Poesia ou Texto Amigo Professor
Só hoje eu percebi que a escuridão que aos
Poucos tomou conta do meu coração, que a
Sofreguidão da louca solidão que vivi, que a
Minha sofrência na essência, veio de ti, guri,
Da tua ingratidão, do teu egoísmo, do centro
Do teu umbigo, à margem dos meus motivos
Tão sem sentido ao pé do teu ouvido, que me
Fez adoecer e desta depressão quase morrer!
Guria da Gaúcha Poesia
A QUEM INTERESSAR POSSA!
Quero te esclarecer que se deleto ou
Se eu bloqueio amigos ou parentes de
Aplicativos, se ganho inimigos, é porque
Preciso urgente, me reconciliar comigo
Antes que fique doente, afinal há muito
Ando de saco cheio de me permitir partir,
Para que os outros continuem inteiros!
Guria da Gaúcha Poesia
DESCONHECIDO
Marquei um encontro secreto.
Ele é alto e baixo,
Loiro e moreno,
Gordo e magro.
Tem tudo o que eu nego,
Mas quero,
Que eu quero,
Mas nego.
É culto e ignorante,
É mudo e tão falante,
Não acredita em nada,
Tem fé até em conto de fada.
Fala alto, sussurrado,
É eufórico, depressivo,
Prepotente e humilde,
Objetivo e evasivo.
Hoje à noite, ali no espelho,
Vou encontrar-me comigo,
E desnudar, olho a olho,
Este grande desconhecido!
Guria da Poesia Gaúcha
Homem mesmo é o que sabe fazer feliz como sempre
Se quis, pois assume, não some, se resolve, envolve,
Faz surpresa e deseja mais que química de pele, cama
E mesa, afinal tem certeza de que quer e merece uma
Linda mulher, e desde o começo pela nobreza do berço,
Com solicitude nas atitudes até ao olhar se vê que será
Ímpar como par, pois vai virando presente, na melhor e
Maior parte de gente na gente, afinal ninguém igual a ele
Te sente, ama, cuida, pressente, compreende e pretende!
Guria da Poesia Gaúcha
Parecia tão bonito quanto infinito quando eu estava
apaixonada, e agora que junto do nosso amor ficou
só o amargor desta dor, eu te pergunto: como é que
tudo de melhor, maior e mais doce no mundo pode ir
embora em uma hora como se fosse nada, como é que
algo sagrado e comungado num altar abençoado pode
ser mudado, desagregado, ficar abandonado e ser até
amaldiçoado, como é que existe um fim tão triste assim
tanto para ti quanto pra mim, e como em nós, agora, já
sós, só deixa transtornada a queixa e a marca aziaga da
mágoa transformada em lágrima salgada, minha amada?
Guria da Poesia Gaúcha
A gente sabe que para não ficar doente é preciso ser
Consciente da responsabilidade até com a seletividade
Do lixo pra sanidade e sustentabilidade básica material,
Mas só por um acaso tu já paraste pra pensar e avaliar
Como tu andas lidando com estas coisas no teu mundo
Espiritual, para o melhor de ti deixar e poder eternizar?
Guria da Poesia Gaúcha
A ALEGRIA
É esperança de fartança, é viver como criança, é
Fechadura de amargura, é espevitada energia, é
Facilidade pra a felicidade, é alforria de euforia, é
Lambida em sorvete de casquinha sem pazinha, é
Lambuzo de cachorro quente, é folia de cosquinha,
É guerra de travesseiro, é beleza por pura natureza,
É mesa cheinha de sobremesa, é tristeza bem presa,
É certeza de festa-surpresa, é luz de Jesus, é amor,
É ausência de dor, melancolia e apatia, é sintonia, é Empatia, é astral de boa energia, é ter o que fazer, é Aprender a não se culpar, a se desculpar e perdoar, é Sentir prazer, é liberdade bem à vontade, de verdade,
É achar o amor e merecer literalmente nele se perder!
Guria da Poesia Gaúcha
SILÊNCIO É...
O ruído do sossego,
O presente ausente,
O recurso da recusa,
O graúdo viés miúdo,
O futuro do passado,
O imaturo divergente,
O indiferente diferente,
O discurso do segredo,
A coragem do covarde,
O mudo mundo do surdo,
A muda do medo em flor,
O humor do ódio no amor!
Guria da Poesia Gaúcha
NÃO DEVIAS
Ao mexer em alguns livros antigos na biblioteca,
Revi mais do que as traças que ali moravam, já
Que achei meus textos, ainda totalmente presos
E sonâmbulos ao nosso contexto, pois traziam a
Insônia, sem parcimônia, na história da memória
Triste do fim que existe em mim, do que vi depois
Que de nós dois partiste e sequer a dor repartiste.
E te confesso que ao reler senti doer, corroer, já
Que em mim segue triste o nosso fim, pois virou
Saudade o que foi de verdade e lembrança sem
Chance de herança sequer na esperança de tudo
O que vivenciamos e covardemente renunciamos,
Quando nossa união virou separação e corremos
Perigo, quando frontalmente nós viramos inimigos.
Eu sei que vais dizer que valeu, que durou o que
Tinha que durar, mas desculpe-me, pois não quis
E nem por merecer fiz, até porque até hoje quero
Entender por que na minha vida chegaste, se não
Era pra afetivo, efetivo ficar, por que terna paixão
Promoveste com tão belo e eterno ritual, se sabias
Que um dia terminaria, por que começaste afinal?
Juro que ainda não compreendo e saibas que me
Alimento das feridas que vou lambendo e que só
Assim, só, vou sobrevivendo, mas não querendo
Jamais, de forma alguma entender e aceitar que
Topaste igualmente nos prejudicar, já que ao me
Separar de ti quem mais amava perdi e perdeste
Quem mais te amaria e que muito mais pretendia!
Guria da Poesia Gaúcha
Soando o som da vida.
O som do coração... Pobre coração, que com tanto esforço guardou-se, fez uma construção.
Pensou que estava protegido de bandidos, das pessoas.
Iludiu-se
No som da gaita que soava o som da vida escutaram, som de machados.
Alguém quebrava seu muro, sua proteção, tirava do castelo.
E te trazia pro mundo, o som da gaita aumentava.
A vida aumentava
Agora não havia muros para atrapalhar a visão, estava tudo diante de si,
A dança, o cheiro, o tono da voz, as cores ganharam vida,
E a gaita aumentava a vida,
E o passo diminuía, diminuía e depois de sentir a vida, dois rodeios...
A queda
Não havia mais proteção, nem muros e quem a tirou da construção, partiu.
Estava perdida num mundo que não conhecia, que se protegia
A queda, a gaita,
Não havia mais som,
Não há mais o som da vida.
A ausência causava dor.
E o som morria dentro de si.
NÃO SABERIA
Se me pedisses pra conceituar qualquer coisa,
Talvez soubesse encontrar de saída o conceito,
Exceto o conceito de mãe,
Porque mãe não se conceitua,
Porque mãe não dá pra explicar,
Já que leão e passarinho,
Aspereza e doçura,
Sorriso e lágrima,
Limite e infinito,
São antônimos de se dizer,
Mas, estão muito juntos no coração de uma mãe.
Afinal, mãe consegue ser
Dinâmica,
Atrevida,
Sobrenatural,
Desmedida,
Equilibrada,
E, sem perder a calma,
A doçura,
Encontra sempre o rumo certo,
A luz do túnel,
A paz da guerra.
Só mãe consegue ser fé,
Esperança,
Semente,
Fruto,
Flor,
Amor,
Proteção,
Vida
E Deus ao mesmo tempo.
Só com mãe se conta
Quando se apronta,
Só mãe é igual à outra mãe
E tão diferente como gente,
Pra tudo no mundo de todo mundo,
Porque só mãe consegue ser e se
Manter ímpar como par,
Divisível e indivisível,
Experiente e imprevisível,
E sempre, insubstituível.
Enfim, só mãe consegue
Ser o conceito de tudo
De maior e melhor neste mundo,
Porque só mãe consegue ser um
Ser tão presente mesmo ausente,
Porque só mãe é flor onipresente,
Porque é fruto do amor do Criador,
Porque é semente de voz de avó
Em nós, pois mãe e somente mãe
Ama, aceita e compreende a gente
Sempre, como sempre e pra sempre!
Guria da Poesia Gaúcha
Lavando a Alma, página 13
FELINA
Fitaste tão fundo que me derrubaste,
Com o teu olhar de brilho derradeiro,
Aos poucos, fui caindo ao chão e,
Só então, te enxergando por inteiro.
Vi na queda o teu imbatível orgulho,
Morto cavalo de batalhas,
Em que galopaste,
Sem freios
Olhei longe e avistei bem perto,
Os mortos e feridos que sangraste,
Pra singrares mais forte, com sorte
Em outros reinos.
Só do chão percebi
A dimensão das tuas afiadas garras
E o poder dos teus maléficos
E intrínsecos desejos
De querer despojar de mim,
Muito mais do que a vida e a alegria,
Pois querias arrancar, dar um fim,
Aos meus amigos, amor e energia.
Se tu queres mesmo acabar comigo,
Vem logo, anda, me arrebata inteira,
Lambe tudo, escarne, descola ossos e pele,
Se é que isto te faz faceira.
E saibas que se peço mesmo que avances,
É porque sei que não tens a mínima chance,
Podes vir, te apressa, depressa, tô bem calma,
Pois jamais tu terás acesso à minha alma!
Guria da Poesia Gaúcha
SIM
Meu bem, sou bem assim, sim: tim- tim por tim –tim, de verdade, para lá de verdadeira, espevitada, moleca, serelepe, traquina, fagueira, festeira, faceira, beijoqueira, brejeira, matraqueira, escrivinhadeira, super amorosa, orgulhosa, indecente de tão inocente, cheia de poesia, de energia e alegria, comprometida, desmedida, enfim, do começo ao fim: tri-afim de mim, uma gaúcha de primeira, bem brasileira, tão intensa quanto inteira!
Guria da Poesia Gaúcha
PAI!
Quero que saibas que se apenas agora aqui eu estou, foi porque
Pra ti dediquei as minhas mais puras atitudes de amor e isso, cá
Entre nós, hás de convir, tornaria supérfluas quaisquer palavras
Que ousasse compor, além do mais, pai, temia que o poema não
Fosse compreendido direito por ti, assim, com o mesmo respeito
E jeito tão sem jeito que sempre te amei e defendi, total, acharia
Até natural, já que há anos nós andamos tão sós, solitários com
Os físicos raquíticos pelo desamor e solidários nos tísicos espíritos
Pela dor, vivenciando à triste distância às nossas duas crianças.
Todavia, pai, saibas que o passado não está morto e enterrado e
Que o que importa e conforta, na hora do agora, é que descubro
Que o fracasso é do sucesso o primeiro passo, que acerto errata
Da reta na linha torta, que venço minha postura imatura, que me
Reconheço na saudável loucura, que os defeitos e qualidades me
Aproximam do patrimônio emocional da tua hereditariedade, que
Vais embora, mas não me sinto deficiente espiritual, pois clamo à
Tua juvenil curiosidade, tolerância e coragem, para que não fique
Órfã da tua santa piedade até apagar a chama da tua mortalidade.
Saibas que no universo do sentimento igual o verso te pede e segue,
Que vai ser entregue, independente da tua leitura, postura e perdão,
Porque traz como objetivo perpetuar o amor de uma filha que se não
Foi a mais querida, foi a que mais bem te quis, se não foi a mais bonita,
A que mais bonito te viu, se não a mais inteligente, a que mais tentou
Ser digna do pedaço melhor, mais antigo, efetivo, afetivo, precioso e
Preciso de gente, até mesmo quando vil a vida a jogou como um dado,
Como um João Bobo que faz de conta que topa ser tapado, tapeado e
Estapeado, pois sabe que seu caráter jamais será vergado ou tombado.
Até porque foi no teu sangue que o meu aprendeu a pulsar grande, que
Sempre acreditei que visionaria novamente nos olhos azeitonas pretas a
Energia da tua interior alegria, anterior ao dia em que a culpa preencheu
Todos os cantos da nossa casa de desculpas, em que sobrevivi triste, já
Que partiste e só um lar de saudades dividiste, pois, perdi a tua maneira
Feiticeira de me encantar por inteira e nunca mais me permiti ser bonita,
Como foste em toda minha vida, tanto é que estou te confessando que
Sequer a poesia que aqui pretendia, conseguiu ser mais que um pretexto,
Que o soletrado pranto onde chorei com todas as letras que te amo tanto!
Guria da Poesia Gaúcha
Não era fácil me fazer mudar de opinião,
Pois mesmo sabendo que deveria ter os
Pés no chão, eu não sabia como fazer pra
Mudar o que conhecia e gostava até então,
Afinal, como levar pra outro lugar à emoção
Do céu que ao léu tinha nascido, crescido e
Permanecido sem motivo no meu coração?
Guria da Poesia Gaúcha
Hoje a insônia resolveu ousar me acordar e meu
Sono acabar porque pretendia me questionar, me
Fazer pressão, pedir satisfação do que deixei de
Fazer e então parei, pensei, fundo mergulhei meu
Coração na emoção e pela reflexão aprofundei os
Meus sentimentos no pensamento para ver se eu
Trazia à tona o sonho que à toa ficou aprisionado,
Perpetuado e enterrado no passado, e que ora no
Presente está sendo cobrado acordado, talvez por
Eu pensar que jamais seria tarde demais pra voltar
Atrás, que poderia sempre tudo comprar, substituir,
Esquecer e até obter por implorar ou chorar, talvez
Por não achar tempo ou não ser capaz de enxergar
Tudo o que agora me tira a paz e tanta falta me faz,
Tudo o que sem noção, intuição e intenção eu deixei
Escapar das minhas mãos, tudo o que seria benção,
Proteção ou perdão se a omissão não fosse a minha
Maior culpa pela falta do meu próprio amor e desculpa
Pela submissão que topei me impor, e que me ajudou
A compor este horror de tortura e loucura no cenário do
Meu imaginário, ou talvez pela aceitação da resignação,
Da opção pela falta de posição para opinião, solução ou
Liberdade noutro chão e cidade para buscar a felicidade,
Ou talvez por não ter tido vontade, de verdade, ou ainda
Porque como todo o covarde, não tive nem a sã e nem a
Vã capacidade pra encarar a dura realidade ou talvez por
Morrer de medo em segredo, por eu ver que de novo está
Passando da hora, que igual todo o dia vai embora, e que
Meu presente do passado não está diferente, pois nem ao
Começar a envelhecer entendi porque ainda não aprendi a
Não me destruir, e de pressentir que sozinha disto não vou
Conseguir sair, e de ouvir dizer que a cada dia tenho menor
Chance, que fica mais distante de melhor ser e que tudo que
Resta fazer antes de morrer é me aceitar e entender , e que
Talvez mereça que aconteça num divã quando tentar analisar
Porque me coube, mas eu não soube construir meu amanhã!
Guria da Gaúcha Poesia
Se for pra ser feliz que seja a cada segundo desta hora,
Se for para amar e ter amor que se eternize este agora
E se por ventura ainda não der pra ser, desejo que faças
Renascer esta motivação de amor no teu coração tantas
Vezes quantas preciso for, seja na aurora ao amanhecer,
Seja à tarde ou ao anoitecer, pois o que importa é que não
Consigas esquecer de fazer acontecer, de fortalecer tudo o
Que te desejei até agora independente do dia, turno ou hora!
Guria da Gaúcha Poesia
Ah! Se todo mundo no nosso mundo soubesse
Que amar cura amargura, que a atenção ajuda,
Que o carinho segura, que fazer o bem nos faz
Bem, que gratidão se reconhece, que Jesus é a
Luz que nos guia o dia todo, todos os dias, que
A união, sem distinção, a todos favorece, que o
Verdadeiro amor só conhece quem merece, que
A humildade engrandece a humanidade e que a
Gentileza fortalece a delicadeza, por certo nós já
Teríamos tentado mudar e modificar este mundo
Que anda há tanto tão errado quanto adulterado!
Guria da Gaúcha Poesia
É uma evidência que a essência dum amor
Não vive da aparência e sim da convivência,
Da vontade de estar ao lado de verdade, de
Priorizar, de querer do outro voluntariamente
Se ocupar, de gostar de cuidar, de ficar mais
Do que poderia estar e de se fazer presente,
Simplesmente por amar a companhia da gente!
Guria da Gaúcha Poesia
Para mim a melancolia é uma apatia doentia
Que no presente não impede que um passado
Momento volte no tempo pra trazer de volta um
Antigo sentimento, sentimento que ainda existe
Meio triste, mas que resiste e insiste, pois ainda
Aquiesce, aparece, pede, aquece e até parece
Que não desaparece no pensamento, que não se
Perde ou que se esquece com o passar do tempo!
Guria da Gaúcha Poesia
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