Poesia te Perdi
Terra, minha terra pecadora,
Matéria - prima da criação,
Do criador foi idealizadora,
Do ser humano tornou-se respiração.
Evitando amar.
Serão ossos do ofício,
ou serão nossos vícios,
de tudo dramatizar.
Gostamos tanto da dor,
que sempre matamos o amor
achando que não vai durar.
Paremos com esse suplício,
vivamos deste novo vício,
que é simplesmente, o G O S T A R.
Não importando o resultado,
mas sim o vivido, o gostado,
de cada minuto do Amar.
Dá-me
Dá-me estrelas,
Em noites sem luar,
Para que eu possa sorrir e cantar...
Das trilhas calçadas em pedras,
Faíscam fagulhas de dor,
E neste instante é tudo que não preciso...
Dá-me estrelas,
Que o fulgor venha de longe,
Já me alegram os sentidos...
Dá-me também...
Do trigo da vida,
Da água que tudo agita,
E do sal tempero de toda felicidade...
Dá-me sonhos,
E, que eu possa descansar...
Agora posso sonhar,
Me permitindo viver a vida,
Em um sonho belo,
Que o acaso posso me levar.
Jmal
2014-02-12
Desabafo
Posso dizer, necessito dizer,
O que me punge a alma e o coração:
É ver estrelas, lá no profundo azul,
Tão admiráveis, tão reais,
E não poder obtê-las,
Ou quem sabe Tê-las flamejando em nossas mãos,
E não permiti-las escaparem por entre os imaginários dos dedos!
Jmal
2014-02-20
21/05/2011 Diário de Annh Cavalcante
Estou em uma rua sem saída,
Sera que é o fim a minha vida?
Oxalá que fosse mesmo.
E a terra com sua boca feroz trague esse coração que antes de amor batia.
E a minha boca fria pálida que outrora te dava beijos,
Hoje grita TE AMO! em silencio.
Um grito mudo que diz
AJUDA-ME! Estou afogando em um rio de águas sujas.
Quem sou eu...?
Eu sou alguém que quer ser feliz,
Quer amar e sorrir,
Quer fazer falta quando partir.
Deixar na memoria de quem ficou,
Saudade, mas não dor.
Deixar lembranças e versos escritos,
Deixar amores,deixar amigos.
E com um sorriso eu vou partir,
Sabendo as coisas boas que eu vivi.
Sou alguém que ama a vida,
E as coisas simples e bonitas.
Um sorriso, um por do sol,
Uma rosa, um violão,
Um poema, uma canção.
Quem sou eu?
Não sei dizer
Sou apenas como você.
Folha de Papel
Eis o que sinto
Descrito e escrito,
Na folha de papel.
Tornando-o fácil
De ser lido,
Densvendado, descobrido,
Nesta folha de papel.
As lagrimas que chorei,
O sangue que derramei,
Os sorrisos que ofertei.
A folha de Papel
Onde transmito oque sinto
Também chora comigo
As dores que nela descrevo.
Chora comigo também
De alegria, de amor,
De prazer e de dor.
Esta folha é pra você,
Minha voz que canta,
A dor e a alegria de viver,
Que chora calada,
Ate você abrir e ler.
O ignorante.
O que enxergas em mim,
É pura loucura, insanidade,
Porém oque vejo em ti é a ignorância,
De uma mente fechada,
De uma vida acabada.
Tu que vives assim,
Tão amargurado e sozinho,
Tão azedo em seu caminho,
Enxerga a vida com tanto ódio.
Mas eu tenho uma chance,
A vida é minha e eu decido,
Se serei feliz em meu caminho,
Mesmo parecendo insana aos olhos teus,
Ou terei uma vida vazia como você,
Que é um fracassado e não quer ver.
Poema ao Invejoso.
Estas minhas mãos feridas,
Das lutas da vida,
Da dor que carrego em minha alma.
São a prova que eu,
Sem o consentimento seu,
Vou vencer nesta vida,
Lutando e tentando,
Sem fraquejar,
No coração eu carrego,
O saber de ganhar.
Tu não queres de mim,
A vitoria na vida,
Mas eu digo a ti,
Esta luta é minha.
Independente de tudo,
Sei que vou vencer,
Pois não depende de ti,
Apenas do meu querer.
E querer é oque tenho,
É oque carrego nas mãos,
Batalhando na vida,
Seguindo meu coração.
Não tenho medo da dor,
Pois eu ja a senti,
Não é tão assustador,
Quanto viver sem sorrir.
Sei oque devo fazer,
Pra na vida vencer,
E nunca desistir,
Nem ser como você.
Conformado com tudo,
Em uma vida sem nada,
Criticando a todos,
Em uma vida arrasada.
Não é ganancia oque sinto,
Minha sede não é dinheiro,
É apenas prazer,
De fazer meu querer,
Nesta vida tão curta,
E não ser infeliz.
Infeliz como muitos,
Que nem chegaram a tentar,
Sonharam com coisas,
Mas nunca tentaram ganhar.
CONHECIMENTO
Dias sentado, parado de lado
Olhando pela janela, professor discursando.
Sua matéria querida na aula lecionando.
Pessoas falando, pessoas brigando,
Pessoas ouvindo, pessoas pensando.
Toca o sinal... A matéria já foi dada.
Conhecimento absorvido nada após disso.
Conhecimentos vazios que logo são esquecidos.
Todo dia revendo o que já nos foi dito.
Olhando pela janela escapo desse mundo.
Mundo do qual tudo é imposto a todos.
Vou para outro onde todos vivem em seu todo.
Conhecimentos vazios já não existem mais.
Pois conhecimento verdadeiro,
só a experiência trás.
Viver, errar, acertar.
Ganhar, perder, se machucar.
Chorar, sorrir, levantar.
Conhecimento vazio já não existe.
Existe apenas uma existência completa.
Existência que aprende como quer,
transformando o que sabe em memorias,
assim como obras de arte,
Que nos contam historia apenas com imagens
Conhecimento completo, sem duvida divino.
Não é imposto, não é para todos.
Apenas para os livres, do fardo da lógica.
Choro
Pois é a minha forma de expressar,
como me sinto sem você me amar.
Choro
Pois eu sofro sem te ver,
pois eu sofro sem te ter.
Choro
Pois de todos os sentimentos que tenho,
esse é o mais sincero e ferrenho.
Choro
Pois você é como as estrelas, brilhante e radiante,
eu lhe observo e percebo que meu amor é errante.
Choro
Pois sou humano, e aprendi que nascemos para nos apaixonar.
e que a chuva que cai, são os anjos chorando por não terem a quem amar.
Aroma de jasmins....
Perfumei
meu corpo com o aroma de jasmins
colhidos neste jardim ao entardecer...
faço um pacto de amor à luz da lua...
aprisiono o medo do silêncio
e das angustias
e deixo soltar as minhas emoções e as paixões
Embriago-me e entrego-me
A esse fulgor imenso e
deixo cintilar meu espírito...
Depois do amor...
... adormeço nas sombras da noite
esperando o amanhecer de mais um dia....
Sinto ainda em mim a brandura desta brisa
exalando jasmins...
jamais esquecerei os sentires do verbo amar...
harmonia....de paz!
“ O sossego da solidão desponta perfeita
Harmônica com a saudade...
e quando estiver calado o coração...
Quero que a tua voz me fale aos ouvidos
Que o tempo é infinito...não volta ...não regressa...que o agora é a
memoria do dia de ontem...
- quando estivemos juntos -
Mas que amanhã será um novo dia e que este silencio
não é... nem será solidão....E sim uma harmonia de paz de nossos sentires...acordes de canções onde
as notas musicais serão nossos afagos ... carícias e
sussurros de amor...
Serão sempre e para sempre eternos...
quieta nesta ilusão...eu creio e enlaço-te docemente
olhando-me no cristalino do teu olhar...!”
Manhã de sonhos...
Parei para pensar por um momento...
São tantos os caminhos que me trouxeram até aqui...
Fecho os olhos para lembrar com perfeição a paixão...
E um Anjo sorriu-me e eras tu...
Um passarinho falou-me dos sentimentos que ainda
Habitam em mim...e eu sorri...!
Ah! Eu quero ouvir tuas palavras
O suntuoso de teus rubores
Quero beber a magia deste sol
Que te queima a pele...
Voar nas asas de uma ilusão presente...
...o sol brilha não importa o tempo...
Abraça-me anjo nesta manhã de sonhos!
Já não importam as noites não dormidas
Os dias intermináveis que terei de suportar
Todos os equívocos que já cometi
Ou ainda as certezas que perdi.
O tempo é amigo das grandes causas
Alimenta
Alivia
Transforma...
No entanto, jamais esquece.
Tece sua teia incompreensível
Aos olhos cegos e insensíveis.
Sim eu o procuro!
Apesar disso, eu sei.
Eu o encontrarei.
(Juro que o encontrarei.)
Roda Viva Gigante
Enquanto tudo desejo,
nada espero de ninguém, de mim...
Vivo esperando a hora, o dia, o tempo!
Nessa roda viva gigante,
Rodopio, choro e sorrio,
Quis descer e correr,
várias vezes me despedi,
Mas a brincadeira continua,
Cores, luzes, sonho e poesia!
Eis que aqui, de dentro de mim,
desse ponto privilegiado,
Tenho todas perguntas e respostas,
de múltiplas escolhas...
Avisto ao longe meu mundo,
Quão distante, não consigo alcançá-lo
Quando perto, não consigo enxergá-lo..
Sigo girando,
nessa Roda Viva Gigante...
Vivi Ulbricht
Você...
é feito tamarindo.
Azeda, mas saborosa...
complicada, feito prosa,
casca frágil, que nem rosa,
suculenta, gostosa...
poucos gostam,
mas quem gosta,
te ama
tamarindo,
t ama rindo.
Oh, vida que eu tanto quis, será demais pensar em ser feliz?
Será demais pensar em ser herói, quando em meu corpo muita coisa dói?
No princípio, era o Verbo...
O ato é convencional, a vontade é absoluta. A mesma vontade pode se manifestar diferentemente em atos diversos. Pois todo ato depende da matéria, e resulta de uma vontade. E, se todo ato resulta de uma vontade, no encadeamento de atos e vontades fisiológicas cerebrais, a Origem é uma Vontade sem ato precedente (vontade alheia a qualquer convenção material), que desencadeou todos os atos e vontades fisiológicas cerebrais; portanto, essa Vontade não pode ter origem fisiológica cerebral: a alma do índio botocudo.
Do contrário, o funcionamento cerebral seria algo sem começo, que sempre existiu materialmente? Mas a Matéria existe a partir de quê? Mesmo que a Matéria sempre tenha existido, os atos da Matéria, à semelhança da fisiologia cerebral, têm origem numa Vontade; senão o Universo seria um moto-perpétuo, que é um conceito do Mundo Ideal já exaustivamente descartado do Mundo Material.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele nada foi feito de tudo o que existe.”, diz o capítulo 1 do evangelho de São João.
SÓ A RAZÃO NÃO É SUFICIENTE
Só a Razão não é suficiente.
Uma pessoa passa por vivências usando a Razão, e não crê em Cristo.
A mesma pessoa passa por vivências diferentes usando a Razão, e crê em Cristo.
Disso, percebe-se que a Razão é apenas uma ferramenta, a qual pode levar a conclusões diametralmente opostas, dependendo das experiências de vida de cada pessoa, dependendo do acaso.
Com a Fé, a pessoa deixa de depender do acaso, pois as experiências de vida são apreciadas pela Razão sob uma perspectiva ampliada de discernimento.
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