Poesia os Dedos da minha Mao

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⁠A cada ciclo
que ultrapassamos
aprendemos que as pedras
no caminho não superam
os nossos sonhos.

⁠Conexões mentais
O que foi isso que aconteceu?
Você me alcançou, se ligou a mim.
Primeiramente uma conexão mental,
uma forma de ligação por mim desconhecida.
Um acontecimento transcendental,
um encontro libidinoso de almas.
Ainda estou tentando compreender,
foi tão intenso e surreal, com sensações
Uma transmutação mental, real ou utópico.
Senti seu cheiro, seu calor seu amor.
Senti uma sinestesia louca por meu corpo,
senti você a quilômetros daqui, em mim.
Só posso entender que foi de fato,
Um encontro íntimo de almas poéticas
Que se conheceram e se reconheceram
Como almas que estavam perdidas e se acharam.
E você ainda está em mim!

A beleza da natureza

Você é linda,
e eu vim a esse mundo apenas para admirar
a beleza da natureza,
com especialidade a feminina (e existe outra?)
Você é como uma flor e oferece,
mesmo sem se dar conta disso,
cores, texturas, sabores, odores,
enfim, só por existir, já torna esse universo
um lugar muito agradável de se dar um passeio.
É isso, a vida sem mulheres como você
não teria a menor graça.
Um shopping center, sem borboletas,
seria apenas um ponto de venda,
vendendo sorvete sem sabores,
vinhos feitos de água,
perfumes feitos de álcool
ou água engarrafada.
Sopra pela janela o teu melhor sopro,
e eu vou sentir balançar
as folhas das árvores aqui do lado.
Mas não faz isso como muita força,
porque alguma outra mulher pode soprar do oceano,
e quando duas correntes se encontram
pode causar alguma catástrofe em qualquer canto.

"" Ouvir o som do piano
notas dedicadas ao amor
ouvir o vento em seus cabelos
lhe dar uma flor
os cachorros na sala
olhando-nos desconfiados
parecem saber, podem prever
o amor está no ar
no perfume
no lume dos nossos olhos
outra vez...

DEVANEIOS.

Queres o meu amor?
Então fazes por merecer...

Queres os meus beijos,
para tua boca preencher?

...e em teus braços desfalecer?

Na verdade desfaleço... nos teus
beijos enlouqueço... E tua alma
enriqueço... Até o anoitecer!

Minha mente há devaneios...
Que eu mesma desconheço...
E depois que adormeço,
No teu corpo eu me aqueço...
Sonho, acordo e esqueço!

Lembranças, saudades, vontades e amores
Necessidade de ser lembrada.
Angústia, medo, remorso, infernizando-se para eles
Por eles? Instintos sufocados, morte certa
Vontade de ser agrupada.

Pedaços do que fui confrontam metades do que jamais serei
Completa, inteira, suficiente.
A dor do não ser, do nunca estar, do nunca partilhar
Felicidade! Poderei um dia encontrar-te?
Do teu mel, algum momento, provarei?
Só sonhar.

Torpor, inércia, falsa calmaria
Um momento de sossego compensa uma vida de agonia?

SONETO DE 27 DE FEVEREIRO

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor

Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais

E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Corações bons sofrem por mentes gananciosas,
Não falei das flores pois prefiro rosas,
Sua beleza exalta más o espinho corta,
E no fim o começo já não mais importa,
A vida é ciclo de ilusão onde a visão é sempre torta,
Distorcemos sem noção de quem nossa palavra toca,
O motivo do escrito nem sempre é dor e tristeza,
E a busca por respostas vem da nossa própria natureza,
Após a reflexão temos noção do que é clareza,
Beleza? é relativo, tudo é ponto de vista,
Ver no fim um recomeço, o sol nascendo, um novo dia!

E como num grito de desespero, eu despertei para dentro de mim. Num mergulho sem fim, incalculável e sem volta. Que assombra e que me solta, diante do mundo.
Pro fundo.
Profundo.
Pra dentro de mim, um pássaro que voa e ecoa numa lagoa e se ensaboa dos mais lindos sentimentos: amor, carinho e um pouco de desespero.
Sorrateiro, que chega na madrugada sem pedir licença, e invadi minha mente que mente para mim mesma.
Que tá tudo bem.
Que nada mudou.
Que tudo mudou.
Que algo mudou.
E eu me encaixo dentro do laço do desconhecido, do não saber do meu destino, do que a vida me guarda, e o que me aguarda. Sigo confiante diante da corda bamba que me foi colocada sem permissão. De ante-mão, seguro meu coração, fazendo pressão contra o meu peito. Que grita assustado, mas que ri disfarçando o dia inteiro.
E assim eu vou, para frente, para trás. Evoluindo e aprendendo, nesse jogo da vida ninguém sai vivo, quem ganha é o nosso espírito. Evoluído e sorrindo, diante do que nos for imposto, por algo que desconhecido, e assim mesmo, lindo.

Éramos apenas um
Não havia nenhum defeito
Até você me trair
Nosso amor era perfeito

Me pego imaginando
O que te fez fazer isso
Será que meu amor não bastava
Valeu a pena correr o risco?

Se fiz algo de errado
Por que não falou pra mim?
Eu poderia até te entender
Faria um esforço sim

Se te faltava alguma coisa
Você poderia ter dito
Que eu faria com que
Teu desejo fosse atendido

Hoje não existe mais nós
E sim eu e você
Pois suas metas são outras
E eu não posso conhecer

Tu aos poucos foi se distanciando
Tendo outros olhares
Tendo outros planos
Frequentando outros lugares

Fica com quem tu escolheu
Peço-te que não me procures mais
Que essa outra te faça feliz
Já que não fui capaz.

"Ei
Deixa acontecer
Seja como for
Sem medo qualquer
Entregue-se ao amor

Acredite, eu amo você
Não tente fugir
Não tente se esconder
Eu quero ter você
Eu sempre quis

Você parece não ligar
Mas talvez eu seja a pessoa certa
pra você
Me dê uma chance, vá
Não me deixe enlouquecer no desejo
de te querer

Vem comigo, venha
Eu quero que você venha comigo
Vem perder-te em meus braços
Em meus sonhos mais lindos
Em meus sonhos mais ousados
Porque eu te quero em meus sonhos
Em meu coração
Eu sempre tive você
O nosso amor vai ser
A nossa mais linda canção

Ah, tente ser feliz
Sem mais nem porquê
Não me diga não
(Por favor!)
Pois você
É o amor
Que eu sempre quis"

Sísifo

Vai e volta, vinda e partida, recomeço
Aí é o tal preço, nesse caminho duro
Da vida, afinal se não for com apreço
A angústia, o medo, inundam o futuro

Recomeça, se desejares, sem pressa
No passo o compasso do passo dado
Na liberdade doada, que a razão meça
Os alcances, pois, o desejado é alado

E enquanto, ainda, tu não alcances
Não descanses na ilusão da metade
Se saciares com os poucos lances
A sorte não lhe será uma realidade

Sonho tem sempre parte de loucura
Onde a lucidez reconhece cada azar
E nesta queda livre que é a aventura
Não esqueças jamais do vetor amar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

ENTRE SOMBRAS (soneto)

Ao pé de mim vem o entardecer sentar
No cerrado, a noite desce, sombreando
Vem ter comigo hora pensativa, infando
Em uma visão das saudades a lamentar

Pousa tua mão áspera em mim, causando
Nostalgias no coração dolorido a chorar
São suspiros vaporosos ecoados pelo ar
Tão tristes, ermos, do vazio multiplicando

Na noite há um silêncio profundo a orar
Exalando a secura da dor impactando
No peito, que põe os olhos a lacrimejar

Eu a escuto imóvel, apático, sem mando
No vago da solidão, e me ponho a urrar
Às estrelas, que no céu voam em bando

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Quando nos deixamos levar

Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

Menina incrível
que vê o mundo
mais possível
que o encara
sorrindo
que serve a DEUS
o nosso bom
DEUS do impossível
o sentimento dela é bom
ah que doce tom
sensível ela casa
com o meu som
sorridente ela passa
contente ela arrasa
ama vermelho
uns flash no espelho
de vestido abaixo do joelho
de salto alto
ela bate no meu peito
moça que admiro
moça que respeito
moça que o seu perfume
inspiro e respiro
to aqui de longe
ligado na mesma ponte
na mesma luz na sua fonte
disfarçada de humana
a muitos uma hermana
por dentro ela é Anja
adora o campo
o sol no fim da tarde
se desfazendo em cor laranja
o amor dentro de si arde
moça das antigas
das poesias das cantigas
das cartinhas dos versinhos
dos ursinhos dos carinhos
do veinho.. de vinte e três
que toda noite a escreve
mais de uma vez éh
em edição limitada

DEUS a fez.

Fica lá com o ouro
eu quero é rimar,
meu maior tesouro
é poder concretizar.
Sou um ser humano
que te pode surpreender,
checa esta rima
para um dia poderes vencer.

Pode me colocar do avesso
Descrever em seus versos de amor
Aquilo que tu tem chorado
Junto com o teu travesseiro.

Bagunce tuas certezas
Me veja, olhe e diga que não sou eu.
Finja que não escuta o nome que seu coração diz.

Zombe do amor que sente
Porque todo mundo sabe que você mente
Todos sabem que eu estou
em tudo que você faz.

Finja.
Dance, cante, reze.
Viaje.

Não adianta fugir
quando o que se quer esquecer
Já mora dentro da gente.

Poema

Todo o negro dos teus cabelos
Tudo que cerca o teu olhar
Até as coisas mais simples
São tudo

Cada pedaço do teu rosto
Até aquele seu moletom fosco
Pequenos detalhes
Quase ínfimos
São tudo
(e um pouco mais)

Ela é daquelas
Que tem o cabelo ondulado
Estilo aurora boreal
Dos cabelos que escorrem
Pelos teu rosto.
Ela é daquelas
Que tem teus dias de flor
Que tem teus dias de caos.
Ela é daquelas, que o mundo desaba
Mas ela não.

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