Poesia Poema Natureza
Autor
O livro o pertence, mas ao autor nunca se mostra
Como um ser de muitas faces
Possuindo vontade própria, da vontade não controla
Incompreensível, folheia as paginas em demora
Em passos penosos, perpassam as palavras
Manchando as paginas de sua revolta
No desencanto o seu livro ele joga
Da amargurada dor ele transforma
Em belas palavras para outrora.
Amor Sufocado
Um coração cansado;
Castigado pelos pecados cometidos;
Poderia parar sem volta!
Perdido na paixão cega;
Desorientado pela ilusão;
Quase silencioso.
Guarda tantos segredos Contidos.
Paralisa-se pela amargura;
Comete um erro;
Desassossego;
Feito poesia sem leitura!
Bate, sempre repetidamente;
Desacelerado;
Acometido pelo quebranto dos ciúmes sem sentidos;
Essência da solidão;
Desvirtua o tempo!
Para pra a vida passar;
Quase como um relance!
Olhos turvados;
Lágrimas acumuladas;
Momentos guardados;
Suspiros sufocados!
Apenas o desejo silencioso;
Calado pela saudade;
Um amor forte;
Sem retoques!
Preso no norte d'alma;
Apenas cala-se!
Entrega-se ao silêncio.
Mentiras...
Me incomodam as mentiras disfarçadas de boas intenções;
As mentiras caladas apelidadas de omissões;
Por isso deixo-te ir mesmo que me doa o coração!
Melhor é tratar o mal ate a cura absoluta a alimenta-lo diariamente em um processo masoquista e doentio.
Sob a verdade, o céu e o sol,
O soldado que não foi
convidado se chama intruso;
O canto que resiste a tudo
se encontra em Mariupol:
Ontem, hoje e sempre grãos
de esperança e de girassol.
Fui furacão
Fui mansidão
Você também me acompanhounesse jogo de emoção
Chorei , sorri , gritei e ouvi.
Espero um dia voltar pra ti
A PRESENÇA
Em meio a tanta gente,
Alguns estão sozinhos,
Com sorriso aparente,
Escondem grande vazio.
Outros, ainda interagem,
Com alguns poucos amigos,
Que conheceram de passagem,
Tendo criado fortes vínculos.
Ainda, pode ocorrer,
Da família ser o único laço,
Amizade e amor preencher,
Alguns dos nossos espaços.
Mas, existe um buraco,
Que persiste em aparecer,
Então, conhecemos Jesus,
Que vem nos socorrer.
Essa nos história abraça,
E enche de gratidão,
Desejamos retribuir,
Quem preencheu o coração.
Começamos nos envolver,
Com muita dedicação,
Tentando recompensar,
O favor que nos tomou pela mão.
Empenhamos muito esforço,
Servindo ao Senhor,
Trabalhamos sem parar,
Desejando Deus agradar.
Finalmente, constrangidos,
Quedamo-nos aos Seus pés,
Reconhecendo sublime graça,
Insuperável ela é.
Não há nada a fazer,
Não há como retribuir,
Não é por nosso esforço,
Que iríamos usufruir.
Entendemos que a presença,
É uma recompensa,
Daquele apaixonado,
Que rendeu o seu cansaço.
Uma entrega completa,
Com coração intenso,
Como quem busca um tesouro,
Momentos que valem ouro.
Depois desse experimento,
Deixamos todo incremento,
O que achamos ter valor,
Perdeu seu fundamento.
Nos deparamos com Jesus,
Ficamos embriagados,
Seu amor nos seduziu,
Preencheu todo espaço.
Diante dessa pérola,
Qualquer renúncia é pequena,
Nenhuma entrega se compara,
A atração da Sua presença!
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: Bispa Dirce Carvalho
Tu me farás conhecer a vereda da vida,
a alegria plena da tua presença,
eterno prazer à tua direita.
Salmos 16:11
Vi nos seus olhos o que, em você, ainda há de mim.O brilho é igual... segue o frescor das brisas matinais. Se o tempo fosse meu amigo, nele viajaria, e te traria de volta aos braços de que sempre fostes o dono.
Então, acordo...
Já não é mais manhã nos meus sonhos...
Abelardo Luz
São dois os teus laços
originários na História
que serão honrados
na minha memória.
Foi Passo das Flores
e Velho Chapecó,
Não há como ali
se sentir na vida só,
E sem querer o melhor.
Todos se unem
na Querência Farroupilha,
no Poncho Verde
e no Lenço Branco,
Só de lembrar
o peito fica cantando.
Minha Abelardo Luz
que a tua gruta seduz
por detrás do véu
branco que abrigou
mais de cem soldados
da Revolução Federalista,
Eu te amo mais a cada dia.
Nos carinhos de seda
decidimos preservar
no ônix a intimidade,
Para cada dia mais
vivenciar a liberdade
do mais lindo amor.
Agronômica
Da Agronômica romântica
recordo que da pastagem
que os ancestrais levavam
os animais se fez a primícia
da História e do nome.
Da Agronômica romântica
pelos imigrantes erguida
do pasto, da lavoura e da fábrica
é de Nossa Senhora de Caravaggio
a terra abençoada e escolhida.
Da Agronômica romântica
onde foram os destinos
de Rodeio e de Rio dos Cedros
entrecruzados e escritos
nas estrelas estão meus versos.
Da Agronômica romântica
erguida o meu coração
se transforma em poesia
de gaita melodiosa do cair
da noite até o raiar do novo dia.
Acordei feliz, a noite despertou alguma esperança em mim
Os problemas pareciam menores
Sua ausência, insignificante
Nossas memórias, distantes
Jurei que seria diferente
Saio do quarto, bagunça pela casa
Minha mãe reclamando das mesmas coisas
O rádio ligado naquela mesma estação insuportável
Você aparece em minha mente
Tudo definha, tudo se perde
A esperança parece se afogar
O que é felicidade mesmo?
Água Doce
A energia dos ventos
dos Campos de Palmas
me levam por um instante
a bravura da tua memória
inscrita no vale verdejante.
De Entradas e Bandeiras
e dos teus heróis anônimos
da Guerra do Contestado,
À Água doce eu devoto
mais de um poema apaixonado.
Do dia que se ergue
e da noite que se eleva
deste Meio Oeste a gentileza
da tua amável gente
o coração jamais se esquece.
Anchieta
Do Extremo Oeste
a esperança italiana
ternura semeou o lar
e é toda a herança.
Anchieta uma jóia
nomeada na missa
e trecho da rota
dos Cânions erguida.
Peguei o meu balão
e lá fui passear,
No Rio Araçá
eu fui mergulhar.
Anchieta querida,
a tua beleza brinda
os olhos da gente
e dá ânimo na vida.
Brunópolis
Nomeada em honra
ao teu orientador espiritual
Padre Bruno Paris,
nasceste com forte
condão norte e celestial.
Fortuna poética do Planalto
Sul de Santa Catarina,
A tua História foi escrita
com ternura, bravura
e entusiasmo da tua gente.
Marombas, Palmares,
picada aberta e lavoura
com muito amor erguida
no profundo do Estado
erguido pela imigração.
Nos teus sabores postos
na mesa que percebe-se
a sutileza do teu coração,
a tua terra é pura paixão
e tem inigualável sedução.
Na Cachoeira do Marombas
das horas sempre perco
as contas e ganho sossego,
e tenho a nossa História
escrita com romance e apego.
Na Cachoeira do Butiazinho
sem encontro o meu
doce e dileto refugiozinho
nesta cidade que acolhe
a todos com muito carinho.
Em noites de imensa escuridão apenas com a luz do luar
Onde gritos tão altos quanto as estrelas nem sequer eram percebidos,
Minha alma acorrentada ao fundo de um imenso mar
Cego com uma venda perdido na dor
A morte era tão bela ao meu olhar
e sem perceber que ela era eu, almas gêmeas, duas almas em um só
E dentro de um olhar frio e penetrante veio uma
luz divina, uma deusa tão deslumbrante quanto a cor do sangue
Agora, solto e liberto sou um Deus,
do mar, as estrelas e da noite
Um imenso poder dentro de mim foi despertado
Um poder capaz de salvar ou devastar
Sim, curar com um simples toque
ou devastar tudo ao redor
As chamas são minhas servas
O vento envolve meu corpo
A terra está enraizada em mim
E a água está completa-se dentro de mim
Só agora serei o deus mais poderoso
As escolhas foram feitas e ainda virão
ao ponto de mudar tudo...
A guerra começou e apenas um pode ganhar
Um deus ou um ser vendado com poderes
iguais mas mentes e poderes tão diferentes
Quem vai ganhar esta batalha de dois seres iguais mas tão diferentes?
Quando o ódio programado
é percebido muito fácil
e entender a força dele
através da comunicação
por se tratar de ser
um sentimento pesado.
Os dois lados orbitando
ao redor do poder
em função do que
estamos vivendo hoje,
eles já haviam sido
escolhidos para tais
papéis que estamos
testemunhando.
Existem sinais óbvios
de orquestração
para dominar a população
e nada têm haver
com a imaginação.
A estratégia tem haver
com a liberdade
de expressão,
e começa com o poder
vigente querendo
direcionar como você
deve falar e se comportar,
e o outro lado acordado
com ele fica te infernizando
dizendo que vai te libertar.
Quando você for
ver já é tarde,
pois estás mais preso
agora que nunca a uma
estratégia de dominação
que nunca te pertenceu,
mas na verdade és
o alvo e fizeram abraçar
ela como se fosse tua.
[Os dois lados têm
deixado pegadas no caminho... ]
Rodeio sob o Céu
A cidade de Rodeio
sob o céu armado
desta tempestade,
Um sonho apaixonado
contigo no domingo,
Te quero sempre como
meu eterno namorado.
Brusque
O teu Rio Itajaí-Mirim
e as correntes beijadas
pelo vento relembram
a trajetória das tribos
que ali te pertenceram,
E desta História delas
eu sou o arco e a flecha
contra o esquecimento.
O teu nome é reverência,
nasceste filha do Barão,
Brusque do meu coração,
Te amo antes de tudo isso:
no Santuário de Azambuja
sou a perpétua oração
e no Calvário a procissão.
O teu amor na Fenarreco
me leva e faz viajar
no tempo e na herança
européia da tua imigração,
Brusque eu amo a tua
gente de todo o coração
nesta cidade amo morar
e nunca vou te abandonar.
O teu amor é memória
nestes tempos desafiadores,
de tudo me lembro
que nem mesmo o tempo
apaga o quê ergueu a cidade
feita de doce, tecido, paixão
e de esperança por nossa Nação.
Não sei mais como
falar ao meu povo,
estou o desconhecendo,
ele luta por um projeto
de poder e ignora que
vive bem abaixo dele.
Não foi por falta de luta,
falei tanto e constatei
que ninguém me escuta,
onde foi que eu errei?
Não foi por falta de aviso,
mas quando alertei que
o sentimento pátrio havia
se esvaziado já imaginava
de que estávamos em risco,
e a democracia em perigo.
Não sei o quê fazer,
antecipo o meu desterro,
e a única coisa que fica
deste presente é o medo.
Não sei o quê fazer,
só sei que povo que
não age com civilidade
entre si colabora para
que tiranos se instalem
e se perpetuem no poder.
Não sei por onde começar:
mas sei que terei de algum
dia na minha vida recomeçar,
mistério do tempo samovar.
Inaugurada foi a Primavera
pelo clamor da volta
do mar aos povos
que foi feita pelo poeta.
O dia 1° de outubro
é um cais que fica logo
ali aonde desembarcar
de uma longa espera
é inadiável e justo.
Já não tenho dúvida
que é por mim que
você há desassossegar,
conhece os meus
poemas e prantos
de fazer apaixonar.
Entusiasmada é a canção
que guardo a sete-chaves
que está preparada
para fazer o teu
coração bater
pelo meu forte como
uma onda no mar.
Doces ondas sonoras
do meu coração
sul-americano,
e me traga o livro
do Coco Manto,
que te retribuo
com um beijo
levando você
para comigo
navegar no mar
que a Bolívia
bem nasceu,
e a história vai
levar ao seu lugar.
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