Poemas sobre racismo que despertam reflexões
Muitos grupos dizem lutar pela igualdade, mas acabam inferiorizando aos demais e se sentindo superiores a eles, promovendo novos níveis de desigualdade a se combater.
Custei a entender que quando falavam : Olha, aquela religião é do diabo! Estavam de fato falando sobre racismo.
"Não precisamos de um dia para a consciência negra e nem de nenhuma outra o que precisamos é de RESPEITO."
Para um problema ser solucionado é necessário assumir que ele existe, enquanto a população não entender que vivemos no País racista, homofobico e corrupto não vamos pra frente.
A diferença pode até ser zombada,e quem nasceu diferente,sobre ele existe duas escolhas:ou continua sendo diferente ou tenta mudar a sua natureza.Digo uma coisa,quem muda pelos outros em breve será novamente zombado,porque aquele a qual desrespeitou antes o fará de novo,por ser ele a má qualidade que em outros reflete.
Tenho amigos negros, tenho parentes distantes negros, já tive namorada negra, meu avô falecido é negro, meu tio é negro, um dos meus melhores amigos de infância é negro, os grandes líderes que respeito e admiro são negros. Brother, eu tenho muito orgulho disso!
" Diversidade é uma palavra que significa diverso, diferente, mas também pode ser utilizada com o sentido de desacordo, contradição e oposição. Sugiro substituí-la por multiplicidade para referir-nos as variáveis dos seres humano. Não somos diversos, somos todos iguais, mas concomitantemente nosso conjunto é variado. "
Toda a nossa fraseologia – relações raciais, abismo inter-racial, justiça racial, perfilação racial, privilégios dos brancos, até mesmo supremacia dos brancos – serve para obscurecer o fato de que o racismo é uma experiência visceral, que desaloja cérebros, bloqueia linhas aéreas, esgarça músculos, extrai órgãos, fratura ossos, quebra dentes. Você não pode deixar de olhar para isso, jamais.
"Quão impressionante é o amor de Yauh dos exércitos! ele não faz distinção de pessoas, ama o branco o negro, o pardo, ama o amarelo, pois somos suas criaturas, e assim como todos os pais que amam sua prole ele nos aceita como somos."
“Supremacia branca? Que tal supremacia do esforço à desídia; supremacia do esmero à demagogia; supremacia do ímpeto virtuoso às cantilenas de vitimização; supremacia do trabalho ao ócio; supremacia da raça humana sobre as narrativas. Se a cor da pele for preta, amarela ou branca, em verdade, pouco importa. Quando a disposição que emana do indivíduo impõe-se frente a toda e qualquer adversidade, estas tornam-se conquistas de diversidades.”
Não pode haver oprimido sem que haja um opressor. Da mesma forma, não pode haver libertação sem que haja um libertador.
Hipocrisia racista estrutural é declarar-se antirracista e nada fazer para mudar o que gera o racismo.
O pior julgamento que você pode fazer de uma pessoa que você não conhece, com base em ideias pré-concebidas sobre as primeiras impressões que a aparência, atos, gestos ou comportamento causaram nos seus sentidos chama-se racismo!
A cor da sua pele, o seu tipo de cabelo ou o formato do seu nariz dizem muito sobre você: sobre ser um humano, como qualquer outro humano, nem mais nem menos que outro humano. Mas não dizem nada sobre o seu caráter, índole, moral, ética, educação e, inclusive, preconceito e racismo.
Não vamos mudar o mundo, destruindo ou através de uma revolução, vamos reforma-lo com obediência civil, educação e evolução.
No Brasil não há justiça e a meritocracia é um mito diante de flagrante desigualdade de condições de origem racial.
Precisamos estudar mais Zumbi, Dandara, Luiza Nahin e João Candido. Imagine o quanto as crianças se orgulhariam de estudarem histórias de superação, força e sede de liberdade conduzido por pessoas com o mesmo tom de pele delas, dos seus pais e avôs.
A escravidão foi abolida, mas a covardia não. Há uma grande e gritante massa que ainda se acha superior por conta do tom da sua pele.
A expertise do racista velado é que ele pode falar de tudo em meio a um sorriso embutido num comentário discreto, expressando sua predileção por determinada cor de pele, altura e peso, “apelidar carinhosamente” quem difere destas características, inclusive superestimando capacidades cognitivas da “raça” qual aprecia, dando apenas a impressão de “não estar dizendo nada demais”, principalmente se forem características de sua herança genética, pois ainda vai soar como “paixão pela família”.
Ao apoiar o sufrágio de homens negros e ao condenar as defensoras brancas dos direitos das mulheres, homens brancos revelaram a profundidade de seu sexismo - um sexismo que era, naquele breve momento da história dos Estados Unidos, maior do que o racismo deles.