Poesia te Perdi
EU E MEU PAI
Quando perdi meu pai
Foi como perder o meu lugar
On ele estava eu estava
Cavei com Ele covas no campo.
Selei cavalo, amansei burro
Queimei monturos
Pra outro fazer no lugar.
Fiz a escolha por ele como Pai.
Herói foi só uma tendência minha
A admirar tudo o que Ele fez
Um homem, não um aprendiz, de brincadeiras.
Quando deixei de ver meu Pai
Passei a enxergá-lo muito mais
Hoje tudo o que faço e sinto
Está ele a dizer baixinho:
- Quê que é isso rapaz,
E se a vida pensa que O me tirou,
Errou mais uma vez, comigo,
Ela O me deixou.
E mais íntimo, mais cauteloso,
Uma fala que escuto, um coração que perscruto,
E amo, amo demais, essa solidão do meu Pai.
E eu preciso dum beijo que eu perdi em algum vilarejo dos sonhos
Que eu nunca vivi, é que eu preciso te sentir...
Já me perdi diversas vezes nessa estrada –
Estrada tipo emboscada que se bifurca em vários caminhos: difícil decidir.
Difícil partir. Difícil trocar os pés, avançar o passo,
Quando deixo como rastro um coração partido.
Sonho com teus olhos
E tua boca reluzente.
Sinto o perfume do teu cabelo e o que me acerta são respingos de chuva
Como quando teu corpo me pingava molhado, pós-banho.
Logo volto,
Logo me entrego nos teus braços – me espere.
Ó meu ben, você demorou
ó meu ben, tomei mais uma dose
ó meu ben, perdi a consciência
ó meu ben, fomos pra tão longe
ó meu ben, o tempo pra nós foi longo
ó meu ben, sempre lembrarei da gente.
Metade
"Me perdi na metade do caminho
E não consigo mais me encontrar.
Tenho me sentido tão sozinho...
Farto por falta de carinho,
Procurando uma forma de sonhar.
Não reconheço mais meus desejos,
Todos os meus sonhos ficaram no ar
Fujo do destino que eu sempre vejo
Traçado nos caminhos que me fazem chorar.
Triste abandono do ninho
Sonhos incertos que embalo a ninar
Riso tristonho, forte e contínuo
Falta de metas, falta de sonhos, falta de amar.
Desespero que aparenta abraçar-me,
Orgulho que obriga calar-me;
Força de vontade eloqüente,
Amor que se cala e que se sente...
O ponto final que desejo traçar.
A história parece sempre se repetir
Eu, que já não conseguia dormir,
Agora não aprendo a acordar.
Brincar comigo mesma virou fixação
Quanto mais acredito que estou forte,
Mais enfraqueço o meu coração.
Caio de cara virada,
Sujo minha alma lavada,
Entrego-me na palma da mão.
Aprender a não me machucar,
A não me ferir pelas próprias mãos,
Preciso entender que a verdade de amar
É doar-se muito a si mesmo
É respeitar a própria decisão."
Adeus ao Tempo
Hoje tive uma conversa muito séria, sem exaltações, não perdi a cabeça, mas também fui honesto em não enganar com um sorriso. Pedi ao tempo para ir embora, me deixar, falei que não precisaria mais esperar, esperar seria em vão, já me perdi no tempo, perdoarei o passado, afinal ele não pode ir embora, tudo está em minha cabeça, vivo, dentro do fluxo sanguíneo algo ainda ferve. Prendo-me a cada detalhe, cada palavra, cada gesto, afinal nunca saberia se não tivesse tentado, mas não posso me prender a esse tempo, posso fazer isso sozinho, estou disposto a correr.
Ilusão
'Me perdi em declarações, me joguei nas palavras, caí de cabeça em emoções, me esbaldei em amores, paixões e complementos, complementos de mim, complementos de você, um todo que parecia um tudo, vivi momentos lindos com uma pessoa maravilhosa, conversávamos abertamente, quando percebi o monólogo, daí então olhei para o chão e faltou uma sobra, corri fora e não vi ninguém, olhei para dentro e vi, vi meu imaginário criativo fluir mais uma vez - Você não existia'
Eu voltei
Não encontrei o caminho,
E me perdi
Foi difícil,
Mas voltei
E na volta eu te encontrei
Cansada eu tropecei
E nos teus braços caí
Foi então que te amei
Entreguei-me
Louca paixão eu vivi
E de amor!Quase morri
Ao seu lado, mas sozinha, procuro me encontrar, tentar descobrir onde foi que me perdi.
Suas palavras me machucam, sua escuridão consome minha alma
Mas ao invés de amedrontada, deito-me seduzida. O seu tipo de amor é algo para ser esquecido, mas outro tipo de amor eu desprezaria.
Não és indiferente para com a minha pessoa, pois se lembra de mínimos detalhes que me fazem feliz, mas ao mesmo tempo, transforma tudo em amargura.
Não me culpo por amar, nem culpo a ti por desdenhar, amar é viver, então posso dizer que sim, eu estou viva. Eu sou muito para ser esquecida, e isso é o que menos sou para você, pois, faço parte de você, uma tatuagem na alma, mesmo não sendo gêmeas.
Quase perdi
Quase ganhei
Quase fugi
Quase fiquei
Quase sofri
Quase sorri
Quase... Chorei
Quase dormi
Quase sonhei,
Quase... Acordei
Quase... Lembrei de ti
Quase... Esqueci de mim
Quase me vi assim
Quase menti
Quase me enganei
Quase me arrependi
Quase fui feliz
Quase... Amei-te
Perdi-me, ao pensar que estava me encontrando
Repentinamente, questionei-me
Mas, como questionar o inquestionável?
Como quebrar as regras do tempo?
E o que é o tempo?
Apenas estacas fincadas num território imaginário.
Se houvesse lógica, não teria sentido
Se houvesse tempo, não teria sabor
E quem é o dono do tempo?
A quem cabe a missão do mergulho, se não àquele que se propõe a nadar?
No mar da inércia, não se formam corais.
Os dias
Os dias não são os mesmos depois que te perdi.
O que fiz não foi motivo para ter que te ver partir.
Tudo mal começou e já teve que terminar.
Meus poemas já são tristes, e eu já nem sei mais rimar.
Você mexeu comigo de um jeito inexplicável.
E como diria você: me deixou um “Bobão”, em plena solidão.
Acho que não tem mais volta e também acho que não tem mais jeito.
Mais pelo pouco que vivemos, pra mim foi tudo muito perfeito.
O dia se fez noite. Sei que não te perdi.
Sei que estas aí, no seu mundo. Eu, por minha vez, estou cá a viver no meu.
Sinto a tua presença, até parece distancia. Sei que o destino tem suas táticas de prevenção.Agradeço a ele, mas tua presença ainda se faz. Nunca seras uma vaga lembrança, sempre estarás comigo, aqui dentro, bem perto. Estarás comigo quando eu olhar a lua e as estrelas, quando eu ver uma flor desabrochar.
Teu cheiro primaveril, teu encanto de uma noite de luar prata, teus olhos negros, teus cabelos sedosos. Teu perfume, tua pele alva e seus lábios carmim.
Teu hálito doce como mel e um sabor de fruta silvestre.
Estarás comigo para sempre, até meu coração parar.
AMIGO POETA
Ouvia falar de um poeta que sofria
E tudo que ele fazia
Era lamentar pelo que perdia
Quando uma oportunidade aparecia
Vinha um acontecimento que lhe entristecia
Um dia ele resolveu falar
E para todo mundo gritar
O que o realmente sentia
E porque palavras tristes escrevia
Escrevia para a solidão que lhe rondava
Escrevia para aquela que realmente amava
Escrevia para seu pai que tinha se afastado
Escrevia porque estava apaixonado
screvia porque sentia medo
Medo de sofrer
Talvez medo de viver
Medo de ter medo
Medo de ser o que é
Medo ser Poeta
Ter de volta tudo o que perdi não é o mais importante, pois não amava tudo que tinha, porém a vida me ensinou a amar tudo o que eu perdi;
Sinto meu coração calejado pelas marcas que ficaram como cicatrizes, pois a peleja se faz dura, mas desistir nunca;
Não sou da laia dos covardes que não acreditam na esperança e não tem coragem para a batalha;
Sou um vitorioso no embalo de como você queira, transformo a simplicidade em coisas tão especiais;
Às vezes corro atrás do quê perdi e que sempre me deu forças de lutar pelo o que quis;
Uma vez que a promessa deu-se certeza de quê se cumpriria, não existirão outros meios ou formas;
Vou construindo palmo a palmo de minha vida e refazendo o meu caminho;
Misturo o futuro, o amor, a raça e as certezas de um amanhã que veem como aprovações para nos fazermos vencedor com a perfeição;
Ainda sim não deixarei de exaltar as palavras que erga o final da beleza que transborda meus olhos;
Eu quero um romance que impulsione minha vida e que me resgate da solidão;
Pois me perdi da minha alma e não sei como voltar, estando precisando de uma ajuda para entrar na felicidade;
Minha rebeldia é momentânea para que eu tenha mais atenção;
Durante a minha vida
eu amei, eu menti, eu ri,
eu chorei, eu perdi,
eu errei muitas vezes
mas acima de tudo
EU APRENDI.
Não tenho mais os olhos de menina...
O que te posso dar é mais que tudo o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade, que consegue rir quando em outros tempos, choraria...
Isso te posso dar: um mar antigo e confiável, cujas marés, mesmo
se fogem, retornam; cujas correntes não levam destroços,
mas levam ao abraço das areias.
Viver
Certo dia, um dia cinzento...perdi-me dentro de mim.
Sem respostas ignorei a vida, mas inventei outra
Risquei cores, fiz um chão de papel e fiquei brincando
De ser poeta, quão de repente risquei faíscas,
Fiz uma chama, dobrei o chão, fiz um cata-vento
E fui correr com a vida.
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