Poesia Operarios em Construcao
Em cada canto do coração
Está o teu cheiro - especiaria,
Vou embora para João Pessoa
Que é a Capital da Paraíba,
Tenho o Rio Sanhauá,
Já não morro mais de sede,
Tenho o teu corpo
Para me alimentar,
Já não morro mais de fome,
- tenho o teu coração
Para me guardar,
Protegida para sempre vou ficar.
Porque há uma confluência
Entre os nossos rios e rendas,
- tramas da vida e nas fazendas
Tecidas em fios de puro algodão.
Bate um coração por ti Paraíba
Aqui em Santa Catarina,
- não resistimos o chamado
Da quadrilha,
Sabemos que a maior ficar lá
Em Campina Grande,
Não há ninguém que resista
Ao toque do baião,
- por isso sou a tua amante
És a minha Paraíba amada,
Escrita nas estrelas
E no meu coração...
Existem mistérios
Que ninguém explica,
Assim nasceu o meu amor
Pela Paraíba,
Provocado pela majestade da
Princesa do Sertão.
Porque lá mora a dor
De um povo e uma poesia
Que Ariano me ensinou a amar!
Paraíba também é a terra
Do mar bem bordada em finas
Linhas de algodão que me cativaram,
Vou deixar esse amor me levar...
Tenho os teus braços para me abraçar,
- eu conheço o meu lugar
Escolhi o teu peito para morar
- tenho as tuas mãos para sassaricar
Beijos em cascata para a gente se amar,
- escolhi você para adorar
Tens o sabor da liberdade,
- a tua ausência me deixa
No desamparo da eternidade
Não domino mais a minha vontade.
Sem você ficou louca de saudade
Porque encontrei em você,
O primeiro elogio ousado
Que deixou o meu [coração animado],
- resolvi tentar amar novamente
Não consigo mais dormir
Sem receber ao menos um beijo quente,
- não existe nada mais
Que me interesse mais que o seu jeito
De ousar e o teu ponto H,
Sonho dia e noite
Que um dia você chegará para ficar,
Escolhi para te amar meu doce pecado.
O quê me importa é que tenho
Os teu lábios para beijar,
- lábios com sabor de quem comigo não está,
Um corpo manso para inquietar,
- um coração para cuidar
Ainda hei de fazê-lo se apaixonar
- fico doida esperando
Para você me procurar,
Se apresse, não perca tempo!...
Aqui é o teu lugar,
- escolhi ser tua,
E não é preciso mais dizer:
- Que agora só depende de você!
Talvez não me leve a sério
Porque escrevo poemas escancarados,
Mas esse é o meu jeito de aparecer
É o jeito que encontrei para dizer:
- O quanto nasci para amar você!
O meu sentido poético
É muito [apaixonado],
É o meu coração sempre
Querendo te deixar fortificado.
Há um horizonte para contemplar,
A vida possui uma ciência própria,
Reluz um brilho que poucos sabem explicar,
Reina um sentimento aqui dentro, não hei de publicar,
Ying-yang não definem a sua trajetória,
- [mística com incomparável história.
Carregas um charme de me fazer suspirar,
Alma mansa de pacificar o tempo,
Reverberação, fruição do bom sentimento
E revelação do amor em carne e músculo,
Lindo crepúsculo, doce de tanto me amar,
Orvalho de amor, coração do tamanho do mar,
Sinto a sua presença no meu coração,
- [anjo por missão, guerreiro por predestinação.
Hei de ganhar o teu corpo, o teu coração,
E bem mais do que os teus instantes,
Reinarei bem mais do que um corriqueiro romance,
Bem sabes e o quanto esse coração bate por ti alucinante,
E que ele escreve versos para te atingir de forma fulminante,
Revisito cada palavra tua, todas as tuas palavras empolgantes,
Tenho impresso no meu corpo mil poemas extasiantes,
-[nunca pensei que fosse desejar alguém
Dono de uma personalidade tão intrigante...
Beijando-te entro em plena flutuação
Basta um toque, uma malícia
Que entrego-me de paixão
Você não está só em Paris
Estás presentes por todos os locais
De ti arranquei os mais ditosos ais
A cidade da luz não chega perto
Nós somos capazes de iluminar
qualquer trajeto
Quem ama não trata o amor mal
Não o trata como objeto
Quem ama sempre está desperto
Beijando-te inteiro
Vejo que és um lindo luzeiro
E que só o amor conduz ao firmamento
O tempo é como o vento,
Um carrega o outro,
Na verdade, não se sabe,
Quem carrega quem;
Aconselho ires em busca
Do teu infinito bem...
A mente sempre ufana,
O coração jamais engana,
Vá atrás de quem você ama,
Não permita que o tempo
E o vento apaguem a chama;
Entregue-se para quem ama.
Não tenha medo de ir atrás da
[felicidade],
No fundo cada um busca ser amado
[em profundidade],
A vida é um moinho,
[todo mundo sabe],
Quem não é amado como merece:
pode acabar perdendo a
[identidade],
Ame, ame, ame... nunca é
[tarde]!...
Mesmo que tentem atentar contra
O amor que dentro de ti carregas:
Não abra mão, derrube as quimeras.
Seja mais poesia do que melancolia,
E mergulhe de braços abertos
No amor universal - semente celestial.
Um dia tudo se acerta,
Você encontrará a pessoa certa,
E sentirás o aroma da primavera,
Que sempre esteve a tua espera,
E se orgulhará profundamente
De ter feito valer a espera.
Eternizo nesse libelo a cor do nosso amor,
Elixir vindo através da tranquila maresia,
Espraiando em nós a mais íntima poesia;
Em letras corridas, escritas com louvor,
Sopra carinhosamente a brisa do mar...
O poente vem aconchegando a gente,
Assim vou te trazendo alegremente,
Tenho você para me fazer carinho,
Amar, deleitar-me e fazer sorrir
- simplesmente -
E sem nenhum motivo [aparente]...
Escrever para nós só se for com alegria,
Até na mais profunda nostalgia;
Caso um dia, queiras ir,
O teu coração procure de novo
Sempre pelo meu sorrir.
Quem escreve poesia recebeu o dom
Da sensibilidade para fazer
O outro amar mais do que amar,
E ser capaz de atingir até a eternidade
Tendo a coragem de cantar a saudade,
Vivendo a vida em plenitude,
Para se orgulhar do amor
Que sente de [verdade].
Por que o amor não dá certo?
O amor que não dá certo é
porque não é amor.
Às vezes um voo de amor
é solitário, mas decola.
Há tipos de amor como
mendigo na porta de Igreja
pedindo esmola.
Para o amor não existe
fórmula, ele tem a sua própria
forma, trajetória e utopia...
O amor é uma escola a ser
aprendida, compreendida
- e ensinada...
Portanto, faça a pessoa
se sentir amada e valorizada.
Não faça pouco da pessoa
que você procurou para ser
amada...
Supra com carinho e com
urgência quando você for
carinhosamente solicitada.
Felinamente escalaste o meu corpo
E bateste abrindo a porta do meu coração,
Explorando o bom dos teus miados
Maliciosos com os meus afetos delicados.
Pegaste este coração desprevenido
E agora deixando-o partido,
Presenteando com um silêncio imerecido
Este mal feito jamais será esquecido.
Não duvide disso,
O afeto foi enorme, e você desperdiçou;
Deixando tons e ritmos de saudades
Ainda que não fomos além do que foi dito.
Ainda eu tenho a chance de ser feliz
Eu hei de encontrar um amor mais bonito,
Que faça valer cada verso escrito
Construindo comigo um caminho para o amor infinito.
Não é por acaso que você apareceu,
O quê importa é que o amor aconteceu,
Somente isso é o que importa,
O amor é teimoso como uma marola,
Carinhoso como a brisa de Carapinas,
Vou contando histórias e tecendo rendas,
E ensinando para essas meninas que o
amor também tem as suas lendas...
Na vida o que importa é ser poeta,
Aparentar ser duro como uma pedra,
E ter o coração macio como a terra,
Pronto para ser semeado para o amor,
E viver com ele para onde for,
Amar sem medo, amar com desapego,
Amar buscando sempre dar sossego,
Fazer da vida a doce vivenda...
O amor pede consagração e mística,
Peço à essas meninas que elas tenham
paciência até no sofrimento,
O caminho do amor deixa pegadas - marca,
Ele dá tom, cor, sabor - é sentimento,
Pede tenacidade e envolvimento,
Amor só é amor quando existe envolvimento,
Portanto, não tirem o amor do coração e do pensamento.
Escondendo o que eu sinto por ti,
Sou como a Lua ocultando Júpiter,
Todos me veem, e logo percebem:
que esse verso que escrevo é para ti.
Eu não deixo ninguém subtender,
Que sou como a Lua que de tanto esconder,
Não resiste, e sempre acaba por aparecer.
A minha natureza é como a tua,
Quanto mais a gente se esconde,
- mais o amor aparece.
De manhãzinha até o anoitecer,
- isso sempre acontece.
Todo mundo vê, qualquer um percebe,
Que eu adoro (você)!...
Talvez esses meus desalinhos,
E até falta de jeito,
É o jeito que tenho, tento e atento,
Para fazer o nosso amor a cada dia mais
- perfeito -
é o jeito que encontrei de tê-lo.
Sempre arrumo um pretexto, quero revê-lo;
Ir além, fazer carinhos e namorar em paz.
Já não sou eu que respiro por mim:
eu respiro por ti.
Estreito-me entre os teu lábios,
E você respira por mim.
Tudo flui, segue, gravita,
E quando há o amor verdadeiro,
- levita
Qualquer lance torna o dia perfeito.
Confesso que sempre espero mais,
Espero que me ame na mesma
proporção e intensidade,
Peço a Deus que me ame de verdade.
Já não sou eu que respondo por mim:
o amor tomou conta...
Espero que compreenda com paciência,
E receba-me com toda a gala e fina honra.
Guarde o melhor dos meus versos,
E cante-os a qualquer tempo,
Não sou apenas para um momento,
Venha tomar conta de mim enquanto há tempo!...
Olho para o horizonte,
Sinto você bem longe,
Ainda insisto em te seguir,
a tua atenção,
Cadê o meu coração?...
Não faça mais isso não.
Quero morar em ti,
Você já mora em mim,
Não me canso de escrever,
Tantas são as minhas trovas,
Já te dei tantas provas, enfim;
Deste doce amor sem fim...
Não deixa de ser um idílio,
Tentar te colocar no trilho,
Sou uma rosa intrigada,
Às vezes sinto-me deixada,
E me faço estrelada,
Para ter a tua atenção voltada.
Cada corrente, cada brisa,
Faço frente, maresia,
Estou na areia da Praia do Amor,
Esperando que admita,
Que sem mim não há poesia,
E também não há alegria.
Quero mais de um milhão de beijos,
E morar no paraíso dos teus desejos,
Quero ombro, quero colo,
Seguindo muito além,
Do teu respeito - quero o teu amor inteiro.
Talvez o teu divino ciúme não seja
tão divino assim,
Ele afasta o perfume que só sai
do nosso jardim,
Não faça assim,
Volte para mim,
Eu nasci para você,
E você nasceu para mim.
Esse teu ciúme nunca me entristeceu,
Neste pequeno bloco de sonetos,
Registro cada pedaço meu e teu,
Talvez você não se deu conta,
Que esse meu coração é somente teu,
Venha cá, meu dengo,
Ocupa esse teu lugar é todinho teu,
Juntos cuidaremos do nosso amor,
sublime amor que sempre nos pertenceu.
Até o teu olhar disperso,
Perdoo porque sei que no amor
é preciso ousadia - e abandono,
Estarei sempre pronta,
Para voltares e tomares conta,
Vem, amor! Ainda não é passada a hora,
Porque quando menos imaginas o
amor sempre estará de volta no raiar da aurora.
Eu procuro por você
como que busca uma sombra,
Como a água do mar
busca pelas areias,
Eu procuro por você
porque você é o sentido
Como o vento balança o mar;
Eu escrevo para te tocar,
Danço para o teu corpo embalar...
Sigo os teus passos
porque você me interessa,
Recolho cada vestígio teu
pelas areias,
- como quem recolhe conchinhas;
Eu quero fazer um presente
para te agradar,
Fazer-te carícias macias
e te dar a minha alegria,
Sonho com a Paraíba noite e dia
- você virou poesia!
Quem sabe um dia em João Pessoa
a gente se encontra?!
O futuro só ao Bom Deus pertence,
- o Cabo Branco é uma bela praia
do litoral pessoense;
Quando fecho os olhos,
sei que você me sente;
É o amor chegando maravilhosamente,
Com o bom jeitinho paraibano
tomando conta da gente.
Perco-me de tanto contentamento,
Entre o teu aroma e o meu,
Doce confusão,
Que só faz bem ao coração...
Encontro-me com você,
Escondo-me de você,
Para ocultar a paixão,
Faz parte da dança da sedução.
Venero o que vem de você,
Arrumo cada significado,
Dou à entender,
Que o meu respirar é apaixonado.
Sim, o meu respirar e todo o meu ser,
Namoram o que vem de você,
Até debaixo d'água,
Não deixo lembrar o meu pertencer.
Frondosa como uma árvore em floração,
É o nosso amor brotado em chama,
Nascido de versos,
Vamos além da cama - assim espero.
Bate poeticamente o sentimento,
Entre o teu e o meu,
Doce manifestação,
Que bom que o amor nasceu!...
Repousada sobre a colina
Alhambra aguerrida
Fortaleza protegida
Vermelha andaluz
Iluminada mesquita
O teu povo esbanja luz
Eterno é o sinal Nasrida
Como o trote do andaluz
E o sapateado da bailarina
Sinto a tua moura presença
Saborosos são os teus temperos
Permanece o rastro dos incensos
O destino proferiu a sentença
Marcou-a com belíssimos arabescos
Os sons das castanholas
As batidas dos nossos pandeiros
O sacodir dos leques das espanholas
E graça do gingado das nossas negras
Brasil e Espanha - duas lindas misturas
Dois amores separados por um oceano,
- mas inteiros.
Surge o poente diligente
Sinto você ausente
Em carícias e malícias
A minh'alma desafia
Desliza até você
Flutua como embarcação
Irá aportar no teu coração
A tua cor é tingida de poente
Percebi que o teu coração
Esbanja solidão - és carente
Ainda se mantém de pé
Resistentemente valente
Entregando-se com paixão
Buscando ter o coração
Ao som de Ravel
Rompe o fel do cotidiano
Busque o rapapé
Convide para o rastapé
Pare de ficar ocultando
Mergulhe no amor
Se declare na Praia do Jacaré
O amor e o coração da mulher
(fazem deste mundo um império),
Porque de ti peguei emprestada
(a sublime vista),
Em busca de aportar a orientação
(em busca de terra à vista),
O mar do Paraná também faz canção
(esconde um mistério),
E a mais sublime tentação...
Nunca ninguém contou,
E sequer comentou,
Quem nunca foi ao Paraná
(nessa vida nunca amou);
Eu te canto em todo lugar,
porque dentro de mim
você para sempre habitará.
Somos uma história que não findou,
e não (findará);
Dentro do teu coração para
sempre eu hei de morar,
E você jamais deixará de me amar;
porque sou como a brisa
do mar do imenso (Paraná).
Nasci para te amar,
Nestes versos vou te mostrar:
que o amor é um
oceano de amar,
que enfrenta o tempo.
E tem o firmamento
como signo celestial;
nasceste para ser a minha letra,
e o meu encanto sobrenatural.
O Paraná é um mistério de amor especial,
quem não conhece não sabe o que é -(sensacional).
Não consigo disfarçar
mais o meu sorriso,
Resolvi dar tom e forma
ao meu plano,
De te amar sem engano
e sem disfarce;
Porque é lindo o lábaro,
que emana de ti.
Respiro esse teu aroma
bárbaro e joaquino,
Maravilhosa e vana é a glória
de fazer-te(admirado).
Por presunção secreta
de que estás (apaixonado);
Entregue-se para mim,
que serás bem cuidado.
Não consigo parar,
de pensar em você,
Todo o dia é poeticamente
arquitetado,
Quero ser infinitamente tua - inteira;
E fazê-lo amoroso da forma mais perfeita, assumindo publicamente que estás enfeitiçado pelos poemas que são certezas.
Há duas metades e inteirezas
que formam uma ilha,
sabemos ser um mar de rosas
e mil carícias,
Há um desejo de exibir
ao mundo que nos amamos.
Desejamos matar os corações alheios de
- inveja e despeito -
Todo o dia sempre é perfeito:
para fortalecemos que nascemos
um para o outro;
E ainda bem mais do que isso:
não tem mais jeito,
(nós formamos o par perfeito).
A maior lição do sertão é a superação
Essa superação certeira como a ribeira,
Que como a veia do coração renova
Com bondade e nos enche de paixão,
E invade com a sua pujante pulsação
Colocando o amor em plena flutuação.
O doce amor da minha vida
Dança ao som da viola menina,
Nunca vi nada igual nessa vida
O amor que ele sente por [Jacobina,
Cidade com nome de mulher bonita
Com saia esvoaçante rendada,
Doce rebolado de baiana apaixonada
E com a cabeça com laço de fita.
Quem dera se nessa vida toda cidade,
Ao menos tivesse 31 cachoeiras
Não passariam pelejas d’alma,
O mundo seria invadido de amor
E todo mundo viveria com paz n’alma,
Um dia vou até [Jacobina só para
colocar o meu amor na garupa
Eu irei amá-lo com toda a calma.
Quem dera se as guerras fossem de outro [jeito,
Se elas tomassem a forma de cantoria nordestina,
O mundo inteiro seria perfeito - e tomaria [jeito,
Todos viveriam com a boa fé do povo [sertanejo,
Fé que enfrenta a seca com vibração e beleza,
Porque ele vive o amor com doçura e grandeza,
Essas cachoeiras de [Jacobina parecem rendas,
Que provocam uma cobiça que não se explica,
Ouço cada barulho como uma sinfonia [cristalina.
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