Poesia sobre Silêncio
(...)E sozinho pelo caminho eu vou partindo... Levando sempre na lembrança aquele último beijo,a última dança,o último abraço, aquele último aceno... Distante como sempre e sozinho como nunca eu vou indo. ...E no meio do caminho,tudo vai ficando nebuloso, longínquo,silencioso, pequeno... .
Em qualquer situação o feedback à sua ausência existe, pelo silêncio ou pelo grito de socorro. No segundo caso a ação é em vão.
Caminho... sem pressa alguma, sorvendo sequiosa cada detalhe dessa beleza esplendorosa. A boca em mudo silêncio e a alma cheia de gratidão, mergulhada numa paz inefável.
Em determinado momento se constata a solidão e o silêncio como ótimas companhias para quem se desiludiu das companhias humanas.
Eu não sei se vai perdoar o meu silêncio desde que nos separamos há tantos anos, mas nada é mais importante pra mim do que nós dois cantarmos juntos de novo.
E foi em meio a tantas palavras não ditas, que o teu olhar um dia me falou as palavras mais bonitas!
Há sempre um silêncio dentro de mim! Mas às vezes somente o silêncio para entender o nosso sorriso mudo,as lágrimas escondidas,as lembranças doloridas,os gestos de despedidas...
E às vezes podemos ouvir no silêncio, na solidão... coisas que somente se ouve quando se aprende a ouvir com o coração.
E às vezes é tanto silêncio por dentro e por fora que o dia fica lento,param-se as horas,e eu não consigo nem ao menos ouvir as batidas de meu coração.
E o mais estranho de tudo é que esse mesmo silêncio que me pertuba e me devora é também o que me faz bem!!! ...
É aquele silêncio que fica quando alguém vai embora... É o silêncio daqueles dias em que não vemos um porquê no agora... É o agonizante silêncio da espera,da demora...
Sem a coreografia dos lábios e o encanto dos sorrisos as palavras se distorcem, só ouvimos murmuras e mesmo mergulhados nas profundezas dos olhares continuamos sem compreender ninguém. A solitude, que outrora representava caminho da autodisciplina, hoje é uma fortaleza para aqueles não sentem mais nada. Esta onda, justificada pela censura fisicamente imposta, nos envolve em um magnético e denso silêncio que só aumenta. Já não ouço mais nada, nem mesmo as vozes que antes insistiam em sair… parece que tudo se resume em vazio agora.
Preferimos a distância dos outros e do nosso próprio interior, pois é muito difícil e inquietante assumir o que, de fato, grita em silêncio no nosso coração.
Eu vi , o teu choro calado; quando mesmo triste você conseguiu esboçar aquele leve sorriso quase apagado; o teu desespero velado; quando você se conteve para não sair correndo,sem rumo, para qualquer lado à procura de um sonho há muito perdido, não realizado; os teus gritos abafados... Eu vi. Você não me viu. Mas eu estava ao teu lado!
Mar que embalas. Afastada de um dia, coberta por uma noite. Coração dócil. Insuficiente na luta. Amor que morre por outro amor que se esconde.
Gosto dos meus encontros com a noite. Aprecio a lua como se estivesse num divã; ela sempre sabe dizer em silêncio o que eu preciso ouvir.
Eu só quero poder entender o por que desses dias tão longos assim,onde nada parece ter fim? Hoje é um dia desses que parece não querer anoitecer e quando anoitece também não sei por que mas a noite se esquece que eu estou sem você e teima em não escurecer; mas quando finalmente escurece, até parece que nunca mais vai amanhecer. Faça o que faça... tristeza e solidão não passa. É lágrimas e vinho em uma mesma taça. E quando finalmente amanhecer...vou fugir! Correr! Só para ver o que pode acontecer de diferente... esvaziar a mente... E só vou parar quando você me chamar. Quero procurar em você algo que não existe em mim. - Talvez um começo ou até mesmo um trágico fim! Acordo... adormeço... lembro... finjo que esqueço... O tempo não quer passar. Novamente adormeço e acordo aos pedaços...e de repente eu me ponho a andar de passo em passo, seguindo levemente o meu caminho, como se eu estivesse viajando tranquilo no espaço infinito, silencioso, sozinho... - procurando por você ou por algo que já não existe em mim... E já não sei se o que eu procuro é um recomeço ou até mesmo um trágico fim!
Sejais como o orvalho que chora em silêncio, para que podeis desfrutar da beleza do desabrochar da rosa ao despertades.
A minha maior inspiração vem do silêncio das madrugadas; a calmaria noturna me desperta para a explosão poética; ao menor sopro da realidade humanística me faz nascer do âmago a leveza do lirismo que suaviza os momentos de angústia e tormento.
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