juramento

Inserida por Estevaoaraujo

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