Poesia que Fala de Teatro
E agora era assim;
ela não lhe dava mais bola,
não olhava,
quando via,
desviava,
seus recados,
desprezava.
Mas agora?
Agora não adiantava mais,
pois era só ele fechar os olhos
que de todos os jeitos,
ele a enxergava linda demais.
Que tipo de pessoa eu seria se deixasse os meus caprichos afetarem a pessoa que amo? Que tipo de pessoa eu seria se colocasse a frente do que é certo minhas necessidades?
Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, muito menos alguém que se deixa de lado, mas eu não posso fazer isso.
Não dá pra simplesmente chegar e dizer: " - Olha cara, eu te amo. De verdade, tá? Só pensa nisso, de vez em quando, ou toda vez antes de dormir".
Não dá, não dá.
Porque quando se ama alguém você o deixa livre, o quer feliz, mesmo tentando juntar os cacos despedaçados dentro de si.
É que viver é assim, é sofrer uma vez para ter duas alegrias no futuro. Eu preciso abrir mão das coisas de vez em quando, mas não me entenda mal, sei que sou egoísta quando o assunto é você.
Não digas a ninguém nosso segredo...
Deixa que o eterno culminar das palavras
Sobrepostas, encaminhem nossos corpos…
Por entre lugares estranhos,
Quando a noite vier sobre nossas vidas
E nada mais reste.
Caminhais por entre o fio da navalha
E de pés ensangüentada cambaleias
Temendo a direção do norte
Como também o caminho imaginário
Que se diz ser do sul.
Resumis um todo a uma escala mínima
E mesmo assim vossos sonhos são tão iguais
Aos que sempre vão pensando alto...
Eis a sina dos que bebem água turva pela manha,
O quanto basta para que vossa voz se confunda
Com a razão que tendes, mas que sempre vos tiram.
Conflitos e dores numa palavra tão simples
Que vos levara ao progresso,
Mesmo que este progresso esteja tão distante
E ninguém entre vós há que vos desperte.
Panfletos que se perdem na virada do tempo
A mistura de seres sempre desesperados
Quando os vossos lamentos e cânticos se abafam
E todo mundo se encontra as escuras.
Gritais e não há entre vós um só que vos escute,
Bolívar não esta mais entre vós outros,
Ché foi morto por todos aqueles que se diziam
Protetores.
Existência e identidade de um povo
América do sul de todos os adormecidos,
Quando sobre o fio da cruel espada ensangüentada
Que lentamente a todos vos mata...
E ressume cada instante quando por entre as trevas
Nada mais se avista do que as próprias trevas.
Murmúrios, sobre telhados quebrados...
Em pleno amanhecer tão estranho e sempre tão doloroso.
o meu sono e tão pesado,
Que me faz sonhar sempre as mesmas coisas...
Um pássaro que dança sobre um céu azul cristalino que corta ao vento,
Uma criança que se erguem e vê a sua sombra de um tamanho acima de si.
"Eu sei o quão doce é o teu beijo...
Em sonhos,já lhe beijei com carinho,
suavemente e até ardentemente...
Que doce é,pousar os meus olhos
com os teus,e sentir os seus
lábios quentes,prontos
a beijarem os meus...."
Tatiane Oliveira*25.07.2014*17:42
"Amo-te,com pureza,
com uma certa
delicadeza...
Amo-te,vividamente
com desejos
intensos,mas
guardo esse
sentir,dentro
de mim,vejo-te
como um mistério,
e sei que
quando for a
hora,desvendarei
teus segredos,já
não te amarei
em segredo,
e como há
muito tempo
lhe desejo...
Hum,lhe roubarei
um beijo...
Amo-te,e para
mim,tu és
um sonho
encantado,e
eu não quero
despertar...
Mas,se despertar,
é porque enfim,
meu sonho
se concretizou,
terei teu amor
e teus carinho
só para mim...
Meus beijos
e carinhos
sempre serão
teus,amarei-te
ternamente,até
que o sol
pare de brilhar,
a Lua e as
Estrelas parem
de iluminar...
Amarei-te,
mesmo depois
que a morte
vier me buscar...
E,mesmo
assim,amarei-te
em outro Mundo,
e de lá
cuidarei de ti,
até o dia que
iremos nos
reencontrar."
Tatiane Oliveira-
17:07 hrs 25.07.2014
'Fico à pensar,se estou seguindo o caminho certo,se tenho feito o que é correto.
Eu sou intensa,muito intensa!
Quando eu sinto,sinto tudo multiplicado...
Se eu amo,amo de verdade,e tento fazer o possível e o impossível,pois quero que além da relação dar certo,quero ver o outro feliz,seguindo com as coisas que lhe fazem bem,que conquiste o seu espaço,que veja que tem valor...
Mas,muitas vezes,sinto-me só nessa caminhada que ao invés de serem dois,torna-se um...
E,o amor é parceria,dupla,desculpem-me,mas não ama-se sozinho.
Penso que me frustro,pois em qualquer relacionamento,são só o amoroso,coloco expectativas demais,e aí eu sofro,choro,me culpo,acho que faço tudo errado,que ao demonstrar o meu amor,estou sendo errada,estou envergonhando à pessoa amada...
Mas,eu sou assim,intensa,romântica,gosto de ouvir,de cuidar,de fazer quem estiver ao meu lado,feliz,mesmo quando eu não me sinto feliz...
Mas,não vou deixar de ser eu mesma,Deus há de trazer a felicidade que me completa,o amor que inebria e me faz feliz por inteira.
Aquele amor,que ri e chora comigo,que me apoia em qualquer situação.
Exigente? Não,apenas quero reciprocidade....
Não é pedir muito.
Jamais desistirei de amar,de ser feliz,e confesso que,até abro mão de certas manias,para seguir feliz com meu amado,um dia...'
"O incentivo,o amor,a amizade,a fidelidade,o companheirismo e outros sentimentos mais,há de ser recíproco.Caminhando em dois,é muito mais prazeroso,pois se um cai,o outro de imediato,estende-lhe a mão,a mão acolhedora,onde sente-se total confiança em quem se ama e te ama,verdadeiramente."
*Tatiane Oliveira*12:31 do dia 26.07.2014
Já sente as saudades,
da amizade de verdade,
que há anos se formou.
Amigos não se esquecem,
estão vivos e inquietos,
em um típico caso de amor.
E quando houver distância,
e a falar a esperança, de um dia reencontrarmos,
recorra a lembrança,das brigas e festanças,
para juntos chorarmos.
Um dia chega o futuro,
com glória e horrores,
e se ficares olhando o escuro,
lembra de seus professores.
E quando a saudade afetar a razão,
quando tudo estiver sem jeito,
coloque a mão no peito,
por que todos estarão, no seu coração.
Homemangem ao 9º ano do Colégio Santa Terezinha Uiraúna PB.
Música
em altar de templo pagão
reza aos deuses
os quais
como majestades
de pedra
Jazem esquecidos
e sem emoção...
Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva
e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento
Foi à meia-noite
Daquele dia,
Larguei os cigarros
Cobri-me de sorrisos
Resplandeci a volta.
Ao mergulho de cabeça
De ponta
No escuro
No curto segundo
Do cintilar dos olhares.
À meia-volta
Eu estive lá
Despido pela brisa.
Mostrei-me
Esperei-te
No escuro.
À meia-noite
Numa meia-volta
Que estive
E ceguei-me.
Acreditei
No nada,
Que leva tua feição,
Para fazer-me bem.
Mas nada
Só faz bem
Ao não procurar por alguém.
Ceguei-me
.
DIFAMAÇÃO
Quem faz
Já tá
No chão
Poema MINDIM estilo criado por Luna Di Primo
construção em 3 versos de ATÉ 2 silabas gramaticais; pode marcar tônica, porém, dentro das 2 sílabas gramaticais. Vogal sozinha pode ser usada livremente, pois não tem valor de sílaba,ou seja, só conta como sílaba quando formar palavras.
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava
Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas
Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão
Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você
Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.
Imagino-me em lugares onde não posso estar
Tenho três dias pra decidir
Se eu tenho que ficar
Ou prosseguir
Tenho dois segredos
Revelados quando sustento teu olhar
Meu coração é um cofre
Mas não quero te guardar
Meu corpo entorpece
E tudo tende a parar
Quando estou no mesmo ambiente
Em que você está.
E na escuridão do quarto
Iludo-me com teu beijo,
Mas você parece não se interessar.
E percebo que a experiência de te amar
Não é tão ruim,
Mas já basta,
Quando estou com você eu me perco
E me perder não é tão bom assim.
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