Poesia sobre Silêncio
O silêncio tomou conta da nossa história, parece que ficamos presos dentro de nós mesmos, de onde antes brotavam tantas palavras um silêncio inóspito invadiu.
Esse é o fim anunciado para todos os sentimentos que galgam terrenos proibidos e perigosos.
Dentro de horas iguais sentíamos prazeres irreais...isso nos levava para um mundo paralelo de incontáveis fantasias que nos tirava do mundo real.
Da onde conseguiríamos tirar a força que precisávamos para cair na realidade de nossas vidas não perfeitas, mas palpáveis?
Dizem que viajar é bom...mas voltar para casa é melhor ainda! Ter para onde voltar traz sentimento de pertencimento, sensação de segurança e conforto.
Sabíamos que precisávamos voltar para casa, e que essa volta era inevitável!
Das viagens não se apagam as lembranças, as sensações que tivemos ao andar por lugares belíssimos que nos fizeram sentir uma liberdade prazerosa e certamente inesquecível!
Dono de quê?
Se nem dono de mim eu sou...
Sonhos confusos...
Almejando ao coração ressuscitar...
Com tão pouco tempo a pensar...
Devaneios em barcos de desejos a qual me entrego...
Só assim me reconheço...
Quando a vida com o látego me fustiga...
Finjo não ver a realidade sentida...
Na pura ausência das coisas...
Um palco: eu e a lua...
O terror de pensar no fim da peça...
Louvando por estar em cena...
Ainda...
Mas o futuro insiste e persiste...
Em rasgar as cortinas...
Escurecer as estrelas...
Devorar a noite...
Massacrar o dia...
Na arte de perder-se não há nenhum mistério...
A cada dia um pouco perdemos...
Embora, até o momento, não percebi o quanto tenha mudado...
Quem me quiser que me chame...
Ou que me toque com a mão...
Antes que a peça termine...
E só reste silêncio e escuridão...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
SEM UMA PRESENÇA
Não tenho a quem recitar os meus versos
Dos devaneios, medos, do poetar de amor
Com emoção, sensação, de rumos diversos
Colocando sentido e sentimento ao dispor
No silêncio, sem um olhar pra permanecer
Logo, a solidão poeta e o poeta na solidão
Declama os seus versos para o amanhecer
Tentando poetizar a prosa sem interação
É triste a quem não ter os versos para ler
A cada momento o ledor sem comparecer
E no tormento a imensidão da indiferença
Então, o instante é de companhia distante
E o poema fingindo ser um acompanhante
Quando, a poesia é fira sem uma presença
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 outubro, 2022, 19’25” – Araguari, MG
Ouvindo quem fala sem pensar, aprendemos a valorizar o silêncio. Com os esbravejadores aprendemos a ser tolerantes. Pessoas nocivas nos ensinam a importância de ter um bom coração. A bondade quando expressa compreensão traz confiança, quando habita o pensamento preserva a solidariedade, quando é verdadeira alimenta os afetos. A compaixão é uma importante parte da bondade, e revela as boas intenções a partir das finalidades que deseja alcançar, e quem é indiferente a isso tem sério problema de caráter. Devemos acreditar na bondade sem disfarce, desvendar as pessoas sem máscaras, para fortalecer a confianca precisamos acreditar no sorriso que faz melhorar o dia, nas palavras que transformam tristezas em possibilidades. Não devemos nos cornformar em sermos somente bons, ou nos limitarmos apenas à caridade, precisamos nos imbuir em proporcionar realidades em que seja possível exercitar a bondade irrestrita. Afinal pessoas boas são feitas para a felicidade, para o perdão, para a paz em todos os sentidos, para a gratidão... Pessoas boas existem para melhorar a existência das outras, para dar vigor às boas relações entre uns e outros, para simplesmente melhorar o bom viver. Pois a honesta oferta vem da espontaneidade de um coração livre de conflitos e completamente cheio de purezas nas sua atitudes e muito amor verdadeiro, e nasce antes mesmo que qualquer pedido seja feito, sai da percepção das necessidades alheias. A caridade é um fortificante alimento que doamos às pessoas sem que precisam nos pedir ou implorar, e não vez por outra, mas constantemente para saciar as as pequenas e simples vontades de quem precisa e não tem tempo para esperar.
John Pablo de La Mancha
Há muito que deixei de perder tempo com quem não aprendeu a crescer. Creio que descobri esse caminho antes do muro dos 50. Sim, bem antes mesmo. Obriguei-me ao recolhimento, ao silêncio e à escuta atenta do que em mim é valioso e mais precioso.
Fiz viagens e profundas escavações pelas entranhas ocultas e obscuras que obnubilavam o discernimento, a essência. Tantos pântanos e lamaçais!
Agora, basta. Quero a verdade e a dignidade. Quero a minha paz e este aperfeiçoamento da consciência. Exijo de mim uma maior e rasgada clareza de espírito para uma relação mais íntegra e sã comigo próprio, mesmo que, para essa meta, deva abandonar caminhos e pessoas que nunca, mas nunca seguirão esse trajeto evolutivo para a sabedoria e a melhor força interior que possamos realmente alcançar: O AMOR.
Silêncio,
A mente pede silêncio,
O corpo precisa de descanso,
Não existe mais depois,
O relógio parou e o tempo nunca existiu.
Hora de juntar os cacos, arrumar a casa e varrer as poeiras.
Não existe mais justificativas,
Não existe mais refrão,
Nada embala o som do coração,
Não existe mais ideologias que não tenha sido compreendidas.
A hora do adeus chegou e essa é a minha partida.
De tão intenso, o coração derramou todo sangue e por falta de amor , desacelerou e morreu.
Hoje preciso ouvir o silêncio do céu,
Nada é urgente .
E o coração agora vai descansar.
Meu bem, meu pobre coração não tem medo do perigo.
É intenso e nessa imensidão toda, todos os sentimentos são bem vindos.
Desde as curvas e o punhal de um amor ferido.
Nós meus braços o perigo é não viver comigo.
Sou o calor do fogo e a fortaleza de uma montanha.
Minha fúria,
Meu corpo,
Minha sede pela vida,
Quero tudo lento pra ter tempo de me apaixonar.
Sem medo corro o risco .
Sou 8 ou 80 e eu prefiro o 80.
Canto do silêncio
Quando percebi em teus olhos
a tua cruel indiferença,
meu coração soluçou.
Balbuciou gemido de intensa dor
e a amargura me dominou.
Fraquejei diante da tua frieza,
do teu silêncio, da tua crueza,
da tua indiferença, da tua ferocidade,
do teu desamor, da tua maldade
do teu infindável torpor.
.
Senti o medo abrigando-se
em meu íntimo e naveguei
por mares escurecidos
mergulhada na aflição da incerteza.
Tantas perguntas sem respostas!
Por que finges que me ouves
Se não me escutas?
Por que me olhas
se não me vês?
Por que silencias
quando devias falar?
Umbelina Marçal Gadêlha
" Ninguém é louco. É apenas uma pessoa com uma ideologia que realmente o distingui daqueles que se dizem normais."
É notório como as pessoas, uma maioria, não sabem ouvir.
Elas falam, falam, falam, justamente no momento mais importante em que elas estão diante de algo que precisam saber.
O silêncio
não bebo da fonte da superficialidade, sou originário dos ossos até as curvas minha face sem uma vírgula sequer. estou aqui construindo um castelo de areia em um chão solido mas sem ondas para derrubar , sera que isso o suficiente ? em um mundo que banaliza esforços.
todo meu silêncio é uma devoção do que eu poderia dizer mas que me falta palavras.
Meu silêncio é um grito de socorro
Minhas lágrimas são solidão
Meus sonhos são feitos de espinhos
Minha realidade é só escuridão.
Me tornei folha ao vento,
sem rumo e sem destino.
Que desatino - de homem a menino
No endereço de todos os perdidos:
Avenida dos Desesperados,
número zero à esquerda.
Renovações:
São necessárias, mas o respeito ao livre direito de escolha
é fundamental, toda e qualquer tentativa de cercear este, sera evitado
com dialogo, e as forças e/ou energias positivas se concentram para que
o mal que nos acomete hoje oriundo de escolhas erradas, seja banido da
sociedade.
Ideias retrogradas e narcisistas, teve sua evolução por vosso erro, mas a
tempo para corrigir e sermos novamente o centro, como bem disse
aquele, que na falta de motivação e incentivo, sejas o silêncio seu
maior triunfo.
Trechos pinçados de uma mente silenciosamente barulhenta:
Introspecção, maravilhosa artimanha de voltar-se para si e extrair dali o melhor que podemos nos dar. Seria o ápice de felicidade, caso as barreiras do silêncio não se confudissem com umas das companheiras mais constantes da minha jornada.
Oh, ansiedade, por que teimas em invadir pensamentos, brincar com o silêncio e torná-lo insuportável?
Quem dera pudesse domar o descompassado e tortuoso barulho que fazes dentro de mim. Talvez a vida fosse mais leve, talvez, nem tudo tão dolorido... quem sabe um dia você se esconda no fundo do baú dos sentimentos, para que enfim eu possa experimentar a alegria de um silêncio repleto de paz.
lutamos nossas guerras internas em silêncio, longe dos holofotes e de forma solitária.
recorremos unilateralmente ao onipresente em nossas orações regadas por lágrimas; aonde refletimos o que é real, o que somos de verdade, e contra o que lutamos.
dentro disso, durante o caminho podemos perceber algo determinante: vivemos para dar sentido a tudo aquilo que nos conhece durante nossa breve passagem aqui.
vivemos pra vencer um inimigo comum; nós mesmos.
quanto ao resto...bom, possuem apenas um recorte sobre a sua vida, e até ousam achar que sabem algo sobre você.
mas a verdade...é que não sabem nada, nem nós mesmos.
Só Deus sabe!
Insônia
Chegam-se as horas… E todos vão repousar, dormir!
Eu, mais uma vez, fico no meu existir.
Aqui sozinha com o universo, e meu mundo paralelo,
transformando pensamentos em versos. Sem nenhum mistério!
No TIC-TAC das horas, o silêncio se apodera, trazendo átona, tramas… Enredos!
Passados, segredos.
Uma noite de insônia, é como se aprisionar numa gaiola e dar liberdade a velhas histórias!
— Coração a latejar
aumenta a frequência, revivendo coisas de outrora.
— Se pega a murmurar!
— Sofre ao relembrar!
E aqui acordada, faço
companhia ao meu notório desalento.
Ele descansa, apenas descansa. Nunca dorme!
— Monotonia.
— Nostalgia.
Dor silenciosa, que não acalma!
Vive impregnada na alma.
Sofrimentos por castelos arruinados
Do que foi vivido. Sonhado!
— Sofrido!
— Perdido!
Através da janela, fico em sentinela.
Contemplando o infinito.
Nesse silêncio de repouso.
— Ah, silêncio…
Silêncio, onde tudo parece adormecido!
Rosely Meirelles
🌹
AUSÊNCIA
anoitece como se as estrelas caíssem
e os relâmpagos se apagassem sem trovões
como se nas veias me corresse ácido
e tudo se perdesse nos meus olhos
nem o brilho cristalizado pelo desejo
nem a angelical imobilidade dos lábios entreabertos
ou a memória das mãos no corpo
protegem da insónia e atenuam a ausência
apenas tento o sono depois de gritar o teu nome
sobressalto ou inquietação
tortura de pensar
silêncio
silêncio
angústia
A roda gira e o tempo não para,entre a verdade e o silêncio,opte pela verdade pois teu único silêncio poderá ser compreendido como mil mentiras.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp