Poesia sobre Silêncio
Olhar que Ecoa no Tempo
A fotografia é o silêncio que fala do tempo, congelando o que escapa ao olhar e preservando o que a memória se recusa a perder. Um olhar que ecoa no tempo, ressoando o passado e eternizando o presente.
O silêncio pode parecer leve, mas carrega o peso de tudo o que não foi dito.
Ele corrói por dentro, como se cada palavra engolida se transformasse em pedra,
ocupando espaços que antes eram respiro.
Calar nem sempre é escolha de paz — às vezes é medo,
às vezes é proteção,
ou apenas o cansaço de saber que falar não mudará nada.
Mas existe um preço.
E ele é alto.
O preço é ver a própria voz se apagar,
o coração perder a coragem de gritar,
a alma se acostumar a viver escondida.
E, quando se percebe, já não é só silêncio —
é ausência.
Há um lugar dentro de mim que não tem nome.
Não é sombra nem luz — é um silêncio que pulsa, como se guardasse o segredo de todas as respostas que nunca tive coragem de perguntar.
Ali, as memórias não se mostram em ordem, mas em fragmentos que se repetem como ondas. Cada lembrança traz um peso diferente, e cada peso molda um pouco mais quem sou. É um território onde o tempo não existe, mas onde cada instante tem o peso de uma eternidade.
Não é um lugar para visitas apressadas.
É preciso entrar devagar, com a respiração contida, aceitando que algumas verdades não se dizem — apenas se sentem.
Ali, o choro não é tristeza, é purificação. A dor não é inimiga, é guia. E a solidão não é ausência, é presença ampliada de si.
Talvez, no fundo, essa profundidade seja o que me mantém viva.
Porque é ali que encontro a mim mesma antes que o mundo me peça para ser outra.
Amo-te....
sou a tua mulher, amante..amiga
nas noites quentes e frias....
na dor, no silêncio, no campo..
no jardim, na vida, no prazer..
na serra, na montanha, na cama.!!!
O Direito ao Silêncio
Como explicar que não estar preparado para responder uma mensagem ou um telefonema também é um limite — um limite que deveria ser compreendido e respeitado?
Vivemos tempos em que o imediatismo é confundido com afeto, e o silêncio com indiferença.
Mas há silêncios que são apenas pausas necessárias para quem já está sobrecarregado demais.
Estamos cansados emocionalmente, mentalmente, humanamente.
E, muitas vezes, o motivo de não responder não é falta de carinho, é justamente o excesso dele.
É o medo de repassar o peso, de transbordar dores em quem queremos proteger.
É o cuidado disfarçado de distância.
Mas como se fazer entender num mundo que só reconhece o que é dito, e não o que é sentido?
Como dizer que o silêncio também é uma forma de respeito?
Que às vezes o maior gesto de amor é o recolhimento, é o tempo que se leva para conseguir dizer algo verdadeiro — sem disfarces, sem máscaras, sem a pressa de parecer bem?
O silêncio, quando nasce do cansaço e do cuidado, não é afastamento.
É um pedido de espaço para respirar.
É a pausa de quem ainda quer estar, mas precisa primeiro voltar a ser.
Um olhar fixo no horizonte(...)
um pensamento em constante
oscilação(...) revela no silêncio
a saudade de voar até o passado(...)
e trazer para dentro de mim a
esperança, de reencontrar o que
ficou perdido no tempo(...)
Basta um abraço. Nada mais que o silêncio de um abraço. Bastam uns braços. Os teus braços ao meu redor. Nada mais que a força do teu abraço em mim.
Basta um abraço. Um abraço que tudo acalma. Uns braços que nos protegem. Uns braços que nos envolvem e seguram. Que nos aquecem e acalmam.
Basta um abraço. O teu. Em mim.
Eu, que sempre tinha uma palavra pronta, morri no silêncio.
Sobrou profundo ressentimento, por jamais saber como seria...
Angústia, medo, impaciência.
SILÊNCIO, tempo que não se passa.
Situação que não muda.
Carência, saudade que permanece.
Vivo assim, simplesmente contando o tempo. Segundos, minutos, e dias.
Converso comigo mesma, me conto os meus problemas,
sonho em UM DIA ser feliz.
Um dia...
Há esse dia...
Que se apronte o mais breve possível, pois essa angústia, e esse medo
estão me tomando conta.
Lágrimas escorrem como água escorre de riacho.
Tempos que um sorriso de alegria não se forma.
Há esse dia...
Viveria cada segundo como se fosse o último de minha vida, afinal estaria feliz!
SORRIR, SORRIR E SORRIR!
Hoje vivo em um silêncio.
O que ouço é o canto dos PASSÁROS!
Esses sim, que tem a felicidade, são donos da liberdade!
Não desisto, viverei até quando agüentarei,
e agüentarei até quando viverei!
Ando mergulhada no aquário do silêncio. Não sobra nem falta; simplesmente o nada.
Estou nadando pra me encontrar, ou quem sabe, me perder de vez...
Silencio
De repente, um silêncio tão bem dito que não entendi mais nada. Ao contrário de outros, alguns silêncios apagam a luz.
Bendita seja a claridade das palavras também quando permitem que dúvidas sejam dissolvidas. Que equívocos não sejam alimentados. Que distâncias não cresçam. Que a confiança prevaleça. Que o afeto não se torne encabulado.
Bendita seja a claridade das palavras também quando ficamos no escuro da incompreensão, tateando as paredes deste cômodo pouco ventilado à procura de um interruptor qualquer que acenda o nosso entendimento.
Bendita seja a claridade das palavras também quando aproximam, em vez de afastar. Quando nos possibilitam o conforto da verdade, mesmo que ela desconforte. Quando simplesmente queremos saber o que está acontecendo com as pessoas que amamos simplesmente porque amamos.
Bendita seja a claridade das palavras quando ditas com o coração. Ele sabe como acender a luz.
Olhar
Lua que busca o silêncio dormido entre as sombras
Alma que guarda saudade dormida em silêncios
Beijo que dorme em saudade de alma e desejo
Corpo que grita no canto, pois quer o teu beijo
Paz que não tenho a distância e nas sombras que venho
Alma que dói por saber da saudade que tenho
Brilho da luz escondida na lua que espera
O beijo que grito e que traz teu amor primavera
Um dia o meu olhar, quem sabe, encontre o teu
E acorde pra um novo mundo que o tempo adormeceu
E o brilho que, em ti, virá da luz da lua é meu
E a calma da sombra mansa da paz que amanheceu
O teu olhar se encontra ao meu
Reflete os sonhos dormidos que buscam achar os teus
Olhar de estrela recente em meio ao que penso
Adeus ao sorriso que parte e não sabe se volta
E o pouco de mim que ficou já não sabe se canta
Fez lua e saudade chorar no olhar da garganta
Um dia o meu olhar, quem sabe encontre o teu
E acorde pra um novo mundo que o tempo adormeceu
E o brilho que, em ti, virá da luz da lua é meu
E a calma da sombra mansa da paz que amanheceu
O teu olhar se encontra ao meu
Reflete os sonhos dormidos que buscam achar os teus
A ARTE DE CALAR
"O silêncio é um momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala"
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera um palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando DEUS nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.
Arrependo-me muitas vezes de ter falado, nunca de me ter calado. Seja dono de sua boca para não ser escravo de suas palavras. Cuide da palavra. É da essência da palavra, tornar-se realidade. Palavras como: "péssimo", "infeliz", "desgraçado"..., podem voltar-se contra você e infelicitar a sua vida.
Repetidas, mais fortes ainda tornam-se os seus efeitos. Tenha cuidado. Fale somente o que é bom. Quando não puder falar o que é bom, cale-se. Ter a fala disciplinada é conquistar segurança e grandeza de espírito.
Aprenda a falar com Jesus em seu coração, e em sua mente ele se manifestará.
Semblante de uma aquariana...
Não foram vendas em seus olhos
Nem meu silêncio perturbador
Não foram os gestos sutis,
Nem meu olhar sonhador...
Calada, observando, pensamentos absortos
Num ponto no meio do oceano, na vastidão do céu.
Estou aqui, nem sempre, me prendo, me solto,
Estou entre todos, perdida no vazio absoluto de mim mesma.
Nem sempre o céu e a brisa tem o mesmo sabor
para mim, para você, para a planta que nasce
ou para o bêbado moribundo que parte
Minhas convicções tão claras
tropeçam nas armadilhas da vida...
Serei eu que sonho muito além,
ou terei de submeter às limitações permitidas?
Mas... também sou prazer!!!
Adoro ver faces coradas, meninas correndo
Cabelos balançando com o vento,
Sonhos que afloram a cada momento!!!
É tudo mágico!!! o sol que toca nossas peles,
o vento que lambe nossas pernas,
a chuva morna que banha nossos corpos...
Como explicar essa explosão de sensações?
Sou um poço de antiteses, sou triste, sou contente
Abro meu mundo, mas não tem sinalizações...
Aventure-se em tentar me conhecer,
mas nem sempre me encontrará...
Estou aqui, estou aí... estou aonde eu quero estar!
No silêncio da noite quente,
Imagino em minha nuca teus lábios quentes,
A despertar-me de um sono profundo,
Envolvendo-me em carícias ardentes.
E entrego-me inteiro nos seus braços,
Minha sacerdotisa linda e envolvente,
Mas de súbito, acordo, para não profanar,
nossos templos por um ato inconsequente.
Palavras são inúteis. Posso seguir meu caminho em silêncio.
Meu merecimento? Sou eu quem faz.
O medo já deixei para trás. Alguns sonhos também. Não importa, vou buscar outros.
Meu passo leve não deixa pegadas. Você poderá até encontrar algumas lágrimas por onde passei.
A energia de minha alegria? Que insisto em distribuir por onde passo? Ah! Essa sim mostra por onde estive.
Ser livre não é escolher um novo rumo a cada nascer do sol. Ser livre é poder desfazer os laços que me impedem de chegar aonde quero.
Mas em certos momentos é preciso se armar: carrego sempre uma aquarela. De repente, se a verdade se mostrar ‘nua e crua’, poderei ao menos deixá-la mais colorida.
O silêncio é a linguagem de quem ama;
é melhor que a palavra humana
renuncie e se exprima
com afeto.
Somente a alma, na sua
linguagem silenciosa,
consegue fazer o que sentimos.
Qualquer barulho perturbador pode ser tão útil quanto o silêncio. De que forma? Abolindo sua resistência interior ao barulho, deixando-o ser como é. Essa aceitação também leva você ao reino da paz interior que é calma.
Sempre que aceitar profundamente o momento como ele é –
qualquer que seja a sua forma – ,você experimenta a calma e fica em paz.
Preste atenção nos intervalos – o intervalo entre dois pensamentos, o curto e silencioso espaço entre as palavras e frases numa conversa, entre as notas de um piano ou de uma flauta ou o intervalo entre a inspiração e a expiração.
Quando você presta atenção nesses intervalos, a percepção de “alguma coisa” se torna apenas percepção. Dentro de você surge a pura consciência desprovida de qualquer forma. Você deixa então de identificarse com a forma.
Prefira o silêncio do que as
palavras,
Prefira a fome do que a
ganância,
Prefira sobreviver do que
morrer em vida, tente
Andar sobre as águas.
Você reclama que eu falo demais e não digo nada, que eu tenho medo desse silêncio que você tanto admira.
Minha necessidade não é de falar, é de ser ouvida. Você pode ter meu silêncio, se compreender o que dizem meus olhos.
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