Poesia Sufoco no Peito
As fitas coloridas girando
no mastro pelas nossas
mãos dançamos a poesia
o passo da feiticeira
vida que por ironia
nos colocou amarrados
de corpo, alma e coração.
Sempre que mandam
embora a poesia cresce,
A poesia nasceu com
a sina de ser enxotada
até por veneno de língua
de gente mal parida
que se acha acima
do Bem e do Mal;
Não importa o tipo de morte
morrida ou matada,
A poesia se eterniza
vence e na eternidade fica.
Algo vem dizendo
que chegou o tempo
do amor em rebento,
Com a melodia e a poesia
contidas nas tuas palavras
que carregam pelos braços
como estivéssemos
em pleno baile dançando
a valsa do passeio,
Não há nada que disfarce
que só cresce o desejo.
Tempos onde tudo
se tornava poesia,
os pares, os copos
e as facas se trocavam.
Todos dançavam
com a faca maruja
riscando o chão
e amolando no ar.
Tempos que só
se parava de dançar
quando a bebida
do copo acabar.
Tempos onde todos
sabiam se divertir,
e encontravam o seu par
para o coração entregar.
O céu estrelado
anuncia a poesia
campeira nas mãos
do biriva todinha
de prenda dançarei
a roseira a noite inteira,
Ele tem certeza
que eu o quero,
Espero que da mesma
maneira que ele me queira.
Você fica feliz sempre
quando me vê,
a minha voz te fascina
e a cada dia a minha
poesia te alucina;
Sou eu é que faço
o teu coração por mim
dançar fandango,
Bem de mansinho sei
que você está chegando.
Percebi na avenida
que da minha poesia
já não há mais regresso,
Para o teu desejo não
há mais nenhum disfarce,
Soltos no Caboclinhos
estamos bem enredados
e doces de amor envolvidos.
Entrego para você
a poesia das esferas,
Traçado de Yayoi
neste mundo de feras.
Tudo é ciclo, círculo
e gira nesta vida,
Por isso fico de longe
no abrigo da poesia.
Conclamo a paz
sobre toda a terra,
Pedir por ela
nunca será demais.
Tudo circula, tudo dá
volta nesta esfera,
Não há mais como seguir,
com cultuando a guerra.
Eu te trato com
toda a poesia,
E devagar está
me colocando
na sua folia,
Teu enternurado
olhar seguindo
a minha ginga
no coco de roda
com toda a magia.
Pelo quilombo eu sou
Caxambu espalhado,
bem tocado e dançado,
Poesia imparável que
nem mesmo o tempo
pode vir a capturar,
Estou presente aqui
e por todo o lugar,
Você pode ir por aí,
Mas sou eu o amor
que chegou para ficar.
Não nego o meu
sangue caipira,
A minha poesia
catira dança
do Centro-Oeste
ao Sudeste,
E deste coração
jamais se tira.
Poesia e Arte servem para lidar com os nossos anjos e os nossos demônios.
Ambas auxiliam para a gente lidar com mais sabedoria com os nossos sentimentos e melhorar o nível da nossa comunicação.
Disseram para mim
que o início na poesia
era muito difícil,
Eu respondi que
escrevo para chegar
a lugar nenhum,
Disseram que quem
escreve poesia
não faz História,
e eu respondi que
escrevo poesia
por pura preguiça
e para sacudir o pó dos dias.
Com as duas mãos vou
escrever poesia no ar,
Vou entrar na roda
de Dança das Pretinhas d'Angola
para o teu coração
de longe de vez capturar;
Os meus quadris vão se soltar
e com minha saia vou sarandear,
E você vai acabar se declarando
para mim quando menos pensar.
Pedir a Tupã um amor
de Ipojucã e Jandira
não é pedir demais,
e também não é poesia;
não tenho dúvidas
que é o maior voto
de rebeldia nestes dias.
É sonhar a eternidade
refletida quando eu
encontrar o espelho
d'água dos seus olhos
e neles mergulhar
com os meus sonhos.
É viver obstinadamente
como quem mergulha
na Cachoeira Amorosa
de uma vida inteira:
a entrega perfeita.
Sem sair do lugar,
sem hora e sem data marcada,
A poesia étravessia
mística que me leva
para onde eu desejo
e outros imaginam comigo estar.
Dou bom dia para a minha
Comadre Fulozinha
e como oferenda
trago a minha poesia,
Peço para ela que me ajude
a convencer nem que
seja a base do susto
a gentileza entre nós
e com a generosa
Natureza que nos
brinda com tantas belezas.
Divina Caipora hoje tem
gente que merece nó na língua
para que as mãos não alcancem
e o mal não faça nunca
mais casa onde estimamos.
Mãe da Mata surpreenda
quem merece e se possível
interceda por mim juntos a Deus
por um amor que traga
a mesma paz que traz uma prece.
A minha Língua Portuguesa
é a língua mais poética do mundo,
Cheia de poesia ela é lâmina
que corta, se afia, se desfia, desafia
e desliza pelas verdejantes
montanhas do Médio Vale do Itajaí,
Como pluma do espírito
é corda que se afina com entonação
carinhosa e palavra fina,
e mergulhando pela imensidão
alcança o brilhante do coração.
Resolvi espalhar
o meu perfume no ar,
A minha poesia
está por todo o lugar,
O teu coração está
igual a um tambor,
E a ideia de ser meu
te coloca requebrando
no Coco de Zambê,
Para retribuir você
só falta mesmo
é uma atitude sua
para tudo acontecer.
Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.
Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.
Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.
Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.
Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.
Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.
- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração
