Poesia Sufoco no Peito
Eu devia saber que não fomos feitos um para o outro
Rosas vermelhas eram as minhas favoritas.
Suas rosas escolherão amarelo.
Ele vai adorar os lírios que crescem nos campos.
Admire o girassol antes da noite
Dobra perante a tua beleza.
Eu deveria saber que não éramos feitos um para o outro."
Você foi a primeira coisa que eu vi quando me tornei livre.
E já faz muito tempo.
Talvez seja isto!
Minha primeira experiência da sua criação
Não podes evitar ser isso para mim.
Doce triunfo, e ainda mais doce loucura que ele criou.
Não consigo resistir, estou hipnotizado.
Existe uma necessidade conjunta de dar pequenas pausas no meio da jornada, silenciar as vozes que gritam desesperadas e ouvir o que grita o peito. Nesse espaço, onde a solitude é reconfortante é um passo importante para se tornar um pouco melhor do que se foi ontem. Se retirar, se espremer, se corrigir. Tem sempre uma folha mucha, um galho seco, um pedaço morrendo. E está ali, para nada funcionar além de retirar da gente energia, vida.Cortemos as folhas muchas e os galhos secos. A energia corre solta para outros espaços que estavam necessitando dela. Podemos até ficar menores, mas nos tornaremos mais bonitos. Quando cortamos o que já não tem mais vida, damos espaço para o novo, para novos ramos surgirem. Essa é uma visita constante, para vida toda. Ter a dor de cortar, mas com a certeza de ter também a alegria de ver surgir, crescer, florir, frutificar.
Quais podas você precisa fazer em sua vida?
A flor miúda de cor amarelo mostarda com pequenas seis pétalas sobre minhas mãos gira enquanto meus dedos se movimentam. No chão, sobre a grama alta abandonada, pétalas esvoaçam despedaçadas com sinais próprios de que alguém talvez descuidado já passara por ali. Observo em silêncio seus pedaços. E na tentativa infundada, tento encontrar alguma ainda inteira, que nem a que estava sobre minhas mãos que também não estava mais. Em pedaços como ontem eu estava.
É injusto, mas sei que mesmo nesse terreno abandonado elas voltarão a florescer, de novo e de novo. Não importa quantos passem por ela e as despedacem. Quando as olho, me lembro de mim. Quando as olho relembro de cada passagem e de cada momento que precisei me despedaçar para manter quem passava completo. E quanto mais você deixa levar pedaços de você mais incompleta e insatisfeita fica. E é por isso que hoje não arranco mais pedaços de mim para manter o outro inteiro. Não me rasgo para cobrir as feridas à mostra de quem não busca curá-las. Nessa vida, de um jeito ou de outro, só tenho como me responsabilizar por mim. Porque no fim, de um jeito ou de outro somos tudo que temos. E quanto mais você se dá onde não se é recíproco mas despedaçada fica. Mais sozinha caminha.
Desilusão
Deixe de ser bobo, guri!
Foi só um poema do velho Buk cheirando a álcool e "não tô nem aí".
O que eu poderia querer com um cara com pele de peroba, nariz de matar barata e olhos de minhoca?
Ainda que eu me referisse a versos de Drummond, não seriam para ti.
Era só o que me faltava!
Um leguelé de jaqueta de couro e sapatos de verniz! ...
Tenho mais o que fazer, e, gente prosa, comigo não tem vez.
Ah! Eu morro e não vejo tudo.
Vai um Rimbaud aí?
Não?
E um Woolf?
Minha noite tem sonos picados,
e sonhos sem fio na faca cega que segue afiada.
Um cachorro late na alvorada amarga,
nos travesseiros do peito
com palavras encravadas.
Era uma tarde de domingo
O dia em que ela se despiu
Das emoções
Era uma tarde de domingo
O dia em que ficou implícita
As intenções
Era uma tarde de domingo
Apenas uma tarde de domingo.
Saudade
A saudade ecoa no silêncio
Do não dito
Do desejo em estar ao seu lado,querido!
A saudade implora
De forma dolorosa
Nos momentos que vivemos juntos
A saudade surge numa tarde fria
Numa fúria louca pela sua boca
No seu cheiro lisonjeiro
Que impetra minhas entranhas
Enquanto não a posso matá- la
Ela me devasta
Como uma forma nefasta
E de tanto amar você não me mata
Tríade Particípe
Encare a tríade particípe
Com resiliência, paciência
Na vivência para uns
Tão fugaz
Tão voraz!
Morte, tempo, amor
Não necessita de rimas
Independe do seu querer
O tempo oscila
E você que lê esses versos
Transfigure-o numa perspectiva de processos
Para quê?
O porquê?
Para compreender
Que o amor se abstrai na memória
Na sua própria história
De fracassos e vitórias
Tristezas e alegrias
No tempo que lhe resta
Inverta a ordem
Amor
Tempo
Morte
Repleto de amor
Até que a morte chegue e a seu tempo
A faça morrer de amor.
Amor com amor
Amor com amor, Roma
Quem dera tivéssemos
Nos descoberto em Roma
Europa?
Flutuando nos versos
Recordando o nosso amor
Reconheço que amor com amor dá amor
E Roma?
Fica- nos o doce sonho
Com amor em Roma
Num dia qualquer.
Quem sabe
Quem sabe as praças terão
A paz que transborda
O anseio de um coração
Quem sabe a vida renasça
Nas quatro estações
E um dia o que surge
Como guerra, cinzas
Tormenta
Será a mais infinda paz
Quem sabe!
Inquietude
Inquietude
Vicissitude
Que turbilhão
Corre nas veias
De encontro ao coração
Coração que teima em
Bater ao te vê, ao te olhar
Olhar que me faz sonhar
Reviver a cada amanhecer
Amanhecer
Milagre de Deus que me refaz e é capaz de tamanha inquietude com amiúde
Para declarar em versos irradiantes de amor
Que é assim que o amo!
Meu País
Brasil
De gente fina e traquina
Que ecoa nas vozes
Ecoadas dos becos, ruelas
E favelas
E em meio a tantas trevas
Que desvela a cela para
A massa
Nas arruaças e
Devassas trapaças dos
Autárquicos
Com estilhaços
Extravasa a mórbida ilusão dum povo sonhador
De vê um dia o meu País na diretriz da democracia
Assim é o meu País.
Vidas Extraviadas
Vidas extraviadas
Nas correntezas das muitas águas
Homens, mulheres,
Meninos,meninas,
Crianças,vão-se aos milhares
Ofuscando ao mundo as trevas imbuídas
E negados, partem em oculto
E o mundo? Esse, já muito dantes
É o palco aberto dos imigrantes
Vidas extraviadas.
A Sereia e o Marinheiro
Sereia, ah, Sereia!
Me encontre, sou um caso a parte, prole da arte
Vem, Sereia! Sente comigo à beira do cais que eu te encanto
Eu preciso de ti, Sereia
Não sei como me expressar: loucura, paixão, desejo, tenho comigo que é tudo isso junto e misturado
Nos amemos, ó Sereia!
O amor bate cada vez mais tarde na porta dos enamorados
mostre-me seu amor, linda Sereia
nunca leve teu coração para outro porto, Sereia
Me leve para as profundezas da imensidão do teu amor, Sereia
Faça de mim sua eterna morada, seja minha eterna namorada
Que eu serei o eterno marinheiro apaixonado pelo teu sinuoso nado, devotado à mais bela preciosidade da vastidão do azul do mar, registrado eternamente no luzir do teu olhar
Ó, minha encantada Sereia...
Meu coração transborda de amor
Sente a necessidade de pulsar cada vez mais forte
De sentir-se amado e de ser morada em um outro peito
De expandir o amor em um raio que alcance o outro coração
E que juntos, enlaçados em um abraço, possam vibrar em sintonia, no mesmo compasso
Em um compasso harmônico, de batidas ritmadas
Trocando energia no encontro de um peito contra o outro
Sentindo o doce e suave toque dos corpos unidos, entrelaçados em um abraço...
Tu foste aí e eu fiquei aqui
Num monte extremo de vivencias e desistências, a pertinência pertencia a tu, na saudade do que não se renasce, minha consciência se comoveu a tua existência.
tocam-se os lábios
explosões de amor
sensações que movimentam
uma constelação de estrelas
o tempo para vendo o encontro de dois mundos.
Adoro, adoro
Parques de diversões
Adoro, adoro
Brincar com meus irmãos.
Adoro, adoro
Comer algodão doce
Adoro, adoro
Brincar de esconde - esconde.
Adoro, adoro
O dia das crianças
Adoro, adoro
Balançar na balança.
Adoro, adoro
A casa de meus amigos
Adoro, adoro
Ficar se divertindo.
Adoro, adoro
Fazer lição de casa
Adoro, adoro
Bricar de fazer mágica.
Adoro, adoro
Meu pais, minha família
Adoro, adoro
Livros de poesias.
o pensamento
cai na estrada.
a dor do impacto
o susto de tudo.
a revelação...
o começo da alegria
escondido em um sorriso.
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