Poesia que Fala de Teatro
Bordei a minha
fantasia de Cruz-Diabo,
Vou me juntar com
a multidão por todo o lado,
Quem já pensava outra coisa,
é só para o Carnaval quando
o coração estiver preparado.
...
Espinho de Cuandu
só funciona na defumação
quando encontrado
por obra do ocaso,
Caso o contrário virá
mau agouro por todo o lado.
...
O meu silêncio, o brio
e apego são herdeiros
de Cucuí neste meu
Alto do Rio Negro:
De alma, mente, corpo
e coração tenho
tudo deste guerreiro.
...
Cucumbi vibrante
segue intenso
e vivo no sangue.
...
Cucura nas mãos
de Jurupari dada
a Ceuci assim sou
segredo que não
deve ser conhecido
por que não é iniciado.
(Todo o cuidado é pouco)
...
Cuiba
é alegria
que rima
com poesia,
Na vida
a vitória é outra.
Corações selvagens
com aromas
e sabores de pitangas
de todos o tipos,
Somos indomáveis
e sem finitos.
23/10
Existe uma hora
que não se pode falar,
Existe uma hora
que não se pode calar,
Não calar ou não falar,
faça do jeito que dá sem
deixar ninguém te pressionar.
...
23/11
Se for falar,
só se for para salvar
ou pacificar.
...
23/12
A sua liberdade
interior importa
porque só ela te salvará
a qualquer hora.
De coração
Nos momentos montanhosos,
Vou exaltá-lo.
Que venha a ser
O pico do monte Evereste,
O levarei até o topo.
Quero guardar momentos
Eufóricos de um ser
Fantástico, extravagante, plácido.
Quero fracionar eternidade
À procura de um ser
Íntegro, não vendável, não comprável
Não tão fácil de ser encontrado
Você, meu grande amigo.
Às vezes, não é sobre a resposta à oração, mas sobre o que você aprende enquanto espera.
Na vida, somos ensinados a buscar respostas imediatas — soluções rápidas, curas instantâneas, portas que se abrem no momento em que batemos. Mas com Deus, o tempo tem outro ritmo. Ele não se limita ao nosso relógio, porque mais importante do que a resposta que pedimos é o que Ele está fazendo em nós enquanto esperamos por ela.
A espera é um campo fértil onde a fé é cultivada. É nela que aprendemos a confiar sem ver, a descansar mesmo sem entender, a louvar mesmo sem ter recebido. Deus, muitas vezes, nos leva ao deserto não para nos punir, mas para nos ensinar a ouvir Sua voz, a depender mais dEle, a crescer em maturidade e sensibilidade espiritual.
Há orações que demoram porque precisam preparar não apenas o caminho, mas também o nosso coração. Às vezes, a bênção está pronta, mas nós ainda não estamos. Outras vezes, a resposta vem de um jeito diferente, porque Ele conhece o que é melhor para nós muito além do que conseguimos enxergar.
Portanto, se você está esperando, não pense que Deus está em silêncio. Ele está trabalhando — talvez não nas circunstâncias ainda, mas com certeza em você. E isso, por si só, já é um milagre em andamento.
A escrita é
verbo silencioso,
que vem do âmago —
é a voz alta
de uma alma barulhenta.
a escrita
é socorro
e resgate
ocupando a
mesma matéria.
Em uma grande explosão o universo nascia, como um insight de uma mente criativa, que começaria uma jornada poética. O grito acorda as multidões de que é tempo de mudar. O silêncio reflete sobre o grito, mas concorda. São opostos complementares.
Uma lágrima de sangue escorreu de seu ventre como anúncio de dor interna e acumulada.
Os cabelos cacheados eram os mesmos, mas a mente havia se transmutado em um melancólico elefante. E as memórias calavam o tempo. Minha dor era tão grande, onde havia ausência de significado. Se eu gritasse, até Deus se assustaria. Ela dormia para que o sono estruturasse seu pensamento e ela pudesse acordar para a vida como uma baleia que emerge no mar. A verdade é uma deusa grega, bondosa e impiedosa. Paradoxal. Ela lança para o mundo de Hades todos aqueles que tentam deturpá-la. A dor é a mãe da cura. Ela traz em seu colo o alívio do que ela mesma causou, como uma planta que pode ser remédio e veneno ao mesmo tempo. Ver é ultrapassar as barreiras desse mundo. Ver é se sentar no Monte Olimpo. Quem vê de verdade vira uma divindade. O tempo é uma dança entre a vida e a morte. Ele baila intensamente com o ser humano e no final da dança frenética acomoda o corpo em caixões e o cemitério reverencia o corpo que chega, exausto de tanto bolero.
Lábios de Pitanga Vermelha
para te deixar marcar de amor,
Versos Intimista para inteiro
cobrir e conseguir o quê quero,
Ser o teu melhor destino eleito,
o paraíso e todo o teu Universo.
Pintei os meus lábios
com uma Pitanga Vermelha
para colar nos teus lábios,
Assim se fez um poema
sem nenhuma palavra
e com toda a entrega,
Ali no meio do mato,
com alegria poética
do peito que te venera.
"Rosa Negra, seus mistérios e segredos, tão doce quanto rara, joia rara brilhante na noite escura.
Doce mistério no cheiro doce de flor..."
Pedro🌻✍️
Teu beijo de sabor
suave de Pitanga Amarela
me leva desta terra,
faz com que eu viaje
e com que esqueça de guerra.
FORÇA DE MAE
Mãe,
Tu não me deu só a vida.
me deu coragem pra vivê-la
Tua luta virou minha armadura,
teu amor, meu escudo de guerra.
Se hoje eu não desisto,
é porque herdei tua força.
Guardo memórias
Dos dias felizes
Em que vivi,
Desejando que no futuro
Eu os reencontre,
Sorrisos, abraços e vivências
Que ficaram perdidas
Na minha trajetória até aqui.
A borboleta se transformou no próprio espelho d'água, como Narciso se transformou no lago em que viu sua imagem. A borboleta se integrou ao espelho d'água, tornando-se água viva.
O tempo às vezes caminha de costas buscando recuperar o tempo perdido. Mas nunca alcançará, pois o passado é um abismo inalienável, que arrasta para a morte aqueles que por ele se apaixonam.
O rio que evapora em seu ciclo vira chuva que alimentará novamente o rio. O fim é inexorável, todos desaguando no mar, como eu deságuo no peito do homem que eu amo e me silencia.
A solidão se transforma em duas cidades: uma feliz, e outra infeliz. Na cidade feliz ela é calma nos corações e convida a uma produtividade serena. Na cidade infeliz a solidão corrói os corações e pela alma uma ausência ancestral. A solidão pode ser as duas cidades ao mesmo tempo.
Acreditar se alimenta do néctar das flores. Dorme abraçada a um urso hibernando e existe em cada coração que planta esperança.
Assim foi dito: que as águas transcorridas, repletas de tesouros, não movem o lamaçal de uma chuva impetuosa.
A cor do silêncio é transparente e luminescência. Ela povoa um coração angustiado, sem ser notada, mas com sua força de cura transforma em brilho. E o ser pode resplandecer.
Emergem fragmentos que se encaixam para restaurar a linguagem, pois a linguagem nunca morre, assim como minha esperança de achar petróleo no quintal. Ficar rica somente para seduzir esse amor bruto que não cala em meu peito.
Sou mais eu quando explodo, e partes de mim alcançam seus dedos de música, que me comove e me consome, como a aranha viúva negra, que mata ao acasalar.
Eu sou o vento, a brisa que te refresca gratuitamente. Os cabelos se movimentam, como o movimento que faço para que meu amor me enxergue. Se ele não me ouve como brisa, viro tempestade a molhar seu corpo. Não morreremos, pois assim como Jesus no mar bravio apascenta a água.
O florescer do Embiruçu
para dar-nos tanto
além do mês de julho,
É o quê desejo com
muito amor profundo
com o sentimento
ancestral e de mundo,
Tomar com domínio
e calma cada novo giro
do tempo no destino.
Às vezes dá vontade
De ir embora
Desse mundo
Mas, eu lembro que vou encontrar
O vazio eterno da solidão
E ficando aqui
A vida me preenche
De tantos sentimentos,
Principalmente amor!
O Sabor dos Segundos Apaixonados
Ah… os segundos do amor têm um gosto peculiar.
Não são como os segundos comuns, monótonos e previsíveis.
Quando alguém está apaixonado,
o sabor dos segundos se transforma.
No início, eles têm o gosto
do primeiro gole de vinho:
doce, leve, quase ingênuo,
mas com um calor que sobe
e avisa que algo poderoso está vindo.
Quando dois apaixonados se tocam,
esses segundos se tornam
calda de caramelo quente
escorrendo devagar —
cada instante estica
como se não quisesse acabar.
Em momentos de saudade, os segundos mudam:
tornam-se amargos como café sem açúcar,
mas com um fundo viciante.
Há algo neles que machuca,
mas também mantém o coração pulsando.
E quando o amor é correspondido, pleno e real…
ah, esses segundos têm o gosto de
chuva em dia quente:
inesperado, necessário
e impossível de esquecer.
Existir apenas não bastava,
Ela tinha sede de viver,
Para que a vida não lhe escapasse.
Porque viver era uma arte,
Viver, é uma poesia divina.
22/07/2025. Querido inverno, saudades.
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Procuro pelo calor eterno
Um pouco de conforto interno
Para os ossos trêmulos, invisíveis ao externo
Onde a vida encontra o amor materno
E me rói os dentes, que batem expondo o inferno
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Me lembra da incessante dor
Que procuro congelar-me sem pudor
Mesmo que eu corra atrás do ardor
De ter-me-ei em seus braços
O fruto aconchego de seu abraço
Que no ato de querer te amar
Até mesmo o gelo há de me queimar
"Pro amor
Vou prá onde for
Prá amar
Vou prá qualquer lugar
Pro amor não existe distância
Nem complicação
Pois dá a importância
Prá fazer feliz o coração."
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