Poesia que Fala de Teatro
O pacto de amizade entre
Grozny e Mariupol
não gerará esquecimento,
porque neste bastidor
de letras tem o suficiente
para que não haja
nunca mais apagamento.
Ondeia o trigo das estepes
e o azul da Soberania na Bandeira
para lembrar onde começa
e onde se celebra a Independência.
Enfeitei os meus cabelos
com girassóis e fiz um
canteiro com camomilas
porque ainda não vou
parar de escrever poesias.
As minhas poesias
imparáveis serão espalhadas
de boca em boca
porque são indomáveis,
esta poética imparável
é Motanka giratória.
Se por acaso conseguirem
fazer com que eu pare
de escrever: as minhas
poesias continuarão
sendo escritas sozinhas.
Os mercenários muito tarde
tomaram posse da realidade
e foram pelos ares,
e eu ainda testemunho
povos querendo conquistar
as suas liberdades.
Para cada um que chora
os seus mortos aceno
o meu respeito e entrego
este poema como quem
planta um lírio pacífico
e profundo para que findem
de uma vez com a guerra do destino.
"Não desperte inveja no sucesso dos outros, nem alimente sentimento de desânimo, frustração ou incapacidade por ver seus amigos progredindo, e você parcialmente paralisado por alguma dificuldade involuntária, se sentindo preso em incertezas numa situação de estagnação.
Não entre em competição com o próprio tempo. Cada pessoa tem seu modelo e ritmo de sucesso, você não tem que sabotar o seu, só precisa respeitar o seu processo."
A resposta segue no vento, segue no vento, flutua, gira, vai e volta, faz piruetas.
A resposta nem existe, tudo flui, tudo se transforma, o vento chega e o vento vai. O vento que traz é o mesmo que leva embora. Nossa passagem é como o vento, e nele está a metáfora para as respostas. Elas não existem porque fluem, se transformam em outras e outras e o sentido de tudo é o amor que damos, o amor que sentimos, o bem que fazemos e a nossa breve passagem, tal como o vento, tal como um perfume, que se lança, e que dura o tempo de se sentir.
Adriana Carvalho Adam
25.08.2023
A flor que representa
a nossa Santa Catarina
é a Laelia Purpurata,
Para você te ofereço
a poesia desta linda
terra para que não
seja por ti duvidada,
Colocando nas tuas mãos
a flor dos nossos dias
para que seja amada
e cultivada nesta vida
para que não seja esquecida.
"Estava aqui pensando com os meus botões... Para ser mais exato, estava refletindo como expressaria sobre o que aconteceu comigo
no coliseu da vida... Sob o efeito colateral do
espaço-tempo, que
subjetivamente, finalizou ao nocautear-me com um choque paralelo de realidade, ao êxtase da minha imaginação."
A insônia toma conta de mim
Olho no olho, no olho do Escher
Leio linhas bem escritas
E observo pinturas
Que me levam pra sonhos imersos
Em fantasias
No meio da chuva
Que não para de cair
Sobre o telhado...telhado
E as gotas me trazem lembranças
Dos dias que caminhava em direção ao parque
Inesquecível Céu
total de amor
sul-mato-grossense
em esplendor
uma Cattleya nobilior
em tempo de flor,
Olhos coincidindo,
Poema mágico escrito
para que não seja
nunca esquecido,
em algum momento
para ser relido
com os olhos do coração,
inevitavelmente
para embalado
para ser por ti fortemente
sentido e por ambição
fazer-te ao amor apegado
e desejoso de doses
vertiginosas de paixão
em alta velocidade
pelas curvas misteriosas.
Onde o santo e o profano
se encontram o nosso
amor dança o Sairé,
Você é o Capitão do meu
destino e eu a Sairapora
escrita para guiar o seu
caminho e assim a festa
tem feito morada em nós.
"Procuramos a distração por querer, e vagueando pelo sol intenso e pleno percebemos que o dia também fenece com o entardecer, então procuramos distrair da distração como um dever"
O Azarão Apaixonado
..
Subi na bicicleta
Foi queda na certa
Entrei no busão
Fui de cara pro chão
Montei no cavalo
Travei o ciático
Embarquei no navio
Suor e calafrio
Subi no avião
Tontura e indigestão
Dirigindo um carro
Desloquei o braço
Passeando na lancha
Me revirou a pança
Tentei o velotrol
Minha perna deu nó
Me enrolei no teu abraço
Se desfez todo embaraço
Somente no teu beijo
Me sinto inteiro
Às vezes eu me pergunto
o que seria da minha vida
se eu nunca tivesse descoberto a magia do álcool e da poesia
Minha mente não se cansa facilmente, está em constante atividade, muitas vezes é caótica com uma bagunça de pensamentos impulsivos que consideram tanto o lúdico quanto a realidade, por isso que alguns são tão emocionados, fantasiosos, fortemente expressivos numa vontade insaciável de expressar seu distinto universo que nem sempre é compreendido.
Pela bondade do Senhor, uma das formas que encontrei para aliviar minha psique inquieta, trazendo-lhe uma porção de regularidade e um pouco de equilíbrio, foi usar o caos a meu favor através da música, principalmente, a instrumental, ouvindo com atenção a harmonia amável das suas notas, uma sonoridade emocional que prontamente avigora.
Focado neste deslumbramento sonoro, relaxo por um certo tempo, meu pensar sente-se acolhido e ainda fico muito inspirado, faço versos simplesmente vívidos graças aos sentimentos sonoramente provocados, um laço recíproco, de bom grado, devido a inspiração resultante da exultação por uma melodia que gera uma poesia feita de emoção.
Meu Negrinho do Pastoreio,
eu só posso contar contigo
para acreditar que
ninguém pode comigo;
Sempre que eu perder
a minha fé me ajude
a encontrar em Nossa Senhora
como você acredita,
Independentemente da hora
não me deixe só nesta vida.
Fui dançar a Parixara
com você no coração,
Agradeci ao Criador
por toda a Criação,
Na roda da Parixara,
o bambu batia do chão,
os bambuzinhos
na cintura chacoalham,
as palhas das saias
gentis roçavam
e assim os enfeites
faziam a percussão,
Dançamos a Parixara
para cumprimentar
e para se despedir,
Você sabe que existe
Parixara para tudo,
E que sem você
não vai dar mais
para ficar nenhum segundo.
Porque na verdade nunca deu.
É preciso ter uma certa sensibilidade, uma visão poética para enxergá-la nesta noite agradável como se ela fosse uma bela poesia na sua versão física sob uma cor sóbria, romanticamente, expressiva, que denota uma arte que com muita maestria vivifica.
Momento temporário, profusamente, aprazível, o romantismo simples na sua essencialidade, fragmentos lindos, um salto do lúdico para a realidade que pode ser eternizado na mente, se for gentilmente percebido, contemplado, veementemente sentido.
Uma dádiva ver a vida de um amor poético refletida lindamente num realismo repleto de encantos que se alimentam fartamente do romantismo e ainda que seja algo visto por alguns instantes, continua sendo significativo por gerar uma sensação cativante de regozijo.
Refeito de tudo você
virá para mim como
Jaebé empenhado
para ter a sua amada,
Viraremos pássaros
e confio que você
fará um lindo ninho
fechado igual
ao de João-de-Barro
para proteger
o futuro dos nossos
filhos de todo o mal
que existe neste mundo.
Rodeio e o Beijo
O Outono beija a minha
linda cidade de Rodeio,
O amanhecer cinzento
eu pinto colorido com
todas as cores da poesia.
O beijo frio do Outono
no Médio Vale do Itajaí
não desencoraja por aqui
quem tem poesia e coração
quente para prosseguir.
O Outono que com um
único beijo me faz a deixar
para trás tudo aquilo
que rouba a minha paz.
O beijo que me traz coragem
de continuar escrevendo
poemas para que daqui
de Rodeio espalhem amor
e paz para o Brasil inteiro.
Morro Grande
Morro Grande adorada,
eu te reverencio
pelos teus morros,
terras férteis,
pelas tuas águas
e pelo teu povo virtuoso.
Morro Grande amada,
que das tuas raízes
originárias ainda
preservam carinhosamente
os seus vestígios,
nas intrigantes paleotocas
podem ser encontrados
poemas escondidos
e indescritíveis de tão lindos.
Vou saudosa pela antiga
Trilha dos Tropeiros
tocando na viola
envelhecida a esquecida
cantiga melosa da Serra do Pilão
que ainda fascina o coração.
Rumo ao lendário
Morro do Realengo,
porque meu amor
por ele é tremendo
para quem sabe se minhas
pernas e meu fôlego alcançam
os Campos de Cima da Serra
e dar aquele abraço nos amigos
de São José dos Ausentes
no Rio Grande do Sul.
Quem sabe se ainda der
tempo ainda não perco
a festa no Santuário
de Santa Gertrudes,
e saboreio os quitutes
da memória da infância.
Quem sabe irei na Missa do dia
seguinte na Igreja Santa Cruz
para pedir bênçãos, luz
prosperidade e inspiração
para continuar vivendo
toda a poesia Santa e Bela Catarina
e por esta nossa Morro Grande,
tesouro incalculável do Extremo Sul.
Pirata de Sonhos
Sou um pirata de sonhos
Navegando pelos meus pensamentos
Pelas águas de devaneios
Pelas angustias e anseios
Pelo mar revolto de tormentos.
Içando as velas brancas de paz
Segurando firme no leme de madeira
Atravesso o mar de tal maneira
De uma forma que ninguém mais faz.
Por que meus sonhos são apenas meus
São águas que somente eu tenho conhecimento
Não preciso navegar contra o vento
Pois nesse mar sou como deus.
No entanto, o mar nem sempre é calmo
Há tempos em que as tempestades dominam o céu
Em que a angustia me envolve com seu véu
E só me resta continuar navegando para ficar a salvo.
Aí me lembro de que sou um pirata de sonhos
E de que tudo é apenas ilusão
Então me seguro novamente e sigo a direção
A direção de um mundo novo
Que se choca como ovo
E se aconchega em meu coração.
A esperança renasce quando o céu fica mais claro
Agora no meu pequeno barco, me sento à mesa
Com palavras eu moldo meus sonhos com destreza
Como estátua de pedra, escultura de barro.
Nesse tempo de sonhar
Me questiono
Se é melhor o mundo governar
Ou de mim mesmo ser o dono
Independência ou morte
Paz ou guerra
Me prendo à minha sorte
E me atiro nesse mar sem terra.
O Saci é meu amigo
e como reconhecido
Guardião da Floresta,
nós dois temos
um pacto antigo,
Comigo ele também
anda sem que por
você seja percebido.
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