Poesia Sufoco no Peito

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❝ ...Nem tudo foi dito. Nem tudo se
precisa dizer. O silêncio arde em
meu peito, por palavras que não
falei. Só Deus sabe como dói a
Dor de uma saudade....❞

Sentimentos que me invadem...

"Que seja passageira esta dor
que invade meu peito. Que jamais
perca a sensibilidade das coisas
simples da vida. Que todo sonho
seja renascido. Meus sentimentos
fazem um tremendo barulho dentro
de mim.Que eu não perca a doçura,
mesmo a vida sendo tao amarga
as vezes...

GOTINHAS DE AMOR 🌈
por Rosana Figueira


Gotinhas de amor caem devagar,
tocam o peito, fazem cuidar.
No olhar da criança, um mundo a brilhar,
e cada gesto simples ensina a amar.


Na escola, no abraço, no jeito de ouvir,
é que a infância aprende e começa a florir.
Porque amor pequenininho, quando cai no coração,
vira rio de ternura…
e acolhe qualquer mão. 💛

Nas veias, corre o sangue de Portugal; no peito, um coração que ama; na essência, uma alma mundana.


– Nereu Alves

15 de dezembro


Faltam 10 dias para o Natal. E o novo ano desponta no horizonte. No peito, há ansiedade, mas não de angústia. É ansiedade de fé, a ânsia da renovação, a ânsia de quem acredita em milagres, de quem espera esse milagre porque sabe que ele vem. A ânsia de quem espera em Deus o renovo não só do ano novo, mas da vida. E sigo esperando, com o coração aberto, porque a fé não decepciona. E Deus sempre está no controle.




Josy Maria 15/12/2025


Frases, textos e citações by Josy Maria

Pacto eterno de Amor


Te vejo...
E o meu coração
Acelera no peito.


Me perco em teus olhos
E, mais uma vez,
Insisto em te conquistar.


Esqueço quem sou
E o que significamos
Um para o outro.


Por centelhas de segundos,
Esqueço
Que você nasceu para me amar.


Nesse instante,
Somos apenas eu e você,
Aqui, agora.


Não me lembro
Das outras vidas,
Através do tempo.


Das noites quentes de amor,
Dos nossos casamentos,
Das vezes que me deixou.


Não me lembro
Do pacto que fizemos
De nos encontrarmos em todas as vidas.


Sou só eu e você,
Aqui, não em outros tempos.
Não por maldade —
Apenas não me lembro.


Que existe algo mágico,
Que nosso vínculo é infinito,
Que o nosso amor
É eterno e espiritual.


Esqueço
Que sinto o que você sente:
As lágrimas caindo
Do seu rosto,


O coração acelerado
— não é só o meu —
A raiva e a alegria
Que não são minhas.


Essa telepatia
Que não se explica,
Mas que está presente
No nosso dia a dia.


Mas por horas
Sou só eu,
Tentando ser vista,
Mostrando que existo.


Fico tentando chamar
Sua atenção.
Quero que me veja,
E que me ame de uma vez.


Esquecendo que você
Não vai se apaixonar por mim —
Vai se lembrar.
Lembrar quem eu sou.


Lembrar do contrato
Que fizemos:
De nos encontrarmos
E sermos felizes no final
Do nosso pacto eterno de amor.

O amor verdadeiro não sufoca, ele expande, ele abre espaço dentro do peito, e transforma feridas em
janelas, quem ama cura.

Quem te ama de verdade não te esconde na gaveta,
te carrega no peito, com honra, cuidado e presença.
Amor que vem de Deus não arquiva pessoas,
assume, protege e permanece.


“Acima de tudo, guardem o amor, pois ele une perfeitamente todas as coisas.”
(Colossenses 3:14)

​O Mendigo de Afeto


Era o mestre do pranto, o servo do medo,
Guardando no peito um triste segredo.
Expulso de casa, jogado ao relento,
Vivia o calvário de cada momento.
Ela gritava com voz de trovão,
Fazendo do homem o pó do seu chão.
​Batia na porta de um velho parente,
Com o corpo cansado e o olhar de doente.
Pedia um canto, um prato, um favor,
Curando a ferida de um falso amor.
Mas ela chamava, querendo humilhar,
E ele, cativo, aceitava voltar.
​Porém, o destino teceu nova trama,
Longe das cinzas daquela chama.
Um dia o silêncio foi sua resposta,
Ele virou de uma vez as costas.
Não houve conversa, nem houve partida,
Apenas o passo pra uma nova vida.
​Agora o cenário mudou de lugar,
Não há mais ninguém para ela mandar.
O teto que sobra é o teto que isola,
A sua soberba agora é esmola.
Caiu em depressão, no fundo do poço,
Sentindo no peito um amargo nó na garganta, um esforço.
​Perdeu quem servia, perdeu quem amava,
Aquele que ela sempre esmagava.
Ele está livre, em paz, no caminho,
Ela está presa no próprio espinho.
O tempo ensinou, com o seu rigor,
Que quem planta o ódio não colhe o amor.

Natal se aproximando...
e a gente com essa esperança
bonita dentro do peito,
acreditando que tudo vai ser
bom, tudo vai ser perfeito.
Eu creio!

Não é uma despedida, é só uma hipótese — dessas que a gente pensa baixinho quando o peito lembra que é finito.

Se um dia eu fo, aliás, quando eu for, quero ir sem inventar desculpas. Já pedi perdão demais por ser intenso, por sentir demais, por não caber nos silêncios que esperavam de mim. Cansei de negociar minha essência pra parecer leve.

Não quero ser lembrado por “ter sido bom”, quero ser lembrado por ter sido real. Por ter misturado ternura com acidez, fé com ceticismo, coragem com medo, e mesmo assim, ter seguido. Quero que alguém, em algum momento, perceba que viveu com um pouco mais de coragem depois de cruzar comigo. Isso já me basta. Não deixo herança: deixo faísca. Se ela acender em alguém, sigo vivo.

E se perguntarem o que aprendi, direi: aprendi a me atravessar sem mapa. A perder com dignidade. A me refazer sem plateia. E a amar sem manual — porque o amor, no fim, é o último idioma antes do silêncio.

(Douglas Duarte de Almeida)

Há um ruído antigo em mim — não sei se nasce do peito ou das paredes internas. Um som que pergunta, sem mover a boca, se minha presença é respiro ou incômodo. Não pergunto aos outros; pergunto ao silêncio. E ele sempre responde: depende.

Depende de quê?
Talvez da sombra que ainda carrego — essa que aprendeu a duvidar do que é oferecido com ternura, como se o afeto tivesse validade curta.

E não é por falta de amor; não faltou.
É que, em algum ponto sensível da minha história, aprendi que tudo pode virar silêncio sem aviso. Cresci assim: não desconfiado das pessoas, mas das marés. Meio alerta, meio cético, inteiro faminto do que é seguro.

Há em mim um eco que hesita diante do amor mais evidente — não por falta de provas, mas por excesso de memória. Uma parte minha vigia a porta mesmo quando não há perigo.

E o curioso é que eu sei que sou querido.
Mas há uma porção antiga — leal às dores que sobreviveram — que pergunta: “e se for só gentileza?”

Às vezes imagino que essa dúvida é um animal. Mora em mim. Cheira o amor antes de deixá-lo entrar. Rosna quando alguém chega perto demais — não por recusa, mas por medo de desmanchar.

E a cura?
Talvez seja deixar esse animal cansar.
Permitir que o amor chegue devagar, até o corpo entender que não é ameaça: é colo.
Ou aceitar que essa dúvida é profundidade — alguns de nós amam em camadas, e o afeto precisa atravessar labirintos para chegar ao centro.

E no meu centro existe um lugar que sempre soube que sou amado.
Mas às vezes ele cochila — e o mundo fica estrangeiro.

Basta um olhar verdadeiro para tudo despertar.

E eu lembro, mesmo que por instantes:
não estou sendo tolerado, há morada nos amores que me abraçam.

(“O lugar onde o amor cochila”)

Você Precisa Seguir em Frente


Mesmo quando a saudade aperta o peito e as lembranças sussurram teu nome em silêncio, é preciso seguir em frente, pois o amor que sinto por você não se prende ao passado; ele vive em cada passo que dou, nas pequenas esperanças que florescem ao amanhecer, e mesmo que a distância tente separar nossos caminhos, carrego teu sorriso dentro do meu ser, teu abraço como abrigo e a certeza de que cada batida do meu coração é um eco daquilo que fomos e sempre seremos, eternos, mesmo que o tempo nos peça coragem para continuar.

A sobrevivência é uma forma de coragem.
A cada vez que você respira mesmo com o peito apertado,
cada vez que você diz “hoje eu continuo”,
cada vez que você decide se olhar com mais gentileza
você está reconstruindo algo que o abuso tentou destruir.

Leva o meu amor contigo quando tu for embora.
Arrasta para longe aquilo que o peito devora.
Esse cheiro de queimado, esse ranger de dente.
Sepulta bem longe o que sobrou da gente (...)

⁠SENTIMENTAL.

Antes que a chuva molhe meu peito quero que o vento arrepie o meu corpo, antes que as lágrimas escorra pelos cantos dos meus olhos, quero quer saiba o motivo que me fez chorar. Se nada do que tô sentindo faz sentido para você seguir seu rumo. Quem não será capaz de se importar com minhas lágrimas, também não terá motivos para se importar com meu o sorriso.

Corpos falam
sem precisar de som,
sussurros traduzem o que o peito cala,
o tempo para,
e tudo é só respiração
e gozo.

Amor de amigo


O meu peito arde num fogo que não consome — ilumina.
É um ardor antigo, anterior às palavras, mas reconhecível nos gestos simples da vida.
Não se vê, mas respira-se.
É emoção que caminha descalça pelos sentidos, deixando marcas invisíveis no tempo.
Há uma harmonia boa que me sustém, como a presença silenciosa de uma amiga justa e fiel.
Aceito-me nos dias que passam, e os dias, por instantes raros, aceitam-me também.
Pairam tempos em que és mel no meu sangue, doçura que dá sentido ao acto de viver,
e nesses instantes reclamo ao universo:
— não deixes que o caos me devore.
Venho de um ponto infinito, de um sopro cósmico sem nome,
atravessei constelações para chegar a este eu profundo,
onde o teu balanço oscila na balança da justiça cega,
essa que diz igualdade mas pesa com dois pesos e duas medidas.
Mesmo assim, permaneço.
Olho o todo.
Beijo o céu.
E no azul distante reconheço Vénus, Deusa-mãe,
ventre da razão de existir, espelho do desejo e da consciência.
Nela me deleito, não por vaidade, mas para compreender a origem,
para perscrutar o rasto antigo dos Neflins,
essas criaturas entre a luz e a queda,
sinais de que somos mistura, travessia, contradição viva.
Procuro a razão de sermos unos,
ligados por uma corrente que pulsa entre o vivo e o morto,
entre o amor que arde e o silêncio que ensina.
E nesse fio invisível descubro:
existir é arder sem se apagar,
é amar mesmo quando o cosmos treme,
é continuar —
com o peito em chama e a alma em vigília.

⁠ABERTURA


Este é o livro do amor
Do mesmo amor que arde em nosso peito...
Abre-lhe as suas páginas divinas
e sinta o mesmo ardor do qual ele foi feito,
Como lírios em sonhos que provêm do nosso leito!
Livro de mais ninguém!
Somente do amor eleito
Perene em cada estação
E docemente perfeito!

Entardecer de vários
tons em Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
deslumbram o peito
e encantam o olhar.


Ao ver o céu em pleno
movimento e mistério
na porção Austral onde
o verde é real e etéreo,
entrego e reitero o eterno.


Aqui se encontra achego,
ofereço o meu aconchego
porque lhe tenho apreço.