Poesia nome da Gente
A gente tropeça com tanta gente nas ruas da vida.
Algumas a gente guarda na memória, com outras a gente faz história.
Algumas são momentos, outras são eternas.
Algumas ficam na terra, outras a gente leva para o céu!
Haredita Angel
07.-09.25
Sob a luz da lua a gente se encontrou.
Sob a luz de um poste tudo se acabou.
-Os fins nunca são bonitos!
Haredita Angel
02.09.13
"A empatia é o sentimento mais puro
de conectividade humana.
-Gente empática me fascina!"
Haredita Angel
14.11.24
"Às vezes, a solidão é um ato de rebeldia de gente que não precisa de aplausos, e nem de permissão das massas, e nem de gritos histéricos para ser feliz.
Gente que não precisa mendigar atenção para sentir-se viva.
Gente que caminha em silêncio só observando os in/felizes!"
Haredita Angel
17.03.24
Tem gente que fica esperando sentada as coisas acontecerem.
- Diz esperar o tempo de Deus.
E tem gente que aproveita qualquer fiapo de oportunidade e faz as coisas acontecerem.
- Acredita que todo o tempo é de Deus.
Tem gente que fala bonito
e tem gente que faz bonito.
Eu gosto dessa gente que faz bonito!
( Desconfio que Deus também)
Haredita Angel
12.10.14
"Se você não sabe amar "gente"; ame gato, cachorro, tartaruga...qualquer maneira de amor, desde que seja verdadeiro, vale a pena!"
☆Haredita Angel
"Tem gente que acha mais fácil rezar a Ave Maria do que o Pai Nosso.
- Mas é rezando o Pai Nosso
que se descobre que Amor ao Próximo
não é beijar-lhe na boca; é ter compaixão e
beijar-lhe o coração."
☆Haredita Angel
A melhor vingança!
"Quando a gente pensa e não fala.
-A pessoa não sabe o que a gente cala..."
☆Haredita Angel - 15.02.16
"Quantas vêzes, a gente fica a ouvir a mesma música só porque lembra uma pessoa ou um momento da nossa vida...!"
☆Haredita Angel
Tem gente que se muda inteira para dentro de um amor, e esquece a chave de casa.
Se desapegam de si para morar no outro. E quando são deixadas, nem sabem mais o caminho de volta.
Tem gente que se encanta tanto com as palavras dos outros… que esquece de dar o devido crédito a quem as escreveu.
Janice F. Rocha
Menos vaidade espiritual, mais humildade pra pedir perdão. Menos orgulho ferido, mais gente curada.
Janice F. Rocha
Não existe “no fundo, ele é bom”.
Gente boa é boa por inteiro.
A gente não tá escavando petróleo.
Quem é violento com mulher
não é bom pai,
não é bom filho,
não é bom irmão.
Violência não é detalhe.
É caráter.
E ponto.
Nem sempre a vida é fácil… mas quando a gente aprende a caminhar com Deus, até os espinhos se tornam aprendizado.
Janice F. Rocha
Ninguém entra num túnel desses por vontade própria.
A gente entra porque a vida empurra
e porque sair, às vezes, parece mais difícil que continuar.
Lá dentro, havia gente demais.
Corpos se esbarrando, pensamentos fora de lugar.
O túnel pulsava como um organismo antigo,
estreito demais para quem carregava pressa, culpa ou medo.
No chão, pequenos orifícios deixavam passar guias —
fios, artérias, destinos.
Disseram que aquilo mantinha a cidade viva.
Disseram também que, se rompesse, tudo viraria água.
Foi quando vi a janelinha.
Redonda, pequena, quase tímida.
Atrás dela, peixes atravessavam o silêncio
como se o mar não soubesse do nosso pânico.
Alguém gritou que ia romper.
A palavra bateu nas paredes
e voltou maior.
As pessoas correram sem saber para onde.
Eu fiquei.
Nem coragem, nem medo.
Só cansaço.
Então surgiram elas.
Criaturas compridas, estranhas,
como enguias que aprenderam a sorrir.
Uma parou, juntou as mãos
e agradeceu a Deus pela comida.
Ninguém riu.
O túnel respeitou.
Pouco depois, apareceu uma princesa brasileira.
Vestido simples.
Dignidade sem brilho.
Ela olhou o túnel, respirou fundo
e disse que ainda não era a hora de entrar.
Quando percebi, já estava na água.
Um lago que parecia piscina,
ou uma piscina que fingia ser lago.
A água era morna.
O corpo flutuava sem pedir licença à mente.
Havia pessoas conhecidas.
Sem passado pesado.
Sem perguntas difíceis.
Alguém trouxe um bolo de chocolate.
Comi.
E o mundo não desabou.
Em volta do lago, hotéis.
Todos provisórios.
Como quase tudo que dói
quando a gente insiste em chamar de definitivo.
Fiquei ali muito tempo.
Tempo suficiente para entender
que o túnel não era prisão.
Era travessia.
E que o mar, lá embaixo,
escuta melhor
quando a gente finalmente para de lutar.
Nereu Alves
