Poesia Sufoco no Peito
poeta encantador...
da voz de mel
seresteiro passarinho
aviador do céu
embaixador de Deus
cantor menestrel...
teu grito chega cá num burburinho
teu canto agracia meu viver
apoesia meu dia e meu ser
arrebata minha atenção teu parolar
no teu bico frecheiro retentor
em teu mais amar cantarolar
o som hospitaleiro é mais amor
eflúvios para a alma decantá
no teu canto enigmático acolá
esqueço os problemas cá
só ouço poemas do teu bico
no explícito assobiar o mais bonito
te explico assim
...Bendito...
Alguem me perguntou, "onde estão as novidades de meus versos"?
Então pensei, onde está a raiz de minha inspiração, a essência do coração?
O gosto por traçar rabiscos da vida, o centro da minha atenção?
O cativeiro do meu olhar, onde está, essa autoridade maxima, a primíssia de minhas memorias, o deleite de ter uma ideia, o prazer de mencionar você, a liberdade de escrever?
A benção da nova letra, onde está a melodia perfeita?
O brilho de seu olhar, onde está seu sorriso que provoca reciprocidade, onde está a irônia da vida, a maçã do amor, a devassidão de seu cheiro, meu cheiro, onde está sua voz macia, seu jeito de me falar, mesmo que fale sem pensar.
Onde está a murmuração do amor, onde está você "alegria, prazer e felicidade" onde estás?
Te digo, "alegria, prazer, felicidade" quando quizer ouvir um verso novo venha para mim e recite um verso passado, que escrevi brindando nossa felicidade, então juntos nesta ocasião perfeita, te darei dos versos a novidade, expressões verdadeiras de minha caneta.
Vem as águas, transbordam os rios
e o povo festeja, sorri e até chora,
muda a estação, vem o estio
e pela chuva todo mundo implora,
Vem o amor, transborda o coração
e os lábios beijam sem demora,
vai-se o amor, que desilusão!
vem as lágrimas, coração só chora...
Posso ser brisa, ar ou vento...
Sou deslocamento;
Instigo, provoco, balanço,surpreendo...
Não passo despercebida.
Janela imaginária
Debruço-me sobre a minha janela imaginária
E deixo-me ir até onde os meus sonhos me levarem;
A vida passa a ter um duplo sentido,
Viver o agora e reinventá-lo...
MULHER DA VIDA
A menina que queria ser bailarina
Nunca deu um rodopio
Rodou apenas na vida
Na via
Nas avenidas
Entre idas e chegadas
Corpos sujos e suados
Se vendeu
Nunca se deu
Não amou
Nem foi amada
Usada como mercadoria
Objeto que já não se atreve a sonhar
A menina que queria ser bailarina
Agora é chamada de mulher da vida
Mas que vida?
Nome tão bonito
Pra quem carrega o peso de olhares
E trás seus pesares cravados na alma.
Rosa
Rica forma perfumada,
O monumento do Criador.
Singela, pura, encantada,
Acorde primeiro do Amor!
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
JÁ NEM SEI
Não sei se sou eu que grito
Ou roubei a voz de alguém
Se a dor que sinto é minha
Ou sofro por outra pessoa
Já nem sei se sou dona dos versos
Ou eles são donos de mim
Como é duro ser poeta
Que se afoga nos próprios versos
Ora chora
Em outra ri
Se esvai em grãos de areia
Renasce da folha morta.
Ouvi um passarinho cantando
junto a uma moda de viola,
onde? não sei, no entanto,
o som chegou sem demora !
Que linda era a melodia,
bem afinada e sonora,
encheu a paisagem de alegria,
saudando uma nova aurora !
As vezes há a necessidade
de parar a mágica euforia,
das letras em descompasso,
na presente e constante melodia
Apenas guardar as palavras,
como em um ninho secreto,
acarinhando o coração,
ali dentro, o amor discreto
Porque ele é verdadeiro,
calmo, alegre e profundo,
não precisa ser posto ao vento
para ser espargido ao mundo
À PROCURA
Paz
Encontrei em um ninho feito em uma árvore à beira da avenida
Carinho
Encontrei em um cafuné no sofá num dia frio de inverno
Paixão
Encontrei nas roupas espalhadas pelo chão da sala
Amor
Esse eu procurei e não achei
Foi então que o vi nascer
Crescer devagarinho
Ser cuidado noite e dia
Antes eu não entendia
Só o amor é assim
Ele não vem de repente
Cresce feito semente
Se bem cuidado
Não há quem arranque a raiz.
Mãe,
Um ser que dá a vida,
alimenta, ampara, educa,
protege em cada segundo
Mãe,
é ternura sempre,
compreensão, lágrimas, sorrisos,
é o maior amor do mundo !
Há uma trégua e todo ponto reluz
A Luz abrange os olhares imaculados
Abruma em contingentes inebria seduz
Incólume é o verbo dos apaixonados
Cântico à Primavera!
Ao romper da madrugada
assim que o sol acordou;
caminhei pelos verdes prados!
Sentei-me junto da azinheira
onde o orvalho ainda humedecia;
e as abelhas zumbiam!
E da copa da azinheira.
passarinhos chilreavam
cumprimentando o novo dia!
Um malmequer para mim olhou
quando na relva me sentei…
Logo suas irmãs;
para mim sorriram em mil pérolas de fulgor
com que perfumavam a aragem ridente da madrugada!
E mais uma vez: - o malmequer para mim olhou!
E atrevido me perguntou
de que cor gostava eu de ver a
Primavera sorrindo?
De amarelo! - Respondo eu !
que é cor da alegria e da amizade!
Logo daquele campo matizado….
Suas irmãs
para mim sorriram (…)
todas de amarelo se vestiram,
e em uníssono cantaram .
Viva a felicidade!
Viva a amizade!
Viva a Primavera!
Viva a estação das flores!
Viva a estação da alegria!
Te amo..
Eu te amo, te amo ao ponto de te deixar ir, meu amor não se baseia unicamente em estar ao seu lado, meu amor e a representação de sua felicidade..
Sistema de Preces
Hoje Seu Zé ficou doente,
Mesmo no seu mais belo sorriso,
Lhe faltava dente,
Mas ele nunca se intimidou,
Seu riso era a prova de que batalhou!
96 anos, sua esposa o deixou,
Mas permaneceu ao seu lado, até o dia em que expirou...
Mas hoje, Seu Zé adoeceu...
Já morava sozinho, cada um no seu caminho,
Viveu bem, como lhe pareceu...
Seu Zé nunca foi famoso,
Talvez esse nem seja seu nome,
E hoje não vai ser diferente,
Ninguém sabe seu sobrenome...
Neste momento estou orando,
Mas não conheço Seu Zé,
Conheço quem estão me mostrando,
Na mídia reconheço quem é!
Aquela atriz famosa,
Infortúnio, adoeceu,
A novela que ela fez era tão linda,
Que bom que antes ela não morreu,
Mas e agora? O que me cabe fazer?
Conheço essa bela senhora,
Vou orar para não perecer...
Sei que Deus está me ouvindo,
Eu e alguns milhões,
A vida é importante,
Isso toca nossos corações...
Pai...
Como é mesmo o nome dela?
Ah, isso não importa, eu lembro da sua novela...
Realmente, a vida é importante...
A de alguns são apenas... menos interessantes...
Assim... também não me incomodo...
Não conhecer Seu Zé, não indica que não me importo...
Na verdade, não escolhi por mim,
A escolha já foi feita,
Chegou ao meu conhecimento a necessidade da prece perfeita.
Donzela do Destino
Seus olhos são como o brilho das estrelas
No mais profundo universo
Seu sorriso seria como a galáxia
Ao bater no espelho e se perder nas dimensões
Seu cabelo é como as mais belas linhas da vida
Seu corpo com a mais bela curvatura
Ao te olhar minha mente entra em colapso
Se perde no pensamento mais escuro
Ao ouvir sua voz a mente volta
Encontra a famosa luz do fim do túnel
Seu beijo é como andar nas nuvens
Meu corpo se perde, adormece e desliga
Mais volta ao te sentir donzela do destino
Fases da Vida-
Olha, que estranho
toda essa luz...
Esse ar que respiro
E essa água que me banho
Queria entender
Por que estou chorando?
Agora, passou tão de pressa
Estou engatinhando
E rápido a beça
Olha esse mundo colorido
E aquele campo florido
O tempo passa rápido
Agora eu ando e falo
Que sentimento é esse no coração
Me disseram que era paixão
Agora tudo está tudo tão chato
Virei adulto e acabam as esperanças
E na minha cabeça passam
Todas as lembranças
Olhe, meus cabelos brancos
E minha pele flácida
Estou berando algo
Que eu nunca esperava
Agora estou tão alto
E essa luz não me parece estranha
E você? Será que se arrepende
De não dizer que me ama?
Eu e Apenas eu-
Sim, este sou eu
Sou eu esse menino frágil
Sou eu esse menino sentimental
Sou eu esse monte de falha
Sou eu, e me sinto mal
Eu não pedi pra nascer
Eu não pedi pra crescer
Eu não peço pra ser julgado
E muito menos mal olhado
Dói ser eu...
Dói ser diferente
Dói ouvir que tudo tudo é drama
Dói não ter ninguém
pra dizer que te ama
Em fim, sou eu e apenas eu
Nunca digo que estou mal
Mas sempre faço o bem
E mesmo quando
me afogo em lágrimas
Não espero a ajuda de ninguém.
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