Poesia sobre Silêncio

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⁠O teu silêncio por anos,
a sombra envolvente,
Nunca duvidei mesmo
sem saber ao certo que tu és
e que do caos deste
mundo você me protege
como um Anjo da Guarda
me mostrando nas entrelinhas
que sou por ti muito amada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não é segredo
para você que
te bredo no silêncio
poético e hipnótico,
Cada poema meu
te namora de um jeito
mais forte do que
qualquer psicotrópico,
Não preciso ler
nenhum Horóscopo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sem saber o porquê
de tanto silêncio,
Sem saber ao certo
na vida quem é você
tem me colocado
prisioneira sem fim,
e temo perder
o melhor de mim,
Falando com as paredes
invisíveis e com
o meu tumulto interior,
Apenas concluo
que falo e só eu escuto
sangrando neste jogo
possível de sedução
e estranho oculto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No silêncio noturno
ilhéu da Ilha do Quiriri
Um olhar profundo
como um banho de estelar

Dos pés a cabeça
a amorosa emergência
A fortuna poética
que não dá para disfarçar

Navegando neste estuário
tenho consagrado
a rota do atemporal rimário

Daquilo que ninguém conta
sobre a Baía do Babitonga
reafirmo o pacto com o tempo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na sua pele doce
como Cupuaçu colher
Versos Intimistas
para juntos escrever
em silêncio poesias,
e só de muito amor viver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Grito de Liberdade

Quantas vezes...
busquei no silencio da noite
uma saída...
murmurei para as estrelas
questionei com meu Deus
chorei com a lua
andei até meus pés doerem
pensei até minha cabeça latejar
quantas e quantas vezes...
gritei silenciosamente
só para mim mesma ouvir
esperando algo acontecer
com o rosto escondido
entre as mãos
rezei...a todos os santos
me joelhei e implorei...
muitas e muitas vezes
e não me achei
e nem saída encontrei...

Inserida por Rita1602

⁠Ressonância Noturna

Em meu lar, ressoa a voz, Do vizinho que não guarda o tempo. No silêncio, ecoam palavras, Que invadem, perturbam o momento.

Alugado o espaço onde vive, Enquanto o meu é minha morada. São pequenos e próximos lares, Mas a paz, por ele, é roubada.

O síndico espera por vozes, De outros que se sintam oprimidos. Mas os corajosos se foram, E o silêncio dos justos, vencidos.

Há noites em que o descanso reina, E noites que em vigília me encontro. O relógio, sem leis ou limites, Transforma em tormento o meu sono.

Buscar consolo na casa materna, Um lar que já não me pertence, Bagunçaria minha rotina, Em uma fuga que não convence.

É aqui que vivo, é aqui que insisto, Na luta por um pouco de paz. Pois cada eco, cada grito, É um apelo que não se desfaz.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Ecos da Alma

No silêncio profundo da existência, A alma brilha em pura ressonância, Liberdade dança em suaves fragrâncias, Paz interior, uma eterna constância.

Nos jardins secretos do ser, Onde a luz do espírito floresce, Gentileza se espalha ao amanhecer, A alma, em seu esplendor, agradece.

A felicidade verdadeira é sutil, Não grita, mas sussurra ao coração, Nos gestos simples, no amor gentil, Na beleza da pura contemplação.

Caminha a alma, livre, leve, Entre o céu azul e a terra calma, Em cada passo, um sonho se atreve, A manifestar a graça que acalma.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Solitude Serenata

Entende o segredo dos solitários, Quem no silêncio encontra a paz, A alma dança ao som do vácuo, A luz que ninguém mais traz.

Não teme o peso do abandono, Nem se curva à solidão. O que busca o próprio sono, Encontra abrigo em seu coração.

A companhia é ofertada, Não mendigada, não em vão, Pois em si, a mente é fortificada, Fortaleza na imensidão.

Se entende a solitude serena, Encontra vida em seu universo, A existência se torna plena, Na calma de um verso.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Ouvindo a Voz do Silêncio

Já vivi na correria, e minha vida não tinha alegria. Quando eu queria descansar, não podia parar. Tinha contas para pagar. Honestidade sempre foi meu nome, e ficar devendo nunca fez parte de mim. Enfim, eu não vivia como queria.

Hoje eu caminho devagar e sem pressa de chegar. Adoro observar cada lugar por onde eu passo. Sinto o calor do sol acariciar minha pele e o perfume sutil das flores que enfeitam o caminho. Em todo canto há uma história; todo lugar tem memórias que sussurram ao vento, convidando-me a escutar.

O passado era obscuro. No presente e no futuro, tudo pode acontecer. Eu fluo com a vida, sentindo a brisa tocar meu rosto como um afago suave e o gosto fresco da natureza a me alimentar, como se cada sopro de ar fosse carregado de energia vital.

Amo ficar dentro de mim, olhando para fora, da janela da minha alma. Com calma e serenidade, vejo as árvores dançando ao som do vento, e as cores do céu pintando quadros únicos a cada pôr do sol. Assim, vivo de verdade a verdadeira felicidade.

Inserida por fluxia_ignis

⁠O Chamado da Alma

Na quietude da madrugada, quando o silêncio se torna um portal para o infinito, fui envolvida por uma força que transcende a lógica humana. Naquele instante, compreendi que minha existência não era apenas uma sucessão de eventos, mas uma jornada conduzida por algo maior.

O mundo material sempre me ensinou a acreditar no que os olhos podem ver, no que as mãos podem tocar, mas naquele momento, o véu da ilusão se desfez. Fui chamada para algo além da compreensão, a travessia para um conhecimento que exige coragem, renúncia e entrega.

As palavras que chegaram até mim não eram apenas um conselho, mas um convite. Um chamado para abandonar certezas rígidas e adentrar o fluxo dinâmico da verdade espiritual. A jornada não prometia facilidade, nem recompensas imediatas, apenas a certeza de que, ao cruzar esse limiar, eu jamais seria a mesma.

Entendi que os desafios não são obstáculos, mas degraus que elevam a alma. O ego resistiu, tentando me prender ao conhecido, mas minha essência pulsava em outro ritmo. A cada passo, percebia que não caminhava sozinha—uma força maior guiava meus movimentos, sussurrando verdades ancestrais que despertavam algo profundo dentro de mim.

A partir daquele momento, minha vida tomou um novo curso. Cada escolha, cada renúncia, cada aprendizado passou a fazer parte desse caminho de expansão e transcendência. O nome que carrego hoje reflete essa metamorfose, a chama que ilumina o percurso e me lembra que sou movimento, fluidez e transformação.

Agora, sigo a jornada com gratidão, sabendo que cada passo ressoa no universo e que, na simplicidade da entrega, encontro a verdadeira grandeza do ser.

Inserida por fluxia_ignis

⁠O Ser Divino que Mora em Mim

No silêncio da alma, um eco desperta, um sussurro que dança entre sonho e vento. Não é palavra, nem verso, nem canto, mas pulsa vivo, ardente, sedento.

Ecoa suave no peito trêmulo, como rio que abraça sua própria nascente. Não há templo, altar, ou promessa, apenas o instante, puro, presente.

Choro e riso são sua canção, a voz que vibra no coração. No amor, na dor, na brisa esquecida, Deus se revela na própria vida.

Quem ouve, sente; quem sente, vê: Deus não se esconde, Ele também mora em você.

Inserida por fluxia_ignis

⁠O inverno do mundo e a primavera da alma

Enquanto o inverno veste o mundo de silêncio e frio, a alma escolhe seu próprio caminho. Nem todas as estações seguem o calendário da natureza, pois dentro de nós, o florescer é eterno.

Lá fora, a neve cobre o chão, gelando passos, silenciando vozes, mas aqui dentro, um jardim desperta, tecendo cores em meio à escuridão.

Quando nos libertamos das amarras da matéria e tocamos a essência mais pura do nosso ser, uma primavera eclode, delicada e infinita, nutrida pela luz da consciência que nunca se apaga.

A primavera não espera calendários, nem pede permissão ao tempo cruel, nasce onde há esperança guardada, sob o véu do inverno, floresce fiel.

O inverno se instala, mas o que sussurra o coração sobre suas próprias estações?

Inserida por fluxia_ignis

⁠Querida pessoinha especial,

Faz tempo que não nos falamos. Às vezes, o silêncio entre duas pessoas não é ausência , é o tempo cuidando de fazer florescer aquilo que, um dia, foi semente. Hoje, ao olhar para o caminho que percorri, vejo com clareza que você foi o primeiro aceno do universo me chamando para dentro. E por isso, sou imensamente grata.

Na época, talvez eu não soubesse nomear o que se movia dentro de mim ,uma inquietude suave, uma saudade de algo que eu ainda não conhecia. Você, com sua presença e maneira de enxergar o mundo, foi a centelha que acendeu essa busca. E bastou.

A partir dali, enfrentei muitas despedidas: de ideias, medos, formas de ser. Mas no meio de tudo isso, encontrei um espaço que não pertence ao tempo. Um espaço onde, simplesmente, sou. Onde a paz não depende das circunstâncias e a alegria não pede explicações.

Não permanecemos juntos, e hoje entendo que isso era o que precisava ser, mesmo que não tenha sido escolha nossa. Talvez fossem apenas os diferentes tempos da alma. Mas quero que saiba: guardo você num lugar sereno dentro de mim. Como quem guarda uma luz que ajudou a atravessar a noite mais longa.

Obrigada por ter existido no meu caminho. Por ter sido espelho, pergunta, e ponte. Onde quer que esteja, desejo que sua alma esteja em paz. E que, de algum modo, você saiba: algo em mim floresceu por sua causa.

Com carinho e gratidão.

Inserida por fluxia_ignis


Mantra para sintonizar com uma frequência espiritual elevada.

Eu sou luz que nasce do Silêncio.
Eu sou paz que respira com a Terra.
Eu sou amor que flui do Eterno.
Na Presença Divina, eu sou Um.

Inserida por fluxia_ignis

Silêncio que abraça

Às vezes, o mundo grita tanto que esquecemos de escutar o que não faz barulho. Mas, bem ali, atrás dos pensamentos apressados, mora uma calma que não precisa de palco. É quando paramos de correr atrás da ideia de ser… E apenas somos. Inteiros. Presentes. Leves.

Fechamos os olhos por fora ,e despertamos por dentro. Porque paz não é ausência de som, é presença de essência. E a mágica não está no que falta… Está em perceber que agora já é.

Inserida por fluxia_ignis

O Olhar da Fé

No silêncio onde o mundo duvida, ela semeia sonhos com mãos nuas, regando esperança na terra fria, de olhos voltados às luas.

Não vê caminhos, apenas sente que algo além já a espera, como se o invisível, paciente, trouxesse luz à primavera.

Seus passos, firmes na névoa espessa, trilham pontes de confiança e calor, porque a fé não precisa da promessa: ela já vive dentro do amor.

E então, um dia, o que era crença se veste em forma, cor e som; o invisível torna-se presença, e o impossível diz: "sim, sou dom."

Inserida por fluxia_ignis

⁠Silêncio que Cura

Depois que se atravessa a noite sem estrelas, sem mãos, sem vozes, sem abrigo, descobre-se que a luz que salva mora no peito, e não em promessas.

Você aprende a costurar os próprios cacos sem plateia, sem aplausos. E nesse silêncio cheio de dor, o ego se desfaz, e nasce a essência.

Então, quem fica… fica porque caminha ao lado, não porque carrega. Porque depois da queda vivida em solidão, a companhia vira escolha, nunca mais muleta.

Inserida por fluxia_ignis

Às vezes, no silêncio das madrugadas, uma lembrança adormecida caminha de mansinho entre os pensamentos. Não vem com nome, nem com rosto bem definido, é mais como uma brisa antiga que sopra do tempo, carregando o cheiro de um lugar esquecido e a luz suave de uma tarde que já não volta mais.
No sonho de ontem, a velha casinha ainda estava lá. Os tijolos um pouco gastos, o portão que range, e aquele silêncio que só existe em lugares que um dia foram felizes. Eu caminhava devagar, como quem pisa nas próprias memórias, e sussurrei, sem saber por quê: "ainda está como antes."
Havia algo no ar, talvez o vento mexendo nos cabelos de alguém que não vi, talvez os olhos de alguém que não se virou. Mas eu senti. Como se algo, ou alguém, estivesse ali, em cada canto, em cada sombra macia projetada pelo fim da tarde.
Não era saudade exatamente. Era mais fundo. Como uma música que não se lembra, mas que, quando toca, faz o peito pesar e o tempo perder o ritmo.
Acordei com a sensação de ter tocado algo precioso, mas intocável. Como se o passado tivesse respirado junto comigo por um breve instante, e depois voltado para o seu lugar, intocado, imóvel, eterno.

Inserida por OLLIBER

⁠Quatro da manhã no UR Cinco Barro, apenas silêncio,
Carregado de sonhos e cansaços.
Como navios negreiros modernos,
Transportam histórias, vidas e infernos.

Nos assentos, rostos marcados,
Pelo peso da vida e seis dias contados.
Tudo isso pra quê? Moradia e comida?
Libertos, mas vítimas, ilusões de mudança,
Presos em migalhas, sem esperança

Inserida por Buckler