Poesia os Dedos da minha Mao
Voando, infinito
Venha, não se perda de mim,
Sinto saudades...
Você é minha rainha,
Meu universo,
Mas hoje as vezo
Como um pássaro
Voando no infinito!
A minha beleza é só um rascunho
De um Deus belo.
Que por sua graça
Me fez sua imagem e semelhança!
Louvado seja teu nome,
Meu Pintor!!
A leitura é meu cigarro
Faço minha cabeça com os livros!
Bolo a leitura,
acendo as ideias,
trago as rimas,
prendo o conhecimento.
Solto a folha em branco.
Viajo na leitura.
Seria um pretexto usar droga.
Cara, seja um leitor,
seja um peixe fora d’água.
Eu avistei uma arma
e escolhi o livro.
Vi a droga
e viajei na leitura.
Daí, virei poeta!
E estou traficando meus versos.
(Poesia do livro: Um Semeador De Poesia.)
Nada Nos Pertence
Minha alma foge por vezes de mim
Ou será que a alma é tua ,
e não parte constante desta inspiração ?
Minha fala calou-se em mim .
Servirá só a mim essa língua tão absurda ?
Minha cor transcende, toma forma.
Antes não sentia nada, agora tudo me transborda.
Visto essa nova pele onde sou completamente eu.
Anseio emoções, inclusive o que nunca me pertenceu.
Mergulhei em teorias onde quase ninguém consegue me ver.
E perdido nas profundezas de mim só consigo encontrar você!
"...Ainda posso sentir teu olhar penetrar minha alma lentamente...".
(Fragmentos do livro "O diáro tardio de Lígia Castelli")
Minha alma.
Minha alma
Irmã da tua, voa indiferente, agora,
Vendo, alva, a lua.
Pequena parte daquela
Que também é parte dela.
Caminha, então
Na sua rua...
De mãos dadas com a sua.
Errantes, estrelas brilhantes,
Mas, aos teus olhos, os meus
Parecerão tristes ao luar
Pois a poesia dispensa os fatos,
Os atos, contratos...
E, entre a fantasia do teria sido.
E do que parecerá ter havido,
Optamos irrevogáveis, por sonhar....
Mas, meu coração é leve
E quando vier o adeus
Voará, E ao lado do teu, mansamente, pousará.
Durante noites em claro, criei monólogos
Para que minha loucura se esquivasse
Dos paradigmas e prepotências ainda vivas em mim
E fizessem um acordo com as letras sem nexo,
De algumas folhas em branco.
Resíduos da sua fragrância,
Fragmentos da minha lembrança.
Todavia não fracassamos,
Deveras enfraquecidos estamos.
Tudo na vida tem uma função...
A dor de agora, no mínimo, é a minha inspiração.
Se, por um lado, perco um pedaço de mim; por outro, sou apresentada a um "eu" que quero deixar entrar, e acolher, e abraçar.
Sou-me empatia.
Sou-me poesia.
te condenaria por desistir de ler-me?
minha bagunça enlouqueceu-me,
minha alma só produz gemidos,
o coração desaprendeu a escrever
insuficiência de palavras..
[...]
algo no fundo da minha alma
começou a gritar o princípio do fim
o início do choro
eu preferiria morrer a me afastar
deixar de existir a me fazer ausente
prefiria cortar minhas mãos
a soltar as suas..
escrevo você em mim, tatuando minha alma em orações
perfuro meu ser assim, lançando raízes profundas de corações
no anseio de sermos, uma só poesia, do Amor a resposta
do poema que rasga a alma e se insinua, qual fratura exposta..
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti..
a dor e as lágrimas
do profundo
do profundo de
minha alma
o homem que
preferiria morrer
a soltar suas mãos
e uma vez que
soltei
acabei por morrer..
Minha Doce Helena
eu soube que era Amor
quando cada palavra sua
ficou gravada em minhaalma
tal qualtatuagemem minha pele
perpetuou..
te condenaria por desistir de ler-me?
minha bagunça enlouqueceu-me,
minha alma só produz gemidos,
o coração desaprendeu a escrever
insuficiência de palavras
[...]
é a vida? e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas
isto a poesia quem me segredou..
Savanas
Nas savanas agrestes e selvagens dos teus olhos,
minha alma caminha solitária e amedrontada,
onde está a tua caverna aconchegante ó rei leão?
Dá-me de beber das águas de teu riacho escondido,
Tenho sede, tenho sono e tenho tanto medo!
Não vês que padeço nas trilhas de tuas perigosas savanas?
Volta os teus sentidos em minha direção,
vem me encontrar nesta penosa paisagem,
onde tudo parece querer me devorar,
até o sol se torna inimigo ao meio dia,
e o vento a ele se curva em obediência.
As noites são senhoras sombrias e misteriosas,
que me fazem os terríveis pesadelos encontrar.
Quero pão, quero vinho e quero o teu peito,
e nada mais me importa senão a minha vida junto a tua.
Nas alvoradas coloridas e refrescantes,
centenas de andorinhas passam pela minha visão,
Onde vão? Onde vão todas elas voando nesta imensidão?!
Procuram certamente novas terras e novos cenários,
porque ninguém é feliz onde não consegue criar raiz.
A planta dos meus pés procura o vaso do teu coração,
acorda rei leão! Acorda deste sono de tamanha profusão!
As feras desta fria e assustadora paisagem,
me olham obstinadas como se eu fosse um pão,
estão famintas e querem alimentar suas necessidades,
mas há uma força que me transporta e me liberta,
desta fome feroz que a vida faz atingir a todas elas.
E no abstrato contexto de minhas razões,
surgem os gigantes pensamentos em discussão,
decidem entre eles o que fazer de minha desolação,
e me carregam para longe das bocas devoradoras de sonhos.
Reclina-te sensivelmente à altura do meu olhar ó rei leão!
Olha dentro dos meus profundos e cansados olhos,
neles, está o mapa que nos levará rumo ao paraíso.
Pegue o mapa sem demora e o decifre,
para que esta viagem não fique perdida na vegetação de alguma curta estação.
Rozilda Euzebio Costa
A minha esperança é azul. Propagação. Níveis do Inferno.
Flores de Jacarandá no chão.
Gostava de me decifrar. Perdi o relógio, perdi a caneta, não perdi o anel. Ele arde-me.
Era isso! A faísca. No caos, a faísca. Tu. Não esquecer.
Fazer ver a leveza da tempestade. Até doerem os dedos. Até chorar. Até rir. Até dormir descansada no teu peito azul.
tua corda prende a primeira hora
e retira da carne minha
o trato das tuas crianças
se não tomasse o nome do meu olho a planta
teu feitiço não funcionaria
trato tua terra com patas largas
que me dão caroços
e fruto à tua burocracia
se não tomasse o nome do meu olho a planta
teu feitiço não funcionaria
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