Poesia Sufoco no Peito
POEMA RAIZ AMADURECIDA
Mansamente sobre teu peito,
Me ponho a edificar o desejar que aflora.
Como fermento de um querer amadurecido,
Percorro o frescor de tua terra, umedecida de entrega.
Com a presa das mãos vislumbro que és tão bela,
Como as manhãs que trazem esperanças novas.
Seria mais brando não ter a urgência do amar,
Mas como me faria existir ser, em meu vivenciar.
Então, em ti me deixo como raiz estendida,
E teu corpo é meu chão revelando simétricas profundidades.
Assim, a cada instante vou me aprendendo afeto colhido.
Entrelaço-me dessa razão, que mesmo ao arder, consagra:
Amar, é uma alegria que ao também doer, nos ascende e nasce
Coração em dúvida
Quando o peito ainda hesita,
E a mente quer avançar,
Fazer algo é um passo incerto,
Que o coração não quer dar.
O corpo age, mas o sentir,
Fica preso em silêncio e dor,
É um gesto meio torto,
Que revela um medo interior.
Bater no peito, pedir perdão,
Nem sempre é o melhor caminho,
Às vezes o tempo é o mestre,
Que cura o nó no destino.
Aceitar não é só dizer,
É sentir, é se entregar,
E quando o coração não aceita,
É preciso respeitar.
No constrangimento há um espaço,
Para crescer e compreender,
Que nem toda ação apressa,
O que o coração quer viver.
╔❝Saudade bate no peito
Uma lágrima rola no rosto
Fecho os olhos
Logo teu rosto vejo
Escuto o coração…
Que me diz não ter razão
Um sorriso logo se forma
Estampado em meu rosto
Saudade não passa
Mas teu amor sei que tenho
Assim adormeço...
Pensando em ti agora
E com a certeza
Que tu em mim também pensas.❞╝
Tc.01112012/-11
Está frio.
Tempo cinza,
segunda fria,
dia vazio, sem cor,
feito meu peito que bate em Preto e Branco.
Na terra da garoa o meu nome é solidão como no refrão,
tudo está sem sabor,
e eu espero que o sol venha me aquecer
pois esse outono frio só me lembra do que partio,
e me partio.
Sou a sombra de um alma sem Sol num descanso vendo a semana começar. PAULOROCKCESAR
Sombras me rodeiam a mente
Enquanto busco luz dentro do peito.
Sinto em meus olhos o ar desses dias frios...
PauloRockCesar
Coraçao gelado
Nao encoste por favor
Pois o que tenho no peito
Congelou o amor
Pois dessa forma não serei fraco,
Deixando me envolver em um laço
Pra depois ter que por ironia
Novamente juntar os cacos.
Nao se aproxime nem tente
Por que sem amor tornei
Tudo em meu corpo, amargo...
Pois o que antes aquecia meu corpo
Deixando o meu sorriso doce,
Por não querer mais sofrer, Transformou meus sentimentos
Em algo congelado!
Wsrjunior
Sentimento
Sentimento profundo,
Esse que trago no peito
Nem explicar sei direito
Tudo que tento espressar.
Insistir, vou do meu jeito
Mesmo não sabendo direito
Enquanto tento entender
Nao deixarei de tentar.
Te mostrar mesmo tendo defeito,
O meu modo de amar!
Tenho medo
Tenho medo da culpa
Em meu peito ter que levar,
E saber que sou culpado de hoje
Ela não amar tanto a Jeová...
Meu coração dói, esse sentimento
Me corrói, é triste ver como um ato
Impensado tanta coisa destrói!
Tenho medo de não conseguir
Mesmo com esforço compensar
Fazê-la entender que por mais que
Seja difícil, a Jeová precisa amar...
Olho em volta e me sinto um juiz
Onde por inconsequência decretei
A alguém uma sentença de morte!
Ai, Jeová, lhe imploro, lhe rogo,
Me ajude! Que eu consiga demonstrar quão bom é te amar,
Quem sabe o coraçãozinho dela mude...
Pois não irei suportar, ter que me
Conformar que o ser que mais amo,
Ajudar eu não pude!
Por favor, Jeová, dê ouvidos
Aos meus ais...
E não deixe que ela pague,
Pelos erros dos pais!
Tenho medo e tenho estado aflito.
Como pude ter feito isso com ela
E ter feito isso comigo?
Sua benignidade
A felicidade é tanta que meu coração
Parece que vai saltar do peito
Sei que não mereço tal felicidade
Mas sua benignidade me da tal direito...
Obrigado pai por me mostrar
O caminho a seguir, por novamente
Meu coração instruir!
Me de força jeová, pois confio
No seu poder resgatador
Que me trouxe de volta
Por tão bela demonstração de amor...
Sou grato a ti, por ter sua amizade
Por me fazer reviver, voltar a sorrir,
Por estar na verdade!
Por não somente
Ter me tirado da lama
Mas por ter lavado minha alma
Por ter demonstrado que me ama...
Sou grato a ti do fundo do meu coração,
Por sentir teu amor a cada sorriso,
Em cada comentário, através de um irmão!
Hoje ela dormiu triste comigo
E isso doeu fundo no meu peito
Na verdade ainda está doendo,
Mas se que um dia ela entenderá
Que não digo não por maldade
Nem proíbo por ruindade.
Apenas quero protegê-la
Desse sistema que tem corrompido
A mente de nossas crianças
Tirando delas a inocência
Fazendo muitas não curtirem
A infância.
Me dói saber que ainda terei
Que dizer alguns não...
Sei que às vezes sou rude
E em muitas vezes nem peço
Perdão.
Ela vai crescer assim como
Eu tive que crescer e então
Irá entender o valor de um não.
Sou pai, minha obrigação
É orientar, ensinar, mostrar
Que não podemos tudo e que
Se queremos algo temos que lutar
Ao menos nos esforçarmos
Pra ter, entender que pra se ter
Algo precisa merecer...
Meu coração ainda dói, mas como
Ela irá aprender, se toda vez que
Quiser algo, eu disser não
Mas depois ceder?
Meu coração ainda dói, mas sei
Que um dia ela irá me agradecer.
Não queria admitir,
desde o dia em que te vi,
sonhei em tê-la aqui,
sobre o meu peito,
e vê-la dormir.
SONETO DE LUZ PÁLIDA
Pálida à luz da ofensiva tão sombria
Sobre a desfeita no peito reclinada
Como malícia na falta embalsamada
Grita lágrimas secas, ardidas e fria
No horizonte a luz poente desmaiada
Refletia o amor que na ilusão dormia
Era tal a ventura que ali se obstringia
Aflita, que pela afronta era embalada
Um desprezo que dia após outro dia
Me despia a alma, tão ferida e calada
Na dor se banhava e que nada alivia
Não gargalhe, ó cerrado, desta lufada
Se vim pela devoção, outras eu faria
Afeto, não tem distinção nem morada
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
SAUDADE
O silêncio tantos, aqui frente a frente,
uma privação... O contido medonho!
E, de peito arrebatado, vorazmente,
quedei a ideia, num olhar tristonho.
Saudade! ... Tão mais que de repente,
nas tuas lembranças as minhas ponho,
ressurge nostálgico sentimento ardente,
no cerrado, sob o entardecer sem sonho.
Amargo, na angústia, êxtase supremo;
solitariamente, a dor na emoção invade
nos redivivos sensos, assim blasfemo;
e torturantes, volvendo a infelicidade,
aureolado pelo agastamento postremo
do desagrado da insensível saudade.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
CONTENTAS
Contentas... Mas que enfado perturba
A alma inquieta? Que dor esta serva
Que ao peito aperta, e pouco se eleva
A fé, casta, vibrante tal o som duma tuba
É o banzé! Que palpita como uma turba
Nos devaneios, e os sonhos de mim leva
Do meu seio, e vão, desenhando treva
Assim aos luzidos pensamentos deturba
Aquietes, com o juízo nu, no travesseiro
Solto as quimeras... e ei-las, aligeirar
Nos caminhos da serenidade por inteiro
Alegra-te na concórdia doce e macia
Da vida, leve, com o desejo de amar
O bom hálito do prazer subleva o dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
CRISTO (soneto)
Quando a teus pés oh Cristo Amado
Desces da cruz e pende no meu peito
Ungindo de amor, luz num tal respeito
Que fazes do meu cigalho imaculado
Eu, pecador e, um tanto imperfeito
Sinto-me nos teus braços, levado
Orando consolo em ti crucificado
Arrebatado no amor, eu a ti preito
Mas quando me vejo, enevoado
De pouca fé, um coração estreito
Perdão! No abatido envergonhado
Fraquejado, pouco ouvi o preceito
Me empanturrando no vil pecado
Só em ti Cristo! És o acaso perfeito!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
SONETO SEM SORTE
Amor, quantos espinhos há na tua haste
Arranhando a solidão aqui no meu peito
Errante nos sóis e chuvas, sem ser eleito
Entre estações sós, num triste contraste
Saudades passam, e não passa o efeito
Porém, tu e eu, amor, no mesmo engaste
O fado faz que a desventura nos arraste
Por outonos, num desfolhamento do leito
Pensar que custa tanto, tanto desgaste
Quando poderia ser diferente, ser feito
Com companhia, desde que chegaste
Mas tu e eu simplesmente sem preceito
Ali onde o passado no remorso choraste
Semeamos a sorte sem nenhum proveito
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano
SONETO "X"
Como o talho do punhal numa emoção
A perfídia escorre do peito num sofrer
Num fio navalhado dentro do coração
Que no sentimento se põe a morrer
Mora em mim o teu "x", tão mutilação
Que o amor não mais pode entender
Vida e morte em uma una conjunção
Que o meu ser se cansou de ceder
Viver a presença e não a solidão, sorte
Pois o suporte não se acha pelo chão
E tão pouco para paixão é um aporte
Então, domine o teu querer, tua ilusão
Viva a vida, tão breve, com total porte
E tenhas equilíbrio no sôfrego coração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano
DEIXE QUE VOCIFERE
Deixe que a voz da alma enfim vocifere
Este grande amor que no peito arqueja
Que o olhar do mundo todo então veja
Um afeto que satisfaze e que não fere
Basta de desacertos! Que apenas seja!
Sem medo, sem segredo, apego sugere
E quando eu passe, eu me empodere
Da paixão, e a cobiça morra de inveja!
Sabe: é tão forte dentro desta emoção
Que a afeição desnorteada me consome
De ti sou repleto, e poeto-te com ardor
Ouço a ti em cada canto, canta o coração
Em um pulsar que exalta só o teu nome
Como é bom poder falar do nosso amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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