Poesias que falam de Olhos

⁠Eis o colírio que pinga comiseração nos meus olhos cegos,
É o amor que faz florescer toda raiz sem vida, todo presente sem esperançoso futuro,

⁠Venho contigo nos olhos de hoje,
Enxergo a teimosia de ontem,
Logo consigo viver amenidades invisíveis,
Escolho a poesia silenciosa na mão que escrevo,

⁠Definir o futuro de seus olhos requer energias agregada ao
presente, Não converta o seu tempo em segundos perdidos
vivenciem o presente para conduzir o futuro...

⁠
. . . Conversaríamos com os olhos, nos tocaríamos com as almas, caminharíamos pelos jardins de Versailles sem sair de casa. Cada sonho bobo que tenho, você nem imagina, sonho te encontrando no fim de nossas vidas, te vendo como "minha menina", lhe dizendo palavras sinceras que guardo "tu é, e sempre será bela, a mais linda que meus olhos cansados já enxergaram", aos poucos vou me acostumado com a ideia de não ter mais contato com você, derrotado sem ao menos ter lutado, mulher desejo que seja feliz, isso me consolará no final das contas. Serás sempre a única ;

⁠Piedade de mim,
Que meus olhos sejam abertos,
Piedade de mim,
Que minha fome seja matada pela boa comida que sacia a alma,

⁠Corvo,
Rasante voo,
Olhos espelhos,
Admirado mistério,
Presente encontro empático,
Intrigante momento negro corvo,
Corvus oculum corvi non eruit,
Aquele nórdico corvo,

⁠Fecho os olhos e ouço a canção de Kreisler,
Dor de amor,
Mi, Lá, Mi, Mi, mi, fá, Mi, ré, mi, Fá,

⁠Tem uma bruxa na minha janela
Se fecho os olhos ainda vejo ela.
Se abro os olhos ela me atormenta
Diz quem manda, quem manda é ela
A bruxa me prende
Me escraviza
Em tudo o que sonho ela ironiza.
Ela detém as ventanias e soltando apavora
Me diz, Bruxa, você não tem uma brisa?

⁠"A tristeza faz com que as lágrimas de meus olhos escorram para meu coração , e passem para a ponta de minha caneta"
Marlos Dallicani

⁠Mariflor

De teus olhos voam borboletas
E plantinhas crescem em tua mão
O que imitas? O que interpretas?

Branquinha como um dente-de-leão
Seria Mariana essa flor discreta?
Levada pelo vento em qualquer estação
Cujo destino é colorir os versos do poeta

Uma canção
Uma musiqueta
Sobre a flor, o vento e a explosão
Como mil faíscas de um cometa

Binóculo e Hospício

Serenou
Saudades
Dos olhos
De sempre
Ver

Experimentou
Eternidade
No breve
Instante
De eterno
Ser

⁠Deus é um Deus que traz a existência tudo aquilo que não existe aos olhos dos homens; por que em seu coração Ele já tinha criado e feito tudo desde o início da sua existência. Para manifestar no momento exato como hoje se vê...
Ricardo Baeta.

⁠Você é uma mulher inesquecível,
pra os meus olhos, é um afago,
um pedaço de paraíso,
um desejo insaciável,
resistir parece impossível.

Me prometa que.
Nunca irá deixar alguém tirar esse brilho que você tem nos olhos, eles transmitem paz, eles passam a verdade, já sinto o quanto você é especial, além de ser linda.Nunca deixe ninguém apagar isso que você tem, nem o brilho da sua alma.

⁠Tua Ausência Pesa as Estrelas e a Lua
.
Em mim fala as luzes dos teus olhos
Clara noite que me encontro neles
Algo que nunca tive: fardo deles
Sorvo-os regados de vinhos e fogos.
Se banho em mim tua presença sem te ver
Atentos motivos seguem os teus passos
Por alguns espectros de luz nos espaços
Carrego enfadonho medo por ti não viver.
Ainda que a luz dos teus olhos estendidos
Clareie minha solitária noite escura
Tua ausência pesa as estrelas e a lua.
E mesmo que os sonhos sejam perdidos
Trago tua imagem por cravo escultura
No peito d’alma o coração por ti flutua.

⁠Cedo, cedinho,
Olhos remelosos, e corpo ainda cansado,
Resmungo com o despertador,
Levanto sem saber onde estou,
Efeito de um porre, um apagão no cérebro ou morri?

⁠Um amanhecer,
Dois gumes,
Três desejos,
Quatro linhas escritas,
Cinco minutos de olhos fechados?
Seis horas, é hora de zarpar,
Sete vezes sete deve ser colocado em prática,
Oito em ponto é momento de testar a paciência,
Nove horas tenho encontro marcado contigo,
Dez é o número da camisa que você joga no meu time,
Onze é um enigma pra mim,
Doze já foi, quem viveu, viveu!
E Treze é hoje, para alguns uma sexta-feira agourenta e para outros sexta-feira de boniteza,

⁠Meus olhos de vaga-lumes,
Andam apagados,
Nada que miro acende-me,
Tudo me vê,
Mas nada vejo,
Me foge a pluralidade,
Do olhar que sopra,
E reacende o sonhar,

⁠⁠O seu sorriso me trouxe ao delírio,
e com meus olhos enrijecidos,
o seu sorriso é como colírio.

Mas esse coração machucado,
deixado aos cacos e com medo do passado,
Me deixa amedrontado com o "eu" do passado.

Mas ao seu lado,tudo fica mais calmo
Me fazendo esquecer,esse tal passado.

⁠A idade nos sega para o amor. Mas o amor, sempre nos abre os olhos para a idade e as possibilidades.
Abra seus olhos para sua hera de loba.