Poesia Sufoco no Peito
Que saudade de Aruanda,
Mas um dia hei de voltar!
Encontrarei com os amigos
Que daqui vivo a sonhar...
Vovó Santana, Pai Guiné...
Pretinha Doce, Catarina
Seu Tranca Rua e Seu Zé
Que me acompanham em cada esquina
Mulambo,
Araúna,
A baianada que me anima!
Zambi, Pai Maior
Acalanto da família!
Que saudade de Aruanda...
Onde o corpo não arria
Esperem-me, Amigos
Tornarei à casa um dia!
Enquanto isso me protejam
Da estrela que alumia,
Que eu siga avante no trabalho
Sustentada na alegria!
LOUCO E LÚCIDO
Há um Brasil que está vivo no imaginário popular. Uma única cena na memória que representa integração e relação amistosa dos povos diversos oriundos de várias partes do mundo, convivendo em todo território nacional. A cena traz consigo beleza, enriquecimento cultural e inteligência emocional.
Por isso, esse Brasil que vos apresento é complexo, e de tão belo, é também colérico, fleumático, melancólico, sanguíneo, ingênuo, esperto, rico e pobre. Onde já se viu um país tão louco e tão lúcido assim?
Conosco, convivem o diametralmente oposto, o paradoxal, e o ortodoxo é fã do irreverente.
Ah Brasil, como defini-lo-ei, como não amar-te-ei?
REZO ELEMENTAR
Que ser é esse, escorrendo-se em vida, o presente
Derramando-se como relva, regando-nos ao deleite
Como se lírios fôssemos, no paraíso do onipotente
Mesmo que vivamos no dúbio inferno de estimação.
Banha-nos a torre de nosso ego, a insensibilidade
Batiza-nos nos refúgios e sagrados altares pagãos
Em mantras noturnos da santíssima ancestralidade
Pelos tambores cardíacos dos corações irmãos.
Lava-me em acolhimento e amor, ao recém nascido
Antes que o cordão se rompa da raiz, da querência
A mãe germe do broto divino, sagrado, adormecido
Aurora de minh'alma, desabrochando-se, à sequência.
Que ser é esse que me banha de fluidos universais
Que transborda-me em pensamentos, e vontades
Que transcende-me de meus desertos sentimentais
Que irriga os amores eternos das minhas mocidades.
Que ser é este, que me põe a ser, ser elementar
Que me põe a olhar meu espelho vivo e trágico
Que me pare no leito de morte de minha ancestral
Ao mesmo tempo em que me mostra, mágico.
Batiza-me, oh santa medula mãe, de mãos serenas
Pondo-me no espelho interno de minh'alma
Na quietude de seus lírios, artemísias e sucenas
Na edificação da verticalidade de minha calma.
Prontifica-me em verbo à luz, em ética, à direção
Põe-me em silêncio, poetizando-me de memórias
Ao procurar as notas do amor, da paz, da emoção
Esperando minhas verdades ou crenças irrisórias.
Pedro Alexandre.
Quando um homem puder limitar Deus, até um recém-nascido saberá medir a espessura do universo.
(ver Isaías 40:28, Salmos 145:3 e Romanos 11:33)
O significado da vida é morrer várias vezes enquanto você a vive.
É renascer a cada fracasso.
É cair e se desintegrar ao mínimo.
Mas enquanto você respirar: você luta. Você grita, e você corre.
Viver não é o encontro do fim ou da morte.
Viver é desistir todo o dia, e mesmo assim,
continuar a insistir no que você acha que vale a pena.
Apenas você sabe dos seus próprios valores.
Viver é só morrer depois que você aprender a lutar contra si mesmo: o seu pior inimigo.
Um coração que valoriza Cristo acima de tudo, é um coração onde a devoção e adoração transcendem as palavras e se expressam nas virtudes dos seus atos.
(ver Tiago 1:22, Mateus 5:14-16 e 1 Pedro 1:13-16)
Que a busca por Cristo seja o nosso maior objetivo, pois, na presença dele, encontramos a felicidade eterna e a realização plena.
(ver Mateus 6:33, Filipenses 3:7-11 e 1 João 2:15-17)
Sejamos como cartas vivas. Que o mundo leia o evangelho de Cristo através da nossa vida.
(ver 2 Coríntios 3:2-3, 1 Pedro 2:9 e 1 Tessalonicenses 1:5-7)
*E se Eu Morresse Amanhã*
E se eu morresse amanhã,
Será que o mundo notaria?
Ou seguiria sua jornada,
Sem uma pausa, sem uma lágrima derramada?
Mas e se eu morresse amanhã,
O que deixaria para trás?
Talvez lembranças, talvez saudade,
Ou apenas um vazio, sem mais.
E se eu morresse amanhã,
Será que viveria plenamente hoje?
Valorizando cada momento,
Antes que o tempo me leve, sem desculpa.
Então, se eu morresse amanhã,
Que minha vida tenha sido vivida,
Com amor, coragem e verdade,
Até o último suspiro, nesta jornada tão querida.
Qual é o futuro que se pode esperar de uma geração mecânica, que vive numa bolha, ditando os valores morais e rotulando o que é certo ou errado segundo o que lhe convém?
(ver Salmos 14:3, Romanos 3:23, Tiago 1:14-15 e 1 João 5:19)
“No palco da sua mente, duas peças disputam a cena: a razão, serena e ponderada, e a emoção, vibrante e impulsiva. Cabe a você, o maestro da sua própria história, decidir qual melodia irá reger seus atos.”
(Provérbios 4:23; 16:32; 25:28)
Cuidado com a pessoa que te oferece mel na boca, ela pode ser a mesma que te apunhala pelas costas.
(ver Provérbios 16:28, 27:6 e Salmos 55:12-14)
Meu coração era um lago de sentimentos, procurando pelo mar do teu amor, todos dias.
não o encontrei, mas me rendeu um oceano de poesias!
(@sollisboapoeta)
Viena
Talvez... Talvez sim.
Talvez isso passe, olhe, veja,
que belos campos verdes,
Paciente é o tempo.
Paciência de um fim de tarde.
Paciência de um ponteiro que bate.
Paciência de um casal em um parque.
Paciência de brisa que assopra a árvore.
Talvez... Talvez sim,
talvez com paciência, isso passe.
O lobo finge ser cordeiro, mas seus olhos denunciam a sua verdadeira natureza.
(ver Mateus 7:15-16, Atos 20:29-30, 2 Timóteo 4:3-4 e Judas 1:4)
Sabe qual é a diferença entre um poeta e um homem comum?
Um homem comum vira poeta quando está apaixonado, mas um poeta vive eternamente apaixonado, portanto nunca será um homem comum!
ÁPICES
As horas se vão uma a uma
É Terra que meus pés já não pisam
Tic-tac surdo que me suga
Pisa
Que me rouba
Cada qual carrega o que deixei de fazer
Esse verdugo que é o Tempo me açoita
Por páginas não lidas de um livro
Pelo prato frio que já não pode ser comido
O que deveria ser vivido
O que lancei no amanhã
Um Sim que deixei no Talvez
Tudo aquilo que adiei
Corri atrás do Tempo!
Mas Ele já havia virado à esquina.
“Se te chamarem de louco, sorria e mostre que sua mente é um universo em constante expansão, um caleidoscópio de ideias que desafia as prisões da lógica convencional.
Afinal, a sanidade é apenas a muleta dos que temem voar.”
“A loucura, como a gravidade, te convida a dançar no precipício da genialidade.
Abrace a vertigem da sua verdade e mostre ao mundo que a sanidade é apenas uma miragem na mente dos medrosos.”
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