Poesia te Perdi
Olhe para si, em meio ao devaneio mais profundo e distorcido da sua mente, procurando por respostas impossíveis de serem respondidas de uma forma coesa e com certezas. Tudo nesse bendito mundo é sem explicação, nós humanos achamos que temos controle de tudo porém não. Nós somos apenas as peças comuns e sem propósitos, entretanto apesar de tudo isso que escrevo ser uma grande ironia ao destino certeiro que todos nós temos... que é a morte. Viva do seu jeito, sem ligar pra tudo que a sociedade impõe visando ser o jeito certo de achar a felicidade. Não existe um jeito certo ou errado, existe apenas escolhas.
Julgar ou ser julgado, ser o centro das atenções?! Olha, ninguém liga pra isso, nós não estamos em um palco com um grande público para assistir nossas escolhas, burradas ou questionamentos mais profundos. Sempre se pergunte: isso realmente importa?
Vagar em um dilema, abstrato de ideias infundadas sem relevância alguma, acreditar que o amanhã sempre será um dia melhor que o anterior, anda de cabeça erguida diante da dor e do ódio.
As vezes a apatia surge, do imenso nada... Dizendo que tudo que você estava sentindo até então, não importa. Os gritos agonizantes da alma e da mente se cessaram por um período entretanto em contra partida isso veio a ser uma faca de dois gumes... Uma confusão é tudo que resta, uma mente vazia, uma indiferença no interior da sinapse humana, do absoluto nada... As palavras não surgem, a mente tenta mas logo se cansa e encerra qualquer pensamento ou até mesmo sentimentos, quando isso acontece o jeito de tratar os semelhantes se torna oblíquo e muitas das vezes você quer evitar esses encontros, se retrair ou deixar de lado, a estranheza caracterizada pela confusão mental que se tem em momentos assim é completamente indecifrável aos olhos de quem está passando por isso e para os outros. O triste disso é não saber lidar de uma forma adequada quando acontece, o sentimento de querer algo e não querer ao mesmo tempo corrói a alma em uma agonia lacerante.
O corpóreo encanto da vida tem o seu trágico fim no meio dos escombros escolhidos pelo destino, vagar pelo vale sem lei da terra tornar-se o momentâneo suspiro do adeus incorporado a alma distorcida do ser humano que sequer pôde uma vez, ver o que se chama de paraíso.
"O NOME
O nome que se encerra em meus lábios
não é de gente, nem de bicho,
nem cabe no estampido
de um fonema solto ou comum.
O nome que meus lábios sepultam
está além da palavra,
por isso se cala e se cola em minha boca
na saliva espessa do silêncio.
Que nome é esse que me queima a língua
e se deita frouxo
na monotonia do grito cansado,
carente de vida e de voz?
Esse mesmo nome cheio de pecado
e da nociva perplexidade
é aquele nome abstrato, quase sêmen,
quase um mantra, quase sagrado,
que cura toda a tribo quando se evoca
e entra na dança, entra na história,
e se faz verso, se faz lido
na capa negra de um livro.
O nome que caminha
entre a alvura dos meus dentes
e neles se senta
porque nas pernas não se sustenta
como se um velho fosse
sendo uma tenra criança ainda.
Louco de fazer-se ideia.
Código de guerra
num vasto tapete de procissão.
O nome que sufoca o ‘não’,
que desmancha o ‘sim’,
que desfaz o tempo impreciso do ‘talvez’
e salta à tez...
E amanhece mulher
na palma da minha mão.
Poesia errante
Que às águas do papel se precipita.
E se afoga na intenção obscura
do sentido.
E vira mito.
O nome que morre sem nunca ter sido,
Sem nunca saber quem foi,
para o poema poder nascer."
Quando a depressão chegar,
Coloque a mão no queixo...
Repare, observe, veja se algum membro lhe falta, se falta...
Se em seu corpo, esse monstro não lhe tocar, não lhe ferir, tente encarar da mesma forma e também rir de volta pra ele.
Autor do livro Brincadeira de Pássaros
me tolerando
Viva ao meu lado, mesmo que não encontre amor nisso.
Sustente o olhar nas noites sombrias,
Ainda que seus olhos desejem fugir para longe de mim.
Teus suspiros, mais claros que palavras,
Expressam verdades que hesitas revelar, mas por quê?
Malas sendo preparadas, olhos revirados,
Este lar parece agora uma prisão.
Oh Mara, oh Mara, tentei tanto,
Por que o amor escorreu como água entre os dedos?
Por que não sou valorizado como mereço?
A cada dia, suporto a escuridão desta casa,
Com olhos frios e lábios secos,
Tu, que não os hidratas,
Ignoras o clamor do meu ser.
Vejo-te partir, como uma criança desamparada,
Impotente diante desse destino melancólico que minha mente formou.
Lembrará, ao menos, do amor que um dia floresceu?
Do fervor nos meus olhos quando nos encontramos pela primeira vez…
Fique e me tolere, ao menos mais uma vez apenas…
meias noites
Na meia-noite, monstros dançam,
Como sombras, somem sem paz.
Afundam em mim, como Dab Tsog,
Sufocando, deixando-me sem folego.
Acelerada: minha respiração,
Visão turva, sem direção.
Pele pálida, lábios feridos,
Em tormento, perdido, ferido.
Ergo as mãos em desespero,
Mas no eco, apenas um lamento.
Negados os pedidos, sem saída,
Será frescura essa agonia tão dolorida?
Racham as paredes em meu quarto,
Nas ansiosas meias noites, sinto o esparto.
Às 3:33, num pesadelo profundo,
Flutuo, meu ser queimando no mundo.
Lágrimas negras, em torrente,
Caindo, inundando a mente.
Meu castelo de barro se desmancha,
Na escuridão, a dor se lança.
Marcas surgem, em meu corpo, dores,
Sangue que acalma, em pulsos, fortes.
Em coma, apagado, aprisionado,
Na cela da mente, sou adolescente, condenado.
A Minha Solidão!
No silêncio do meu quarto, olho a rua
pela vidraça da janela. Ouço o barulho
do vento lá fora, aqui dentro a solidão
me apavora.
Quero te esquecer, mas não tem jeito,
saudade aperta o peito, o pensamento
voa em sua direção.
Eu queria ter o poder de voar agora, e
ir para onde está o meu coração, me
aconchegar em seus braços, e saciar
essa paixão.
Impossível Fugir Do Amor!
Não adianta procurar o amor, porque o amor
não quer ser encontrado. O amor é soberano
e seu prazer é invadir os corações solitários
quando menos se espera, sem perguntar se
é a pessoa certa, se é a hora exata ou se o
lugar é apropriado.
Quando o amor acontece, não há como escapar,
o jeito é se entregar a paixão, já que não dá para
desligar o cérebro, bloquear a imaginação, nem
deletar do coração, porque é impossível fugir do
fogo, quando a chama arde dentro do peito
DIA DO CACAU
.
Hoje é o Dia do cacau
Bahia é o maior produtor.
Dele, faz-se o chocolate
Eu primo por seu amargor.
Além de mais nutritivo
Evitar doce é preciso
Cuidado com a insulina!
Diz meu prudente doutor.
<>
Atualmente, o Brasil assume o posto do quinto maior produtor de cacau do planeta, sendo que 95% da produção nacional é da Bahia.
......
26.03.2024
NÃO SABE O QUE TÁ PERDENDO
.
Eu digo e ela não acredita
Ela é bonita demais ♫
Por mais que eu diga
Ela não me dá cartaz.
Vou falar pro Geraldo
Que ainda dou um caldo
Além de ter muito gás!
.
Eu vou pedir também -
Azevedo - avise pra ela:
Não sabe o que tá perdendo
E que deixe de esparrela.
Que um homem igual a mim
Não se acha em qualquer passarela!
CULTURA DA EMBALAGEM
.
O mundo em que nós vivemos
É o da cultura da embalagem
Que despreza o conteúdo
Priorizando a imagem:
Da pessoa que tem riqueza;
A prendada de beleza;
Da virtude e da coragem.
Esse pacote de virtude
De nada importa ter
Basta apenas que se cuide
Do disfarce em parecer!
.
Poesia inspirada no texto de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio (1940-2015)
VIVVER TRANQUILO
.
Para evitar mais uma dor
Faço ouvidos de mercador.
Se ela diz: faça isso, faço aquilo
E eu finjo que obedeço
Viver em paz não tem preço
É melhor viver tranquilo
Ela merece... eu mereço
Cuidar do nosso amor!
DANUZA LEÃO
.
Morre Danuza Leão!
Modelo e jornalista
Júri na televisão
Promoter e ainda cronista...
Dizer tudo que ela fez
Não há espaço dessa vez
Tem de ser noutra lista!
...........
22.06.2022
SOU POETA... SOU FELIZ!
.
Seu brilho é diferente
Se você vive a verdade
Isto sim é que importa
Chama - se maturidade!
Sou poeta sou feliz
Foi assim que eu me quis:
Cultuando a liberdade.
CONSUMO INTELIGENTE
.
É tão simples que revolta
O consumo inteligente
Está além da economia e...
... Não mais que de repente!
O Planeta se energiza
Dá tudo que se precisa
Para o corpo e nossa mente!
SACOLA DENTRO DO PEIXE
.
De pronto senti pavor
Ao escutar esta conversa
Que me pareceu ficção
Mas é real e perversa:
.
“𝘛𝘦𝘮 𝘴𝘢𝘤𝘰𝘭𝘢, 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳?
𝐄𝐥𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐝𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐢𝐱𝐞.”
.
O peixe vira sacola
E a sacola vira peixe
O Homem mata e esfola
Pra vender tudo num feixe.
.
A gente comendo plástico
E a mídia entrando de sola
Divulgando: “isso é fantástico!”
Que nos resta? O que nos consola?
CHAPEUZINHO: AGORA VIVE CONTENTE
.
Chapeuzinho e lobo mau,
Quem diria, minha gente!
Se entrecruzam na cidade
Cada qual indiferente,
Por causa do celular
Que não para de alertar:
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.
Mas...
.
Não há mal que não traga um bem
Este ditado é inconteste
Não tem mais `pela estrada afora´
Não tem mais quem a moleste
Chapeuzinho vive contente
Mesmo sem os docinhos da vó
E com o lobo mau presente!
MANDACARU
.
Mandacaru no Nordeste
Também de nome cardeiro
Que parece um candelabro
É resistente o ano inteiro
Simboliza o Caba da Peste
Do meu sertão brasileiro.
.
A natureza bendita
Deu a ele o poder de gerar
Uma flor linda... bonita!
Quando a seca braba chegar
Avisando: lá vem a chuva!
Recordando Pero Vaz
“Em se plantando tudo dá!”
LEITE MUNGIDO
.
Cuscuz, queijo e ovo cozido
Copão de leite mungido
Eis meu café da manhã.
Ao lembrar do meu sertão
Bate uma baita saudade
Nas veias do coração.
O tempo... quanta maldade
Parece não ter noção
Do estrago que fez na alma
De um poeta setentão!
CALDO DE CANA
.
Eu duvido quem não goste:
Pastel com Caldo de cana
Sendo da "Leão do Sul"...
... Só o pitel, super bacana
É na Praça do Ferreira
Vou lá toda sexta - feira
Vou sozinho ou com Joana!
.......
Leão do Sul: tradicional no comércio de caldo de cana e pastel - Fortaleza -Ceará.
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