Poesia sobre o Desabrochar da Idade
Ndo'ai era querida, prestigiada e segura para se chamar de lar. Era como uma águia que faz seu ninho de difícil acesso aos predadores para defender seus filhotes.
É como um rio perene, não importa o que aconteça, as águas passadas nunca secarão em uma mente cavada pela solidão...
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
"Se vim disposto a encarar a vida, preciso estar disposto a encarar a morte! Agora já sei que,independente do que se faça neste breve intervalo em que o coração pulsa, todos que nascerem estarão condenados ao apagar de luzes que se chama morrer. "
“Sou o que me tornei”, esta frase ficou em meus pensamentos, fiquei sentado na beira da mesa do escritório, olhando para ele enquanto dormia, refletindo acerca de tal sentença. Quantas questões por trás de tão poucas palavras! Se sou o que me tornei, então faço a mim mesmo. Se faço a mim mesmo,posso continuar fazendo. Se posso continuar fazendo, então para quê aprender a carregar a mim mesmo como se fosse um fardo pesado? Henrique, que ao mesmo tempo dizia fazer a si mesmo e estar insatisfeito, dizia não estar disposto a fazer algo diferente dele mesmo? Terá desistido de si próprio?Será que carrega um cansaço existencial que o faz aceitar ser o que é? Não será isso, também, uma espécie de morte? Fazer a si mesmo, tomar nas próprias mãos a tarefa de se tornar o que se quer ser –será, este também, meu lema"
"Cá estou eu, andando por dias que não parei para contar, vendo o Sol se deitar e se levantar, e a Lua surgir com a delicadeza e sutileza de todas as noites. Será que as pessoas já perceberam tal coisa?Eu mesmo, somente durante esses silenciosos e reflexivos passos, pude me dar conta disso. O Sol surge irrompendo a escuridão, parece não pedir licença, indica saber que você acabou de dormir e está pronto para encarar mais um dia de agressivo presente. A Lua age de forma diferente, compreensiva, aparece no céu tão acanhada que só se faz perceber quando, por acaso, olhamos para o céu e nos damos conta de seu branco incandescente, ela parece saber que você já se encontra cansado após enfrentar o calor do Sol, do dia, das pessoas e da vida. Talvez devêssemos ser gratos à cada um deles, ao Sol por nos convocar à vida e à lua por nos convidar ao repouso. Mas isso é mera poesia, devaneios de quem caminha por aí, esses belos astros não carecem de nossa gratidão.
Com certeza eu nunca vou me esquecer de você. Umas das coisas que existem nesse mundo que mais me fazem lembrar de você é o pôr do sol. Aquele tom alaranjado é o meu Rivotril. É a coisa mais linda olhar o pôr do sol indo em bora e sentir dentro do peito quem ama.
Essa ideia de finitude e separação me fez apreciar mais ainda a vida. Naquele leito de hospital passei a curtir melhor cada segundo, cada palavra de carinho e gesto de delicadeza a mim dirigidos.
Foi com saudades daquela cidade, daquela gente que quase me viu nascer que parti e fui parar no sul do Maranhão.
Não há mal que não tenha uma ponta de benefício. Lembre-se de algo que não deu certo em sua vida. De alguma forma você saiu fortalecido.
A dor exerce um papel importante em nosso cotidiano. Ela nos acrisola, nos aprimora, nos prepara melhor para a vida.
Não precisamos a todo custo evitar as dores, nem tampouco esquecê-las. Elas virão de qualquer forma. Algumas vêm para nosso próprio bem.
Talvez seja um exemplo de sabedoria desapegar-se de uma ideia ou pessoa quando estas estão lhe trazendo apenas sofrimento.
O importante não é ser AMADO, mas saber AMAR! Ser amado pode vir a ser um reflexo do amor que você propaga, mas não o é obrigatório, pois sentimento não se cobra, ou você sente ou não sente. Ser amado vem da capacidade do outro de amar, você não controla. Por isso, o mais importante é desenvolver a sua máxima capacidade de AMAR, pois é isto que o tornará alguém mais feliz e completo.
Se tu morrer vai ser o mermo que passarem uma bala no meu peito! Se tu morrer eu perco até o juízo.
Talvez não possa salvá-los, mas há algo que ainda pode fazer: escolher. Você escolhe como vai acabar.
Uns mortos, jazem no além, mas sobretudo, debaixo de sete palmos de terra. Outros mortos em vida, jazem em vida, os mais desgraçados.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp